The Australian species of Lobatocreadium Madhavi, 1972, Hypocreadium Ozaki, 1936 and Dermadena Manter, 1945 (Digenea: Lepocreadiidae), parasites of marine tetraodontiform fishes

The genera Lobatocreadium, Pseudocreadium, Hypocreadium and Dermadena are redefined and host lists given. Provisional keys to species of Lobatocreadium, Hypocreadium and Dermadena are presented. The following species are described from (1) the Great Barrier Reef: Lobatocreadium exiguum from Balistapus undulatus and Sufflamen bursa; Hypocreadium cavum n. sp. from Abalistes stellatus (type-host) and Cantheschenia grandisquamis; H. grandisquamis n. sp. from Cantheschenia grandisquamis; Dermadena spatiosa n. sp, from Cantheschenia grandisquamis; and (2) southwestern Australia: D. stirlingi n. sp. from Meeschenia hippocrepis. The following new combinations are made: Lobatocreadium vitellosum (Ozaki, 1936) n. comb. (originally Leptocreadium); Hypocrendium balistes (Nagaty, 1942) n. comb. (originally Pseudocreadium); H. biminensis (Sogandares-Bernal, 1959) n. comb. (originally Pseudocreadium); H. indicum (Madhavi, 1972) n. comb. (originally Pseudocreadium); and H. galapagoensis (Manter, 1945) n. comb. (originally Pseudocreadium). Several nominal species of Pseudocreadium and Hypocreadium are considered incertae sedis.

"Cheap and nasty": German goods, socialism, and the 1876 Philadelphia world fair

At the World Fair in Philadelphia in 1876, the German goods on display were described as cheap and nasty, setting off a vigorous debate about the state of German industry. Social democrats attacked policies of increasing competitiveness of German exports through keeping wages low, and claimed that the quality of the goods produced by socialist workers was higher than those produced by others. An analysis of the debate shows the extent to which social democrats not only resorted to arguments stressing the national interest, but also the extent to which nominally Marxist socialists in this period were still attached to traditional artisanal values of pride in the quality of their work.

Os vértices marginais de vocações universais: as relações entre a França e o Brasil de 1945 a nossos dias

O artigo se propõe a analisar as relações entre o Brasil e a França desde o final da Segunda Guerra Mundial até o presente. Para isso, o autor divide a história da relação entre os dois países em três blocos assim denominados: 1) a parceria bloqueada (1945 - 64); 2) a negligência cordial (1963 - 95); e 3) a parceria possível (1990 - 2000).

Deterioração dos termos de intercâmbio, substituição de importações, industrialização e substituição de exportações: a política de comércio exterior brasileira de 1945 a 1979

Este artigo analisa o comportamento da política de comércio exterior brasileira em um contexto interno de crise econômico-financeira, limitada capacidade de importação e exportação, industrialização e dependência em relação ao capital estrangeiro. Propõe-se identificar e avaliar o papel que desempenhou o comércio exterior brasileiro como elemento propulsor do desenvolvimento econômico.

A ONU tem autoridade? Um exercício de contabilidade política (1945-2006)

Buscaremos analisar o estatuto da autoridade política da ONU, recorrendo a referenciais quantitativos e qualitativos, por meio da proposição de uma relação positiva entre a "autoridade onusiana" e um conjunto de variáveis. Após avaliação dos resultados, pretende-se gerar discussão a respeito dos limites institucionais e da natureza da autoridade da ONU na política internacional contemporânea, corroborando-se a hipótese de que o quantum de autoridade de que está investida a ONU é crescente no curso das últimas seis décadas.

De como o Brasil quase se tornou membro permanente do Conselho de Segurança da ONU em 1945

Este artigo busca investigar como surgiu e se desenvolveu a hipótese de que o Brasil se tornasse um dos membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas quando a organização foi criada em 1945. As motivações do presidente Roosevelt ao fazer essa proposta em 1944, durante a Conferência de Dumbarton Oaks, as resistências encontradas, assim como a posição que adotou o governo brasileiro na Conferência de São Francisco, são analisadas com base em fontes de arquivo e documentos do período em estudo.