224 resultados para S. epidermidis
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo investigar a microbiota de canais radiculares que apresentem leso perirradicular e relacionar o perfil microbiano detectado com a área/volume destas leses visualizadas por radiografias periapicais e tomografias computadorizadas tipo cone-beam. Foram selecionados 19 dentes com infecção endodôntica primária. As amostras microbiológicas foram coletadas dos canais com o auxílio de limas tipo Hedströen e cones de papel absorvente estéril. A técnica do Checkerboard DNA-DNA hybridization foi utilizada para detecção de até 79 espécies bacterianas em cada amostra, utilizando sondas de DNA específicas. Os dados microbiológicos foram expressos em percentagem média (prevalência), proporção e nível médio de cada espécie em cada amostra. Os testes t independente e de correlação de Pearson foram usados para correlacionar a contagem das bactérias testadas com os dados clínicos (p≤ 0,05). Foi encontrada uma média de 17 espécies por amostra. E. brachy (70%), S. pneumonia (67,5%), P. oris (67,5%), E. faecium (65%), N. gonorrhoeae (62,5%), K. pneumoniae (62,5%), P. melaninogenica (62,5%), P. nigrescens (62,5%) e P. micra (62,5%) foram as espécies mais prevalentes, e as espécies encontradas em níveis médios mais altos foram P. oris (7,5 x 105), E. brachy (7,3 x 105), E. faecium (7,2 x 105), K. pneumoniae (7,0 x 105), N. gonorrhoeae (6,8 x 105), S. epidermidis (6,5 x 105) e H. pylori (6,5 x 105). Houve correlação positiva entre as leses periapicais de maior área e contagens significativamente mais altas da carga bacteriana total e de bactérias Gram-negativas (p<0,05). Baseado nos resultados obtidos é possível concluir que a microbiota presente em dentes com periodontite apical primária possui perfil misto e complexo, e que uma maior tamanho de leso perirradicular pode estar associada a contagem elevada espécie totais e bactérias Gram-negativas.
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A presente investigação teve como objetivo avaliar a prática de cirurgiões dentistas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital militar, o estabelecimento de um protocolo de higiene oral e os seus efeitos sobre a redução de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM). As percepções da equipe da UTI sobre as atividades dos cirurgiões dentistas também foram avaliadas por meio de um questionário. O perfil de colonização microbiana da mucosa oral antes e depois do estabelecimento das medidas de higiene oral também foi avaliado tanto por diluição e plaqueamento em meios de cultura microbiológicos seletivos e enriquecidos e através da amplificação pelo método de PCR e eletroforese em gel desnaturante em gradiente (DGGE), subsequente ao sequenciamento dos amplicons. A carga microbiana foi avaliada após a contagem de placas de agar e através da amplificação por PCR em tempo real (qPCR) do gene rrs nas amostras. O protocolo de higiene oral, realizado pelos cirurgiões dentistas, foi capaz de reduzir a incidência de PAVM (p <0,05). O questionário revelou que a modificação da halitose foi percebida por 93,33% dos participantes. A redução da ocorrência das úlceras orais e dos lábios durante a internação dos pacientes foi observada por 80% da equipe da UTI. Foi observada a redução da produção das secreções nasais e bucais por 70% da equipe dos profissionais da UTI. Para 86,66% dos participantes a assistência aos pacientes tornou-se mais agradável após a instituição dos cuidados bucais. O protocolo, realizado com a utilização de solução 0,12% de clorexidina, não foi capaz de evitar a colonização da mucosa oral por patógenos microbianos usualmente encontrados no ambiente hospitalar tais como os bastonetes Gram-negativos entéricos e não fermentadores, nem foi capaz de eliminá-los quando tais micro-organismos já se encontravam presentes antes dos procedimentos de higiene bucal. Alguns Bastonetes Gram-positivos (Lactobacillus sp e corinebactérias) e Staphylococcus epidermidis permaneceram após a realização dos procedimentos. O protocolo de higiene oral permitiu a redução da carga microbiana na mucosa oral de 50% dos pacientes considerando-se o método de contagem microbiana e para 35% dos pacientes pela avaliação dos números de cópias de genes rrs através de qPCR. Em concluso, o protocolo de higiene oral desenvolvido pelos cirurgiões dentistas foi capaz de reduzir a incidência de PAV na UTI, embora não tenha sido capaz de prevenir a colonização da mucosa oral por supostos patógenos microbianos. O protocolo de higiene oral com a participação ativa dos cirurgiões dentistas foi bem aceito pelos profissionais da UTI e foi capaz de melhorar a qualidade da assistência aos pacientes críticos.
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Nas últimas décadas, os Staphylococcus coagulase-negativo, têm sido considerados como patógenos verdadeiros, sendo um dos principais grupos bacterianos responsveis pelas infecções relacionadas a assistência a saúde (IRAS). O presente estudo teve como objetivo geral: avaliação da relação entre a resistência a oxacilina e a produção de biofilme de amostras Staphylococcus coagulase-negativo de origem comunitária e hospitalar. Neste sentido, foram desenvolvidos os seguintes objetivos específico: identificar ao nível de espécie os Staphylococcus coagulase-negativo; analisar por técnica fenotípica (Ágar vermelho do Congo) a produção de slime; avaliar quantitativamente, a produção de biofilme; correlacionar a produção de polissacarídeos extracelulares (slime) com a produção de biofilme; avaliar a relação da resistência a oxacilina como indicador da presença do gene mecA; avaliar a relação entre a concentração inibitória mínima e a concentração bactericida mínima para oxacilina; pesquisar a presença dos genes mecA, icaAD e atlE, pela técnica de PCR. Foi estudado um total de 150 amostras, sendo 50 isoladas de fômites, 50 isoladas de sangue e 50 isoladas de comunidade. Independente da origem, foram identificadas 14 espécies de Staphylococcus coagulase-negativo, sendo mais frequentes S. epidermidis 42,6%, S. haemolyticus 13,3% e S. cohnii cohnii 10,7%. A análise geral da expressão fenotípica de slime mostrou que 64% das amostras avaliadas eram produtoras de slime. Das 150 amostras testadas neste estudo, 95,3% foram produtoras de biofilme. Ao considerarmos a análise da quantificação do biofilme em relação às origens das amostras estudadas não encontramos diferenças significativas e a maioria das amostras foi considerada moderadamente produtora de biofilme. O gene mecA foi detectado em 6 amostras comunitárias, 34 amostras de fômites e 34 amostras de sangue. Não houve diferença significativa entre as amostras de fômites e sangue. Porém, houve diferença significativa entre as amostras de origem comunitária e as de origem hospitalar - fômites e sangue (p < 0,0001). Ao compararmos as três origens de isolamento quanto a presença do gene atlE observamos que houve diferença significativa (p = 0,0012) entre elas. Sendo, as amostras isoladas de sangue, as que apresentaram maior número de amostras que possuíam o gene atlE (n = 18). Das 150 amostras testadas observamos a presença do gene icaAD em 46% amostras comunitárias, 56% amostras de fômites e 60% amostras de sangue, não encontramos diferença significativa (p = 0,5750). Observamos uma correlação entre a resistência a oxacilina e a produção de slime, pois as amostras de origem hospitalar (fômites e sangue) apresentaram altos níveis de resistência a oxacilina e em sua grande maioria foram produtoras de slime. A espécie S. epidermidis foi a mais isolada e deve-se ressaltar que, quando comparada com as outras espécies, apresentou altos níveis de resistência a oxacilina, sendo a maioria produtora de slime e biofilme.
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O presente trabalho teve por objetivo investigar a microbiota de canais radiculares relacionadas ao insucesso do tratamento endodôntico, buscando a identificação e a quantificação destes micro-organismos. Foram selecionados 36 dentes com infecção endodôntica persistente. O material obturador foi removido do canal radicular e amostras microbiológicas foram coletadas dos canais com o auxílio de limas tipo Hedströen e cones de papel absorvente estéril. A técnica do Checkerboard DNA-DNA hybridization foi utilizada para detecção de até 79 espécies bacterianas em cada amostra, utilizando sondas de DNA específicas. Os dados microbiológicos foram expressos em percentagem média (prevalência), proporção e nível médio de cada espécie em cada amostra. Os testes t independente e de correlação de Pearson foram usados para correlacionar a contagem das bactérias testadas com os dados clínicos (p≤ 0,05). Foi encontrada uma média de 11 espécies por amostra. E. faecium (36%), S. epidermidis (36%), E. saburreum (28%), P. micra (28%), S. sanguis (28%), C. sputigena (28%), L. buccalis (28%), E. faecalis (28%) e S. warneri (28%) foram as espécies mais prevalentes, e as espécies encontradas em níveis médios mais altos foram E. faecium, D. pneumosintes, S. epidermidis, H. pylori e C. sputigena. T. socranskii (3%), F. periodonticum (3%), C. gingivalis (3%), S. ixodetis (3%) apresentaram prevalências mais baixas. E. faecium e S. epidermidis apresentaram os maiores valores de prevalência, níveis médios e proporção. Não houve correlação entre a microbiota detectada nas amostras com os sinais e sintomas clínicos apresentados pelos pacientes, porém nas leses periapicais de maior área foi detectada contagem significativamente maior de bacilos e espécies Gram-negativas (p<0,05). Baseado nos resultados obtidos é possível concluir que a microbiota presente em dentes com periodontite apical persistente possui perfil misto e complexo, e que uma maior área de leso perirradicular pode estar associada a contagem elevada de bacilos e de espécies Gram-negativas.
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A resistência aos antimicrobianos pela produção de β-lactamases em enterobactérias é um problema adicional neste cenário. Staphylococcus spp é considerado um patógeno humano freqüentemente associado a infecções adquiridas no ambiente hospitalar. O objetivo desse trabalho foi estudar a resistência aos antimicrobianos em cepas de Enterobactérias e Staphylococcus spp. isoladas de equipamentos utilizados no preparo de dietas destinadas à pacientes internados em um hospital universitário no município do Rio de Janeiro, além de verificar a presença de genes codificadores de enterotoxinas nas cepas de Staphylococcus spp. As enterobactérias e os Staphylococcus spp. foram isolados e identificados por metodologia convencional. Para o teste de susceptibilidade aos antimicrobianos foram utilizados discos contendo antimicrobianos clinicamente relevantes. Foi determinada a concentração inibitória mínima (CIM) pela técnica de microdiluição em caldo para os antimicrobianos clinicamente relevantes. A pesquisa de genes que codificam β-lactamases em enterobactérias foi realizada pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) e sequenciamento para os genes blaTEM, blaSHV, blaCTX-M, blaOXA-1 e blaCMY-2. Para Staphylococcus spp. foram pesquisados, através da PCR e sequenciamento, os genes de resistência a meticilina, gentamicina e eritromicina e os genes codificadores de enterotoxinas (sea-see, seg-sej, sen-ser e seu). Foram isoladas 97 cepas de enterobactérias, 40 de liquidificador e 57 de batedeira e 40 cepas de Staphylococcus spp., 20 de cada equipamento. Dentre as enterobactérias, o gênero Enterobacter foi isolado com maior frequencia (n=37, 38%). Foram ainda isoladas seis cepas de Salmonella spp. Das enterobactérias, 80% (n=79) foram resistentes a pelo menos um antimicrobiano e 38% (n=37) a três ou mais. A expressão fenotípica presuntiva de b-lactamases do tipo AmpC foi detectada em 32 cepas. O gene blaCMY-2 não foi encontrado. Doze cepas apresentaram halos de inibição com screaning positivo para a pesquisa de ESBL. Foi detectada a presença do gene blaSHV em K. pneumoniae subsp. pneumoniae. O sequenciamento desse gene permitiu identificá-lo como sendo blaSHV-36. Dentre os Staphylococcus spp., oito foram identificados como coagulase-positivas (SCP) e 32 como coagulase-negativas (SCN). As oito cepas de SCP foram identificadas como S. aureus subsp. aureus. Dentre os SCN, as espécies identificadas com maior frequência foram: S. caprae (n=7, 17,5%), S. simulans (n=5, 12,5%) e S. epidermidis (n=4, 10%). Destas, 83% (n=33) foram resistentes a pelo menos um antimicrobiano e 30% (n=12) foram resistentes a mais do que três. Duas cepas (5%) de S. epidermidis apresentaram perfil de resistência a até seis antimicrobianos e genes de resistência a meticilina, a eritromicina e a gentamicina. Todas as sete cepas que foram resistentes no TSA e na CIM a gentamicina, apresentaram o gene aac(2)/aph(6). O gene ermB foi observado ainda em uma S hominis subsp hominis que apresentou resistência na CIM e no TSA. Foi detectada a presença de pelo menos um gene codificador de enteroxotxina em 83% (n=33) das cepas. O gene seg foi detectado em 11 cepas, o gene sei em 17 cepas e o gene sen em 31 cepas. Os resultados encontrados implicam as dietas preparadas com esses equipamentos como veículo de disseminação de enteropatógenos e Staphylococcus spp. com marcadores de resistência e genes codificadores de enterotoxinas relevantes no ambiente hospitalar.
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UPNa. Instituto de Agrobiotecnología. Laboratorio de Biofilms Microbianos
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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Bacterial infection primarily with Staphylococcus spp. and Propionibacterium acnes remains a significant complication following total hip replacement. In this in vitro study, we investigated the efficacy of gentamicin loading of bone cement and pre- and postoperative administration of cefuroxime in the prevention of biofilm formation by clinical isolates. High and low initial inocula, representative of the number of bacteria that may be present at the operative site as a result of overt infection and skin contamination, respectively, were used. When a high initial inoculum was used, gentamicin loading of the cement did not prevent biofilm formation by the 10 Staphylococcus spp. and the 10 P. acnes isolates tested. Similarly, the use of cefuroxime in the fluid phase with gentamicin-loaded cement did not prevent biofilm formation by four Staphylococcus spp. and four P. acnes isolates tested. However, when a low bacterial inoculum was used, a combination of both gentamicin-loaded cement and cefuroxime prevented biofilm formation by these eight isolates. Our results indicate that this antibiotic combination may protect against infection after intra-operative challenge with bacteria present in low numbers as a result of contamination from the skin but would not protect against bacteria present in high numbers as a result of overt infection of an existing implant.
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Microbial adhesion to silicone elastomer biomaterials is a major problem often resulting in infection and medical device failure. Several strategies have been employed to modulate eukaryotic cell adhesion and to hamper bacterial adherence to polymeric biomaterials. Chemical modification of the surface by grafting of polyethylene glycol (PEG) chains or the incorporation of non-antibiotic antimicrobial agents such as triclosan into the biomaterial matrix may reduce bacterial adhesion. Here, such strategies are simultaneously applied to the preparation of both condensation-cure and addition-cure silicone elastomer systems, seeking a sustained release antimicrobial device biomaterial. The influence of triclosan incorporation and degree of pegylation on antimicrobial release, surface microbial adherence and persistence (Escherichia coli and Staphylococcus epidermidis) were evaluated in vitro. Non-pegylated silicone elastomers provided an increased percentage release of triclosan extending over a relatively short duration (99% release by day 64) compared with their pegylated (4% w/w) counterparts (65% and 72% release by day 64, for condensation and addition-cure systems respectively). Viable E. coli adherence to a non-pegylated silicone elastomer containing 1% w/w triclosan was reduced by over 99% after 24 h compared to the non-pegylated silicone elastomer containing no triclosan. No viable S. epidermidis adhered to any of the triclosan-loaded (>0.1% w/w) formulations other than the control. Persistence of the antimicrobial activity of the triclosan-loaded pegylated silicone elastomers continued for at least 70 days compared to the triclosan-loaded non-pegylated elastomers (at least 49 days). Understanding how PEG affects the release of triclosan from silicone elastomers may prove useful in the development of a biomaterial providing prolonged, effective antimicrobial activity.
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Bacterial attachment onto intraocular lenses (IOLs) during cataract extraction and IOL implantation is a prominent aetiological factor in the pathogenesis of infectious endophthalmitis. Photodynamic therapy (PDT) and photodynamic antimicrobial chemotherapy (PACT) have shown that photosensitizers are effective treatments for cancer, and in the photoinactivation of bacteria, viruses, fungi and parasites, in the presence of light. To date, no method of localizing the photocytotoxic effect of a photosensitizer at a biomaterial surface has been demonstrated. Here we show a method for concentrating this effect at a material surface to prevent bacterial colonization by attaching a porphyrin photosensitizer at, or near to, that surface, and demonstrate the principle using IOL biomaterials. Anionic hydrogel copolymers were shown to permanently bind a cationic porphyrin through electrostatic interactions as a thin surface layer. The mechanical and thermal properties of the materials showed that the porphyrin acts as a surface cross-linking agent, and renders surfaces more hydrophilic. Importantly, Staphylococcus epidermidis adherence was reduced by up to 99.0 ± 0.42% relative to the control in intense light conditions and 91.7± 5.99% in the dark. The ability to concentrate the photocytotoxic effect at a surface, together with a significant dark effect, provides a platform for a range of light-activated anti-infective biomaterial technologies.
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Methods: In this study we determined, for the first time, the ability of microorganisms to traverse microneedle-induced holes using two different in vitro models.
Results: When employing Silescol® membranes, the numbers of Candida albicans, Pseudomonas aeruginosa and Staphylococcus epidermidis crossing the membranes were an order of magnitude lower when the membranes were punctured by microneedles rather than a 21G hypodermic needle. Apart from the movement of C. albicans across hypodermic needle-punctured membranes, where 40.2% of the microbial load on control membranes permeated the barrier over 24 h, the numbers of permeating microorganisms was less than 5% of the original microbial load on control membranes. Experiments employing excised porcine skin and radiolabelled microorganisms showed that the numbers of microorganisms penetrating skin beyond the stratum corneum were approximately an order of magnitude greater than the numbers crossing Silescol® membranes in the corresponding experiments. Approximately 103?cfu of each microorganism adhered to hypodermic needles during insertion. The numbers of microorganisms adhering to MN arrays were an order of magnitude higher in each case.
Conclusion: We have shown here that microneedle puncture resulted in significantly less microbial penetration than did hypodermic needle puncture and that no microorganisms crossed the viable epidermis in microneedle—punctured skin, in contrast to needle-punctured skin. Given the antimicrobial properties of skin, it is, therefore, likely that application of microneedle arrays to skin in an appropriate manner would not cause either local or systemic infection in normal circumstances in immune-competent patients. In supporting widespread clinical use of microneedle-based delivery systems, appropriate animal studies are now needed to conclusively demonstrate this in vivo. Safety in patients will be enhanced by aseptic or sterile manufacture and by fabricating microneedles from self-disabling materials (e.g. dissolving or biodegradable polymers) to prevent inappropriate or accidental reuse.
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Cationic antimicrobial agents may prevent device-associated infections caused by Staphylococcus epidermidis and Staphylococcus aureus. This study reports that the cationic antimicrobial polymer poly(2-(dimethylamino ethyl)methacrylate) (pDMAEMA) was more effective at antagonizing growth of clinical isolates of S. epidermidis than of S. aureus. Importantly, mature S. epidermidis biofilms were significantly inactivated by pDMAEMA. The S. aureus isolates tested were generally more hydrophobic than the S. epidermidis isolates and had a less negative charge, although a number of individual S. aureus and S. epidermidis clinical isolates had similar surface hydrophobicity and charge values. Fluorescence spectroscopy and flow cytometry revealed that fluorescently labelled pDMAEMA interacted strongly with S. epidermidis compared with S. aureus. S. aureus Delta dltA and Delta mprF mutants were less hydrophobic and therefore more susceptible to pDMAEMA than wild-type S. aureus. Although the different susceptibility of S. epidermidis and S. aureus isolates to pDMAEMA is complex, influenced in part by surface hydrophobicity and charge, these findings nevertheless reveal the potential of pDMAEMA to treat S. epidermidis infections.
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Whilst there are a number of methods available to characterise the cell surface hydrophobicity (CSH) and cell surface charge (CSC) of microorganisms, there is still debate concerning the correlation of results between individual methods. In this study, the techniques of bacterial adherence to hydrocarbons (BATH) and hydrophobic interaction chromatography (HTC) were used to measure CSH. Electrostatic interaction chromatography (ESIC) and zeta potential (ZP) measurements were used to determine CSC. To allow meaningful comparisons between the BATH and HIC tests, between ESIC and ZP and also between CSH and CSC, the buffer systems employed in each test were standardised (phosphate buffered saline, pH 7.3, 0.01 mM). Isolates of Staphylococcus epidermidis derived from microbial biofilm were used as the test organism in this study. The isolates examined exhibited primarily medium to high CSH and a highly negative CSC. Good correlation of CSH measurement was observed between the BATH and HIC tests (r = 0.89). Good correlation was observed between ESIC (anionic exchange column) and ZP measurements. No correlations were observed between isolate CSC and either increased or decreased CSH. It is recommended that whenever comparisons of various methods to determine either CSC or CSH (by partitioning methods), the buffer systems should remain constant throughout to achieve consistency of results.
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The effects of three non-antibiotic, antimicrobial agents (taurolidine, chlorhexidine acetate and providone-iodine) on the surface hydrophobicity of the clinical strains Escherichia coli, Staphylococcus saprophyticus, Staphylococcus epidermidis and Candida albicans were examined. Three recognized techniques for hydrophobicity measurements, Bacterial Adherence to Hydrocarbons (BATH), the Salt Aggregation Test (SAT) and Hydrophobic Interaction Chromatography (HIC) were compared. At concentrations reported to interfere with microbial-epithelial cell adherence, all three agents altered the cell surface hydrophobicity. However, these effects failed to exhibit a uniform relationship. Generally, taurolidine and povidone-iodine treatments decreased the hydrophobicity of the strains examined whereas chlorhexidine acetate effects depended upon the micro-organism treated. Subsequently, the exact contribution of altered cell surface hydrophobicity to the reported microbial anti-adherence effects is unclear. Comparison of the three techniques revealed a better correlation between the results obtained with the BATH test and HIC than the results obtained with the BATH and SAT or SAT and HIC. However, these differences may be due to the inaccuracy associated with the visual assessment of results employed by the SAT.
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The multitude of biomolecular and regulatory factors involved in staphylococcal adhesion and biofilm formation owe much to their ability to colonize surfaces, allowing the biofilm form to become the preferential bacterial phenotype. Judging by total number, biomass and variety of environments colonized, bacteria can be categorized as the most successful lifeform on earth. This is due to the ability of bacteria and other microorganisms to respond phenotypically via biomolecular processes to the stresses of their surrounding environment. This review focuses on the specific pathways involved in the adhesion of the Gram-positive bacteria Staphylococcus epidermidis and Staphylococcus aureus with reference to the role of specific cell surface adhesins, the ica operon, accumulation-associated proteins and quorum-sensing systems and their significance in medical device-related infection.