989 resultados para Telles, Lygia Fagundes, 1923- . A estrutura da bolha de sabão


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A invaso biolgica vista como o processo de introduo e adaptao de espcies que no fazem parte, naturalmente, de um determinado ecossistema e considerada a segunda maior causa de perda de biodiversidade. Casuarina equisetifolia uma angiosperma bem adaptada a ambientes com alto teor de salinidade e baixo teor hdrico representando uma grande ameaa a perda de biodiversidade em ambientes costeiros ao colonizar rapidamente reas degradadas nesses ambientes. O presente trabalho procurou avaliar os efeitos da invaso de C. equisetifolia na diversidade de espcies e estrutura da comunidade em um trecho na Restinga da Massambaba. Foram distribudas 46 parcelas de 10m x 10m em cinco diferentes tratamentos prximas entre si denominadas: manejo, queimada, invaso, restinga e controle. Atravs do escalonamento multidimensional no mtrico (NMDS) verificou-se que existe diferena na composio florstica entre os tratamentos invadidos e no invadidos, mas que entre os tratamentos invadidos a composio a mesma. Mesmo os tratamentos sendo prximos entre si, a ANOVA mostrou que existe diferena na densidade de C. equisetifolia mostrando que fatores externos influenciam a estrutura da populao nesses tratamentos. O hbito herbceo foi predominante nos tratamentos de invaso diferindo do tratamento controle onde o hbito arbustivo o mais significativo. A sndrome de disperso predominante foi a zoocrica em todos os tratamentos, exceto no tratamento de fogo e de invaso, onde a anemocoria obteve o mesmo nmero numero de espcies. A ANOVA indicou que a riqueza do tratamento controle muito maior do que a riqueza nos tratamentos de invaso. Os tratamentos de invaso possuem um ndice de Shannon variando de 0,23 a 1,4, enquanto a tratamento controle possui um ndice de 2,49, mostrando o quanto C. equisetifolia homogeneza a flora, fazendo com que poucas espcies consigam colonizar esses ambientes como Pilosocereus arrabidae, Schinus terebinthifolius e Varronia curassavica. A regresso linear realizada indica que a riqueza de espcies diminui com o aumento da densidade de C. equisetifolia

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O estudo do domnio pblico no direito autoral no se resume a analisar os prazos de proteo conferido s obras intelectuais. De tratamento escasso pela doutrina, o tema bem mais complexo do que aparenta em um primeiro momento, abrangendo diversas reas do direito e tendo implicaes diretas na vida da sociedade. Uma vez que o direito autoral composto de dois feixes distintos de direitos o patrimonial e o moral compreender o domnio pblico , em primeiro lugar, determinar que efeitos decorrem do ingresso de determinada obra em domnio pblico quanto a cada um de tais grupos de direitos. Alm disso, o impacto do domnio pblico se faz sentir em outras reas jurdicas, como direito contratual, direito de propriedade, direito do consumidor, direito de famlia, direito das sucesses. Sem contar com a relao inevitvel a aspectos econmicos e sociais relacionados ao uso de obras em domnio pblico.Esta tese procura determinar a estrutura jurdica do domnio pblico no direito autoral brasileiro a partir das leis atualmente em vigor, bem como traar a funo do instituto, a fim de dar ao domnio pblico a importncia devida e estimular o desenvolvimento scio-cultural do pas.

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A Amaznia exibe uma variedade de cenrios que se complementam. Parte desse ecossistema sofre anualmente severas alteraes em seu ciclo hidrolgico, fazendo com que vastos trechos de floresta sejam inundados. Esse fenmeno, entretanto, extremamente importante para a manuteno de ciclos naturais. Neste contexto, compreender a dinmica das reas alagveis amaznicas importante para antecipar o efeito de aes no sustentveis. Sob esta motivao, este trabalho estuda um modelo de escoamento em reas alagveis amaznicas, baseado nas equaes de Navier-Stokes, alm de ferramentas que possam ser aplicadas ao modelo, favorecendo uma nova abordagem do problema. Para a discretizao das equaes utilizado o Mtodo dos Volumes Finitos, sendo o Mtodo do Gradiente Conjugado a tcnica escolhida para resolver os sistemas lineares associados. Como tcnica de resoluo numrica das equaes, empregou-se o Mtodo Marker and Cell, procedimento explcito para soluo das equaes de Navier-Stokes. Por fim, as tcnicas so aplicadas a simulaes preliminares utilizando a estrutura de dados Autonomous Leaves Graph, que tem recursos adaptativos para manipulao da malha que representa o domnio do problema

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O presente trabalho apresenta uma reflexo crtica sobre a Nova Repblica, perodo que se inicia com o fim do regime ditatorial em 1985. A partir de uma anlise estrutural do capitalismo dependente brasileiro e das mudanas internacionais causadas pelo neoliberalismo e a globalizao, demonstro como o perodo atual da histria brasileira aprofundou as desigualdades sociais e a dependncia econmica, inviabilizando a construo de um regime verdadeiramente democrtico. A partir das reflexes de pensadores como Ruy Mauro Marini, Darcy Ribeiro e Atlio Boron trao um quadro terico sobre a reestruturao capitalista no Brasil com a implementao das polticas neoliberais, o fetichismo democrtico e o carter conservador que domina as decises polticas do perodo entre 1985 e 2002.

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A partir do exame comparativo dos regimentos passados aos governadores-gerais Antnio Telles da Silva, em 1642, Jernimo de Atade, em 1653, e ao mestre-de-campo general Roque da Costa Barreto, em 1677, o presente trabalho procura, em sua primeira parte, determinar e sistematizar as atribuies e competncias do Governo-Geral no que se refere administrao do Estado do Brasil, buscando apresentar como a instituio se organizava, do ponto de vista formal.Na segunda parte, examina-se a prtica administrativa dos referidos governadores, tendo por foco as questes relacionadas defesa e conservao da Amrica portuguesa, como tambm a sua explorao econmica. Objetiva-se, com isso, verificar as condies de governabilidade, a posio do governador-geral dentro da estrutura administrativa da Amrica, sua interface com os grupos da sociedade e seus distintos interesses, possibilitando compreender seu efetivo funcionamento e sua penetrao na sociedade. Pretende-se, dessa forma, apreender a aplicao das normas regimentais e sua recepo no corpo social, identificando, a partir da articulao entre a forma normativa, expressa nos regimentos, e a da prtica administrativa, o alcance e os limites do poder da Coroa.

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O conhecimento do tema da interao solo-estrutura permite que as edificaes sejam projetadas de maneira mais realista com o comportamento fsico. H dcadas atrs seria invivel um dimensionamento considerando a deformabilidade do solo de fundao, e as estruturas eram dimensionadas adotando-se as fundaes como indeslocveis, sob uma base rgida. Essa considerao conduz a respostas estruturais inadequadas, por vezes comprometendo a segurana e a estabilidade do conjunto estrutural. Atualmente, o avano tecnolgico permite a obteno de resultados de milhes de clculos matemticos em questes de segundos, podendo-se obter solues mais arrojadas e dinmicas, facilitando o dimensionamento estrutural de forma a atender ao novo padro de construo e arquitetura. A relevncia de tal assunto motivou a anlise numrica de um edifcio de 4 pavimentos de estrutura mista (ao-concreto), considerando o efeito da interao solo-estrutura. As anlises foram conduzidas com o programa ANSYS, de elementos finitos, substituindo-se os apoios indeslocveis por molas discretas, lineares e elsticas, com rigidez equivalente ao solo, conforme hiptese de Winkler. Os parmetros dos solos de fundao foram adquiridos a partir de correlaes empricas existentes na literatura e da utilizao do programa computacional PLAXIS para a determinao das constantes elsticas das molas. Neste trabalho, foram comparados os resultados de reaes verticais, esforos normais, momentos fletores e deslocamentos da estrutura obtidos pelo modelo clssico de projeto, que considera apoios indeslocveis, e pelo modelo de Winkler, que considera a interao solo-estrutura. As anlises foram executadas para seis diferentes tipos de solos argilosos, siltosos e arenosos. Os resultados obtidos mostraram claramente a redistribuio dos momentos fletores, esforos normais e reaes verticais nos pilares com diferenas significativas para os pilares de canto e perifricos. Observou-se uma tendncia de alvio dos esforos nos pilares mais solicitados, adotando a estrutura assentada em uma base rgida. As anlises ressaltaram a relevncia da interao solo-estrutura, com efeitos provenientes do rearranjo do solo de fundao nos elementos estruturais das edificaes.

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Neste trabalho apresentado o desenvolvimento de um sistema de posicionamento dinmico para uma pequena embarcao baseado em controle a estrutura varivel com realimentao por viso computacional. Foram investigadas, na literatura, diversas tcnicas desenvolvidas e escolheu-se o controle a estrutura varivel devido, principalmente, ao modo de acionamento dos propulsores presentes no barco utilizado para os experimentos. Somando-se a isto, foi considerada importante a robustez que a tcnica de controle escolhida apresenta, pois o modelo utilizado conta com incerteza em sua dinmica. apresentado ainda o projeto da superfcie de deslizamento para realizar o controle a estrutura varivel. Como instrumento de medio optou-se por utilizar tcnicas de viso computacional em imagens capturadas a partir de uma webcam. A escolha por este tipo de sistema deve-se a alta preciso das medies aliada ao seu baixo custo. So apresentadas simulaes e experimentos com controle a estrutura varivel em tempo discreto utilizando a integral do erro da posio visando eliminar o erro em regime. Para realizar o controle que demanda o estado completo, so comparados quatro estimadores de estado realizados em tempo discreto: derivador aproximado; observador assinttico com uma frequncia de amostragem igual a da cmera; observador assinttico com uma frequncia de amostragem maior que a da cmera; e filtro de Kalman.

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O exerccio contnuo de baixa intensidade capaz de atenuar a hipertrofia da clula muscular lisa da parede da aorta de ratos espontaneamente hipertensos (SHR), e parece atuar sobre a distribuio de fibras oxitalnicas, elaunnicas e elsticas. As alteraes funcionais das grandes artrias relacionadas com a idade, deposio de colgeno e elastina na parede arterial e a elasticidade, so tambm melhoradas com a atividade fsica. No presente trabalho objetivamos estudar os efeitos da atividade fsica aerbica de baixa intensidade no remodelamento estrutural da artria aorta em modelo de hipertenso gentica de ratos SHR. Atravs da anlise da distribuio das fibras oxitalnicas, elaunnicas e elsticas na aorta dos animais controles e SHR submetidos ou no a atividade fsica de baixa intensidade. Foram utilizados 32 ratos, sendo 16 ratos SHR machos e 16 ratos normotensos Wistar Kyoto (WKY) machos com 8 semanas de idade. Ratos machos foram alocados em 4 grupos: WKY sedentrio (WKY-SED), WKY exercitado (EX-WKY), SHR sedentrio (SED-SHR), e SHR exercitado (EX-SHR). Os ratos sedentrios foram limitados atividade na caixa, enquanto que os ratos exercitados foram submetidos a um exerccio de 1 h / dia, 5 dias / semana. Esses grupos passaram pelo protocolo de atividade fsica de 20 semanas e a presso arterial foi mensurada semanalmente (PA). As aortas foram colhidas e processadas para microscopia de luz, microscopia eletrnica e western blotting. Foram realizadas as coloraes orcinol neo-fucsina e resorcina-fucsina de Weigert. No grupo hipertenso, o exerccio mantm a PA em um nvel relativamente semelhante ao inicio do protocolo, mostrando a capacidade de prevenir o aumento da PA ao longo das 20 semanas. No grupo dos animais hipertensos no tratados, a PA aumenta. A PA aumentou progressivamente nos ratos SED-SHRs atingindo 1894 mmHg, mas o exerccio fsico impediu este processo. Ao final do experimento a PA nos ratos EX-SHRs foi similar o dos ratos WKY (1184 vs. 1144 mmHg), respectivamente. Observou-se maior expresso de elastina e maior distribuio de fibras oxitalnicas, elaunnicas e elsticas em animais que foram submetidos ao protocolo de exerccio fsico. A porcentagem de fibras elsticas e oxitalnicas foi menor em SED-SHR comparado com SED-WKY, mas o exerccio fsico aumentou a porcentagem dessas fibras em ambos os grupos. Atravs da imuno-histoqumica ultra-estrutural para elastina e fibrilina, os grupos EX-WKY e EX-SHR apresentaram uma marcao mais intensa para elastina e fibrilina. Animais hipertensos que no sofreram o protocolo de exerccio fsico apresentam espessura da parede da aorta maior que a dos animais que sofreram o exerccio. O nmero de lamelas elsticas, bem como as fibras oxitalnicas e elaunnicas, maior no grupo EX-SHR, em relao ao SED-SHR. Os grupos exercitados tiveram maior expresso de eNOS que seus respectivos grupos sedentrios, e as clulas endoteliais apresentaram caractersticas morfolgicas preservadas. A associao da atividade fsica com modelos de hipertenso gentica mostra que o exerccio fsico tem efeitos benficos nessa situao, uma vez que atenua a hipertenso e o remodelamento adverso da parede da aorta.

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No presente estudo foi avaliada (i) a estrutura das assembleias de peixes de igaraps de terra-firme ao longo do contnuo fluvial do rio Machado, na bacia do rio Amazonas, (ii) os efeitos de alteraes ambientais sobre as assembleias de peixes de igaraps atravs de comparaes entre reas ntegras (em uma Unidade de conservao) e alteradas por ao antrpica na bacia hidrogrfica do rio Machado, e (iii) a organizao espacial das assembleias de peixes de tributrios de baixa ordem na bacia do rio Machado atravs da avaliao dos padres de co-ocorrncia das espcies, identificando os possveis fatores estruturadores dessas assembleias e atravs de uma Anlise de Parcimnia de Endemismo (PAE). As amostragens foram realizadas entre os meses de agosto e setembro de 2011, junho e agosto de 2012 e julho de 2013, totalizando 81 igaraps. Os peixes foram coletados durante uma hora em um trecho de 80 metros, com o auxilio de uma rede de mo (picar) e um pu. Para o captulo 1, um maior nmero de indivduos e espcies foram encontradas no trecho baixo quando comparado o trecho alto da bacia. Todavia, somente foram encontradas diferenas significativas entre o trecho alto e os trechos mdio e baixo. Assim, rejeitamos nossa hiptese de diferenas entre os trechos analisados, onde espervamos que a riqueza e abundncia de espcies de igaraps aumentaria no gradiente longitudinal cabeceira-foz do rio Machado. Contudo, apesar da no confirmao da hiptese, um padro de adio e substituio de espcies foi observado do trecho alto para o mdio, e um padro de substituio de espcies foi observado do trecho mdio para o baixo. Referente ao captulo 2, apontamos que apesar da rea desflorestada no apresentar diferenas marcantes na riqueza de espcies e abundncia, quando comparada com a rea com igaraps conservados, esta (rea desflorestada) apresentou elevada similaridade a nvel composicional entre os igaraps amostrados (menor diversidade beta), diferentemente dos igaraps localizados na Rebio, que apresentaram maior nmero de espcies com hbitos mais especializados. Igaraps desflorestados apresentaram homogeneizao da sua ictiofauna em comparao com igaraps providos de mata ripria, refletindo a maior homogeneizao estrutural encontrada em igaraps com baixo percentual de cobertura vegetal. Dessa forma, a retirada da cobertura vegetal em igaraps com comunidades mais diversificads e especializadas, como os da Rebio Jaru, promoveria a homogeneizao das espcies acarretando a perda destas, assim como a substituio destas por espcies tolerantes a condies ambientais comuns a ambientes alterados. Para o captulo 3, embora no tenhamos encontrado reas de endemismo na bacia analisada, apontamos que a influncia da estrutura fsica dos igaraps sobre a composio de espcies o principal fator modulador da estruturao da assembleia de peixes. Todavia, tal fator no se aplica a estruturao da assembleia baseada na coocorrncia de espcies, haja vista que, a anlise de toda a bacia com diferentes nveis de uso de solo, apresentou um padro organizacional no aleatrio

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Na dcada de 80, o surgimento de programas de computadores mais amigveis para usurios e produtores de informao e a evoluo tecnolgica fizeram com que as instituies, pblicas e privadas, se aperfeioassem em estudos sobre sistemas de produo cartogrfica apoiados por computador, visando a implementao de Sistemas de Informao Geogrfica (SIG). A pouca simultaneidade de foras entre rgos interessados, resultou em uma grande quantidade de arquivos digitais com a necessidade de padronizao. Em 2007, a Comisso Nacional de Cartografia (CONCAR) homologou a Estrutura de Dados Geoespaciais Vetoriais (EDGV) a fim de minimizar o problema da falta de padronizao de bases cartogrficas. A presente dissertao tem como foco elaborar uma metodologia de trabalho para o processo de converso de bases cartogrficas digitais existentes no padro da Mapoteca Topogrfica Digital (MTD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), para o padro da EDGV, bem como suas potencialidades e limitaes para integrao e padronizao de bases cartogrficas digitais. Ser feita uma aplicao da metodologia utilizando a carta topogrfica de Saquarema, na escala de 1:50.000, vetorizada na Coordenao de Cartografia (CCAR) do IBGE e disponvel na Internet. Como a EDGV foi elaborada segundo tcnicas de modelagem orientada a objetos, foi necessrio um mapeamento para banco de dados relacional, j que este ainda utilizado pela maioria dos usurios e produtores de informao geogrfica. Um dos objetivos especficos elaborar um esquema de banco de dados, ou seja, um banco de dados vazio contendo todas as classes de objetos, atributos e seus respectivos domnios existentes na EDGV para que possa ser utilizado no processo de produo cartogrfica do IBGE. Este esquema conter todas as descries dos objetos e de seus respectivos atributos, alm de j permitir que o usurio selecione o domnio de um determinado atributo em uma lista pr definida, evitando que ocorra erro no preenchimento dados. Esta metodologia de trabalho ser de grande importncia para o processo de converso das bases cartogrficas existentes no IBGE e, com isso, gerar e disponibilizar bases cartogrficas no padro da EDGV.

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Esta pesquisa tem por finalidade analisar as construes sentenciais de tpico-comentrio, de tpico marcado e de tpico no marcado, em produes textuais de estudantes do sexto ao nono anos do segundo segmento do ensino fundamental de escola pblica localizada em comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, tendo sido analisadas 316 produes de um universo de 1040. O aporte terico o Funcionalismo, com nfase na teoria dos trs diferentes tipos de sujeito Sujeito Lgico, Sujeito Psicolgico e Sujeito gramatical de Halliday (1994) e na teoria da Estrutura Informacional (Information Structure) de Lambrecht (1994). Partindo de anlise quantitativa e qualitativa de corpus, investigou-se, de um lado, o percentual de aparecimento de construes de tpico marcado e no marcado e, de outro, os diferentes tipos de tpico no marcado e as motivaes sintticas e pragmtico-discursivas de sua utilizao. A anlise foi feita em duas etapas. Primeiramente, para a identificao e a quantificao das construes sentenciais de tpico marcado, procedeu-se investigao das seguintes variveis: 1) tipo de tpico marcado mais recorrente, segundo categorizao especfica referente ao tpico e suas relaes argumentais com o verbo 2) Posio mais frequente, considerando a estrutura textual e a ambincia sinttica de favorecimento do uso do pronome correferente (presena/ausncia de sintagma ou orao intercalada entre tpico sentencial e pronome correferente). A fim de investigar os contextos favorecedores de uso dos tpicos no marcados sujeito pronominal pleno de 3 pessoa e sujeito pronominal nulo de 3 pessoa, consideraram-se as seguintes variveis: 1) tipo de orao e 2) conexo discursiva cf. Paredes Silva (2003). Os resultados obtidos permitem sistematizar as condies de uso das estruturas estudadas. Com relao s construes sentenciais de tpico marcado, verificou-se que se constitui em estratgia de ativar no discurso o elemento sobre o qual informaes novas sero transmitidas, marcando-o como o tpico sentencial. Relativamente aos tpicos no marcados, as estratgias de uso esto relacionadas ao tipo de orao e ao grau de conexo discursiva da sentena. O uso do sujeito nulo est diretamente relacionado conexo discursiva de grau 1, denominado timo. Uma breve anlise de tais construes em autores consagrados da literatura brasileira e demais autores brasileiros contemporneos permite afirmar que as construes de tpico, principalmente as que contm tpico marcado, merecem uma ateno maior no ensino de Lngua Portuguesa, uma vez que constituem uma estratgia pragmtico-discursiva de uso corrente e de funo relevante nos processos interacionais. O estudo das construes de tpico, portanto, merece uma ateno especial, uma vez que refletem a riqueza de nosso idioma, ao representar uma estratgia pragmtico-discursiva que, se bem desenvolvida, constituir-se- em uma ferramenta a mais para o usurio da lngua no que concerne ao uso consciente e competente do idioma materno

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O gnero Steno pertence Ordem Cetartiodactyla, Famlia Delphinidae, e compreende apenas uma espcie: o golfinho-de-dentes-rugosos, Steno bredanensis. O golfinho-de-dentes-rugosos encontrado nos Oceanos Atlntico, Pacfico e ndico, em guas profundas tropicais, subtropicais e temperadas quentes. Entretanto, em algumas localidades como as regies Sudeste e Sul do Brasil, esta espcie conhecida por apresentar hbitos costeiros, o que a torna suscetvel a ameaas antropognicas como a degradao do hbitat, as capturas acidentais e diversos tipos de poluio. Conhecer a magnitude destes impactos e o grau de diferenciao gentica das populaes usando marcadores moleculares so aspectos importantes para a conservao da espcie. Os marcadores moleculares so segmentos especficos de DNA que podem ou no fazer parte de um gene e que apresentam grau de polimorfismo adequado para responder questes sobre as relaes genticas de indivduos, populaes ou diferentes espcies. O DNA mitocondrial um dos marcadores moleculares mais utilizados em estudos sobre estrutura populacional, sistemtica e filogenia de cetceos. Estudos genticos tm mostrado que vrias espcies de delfindeos apresentam estrutura populacional gentica, entre e dentro das bacias ocenicas. No presente estudo foi investigada a diferenciao gentica do golfinho-de-dentes-rugosos usando sequncias da regio controle mitocondrial de vrias localidades em todo o mundo (Oceano Pacfico Centro-Sul: N=59; Pacfico Tropical Leste: N= 4; Pacfico Noroeste: N=1; Oceano ndico: N=1; Atlntico - Caribe: N=3; Atlntico Sudoeste: N=44; N total = 112). Anlises preliminares indicaram grande diferenciao gentica entre os Oceanos Atlntico e Pacfico/ndico (distncia p = 0,031), que foram posteriormente investigadas utilizando sequncias do citocromo b e mitogenomas completos. As anlises filogenticas de Neighbor-Joining e Bayesianas no foram conclusivas sobre a existncia de especiao crptica em Steno. No entanto, a grande diferenciao entre as bacias ocenicas merece uma anlise mais aprofundada, utilizando outros marcadores genticos (por ex., sequncias nucleares) bem como dados morfolgicos. No obstante, as anlises AMOVA e FST par-a-par revelaram forte diferenciao populacional, no s entre os oceanos Atlntico e Pacfico, mas tambm no Atlntico, onde foram detectadas trs populaes: Caribe, regio Sudeste e regio Sul do Brasil. As populaes detectadas no Atlntico Sudoeste devem ser aceitas como Unidades de Manejo (Management Units, MU) e dados demogrficos bsicos precisam ser levantados para essas MU, a fim de possibilitar uma melhor avaliao dos impactos antrpicos sobre elas. Este estudo fornece a primeira perspectiva sobre a diferenciao gentica mundial de S. bredanensis.

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Atualmente o Brasil conta com um volume imenso de dados sobre o territrio nacional. Entretanto, grande parte dos dados existentes encontra-se dispersa, fragmentada, sem compatibilizao cartogrfica e, em alguns casos, duplicada em vrios locais. O grande desafio compartilhar dados geograficamente dispersos e comunicar conceitos importantes entre departamentos dentro da organizao ou entre organizaes diferentes usando, para isso, tecnologias de informao. Assim, esse trabalho tem como objetivo geral contribuir para o desenvolvimento de uma infra-estrutura para informao geogrfica, que possa ser amplamente disseminada via Internet atravs de Web Services e que atenda os requisitos de interoperabilidade, de modo que diversos usurios possam usufruir dos dados disponveis, integrando-os quando necessrios. Este trabalho incidir inicialmente nas necessidades de informao geogrfica para o Zoneamento Ecolgico e Econmico do Brasil. Entretanto, como se trata de um sistema de infra-estrutura de dados espaciais poder, ento, agregar dados para qualquer trabalho que envolva a informao espacial.

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Esta tese um prolongamento de uma pesquisa em psicanlise sobre perverso e mulheres iniciada no curso de Especializao e estendida no Mestrado. A partir da constante afirmao no campo lacaniano sobre a inexistncia de mulheres estruturalmente perversas, traamos um percurso sobre o estudo da perverso em Freud e Lacan para interrogarmos a possibilidade de haver mulheres perversas. Para isso, no primeiro captulo, aprofundamo-nos na teoria da sexualidade freudiana, diferenciando perversidade de perverso e delimitando a distino entre perverso-polimorfa e estrutura perversa atravs dos conceitos de fixao e exclusividade, presentes em Freud desde 1905, e do mecanismo perverso (Verleugnung), proclamado por Lacan, mas presente na obra freudiana. Investigamos tambm neste captulo a importncia das fantasias de espancamento (FREUD, 1919) e da vivncia edipiana para o entendimento acerca das perverses. A partir disso, analisamos o fetichismo e os pares de opostos, sadismo-masoquismo (esmiuando as obras de Marqus de Sade e Sacher-Masoch, responsveis pela origem dos termos), e voyeurismo-exibicionismo. O segundo captulo foi dedicado, de maneira geral, fantasia. De incio percorremos o conceito em Freud e Lacan para, posteriormente, atravs do entendimento sobre fantasia, pensarmos sobre os atos. Em seguida, examinamos a definio de homem e mulher para a psicanlise, diferente daquela utilizada pela biologia, para interrogarmos a possibilidade de uma mulher ser perversa. Na terceira parte desta pesquisa, utilizamos a histria de duas mulheres, Gertrude Bainszewski e Suzane von Richthofen, avaliamos o caso Violette de Andr (1995) e ponderamos sobre a personagem Erika Kohut de A professora de piano (2001) para pensarmos sobre a teoria at ento apresentada

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Desde a criao do instituto de Berlim, em 1919, primeiro servio ambulatorial em que psicanalistas prestavam assistncia aos neurticos de guerra, a psicanlise no mais se limita s quatro paredes de um consultrio particular. A aplicao da psicanlise se d nas mais diversas instituies e o hospital geral uma delas. Portanto, esse trabalho resultado de um estudo realizado durante o estgio que fazia parte do programa da especializao em Psicologia Hospitalar do Instituto Central do Hospital das Clnicas de So Paulo. Alm disso, encontra-se aqui tambm experincias decorrentes de nossa experincia enquanto pesquisador auxiliar do mesmo instituto. Assim, atendimentos beira dos leitos do pronto socorro, de unidades de tratamento intensivo, de enfermaria, alm de atendimentos ambulatoriais, discusso de casos e o trabalho de consultoria e interconsultoria com equipes multiprofissionais, so relatados nesta dissertao, numa tentativa de seguir a indicao freudiana de que, em Psicanlise, clinica e pesquisa coincidem. O objetivo principal deste trabalho foi dissertar sobre as possibilidades e limites de atuao do analista em um hospital geral, partindo da indicao lacaniana de que todo discurso traz em sua estrutura a marca do real, ou seja, o impossvel de coincidir seu produto com a verdade, que sempre no toda. Para isso, coloca-se em relevo a necessidade do retorno de cada um psicanalista aos fundamentos da teoria freudiana e da tcnica da psicanlise para que possa no s entrar, mas se inserir em uma equipe multiprofissional. Alm disso, partimos da teoria dos quatro discursos de Jacques Lacan para diferenciar a tica da psicanlise da tica aristotlica e a tica dos bens. Isso se faz importante para evidenciar que os limites de atuao de um analista no contexto hospitalar so mais ticos do que burocrticos. Posteriormente, considerando a avaliao como um dos principais efeitos do discurso capitalista no hospital, discutimos o sentido do significante eficcia em psicanlise, ao se diferenciar eficcia simblica de eficcia analtica. Finalmente, delimitamos que as especificidades de atuao do analista no hospital refere-se ao mtodo e no teoria e, com isso, propomos a localizao subjetiva como o que geralmente se faz possvel no hospital em termos de entrevistas preliminares