997 resultados para Sobrevivência das micro e pequenas empresas
Resumo:
O associativismo empresarial aparece como forma de desenvolvimento regional, seja este econômico, social ou cultural, e é grande aliado para o surgimento e crescimento das micro e pequenas empresas. É um tema já vivenciado e estudado por vários países do mundo, entre eles europeus e especificamente italianos, mas ainda pouco estudado e conhecido no Brasil. A presente pesquisa objetivou analisar o associativismo empresarial entre micro e pequenas empresas (MPEs) na região do Grande ABC (GABC) pelo Projeto Empreender (SEBRAE) relacionando seus dados com os publicados do relatório 2003/5 de autoria do Observatório Europeu de estudos sobre pequenas e médias empresas europeias, analisando as formas de associativismo aqui ocorridas, além de identificar o perfil das empresas e empresários envolvidos no projeto. Para tal análise foram coletados dados de um total de 63 empresas do Projeto Empreender, nos núcleos de Santo André, São Caetano do Sul e Ribeirão Pires. Do GABC foram coletados dados utilizando o instrumento desenvolvido pelo Observatório Europeu de estudos sobre pequenas e médias empresas. A análise dos dados coletados no GABC em relação aos dados europeus se fez necessária para que pudessem ser encontrados pontos de divergências e convergências em cada uma das experiências, objetivando o aprendizado e evolução do tema. A escolha do GABC foi motivada pelo fato da região passar por mudanças no seu perfil econômico, passando de berço e grande pólo das grandes indústrias para um grande centro de pequenas empresas prestadoras de serviços. Após coleta e análise dos dados, percebeu-se que a experiência do GABC e a ocorrida na Itália se parecem em muitos aspectos, porém tem grandes diferenças estruturais. Enquanto o projeto europeu é de responsabilidade de um órgão da União Europeia, aqui o projeto é de autoria do SEBRAE e sofre grandes conflitos com as Associações Comerciais e Industriais (ACIs) da região quando o tema é custeio das despesas das pessoas e estrutura que envolve a implantação do projeto. Além disso, conclui-se que é necessária uma maior aproximação dos municípios com o projeto, tendo em vista que isto poderia ser fator de incentivo a entrada de novas empresas além de fator de aumento de seriedade do sistema. Mais dois dados merecem destaque. Primeiro o fato do Projeto Empreender ter pouca visibilidade regional, ou seja, ser muito pouco divulgado, e o fato da agência de desenvolvimento do GABC não ter aproximação alguma com o projeto. Por último, surgem dados no decorrer da pesquisa que rompem a barreira das teorias administrativas conhecidas, tais como a amizade como fator de associativismo. Portanto, os resultados obtidos com essa pesquisa apontam para a influência no incentivo ao desenvolvimento do processo associativista na região do GABC, além de servir como incentivador para a aproximação de outros atores sociais no processo.(AU)
Resumo:
Esta dissertação tem como objetivo analisar as práticas e estratégias de comunicação organizacional das micro e pequenas empresas brasileiras. Buscou-se investigar como as empresas se comunicam com os vários públicos e se utilizam de práticas comunicacionais para favorecer a manutenção e o crescimento dos micro e pequenos negócios. Para tanto, a pesquisa, de cunho exploratório e descritivo, se pautou em uma abordagem qualitativa, utilizando como principal instrumento entrevistas em profundidade com cinco pequenas empresas, que servirão como subsídio para entender as práticas e estratégias comunicacionais das empresas de menor porte. Com o apoio da literatura existente da área, foram averiguadas as tipologias e funções tradicionais da comunicação organizacional, dedicando atenção especial às mudanças ocorridas com o advento da web e das mídias sociais.
Resumo:
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Municipal de São Caetano do Sul para a obtenção do título de Mestre em Administração.
Resumo:
A proposta do trabalho foi estudar os relacionamentos interorganizacionais de empresas que atuam em rede, sendo realizado junto a uma rede do segmento de arquitetura. O objetivo do trabalho foi verificar o estágio de desenvolvimento das práticas de gestão nas empresas e a contribuição da rede no aprendizado dessas práticas. Concluiu-se que a rede ofereceu pequena contribuição para a aprendizagem dos gestores. Verificou-se também que a maioria das práticas é adotada precariamente, e o aprendizado aconteceu de forma empírica, sem apoio da rede ou de qualquer instituição. Constatou-se também que as consultorias/cursos são as fontes mais eficazes nesse aprendizado.
Resumo:
Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
Resumo:
As micro e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que exercem um papel extremamente relevante na estrutura produtiva da economia brasileira pelo grande número de empreendedores existentes e expressivo volume de pessoal ocupado, perdem competitividade ao se deparar com entraves ao seu desenvolvimento, sejam eles em âmbito gerencial, financeiro, burocrático ou estrutural. Com base nesse contexto, o estudo procura identificar em que medida, na percepção das MPEs exportadoras do Rio Grande do Norte, as exigências burocráticas do processo exportador afetam o seu desempenho no comércio exterior. Como exigências burocráticas compreende-se o conjunto de normas, regras e procedimentos e documentos que disciplinam o processo exportador, enquanto desempenho é entendido como os resultados da atividade econômica medido através do crescimento das vendas para o mercado externo; das demandas de produtos exportados não atendidas e da ampliação do mercado internacional. A pesquisa realizada é de caráter censitário, desenvolvida junto a quatorze MPEs do estado, atuantes regularmente no comércio exterior nos últimos três anos (2009-2011), utilizando aplicação de questionário, assim como uma consulta a dados secundários disponíveis. A análise dos dados levantados revelou que, efetivamente, na percepção dos respondentes, fatores externos como o custo do processo de exportação, falta de incentivo do governo, excesso de controle dos órgãos públicos e a infraestrutura logística do estado exercem influência na pequena participação das MPEs nas exportações do Brasil e do Nordeste, enquanto o bom desempenho exportador destas relaciona-se a fatores gerenciais, com destaque para investimentos na estrutura organizacional da empresa, conhecimento do mercado internacional e bom relacionamento com clientes e mercados
Resumo:
Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
Resumo:
As micro e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que exercem um papel extremamente relevante na estrutura produtiva da economia brasileira pelo grande número de empreendedores existentes e expressivo volume de pessoal ocupado, perdem competitividade ao se deparar com entraves ao seu desenvolvimento, sejam eles em âmbito gerencial, financeiro, burocrático ou estrutural. Com base nesse contexto, o estudo procura identificar em que medida, na percepção das MPEs exportadoras do Rio Grande do Norte, as exigências burocráticas do processo exportador afetam o seu desempenho no comércio exterior. Como exigências burocráticas compreende-se o conjunto de normas, regras e procedimentos e documentos que disciplinam o processo exportador, enquanto desempenho é entendido como os resultados da atividade econômica medido através do crescimento das vendas para o mercado externo; das demandas de produtos exportados não atendidas e da ampliação do mercado internacional. A pesquisa realizada é de caráter censitário, desenvolvida junto a quatorze MPEs do estado, atuantes regularmente no comércio exterior nos últimos três anos (2009-2011), utilizando aplicação de questionário, assim como uma consulta a dados secundários disponíveis. A análise dos dados levantados revelou que, efetivamente, na percepção dos respondentes, fatores externos como o custo do processo de exportação, falta de incentivo do governo, excesso de controle dos órgãos públicos e a infraestrutura logística do estado exercem influência na pequena participação das MPEs nas exportações do Brasil e do Nordeste, enquanto o bom desempenho exportador destas relaciona-se a fatores gerenciais, com destaque para investimentos na estrutura organizacional da empresa, conhecimento do mercado internacional e bom relacionamento com clientes e mercados
Estratégias de internacionalização das micro e pequenas empresas do sector de moda praia de Salvador
Resumo:
Este estudo tem por objectivo conhecer as estratégias de internacionalização das micro e pequenas empresas do sector de moda praia de Salvador, procurando compreender e desenvolver as condições para promover uma cultura de internacionalização. O estudo caracteriza-se por uma abordagem mista, conciliando uma análise qualitativa, com uma quantitativa, sendo o inquérito, o método utilizado para a recolha de dados. Pretende-se obter informações sobre as características destas empresas com intuito de analisa-las e identificar a etapa em que se encontram relativamente ao processo de internacionalização. Como resultado verificou-se que estas empresas ainda estão num processo muito inicial de internacionalização, a exportação configura-se apenas como uma actividade acessória, aquém de uma estratégia consolidada de internacionalização. Estas empresas acabam por não dispor de uma estrutura e dimensão que permita encetar esses esforços sem o apoio de conjunto de políticas de incentivo e suporte à internacionalização. ABSTRACT: The objective of this study is to identify the intemationalization strategies of Salvador's micro and small enterprises of Beachwear, seeking to comprehend and develop the conditions to promote a culture of internationalization. The study is characterized by a mixed approach, combining a qualitative analysis with a quantitative, being the inquiry, the method used to collect the data The aim is to obtain information's about the characteristics of this enterprises, with the goal to analyse them and identify in which stage of the internationalization process their situated in. As a result, it was verified that this enterprise are still in a very primary stage of internationalization, the exportation is viewed only has an accessory activity, lacking in a consolidated strategy of internationalization. This enterprises end up with having no structure and dimension to enable them to accomplish those efforts, without a set of internationalization incentive and support policies.