909 resultados para Síndrome de burnout


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Na organização do trabalho hospitalar há vários determinantes que acarretam no desgaste psicofísico do trabalhador de enfermagem, mesmo com o discurso de que gostam da profissão e se sentem realizados em cuidar de pessoas enfermas, especialmente, no cuidado de clientes adoecidos com o HIV/Aids. A Psicodinâmica do Trabalho é uma ciência que possibilita analisar a configuração da organização laboral, a qual comprovadamente incide na dimensão subjetiva do trabalhador, identificando o sofrimento psíquico, o que potencializa o desenvolvimento de doenças mentais, entre elas a Síndrome de Burnout. Nesta perspectiva, o objeto deste estudo trata da organização do trabalho na Unidade de Doença Infecto-Contagiosa, espaço de cuidado de clientes com HIV/Aids e a ocorrência de Burnout entre os trabalhadores de enfermagem que atuam neste espaço laboral. A fim de apreender o objeto traçaram-se três objetivos: a) identificar a percepção dos trabalhadores acerca das características do trabalho de enfermagem no contexto da Unidade de Doença Infecto-Contagiosa, local de assistência ao cliente portador do HIV/Aids; b) descrever as repercussões no processo saúde-doença dos trabalhadores de enfermagem decorrente da assistência ao cliente com HIV/AIDS; e c) analisar as repercussões do processo saúde-doença dos trabalhadores de enfermagem com vistas à identificação de situações do aparecimento da Síndrome de Burnout. Para a realização desta pesquisa, optou-se pela abordagem qualitativa, de caráter descritivo e exploratório. Os dados foram obtidos nos meses de maio a agosto de 2010, utilizando as seguintes fontes de coleta de informações: a entrevista semi-estruturada e o formulário Maslach Burnout Inventory. Optou-se por analisar as informações através do Método de Análise Temática de Conteúdo. Os resultados indicaram que o perfil do profissional de enfermagem era composto por trabalhadores do sexo feminino, que estavam na faixa etária entre 44 e 54 anos de idade, na grande maioria técnicos de enfermagem com tempo médio de 2 a 10 anos de trabalho com clientes HIV/Aids. Verificou-se também que havia discrepâncias marcantes entre o trabalho prescrito e o real, o que acarretava sofrimento para o profissional de enfermagem. Constatou-se também que o sofrimento psíquico resultava da vivência cotidiana do processo de morte/morrer do cliente com HIV/Aids, pelo profissional de enfermagem. Além disso, este sofrimento era determinado também pela precarização das relações e das condições de trabalho. Concluiu-se que havia vários trabalhadores com fortes indícios de ocorrência de Burnout, tanto porque a organização do trabalho se configurava como incoerente e pouco racional como pelas características do processo de cuidar do cliente com HIV/Aids. Recomendam-se medidas que promovam a saúde dos trabalhadores de enfermagem e previnam os agravos em seus processos saúde-doença, tais como: a diminuição da carga emocional de trabalho, grupos de reflexão, ginástica laboral, entre outras. É preciso haver conscientização dos gestores, vontade política e estímulo da organização laboral para que os trabalhadores participem.

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O presente estudo, epidemiológico e de caráter exploratório, tem como objeti-vo analisar, comparativamente, as relações entre mobbing (assédio moral) e as di-mensões da Síndrome de Burnout em servidores da justiça do trabalho. A escolha deste tópico de pesquisa é justificada pelo aumento dos números estatísticos e pela evidência empírica de que o burnout é o dano mais prevalente que acomete vítimas de mobbing. Os 552 participantes desta pesquisa constituem uma amostra repre-sentativa, extraída de uma população de 3239 servidores públicos. O respectivo plano amostral levou em consideração variáveis sócio-demográficas, entre as quais: gênero, cargo, escolaridade e outras de relevância para a pesquisa. Foram quatro os instrumentos de medida aplicados nos participantes: um questionário sócio-demográfico, a Escala de Percepção do Assédio Moral no Trabalho - EP-AMT (Mar-tins; Ferraz, 2008), a Escala de Impacto Afetivo do Assédio Moral no Trabalho - EIA-AMT (Martins; Ferraz, 2008) e o Maslach Burnout Inventory General Survey MBI-GS (Maslach; Schaufeli, 1993). Na análise estatística, foram utilizados os softwares SPSS V17, Minitab 16 e Excel Office 2010 e, para medir a significância entre as amostras, foi utilizada a estatística t de Student. Os resultados desta investigação permitem identificar a existência de interfaces entre os construtos mobbing e bur-nout. Além disso, os dados gerados pela pesquisa favorecem a construção de indi-cadores úteis ao planejamento de ações em políticas públicas de prevenção, anteci-pação, identificação, intervenção e enfrentamento de casos de assédio moral e bur-nout no ambiente laboral, com conseqüente preservação da saúde mental dos traba-lhadores desse segmento.

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Dissertação apresentada ao Instituto Politécnico do Porto para obtenção do Grau de Mestre em Gestão das Organizações, Ramo de Gestão de Empresas Orientada por: Prof. Doutor Eduardo Manuel Lopes de Sá e Silva Coorientada por: Mestre Adalmiro Álvaro Malheiro de Castro Andrade Pereira Esta dissertação inclui as críticas e sugestões feitas pelo júri.

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Depending on the various models explaining the burnout syndrome, different questionnaires have been developed to asses this topic, the most widely-used is the Maslach Burnout Inventory (MBI). Moreover, in trying to asses this syndrome in a faster and more practical way, several authors have developed other instruments with fewer items. The present investigation aims: 1. Study the prevalence of burnout syndrome perceived using a simple measure of self-reported burnout, and to analyse its association with the scales of MBI. 2. Study demographic and work conditions associated with the perceived burnout. 3. Relate the burnout to personal and work evaluations. The sample consist of 6150 health professionals in Latin America (mainly from Argentina but with representation from Mexico, Ecuador, Peru, Colombia, Uruguay, Guatemala and Spain, among others. The mean age of the sample was 42.4 years, 52.7% were males. They were supplied with an online questionnaire through the health web page ”Intramed” in order to measure characteristics, perceptions and professional opinions. The MBI and a simple question to assess perceptions of burnout (Do you feel burnt out ?) was also included. The results indicated that 36.3% of the sample has the perception of “burnt out” or burnout . The perceived burnout is closely related to emotional exhaustion and is independent of depersonalisation. The burnout is associated with the perceived sense of personal and family deterioration due to working conditions, and the idea of abandoning the profession

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Introducción: El síndrome de burnout (SB) ha tomado relevancia clínica y social a nivel mundial, estudiado bajo variadas metodologías con resultados no comparables, con algunas aproximaciones en Colombia, que justifican profundizar su conocimiento en el contexto de Bogotá. Metodología: Estudio de corte transversal, con el objetivo de identificar la prevalencia de SB, dimensiones que lo componen y factores asociados. Se utilizó cuestionario de variables socio demográficas y cuestionario Maslach Burnout Inventory (MBI), con análisis descriptivo, bivariado y multivariado en SPSS. Resultados: Se encuestaron 184 trabajadores de la salud -médicos, enfermeras y personal auxiliar-, 139 mujeres (75,5%) y 45 hombres (24,5%), con una prevalencia del 2,2% para SB. En modelo de regresión logística multinomial se encontró asociación significativa (p<0.05) para baja realización personal y despersonalización. Prevalencia para agotamiento emocional 20,6%, despersonalización 16,8% y baja realización personal 7,6%. Discusión: La comparación de los resultados es compleja de acuerdo a las diferentes escalas de mediciones utilizadas en otros estudios. Es importante resaltar el papel protagónico del las mujeres en la muestra, lo cual puede influir en la presentación del burnout bajo la perspectiva de la ambigüedad de roles. Conclusiones: Una prevalencia del 2,2% para síndrome de burnout, niveles de agotamiento emocional y despersonalización de 20,6% y 16,8% en el grupo estudiado hacen preciso profundizar el estudio, con inclusión de factores transculturales y características particulares relacionadas con el oficio del personal de salud en grandes ciudades, que puede afectarse con variables del entorno que generan estrés y pueden influir en la presentación del síndrome.

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El trabajador del área de la salud se encuentra sometido a altos niveles de exigencia que pueden generarle un profundo y progresivo desgaste, lo que a su vez le produce bajo rendimiento tanto cognitivo como laboral. Lo anterior se conoce como el síndrome de Burnout. Objetivo: Identificar y describir la prevalencia de Burnout en el personal asistencial de urgencias de una Clínica Universitaria de tercer nivel y los factores asociados. Metodología: Es un estudio descriptivo de corte transversal. Se aplicaron dos cuestionarios: uno de datos generales y el cuestionario de Burnout de Maslach validado internacionalmente en sus tres componentes: agotamiento emocional, despersonalización y realización personal. Los datos se analizaron mediante dos modelos: uno epidemiológico y otro clínico. Resultados: Se encontró un riesgo intermedio a alto de Burnout en toda la muestra con una alta realización personal. En las personas casadas o con hijos y en los trabajadores con jornadas rotatorias se evidencia un bajo agotamiento emocional. Por el contrario, el personal de enfermería profesional y quienes se encuentran cursando otros estudios presentan un alto agotamiento emocional. El género, el tener otro trabajo y el manejo de estudiantes, no modifican la presentación del cuadro. Conclusiones: Se identificaron como factores protectores contra el síndrome de Burnout el estar casado, tener hijos y las jornadas de trabajo rotatorias con post turnos reparadores. Se encontraron como factores facilitadores del síndrome estar cursando otros estudios y pertenecer al personal de enfermería profesional.

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Definición de términos relacionados con los riesgos psicosociales en el ámbito educativo: el estrés, el síndrome de 'burnout', el 'mobbing' y el 'bullyng'. .

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El propósito de este estudio fue identificar la presencia del síndrome de burnout, los estilos de liderazgo y la satisfacción laboral de los profesionales asistenciales de hospital de tercer nivel y observar su relación, considerando variables sociodemográficas. Para ello se utilizó el MBI, el TAP y el Test de Satisfacción Laboral S20/23 respectivamente. De acuerdo con los resultados, se encontró baja presencia de burnout y altos niveles de realización personal, a pesar de las condiciones laborales adversas, precursoras del síndrome. Contrario a lo reportado en la literatura, las personas con el síndrome o en riesgo, presentan alta satisfacción laboral, sustentada en la motivación intrínseca, lo cual constituye un factor protector. No se encontró relación directa entre liderazgo y burnout, pero el liderazgo si se relaciona con la satisfacción laboral a través de la motivación intrínseca. Se confirman el papel mediador de las variables sociodemográficas.

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Este estudio analiza la asociación existente entre el uso de la voz por los docentes en sus actividades habituales -docencia, reuniones de trabajo y ámbito privado- y el nivel de estrés laboral que acusan, el llamado síndrome del burnout -estar quemado-. Se aplica el test MBI, Inventario Burnout de Maslach, sobre una muestra de profesores de Educación Infantil y Primaria de Málaga, obteniéndose bajas puntuaciones en las escalas de Cansancio Emocional (CE) y Despersonalización (DP) y de Realización Personal (RP). Los resultados son controvertidos por no corresponder con el modelo que propone el MBI; así, los autores interpretan que existe una relación entre el uso intensivo de la voz y las escalas del burnout y proponen una nueva orientación en el modelo. Sugieren que el estudio del estrés docente es aún complejo y debe abordarse con distintas herramientas y siguiendo un modelo multidimensional.

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Resumen basado en el del autor

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Contribuir al conocimiento e identificación del síndrome de Burnout con el objetivo de prevenirlo, afrontarlo de forma efectiva, así como paliar los efectos sobre los profesionales de la enseñanza universitaria, los alumnos y sobre la propia organización. Amplia revisión teórica sobre: interdisciplinaridad de la problemática docente, desgaste psíquico laboral: síndrome de burnout, afrontamiento de estrés docente, modelos etiológicos de burnout e incidencia del síndrome en la profesión docente. Se señala una serie de objetivos generales y específicos de la parte metodológica del estudio. Planteamiento de hipótesis. 257 profesores pertenecientes a los dos semidistritos de la Universidad de Extremadura (Cáceres y Badajoz). Los profesores contestaron un cuestionario que se les envió a finales del curso 1996. Se hicieron varios tipos de análisis estadísticos de los resultados. Variables: sociodemográficas, laborales, motivacionales, cuantitativas, categóricas,.... Cuestionario sociodemográfico, laboral y motivacional de elaboración propia; Inventario de Burnout de Maslach o MBI (1986) que se emplea para medir el síndrome de burnout; Escala de Evaluación de Técnicas de Afrontamiento de Carver et al. o COPE (1989) que valora los distintos modos de afrontamiento del estrés. Principales resultados en relación con las hipótesis: el estado civil y paternidad son variables sociodemográficas sensibles al síndrome de burnout y al modo de afrontar el estrés; quemarse por el trabajo está significativamente relacionado con el modo de afrontamiento del estrés; el profesorado, principalmente ayudantes, que mayor grado de agotamiento emocional y despersonalización presenta, emplea el desahogo como estrategia para manejar situaciones laborales estresantes mientras que los catedráticos de Universidad afrontan el estrés centrándose en el problema y no en las emociones; se hallaron diferencias estadísticamente significativas al contrastar los dos semidistritos y las variables logro personal, afrontamiento y desconexión conductual y la asociación áreas de conocimiento e inconvenientes de la profesión; los profesores ayudantes son los más vulnerables al síndrome; tiende a un mayor absentismo por razones de salud el profesorado que atribuye a los factores sueldo y masificación las principales fuentes de insatisfacción en su profesión; absentismo por razones de salud se relaciona significativamente con despersonalización; el profesorado que atribuye como principal fuente de insatifacción al factor relaciones interpersonales, sufre mayor agotamiento emocional, y el que lo atribuye al factor masificación de las aulas sufre menor agotamiento emocional; percibir la docencia en sí misma como fuente de satisfacción puede modular, amortiguar y prevenir las ausencias al puesto de trabajo por razones de salud. Se puede corroborar que en el síndrome de burnout están implicados factores que van desde los personales, el contexto de trabajo y la organización, pasando seguramente por aquellos que están relacionados con la formación profesional. En cuanto a la relación entre afrontamiento del estrés y burnout se confirma que el empleo de las estrategias de control o centradas en el problema previene el desarrollo del síndrome y que el empleo de estrategias de evitación, de escape y centradas en la emoción facilita su aparición. Se cree en la capacidad de autogestión humana, en las riquezas del intercambio, en la comunicación, así como en la utilidad del entrenamiento para manejar situaciones estresantes. Se proponen estrategias de intervención para el control y afrontamiento del burnout, enfocadas tanto hacia la institución como al propio individuo. Se proponen dos tipos de programas de intervención: individuales y organizacionales. Se deja vía abierta para que se profundice sobre aspectos relacionados con el tema, para que la investigación se haga extensible a otras universidades, se hagan estudios comparativos, longitudinales y de seguimiento, sobre otra clase de personal docente, como directores de departamento, vicerrectores y cargos directivos.

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Os polícias são profissionais expostos a diversos fatores de stress, podendo este ser percecionado de diferentes formas consoante a personalidade de cada pessoa. Tentámos conhecer a vulnerabilidade ao stress e a relação com a personalidade em elementos da Polícia de Segurança Pública, verificando também se o stress e as perturbações da personalidade estão correlacionados. A amostra utilizada neste estudo foi constituída por 119 indivíduos adultos, 13 do sexo feminino com uma média de idades de 26 anos (DP=1.53) e 106 do sexo masculino com uma média de idades de 25.31 anos (DP=2.14). Como medidas foram utilizadas, para as Perturbações da Personalidade, o Inventário Clínico Multiaxial de Millon - MCMI (Millon, 1969), para a vulnerabilidade ao stress, o 23 Q.V.S (Vaz Serra, 2000) e para a Síndrome de Burnout (exaustão, cinismo e eficácia profissional) o M.B.I-G.S. (Scaufeli; Leiter; Maslach; Jackson, 1996 ; Nunes, 2003). Os resultados confirmam as relações esperadas, designadamente entre o narcisimo e a exaustão emocional e entre o perfecionismo e o burnout. Os resultados são discutidos de acordo com a literatura.

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Este estudo analisa a Inteligência Emocional no contexto da Enfermagem em Hemodiálise e a sua relação com o Burnout. Para tal, realizámos um estudo exploratório compreendendo 61 enfermeiros de duas unidades de hemodiálise, 18 do género masculino e 43 do género feminino. Os principais resultados indicam que os participantes com maiores níveis IE são menos afetados pela síndrome de burnout. Os participantes femininos, inseridos na classe etária dos 31 aos 35 anos, com filhos e a trabalharem mais horas semanais, mostraram níveis mais elevados de IE. Adicionalmente encontraram-se diferenças significativas entre as habilitações académicas e a compreensão das emoções dos outros e entre o autocontrolo perante as criticas e a uma maior carga horária de trabalho semanal. Ressalta deste estudo a importância da formação na área da IE, quer na formação de base dos enfermeiros, quer no contexto profissional da saúde de forma a formar profissionais mais resistentes ao burnout.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)