988 resultados para Sociedade civil Rio de Janeiro


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O municpio de Petrpolis, palco de recorrente de problemas ambientais envolvendo movimentos de massa concentrados historicamente na sua rea mais urbanizada, os distritos Sede e Cascatinha, vive nas ltimas dcadas um crescimento populacional que se orienta basicamente para antigas reas rurais de Itaipava, Pedro do Rio e Posse. O objetivo geral da pesquisa investigar como este crescimento vem ocorrendo, analisando as caractersticas geolgico-geomorfolgicas dos novos espaos ocupados, os fatores predisponentes s novas condies de risco envolvendo os movimentos de massa e as inundaes. Assim, foi elaborado um panorama scio-evolutivo do processo de ocupao do solo em Petrpolis, considerando especialmente a dinmica demogrfica registrada nos distritos atravs dos censos demogrficos a partir da dcada de 1940. Utilizando o geoprocessamento como ferramenta e a classificao visual de segmentao de OrtofotosCarta IBGE na escala 1: 25.000, foram produzidos mapas de uso do solo para o municpio e distritos detalhando a rea ocupada. Com o fim de atender ao diagnstico das situaes de risco foi realizado o levantamento da situao atual da ocorrncia dos movimentos de massa e inundaes no municpio, comparando levantamentos anteriores e verificando a distribuio das ocorrncias e a populao atingida. Por fim, a avaliao da execuo da poltica de desenvolvimento e expanso urbana definida no Plano Diretor de Petrpolis e na Lei de Uso, Parcelamento e Ocupao do Solo, analisando o zoneamento e seus usos (rural, rururbano, urbano e zona de proteo especial) resultando no entendimento de como os aspectos normativos vem sendo tratados, naquilo que so respeitados e naquilo que no so cumpridos na dinmica da ocupao do espao, levantando as aes de preveno, ou no, dos problemas ambientais. Contudo, a definio dos objetivos do trabalho teve dois momentos. O primeiro com a anlise da expanso urbana construindo novas condies de risco e o segundo momento, lamentavelmente, aquele no qual as evidncias ganharam contorno de realidade com o ocorrido em dezembro de 2010 e em janeiro de 2011, principalmente quando inundaes bruscas associadas aos deslizamentos de terra nas encostas atingiram reas de Petrpolis e de outros municpios da regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, certamente, a maior tragdia ambiental ocorrida no Centro-Sul do pas at ento. Com mais de 900 mortos, centenas de desaparecidos e milhares de desabrigados e desalojados, os eventos suplantaram os objetivos do trabalho, colocando novas questes, ao mesmo tempo em que a realidade demonstrou a coerncia e pertinncia daqueles objetivos com os problemas apresentados. Assim, dentre os objetivos passou a constar tambm a verificao in loco das conseqncias de movimentos de massa e inundaes nas reas apontadas anteriormente, como foi o caso do vale do Rio Santo Antnio em Itaipava. O trabalho, assim, se pautou por indicar a necessidade ter-se maior ateno s novas reas de ocupao no municpio, considerando a natureza do territrio, contribuindo como um subsdio na preveno ao risco.

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O presente trabalho problematiza a revista de ano Fritzmac, escrita em 1889, pelos intelectuais Arthur e Alusio Azevedo, como local de expresso de importantes debates polticos oitocentistas relacionados a um projeto de nao livre do sistema escravista e do regime monrquico. Tendo sido a revista de ano um gnero teatral designado como cmico e voltado para uma parcela mais ampla e heterognea da sociedade carioca, penso-a como um instrumento que contribuiu para a circulao desses debates entre uma populao mais empobrecida e analfabeta, assumindo, desta forma, um carter pedaggico e de tentativa de interveno social.

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Artes de Exu trata os objetos de arte no s pelos aspectos artsticos e sociolgicos, mas tambm pelos aspectos que ligam as obras a Exu, alm do enunciado. Como coisa contida na concepo, na execuo e imbricada na prpria histria da obra. As obras escolhidas so: Tridente de NI (2006) de Alexandre Vogler e Exu dos Ventos (1992), de Mario Cravo Jnior. As obras contm conflitos que envolvem a mdia, religiosos e polticos. A partir de pesquisas etnogrficas feita uma anlise dos olhares que se cruzam na construo dos sentidos na disputa pelo espao simblico, considerando ainda o trnsito percorrido pelas obras entre a oficina, o espao de exposio e a rua. Pertence ainda ao corpo das anlises as referncias na mdia impressa, forma de veiculao das imagens, apropriaes e discursos. As artes de Exu se evidenciam no desenrolar dessas tramas, conforme os objetos artsticos oferecem um lugar para pensar na conciliao entre diferentes: entre a cruz e o tridente, entre Cristo e Exu e entre cristos e religies de matriz africana

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O aumento da demanda de gua, energia, bem como a mudana na composio e na quantidade dos resduos, associados aos impactos socioambientais que eles provocam, tornaram-se um dos grandes desafios atuais para a sociedade e, em particular, para as escolas pblicas. Nesse contexto, o governo do estado do Rio de Janeiro, dentro de seu Plano Estadual de Gerenciamento Integrado de Resduos Slidos, criou o Programa Coleta Seletiva Solidria (PCSS), em outubro de 2009, realizado em parceria entre o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a Secretaria de Estado de Educao (SEEDUC). Este Programa assessora a implantao da Coleta Seletiva Solidria (CSS) de materiais reciclveis nos municpios do estado. O eixo-escolas, uma das suas linhas de aes, assessora a implantao da CSS na rede estadual, conforme determina o Decreto Estadual 40.645/07. Considerando os problemas relacionados aos resduos e a exigncia legal, boa parte das escolas estaduais no implantaram ainda a Coleta Seletiva Solidria, por diversos fatores. O objetivo da pesquisa estudar o modelo de Coleta Seletiva proposto pelo PCSS nas escolas da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Como estudo de caso, esse modelo foi aplicado no Colgio Estadual Souza Aguiar (CESA). Utilizou-se da pesquisa-ao como abordagem metodolgica e o instrumento de coleta de dados foi o questionrio dirigido aos participantes das oficinas de capacitao na UERJ. No CESA foram aplicados questionrios aos alunos e acompanhado o processo de implantao da CSS atravs da observao participante. Conclui-se que os resultados da pesquisa no podem ser generalizados para toda a rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Contudo, ele possibilitou identificar questes importantes e sugerir recomendaes para o aperfeioamento do modelo estudado. Destaca-se a importncia de formalizar o compromisso institucional dos dirigentes das escolas com a implantao da CSS, contribuindo com a formao de cidados comprometidos com a sustentabilidade socioambiental do estado do Rio de Janeiro.

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Este trabalho objetivou traar um percurso analtico da base institucional e material da gesto da arborizao na cidade do Rio de Janeiro, visando a adoo de procedimentos para a quantificao do carbono armazenado nas rvores na malha urbana para possibilitar o conhecimento sobre o arboreto e o estabelecimento de objetivos quantificveis, reportveis e verificveis de reduo de emisses de gases de efeito estufa. Com a instituio da obrigatoriedade em nvel nacional da metas de reduo das emisses de gases de efeito estufa, atravs da Lei n 12.187/09, o municpio do Rio de Janeiro oficializou legalmente, com a Lei Muncipal n 5.248/11, o compromisso de adoo de medidas e programas de incentivo para reduzir as emisses de gases de efeito estufa na cidade. Entretanto, a nica ao de mitigao controlada pelo municpio, com procedimentos regulamentados, a compensao de emisses nas construes atravs do plantio de rvores. O acompanhamento da execuo dos plantios de rvores, exigidos no licenciamento das construes a atual forma de estabelecer objetivos quantificveis, reportveis e verificveis de reduo de emisses antrpicas de gases de efeito estufa no Municpio. De forma especfica, foi realizada uma anlise dos recursos institucionais e materiais disponveis e potenciais disposio do sistema de planejamento e gesto ambiental do municpio, com a proposio de criar um sistema de banco de dados (SGBD) da arborizao urbana. O banco de dados estruturado ao longo da pesquisa, foi utilizado em um sistema de informao geogrfico (SIG), onde foi possvel realizar um estudo exploratrio da estimativa de estoque de carbono em rvores em logradouros. A investigao desta pesquisa teve dupla expectativa: contribuir para a eficcia das aes de manejo e controle do arboreto urbano, com base no monitoramento contnuo dos servios ambientais das rvores; e consolidar critrios analticos habilitados para quantificar as alteraes de fitomassa do arboreto urbano, em uma proposta de um plano de arborizao para a cidade, at agora inexistente, que foi delineado ao final do trabalho, que seguramente ir garantir significativos benefcios ambientais, econmicos e sociais sociedade.

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A questo central desta Tese diz respeito emergncia de uma singular modalidade de assistncia social no campo das polticas pblicas e sociais no ps 1930, direcionada aos trabalhadores assalariados da rea urbana e suas famlias. A produo discursiva sobre as condies de vida e de trabalho do operariado, no bojo das novas teorias cientficas e enunciados mdicos-sanitrios reivindicava uma organizao geral da sociedade. Afirmava-se a urgncia de uma interveno poltica estatal de cunho preventivo e coercitivo no modo de vida desses indivduos em sociedade. O que se colocava at ento como um caso de polcia ou de caridade passa a ser nomeado como questo social legitimando novas formas de exerccio de poder e a conformao do Estado em suas novas atribuies de promotor da justia social. Nesta pesquisa de doutoramento investiguei o exerccio dessas estratgias de poder nas intervenes realizadas pelas visitadoras sociais no cotidiano de um grupo de operrios e operrias da Cia (txtil) Nova Amrica na cidade do Rio de Janeiro, objetivando pela investigao minuciosa dessas prticas relativamente microscpicas iluminar uma rede muito maior de ardis e disputas de poder. As aes de ordenao do dia a dia desse operariado implicava a fiscalizao do emprego dos servios sociais disponibilizados pelo Estado e empresa, o monitoramento do uso do tempo e dos espaos, e finalmente a doutrinao em valores e prticas institudas em nome da preservao e otimizao da vida. Tais intervenes aconteciam em diferentes espaos: no interior da Fbrica, na vila operria Cidade Jardim Nova Amrica e nas dependncias da Associao Atltica Nova Amrica e ficaram registradas em textos e imagens no boletim mensal da Fbrica. Esses peridicos constituem o principal corpus documental formado por sessenta e seis peridicos que abrangem o perodo entre novembro de 1944 e dezembro de 1953: Boletim Nova Amrica - rgo da Associao Atltica Nova Amrica. Acionei como instrumento terico-metodolgico as reflexes do pensador francs Michel Foucault sobre biopoltica, ou a estatizao da vida nos liames do biopoder enquanto gesto da vida em sua plenitude ocupando-se de no apenas garantir o corpo dcil e til pelas tcnicas disciplinares, mas, principalmente, assegurar no investimento sobre o corpo e mente desses indivduos o saber normalizador para melhor manej-los. Nesse sentido, no campo das polticas sociais, tanto estatais quanto empresariais, utilizei a noo de poder pastoral, atualizada por Foucault, para identificar o modo como em nome e pelo bem dos assistidos se constituiu um eficiente dispositivo de poder operando em intervenes e controle da vida das pessoas: as visitadoras sociais.

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As cmaras municipais constituram-se em um dos mais notveis mecanismos de manuteno do vasto imprio ultramarino portugus. Originavam-se dos antigos conselhos medievais, aglutinavam os interesses das elites coloniais ao serem compostas pelos homens bons da colnia, detinham considervel poder sobre a sociedade local alm de terem a liberdade de representar ao rei de Portugal seus anseios ou dificuldades. Paralelo, ao poder do senado da cmara municipal, encontravam-se as autoridades nomeadas pelo rei de Portugal: governadores coloniais. Este compartilhamento do poder na colnia gerava, muitas vezes, conflitos entre a cmara municipal e os funcionrios rgios. No Rio de Janeiro, setecentista, vrios fatores internos e externos colnia deterioraram as relaes entre os governadores coloniais e os membros do senado.Tal situao agrava-se com as incurses corsrias francesas de 1710 e 1711 que demonstraram a fragilidade do imprio portugus que h muito deixara de ter um poder naval significativo, perdendo espaos para potncias como a Frana, Inglaterra e Holanda. Incapaz de conter os inimigos no vasto oceano, desprovido de meios navais capazes de patrulhar os litorais de suas colnias na frica, sia e Amrica, em especial o do Brasil, o imprio portugus dependia cada vez mais dos recursos humanos de suas colnias para a manuteno do seu territrio ultramarino. A corte portuguesa sofreu duro impacto com a conquista da cidade do Rio de Janeiro por Duguay-Trouin e, ao longo dos prximos anos, procurou fortalecer o sistema defensivo de sua colnia com o envio de tropas e navios alm da construo de novas fortalezas e o reaparelhamento do sistema defensivo j existente.Todo este esforo para a guerra era bancado, em sua maior parte, com recursos da prpria colnia do Rio de Janeiro. Obviamente este nus no agradava a incipiente elite mercantil que florescia na colnia resultando no fato de que a poltica de enclausurar o Rio de Janeiro entre muralhas e fortificaes, s custas da economia colonial, colocou em campos opostos os funcionrios do rei e os membros do senado por vrias vezes nas primeiras dcadas do sculo XVIII. Surgiram inevitveis conflitos pelo uso e posse do territrio urbano do Rio de Janeiro cada vez mais pontilhado por fortalezas, sulcado por extensas valas e trincheiras a impedir-lhe o crescimento urbano. Alm do conflito territorial, em funo da expanso da atividade mercantil desenvolvida pelos colonos, as disputas comerciais envolveram as elites locais, vidas por lucros e impulsionadas ao comrcio devido descoberta do ouro na regio das Minas, e as autoridades e comerciantes lusos, uns querendo controlar a atividade comercial que crescia em acelerado ritmo, outros querendo lucrar e disputar espaos com as elites coloniais locais. No meio destes embates encontrava-se a Cmara Municipal do Rio de Janeiro, objetivo maior desta pesquisa, a defender os interesses das elites da colnia, pois delas era representante. Era uma disputa em que, muitas vezes, seus membros pagaram com a perda da liberdade e dos seus bens frente a governadores coloniais mais intolerantes

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Maria Amlia Vaz de Carvalho (18471921), escritora portuguesa dos fins do sculo XIX e incio do XX, atravessou o oceano para falar s suas leitoras de aqum do Atlntico. Suas ideias chegaram imprensa carioca e alcanaram as pginas de um dos jornais de maior influncia na corte brasileira que, em 1878, data em que a autora iniciou sua colaborao, j havia comemorado seu 50 aniversrio de fundao: o Jornal do Commercio (do Rio de Janeiro). Este peridico, que possua predominncia masculina em seu corpo de articulistas, passou a contar com a colaborao da escritora, para que pudesse tratar de assuntos relacionados ao mundo feminino. Ao longo dessa contribuio, Maria Amlia Vaz de Carvalho no se restringiu aos assuntos relacionados ao universo considerado das mulheres, tambm expressou suas opinies sobre poltica, sociedade e literatura, em artigos e narrativas curtas. O propsito deste trabalho analisar a obra ficcional da autora presente no referido peridico, desvelando opinies que somente atravs da fico podemos observar. Tambm apontamos, para o objetivo de esclarecer as possveis controvrsias que envolvem sua obra, posio e opinies acerca da emancipao intelectual feminina no sculo XIX

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Esta dissertao versa sobre o carnaval das escolas de samba, em seu perodo de formao, na dcada de 1930. Apresentando a Vizinha Faladeira procura-se identificar suas transgresses no contexto da institucionalizao do chamado tradicional carnaval das escolas de samba da cidade. Busca-se compreender os motivos que levaram a Vizinha Faladeira a afastar-se das disputas carnavalescas e terminar suas atividades como escola de samba identificando assim as diversas tenses que circundavam o carnaval das escolas de samba. Verificando os desfiles da Vizinha Faladeira identificam-se formas estticas diversas que revelam os dilogos tensionados entre os diversos grupos da sociedade e o desejo de fazer um carnaval cada vez mais popular. Este trabalho busca lanar um novo olhar sobre a festa carnavalesca entendendo a cultura popular como o local de disputas de significados simblicos, rompendo-se com as vises folclricas e antropolgicas, privilegiando as disputas entre os grupos e as representaes nas formas artsticas das escolas de samba

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Instituies de Ensino e Pesquisa possuem um papel fundamental na formao de seus profissionais considerando a cincia, tecnologia e o conhecimento que afetam toda a sociedade. A falta de um programa de gesto de resduos, na maioria das instituies de ensino e pesquisa do pas, tem levado, com certa frequncia, a um descarte pouco responsvel dos materiais residuais no ambiente, atravs das pias dos laboratrios ou do lixo comum, ou em muitos casos, resultando na gerao de passivos ambientais acumulados precariamente por longo tempo espera de um eventual tratamento. Entretanto, essas Instituies de Ensino Superior (IES), atravs de suas atividades de pesquisa, ensino e extenso, acabam gerando resduos qumicos perigosos, como os de laboratrios qumicos. Nas Universidades, o volume de resduos gerados muito pequeno, porm a diversidade de resduos muito grande, o que dificulta o tratamento dos mesmos. Os resduos qumicos perigosos gerados no Instituto de Qumica situado no Pavilho Reitor Haroldo Lisboa da Cunha da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, necessitam de procedimentos seguros de manejo para a sua passivao e/ou disposio final, j que eles requerem um descarte distinto daquele dado ao lixo domstico, conforme estabelecidos na legislao. Este trabalho objetiva estudar os aspectos de gesto, sade e segurana do trabalho relacionado ao manejo de resduos gerados em laboratrios qumicos, potencialmente perigosos, enfocando aes preventivas de minimizao dos resduos e o seu tratamento, particularmente nas fontes geradoras, estudando o caso dos laboratrios de Qumica Geral e Inorgnica comparando-os com o laboratrio de Engenharia e Tecnologia de Petrleo e Petroqumica. O trabalho classificou-se como pesquisa exploratria e emprica atravs do estudo de caso. A metodologia utilizada constituiu-se da aplicao de um questionrio, dirigido aos tcnicos dos laboratrios, e observaes, para avaliao do manejo de resduos qumicos perigosos de forma a propor uma possvel adequao dos laboratrios s legislaes vigentes, como as resolues NBR RDC 306/04, CONAMA 358/05, das Fichas de Informao de Segurana, das Normas Regulamentadoras e a OHSAS 18001/07. Os resultados obtidos demonstram que os dois laboratrios estudados de Qumica Geral e Inorgnica no atendem, ainda, o que preconiza a legislao RDC 306/04 da ANVISA. Observa-se que os resduos qumicos perigosos so manejados inadequadamente, expondo a graves riscos fsicos, qumicos e de acidentes para os usurios dos laboratrios, alm da poluio ambiental gerado pelo lanamento dos efluentes nas redes de esgoto, sem tratamento. O estudo corrobora para a necessidade da implementao do Programa de Gerenciamento de Resduos Qumicos Perigosos, da criao de uma Coordenao de Gesto Ambiental presidida por um especialista da rea, da construo de sadas de emergncia, com escadas de escape externo para os laboratrios estudados e, sobretudo, de capacitao permanente dos funcionrios e alunos.

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A cidade do Rio de Janeiro foi eleita sede dos Jogos Olmpicos e Paraolmpicos de 2016 e so previstos impactos significativos em investimento e na gerao de emprego, atrelados a isto existe a preocupao com as questes ambientais e a sustentabilidade do evento. No dossi de candidatura do Rio de Janeiro a sede dos Jogos Olmpicos de 2016, existia o compromisso com a gesto dos resduos slidos. As grandes linhas de aes foram definidas quando do lanamento da candidatura do Rio de Janeiro a sede do evento, fato este que se concretizou em 02 de outubro de 2009. A gesto dos resduos para 2016 ainda carente de informaes quantitativas de sua gerao, das necessidades de adaptaes das instalaes para o perodo de realizao do evento, bem como da definio de metas para que a gesto dos resduos devidamente alinhadas com os preceitos do desenvolvimento sustentvel. O objetivo deste estudo avaliar sub o conceito de desenvolvimento sustentvel a gesto de resduos slidos durante a realizao dos Jogos Olmpicos de 2016 na cidade do Rio de Janeiro. A metodologia consiste no levantamento histrico dos Jogos Olmpicos com especial detalhamento nas questes ligadas ao conceito de desenvolvimento sustentvel e gesto de resduos, anlise dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, levantamento em campo da preparao dos Jogos Olmpicos de Londres, observaes em campo na cidade do Rio de Janeiro e a anlise de dados para o clculo da estimativa de gerao de resduos durante a realizao dos Jogos de 2016. As comparaes com outros eventos demonstraram semelhanas e diferenas com os Jogos Olmpicos de 2016 e possibilitou a apresentao de proposies para a gesto de resduos slidos. A projeo de gerao de resduos durante o evento significativa e aponta a necessita de ateno para potencializar as aes como coleta seletiva, reciclagem e compostagem. So indicados estudos futuros sobre a gesto dos resduos, em especial da construo civil durante as obras das futuras instalaes, algumas delas j em curso.

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Essa dissertao tem por objetivo compreender como, numa sociedade marcada pela desigualdade, jovens pobres experimentam a condio juvenil. Para tanto se caracterizou a situao familiar, a experincia escolar e laboral bem como, as prticas de sociabilidade dos jovens egressos selecionados do Projovem Urbano, procurando perceber em que medida a participao num Programa voltado para jovens pobres contribuiu para criao de estratgias que viabilizem os projetos de futuro desses jovens. Partimos do pressuposto que Juventude uma categoria construda socialmente, no podendo ser compreendida de forma monoltica e objetivamente dada. Condio social, etnia, gnero, origem regional, territorial, bem como a fase da vida, influenciam na forma de experimentar a condio juvenil. Pela natureza das questes, optou-se por uma abordagem qualitativa associando reviso bibliogrfica e pesquisa de campo onde as realizaes de entrevistas aprofundadas semi - estruturadas e a anlise de documentos relacionados ao tema constituram os elementos centrais do campo. Foram realizadas entrevistas aprofundadas com 14 jovens, concluintes do Projovem Urbano (2008-2010), na cidade do Rio de Janeiro, de ambos os sexos (8 mulheres e 6 homens) e com idade entre 20 e 30 anos, agrupados em faixa etria ( 20 a 25 anos e 26 a 30 anos). Ao final desse estudo nos foi possvel entender que o acesso desigual s oportunidades para se vivenciar esse perodo, reduzem as possibilidades de experimentao da condio juvenil.

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Dos muitos problemas socioambientais, a gerao e destinao de resduos slidos um dos que mais afetam os agrupamentos humanos, principalmente nas grandes cidades. No Brasil, por um lado, polticas pblicas vm sendo implantadas, buscando encontrar solues para tal problema. Por outro lado, acredita-se que a educao seja instrumento importante e necessrio na organizao social e na formao da cidadania. Dessa forma, este trabalho faz uma anlise das aes necessrias e do processo de gesto para a coleta seletiva solidria em escolas pblicas estaduais, pela aplicao do Decreto Estadual n. 40.645/07, o qual estabelece o descarte seletivo de materiais reciclveis nos rgos pblicos estaduais do Rio de Janeiro e sua destinao a grupos de catadores de reciclveis. Para isso, serviu-se da observao de um nmero pr-determinado de escolas localizadas no Grande Mier, na regio metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, e de cooperativas de catadores dessa mesma regio. Nesse sentido, o presente trabalho parte de uma reflexo acerca da sociedade globalizada de produo e consumo, fazendo uma anlise crtica da Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS), tecendo um dilogo desta com a Poltica Nacional de Educao Ambiental (PNEA) e com o Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC), considerando a atividade de Coleta Seletiva Solidria (CSS) como proposta de poltica pblica de incluso social e interesse ambiental. Sendo assim, identifica dificuldades, possibilidades e conflitos inerentes questo dos resduos slidos, associadas s questes do consumo.

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A definio mais plausvel para esta pesquisa aquela onde a adolescncia se estabelece de acordo com a histria de vida e o contexto sociocultural no qual o sujeito est inserido, que envolve, na transio para a fase adulta, transformaes na mente, na personalidade, no comportamento e principalmente no corpo. O grupo das adolescentes pesquisadas encontra-se numa fase da vida de descobertas, mudanas (psicolgicas identitrias e acima de tudo corporais) assim como todo e qualquer sujeito que encontra-se nessa fase da vida. Com a entrada na adolescncia, ocorre a formao de grupos no qual as adolescentes vo se identificar. Cada grupo tem a sua marca, o seu estilo, e o corpo parece ser o grande tradutor dessa nova fase, os efeitos de comparao comeam a surgir, o medo de no ser aceita pelo grupo faz com que a adolescente recorra a mtodos que acredita ser eficazes na busca de um eu ideal e consequentemente um corpo ideal. Esta pesquisa discute as idealizaes corporais das jovens encontradas durante a realizao da pesquisa de campo, e as ligaes que existem entre essa idealizao e as constituies desse ideal sob a concepo do movimento corporal. A anlise de dados se baseou em interpretaes psicolgicas acerca dos desenhos realizados pelas adolescentes. Visto que a Comunidade da Mangueira um espao multicultural (estilos de msicas, danas, esportes, entre outros), mas que em comum tem o corpo como o principal tradutor dessas vivncias. A busca pelo corpo ideal est longe de ser integralmente satisfeito, sendo a cultura a grande responsvel pela elaborao emocional, mental e principalmente corporal das adolescentes do grupo de Jazz do CCC. A aplicao da metodologia do Grupo Operativo teve como um dos objetivos desconstruir e reestruturar o imaginrio das adolescentes o conceito de corpo ideal, que atualmente visto de forma rgida e estereotipada pela sociedade contempornea. Tal ferramenta foi muito til no processo de desconstruo do conceito de corpo ideal por parte das meninas. As dinmicas utilizadas tiveram como objetivos despertar novos olhares sobre o corpo, assim como criar situaes onde as jovens pudessem buscar o melhor de si, mas sem fugir da prpria realidade corporal.

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Gnero, raa e transtornos mentais so variveis importantes a serem consideradas em estudos que avaliam a autopercepo do peso corporal. Se, por um lado, a sociedade contempornea se depara com um crescimento epidmico do sobrepeso e da obesidade, por outro os paradigmas corporais construdos socialmente para homens e mulheres tm-se tornado com o passar dos anos mais rigorosos e inatingveis, sendo relacionados no somente sade, mas tambm ao sucesso pessoal, profissional e afetivo. Desse modo, perceber-se fora desse padro pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais comuns (TMC). Alguns grupos, entretanto, parecem ser menos vulnerveis a tais padres como no caso de indivduos da raa negra. No entanto, poucos estudos nacionais tm investigado essas questes. A presente tese avaliou a incidncia de TMC segundo a autopercepo do peso corporal entre funcionrios de uma universidade no Rio de Janeiro, assim como a concordncia entre a autopercepo do peso corporal e o ndice de Massa Corporal (IMC) segundo raa nessa mesma populao. O primeiro estudo avaliou dados da primeira onda de seguimento da coorte do estudo Pr-Sade analisando atravs de modelos lineares generalizados os riscos relativos da associao entre o desenvolvimento de TMC e a autopercepo do peso corporal. O segundo avaliou a estrutura de concordncia entre a autopercepo do peso corporal e o IMC segundo raa. Os resultados do primeiro artigo evidenciaram associao entre incidncia de TMC e perceber-se acima do peso corporal (RR=1,42) no modelo ajustado por sexo. Na anlise que avaliou a concordncia entre o IMC e a autopercepo do peso corporal no foram observadas diferenas em relao raa e a concordncia variou de moderada a elevada em entre mulheres e homens, respectivamente.Em ambos os sexos, o padro de concordncia fora da diagonal principal indicou que categorias altas e baixas de IMC corresponderam s categorias extremas de percepo corporal. Entre as mulheres, entretanto, a concordncia dentro da diagonal principal sugeriu um padro de concordncia possivelmente maior para as categorias extremas de autopercepo de peso e IMC. No foram evidenciadas diferenas segundo raa, possivelmente, pelo fato das presses sociais em relao aquisio de peso ideal serem desenvolvidas, no Brasil, dentro de um contexto multiracial.