Freqüência de hemolisinas anti-A e anti-B em doadores de sangue do Hemocentro de Botucatu

O Sistema ABO foi descoberto em 1900 e permanece até hoje como sendo o sistema mais importante dentro da prática transfusional. A transfusão ABO incorreta pode resultar na morte do paciente, com uma reação hemolítica intravascular, seguida de alterações imunológicas e bioquímicas. Os anticorpos ABO estão presentes nos soros dos indivíduos, dirigidos contra os antígenos A e/ou B ausentes nas hemácias. Embora as transfusões com pequenas quantias de plasmas incompatíveis sejam geralmente consideradas uma prática segura, alguns casos de reações hemolíticas por plasma incompatível são encontrados na literatura. Tendo em vista a pequena quantidade de estudos sobre as hemolisinas anti-A e anti-B e a importância desses anticorpos na prática transfusional, objetivamos neste trabalho verificar a freqüência dessas hemolisinas em doadores de sangue do Hemocentro da Unesp de Botucatu. Foram analisadas 600 amostras de soros de doadores do grupo O para presença ou ausência das hemolisinas anti-A e anti-B. Desses doadores, 77 (12,8%) foram classificados como perigosos por apresentarem em seu soro altos títulos de hemolisinas e 523 (87,2%) como não perigosos por apresentarem baixos títulos. No grupo dos doadores perigosos, 45 (58,4%) foram reativos para hemolisina anti-A, 11 (14,2%) reativos para hemolisina anti-B e 21 (27,2%) reativos para ambas. O título de aglutininas superior a 1/100 já considera o doador O como perigoso. Assim, o teste realizado em nossa rotina é suficiente para detecção de altos títulos fazendo com que os pacientes dos outros grupos sangüíneos não corram o risco de reação transfusional se necessitarem de transfusão sangüínea não-isogrupo.

Dermatophytosis: association between ABO blood groups and reactivity to the trichophytin

Os autores investigaram a relação entre dermatofitose e grupo sanguíneo ABO através da tipagem sanguínea, identificação do dermatófito isolado e resposta imune celular específica de 40 indivíduos portadores desta micose. Verificaram que o fungo Trichophyton rubrum foi isolado em 54,5% dos pacientes, sendo mais frequente em indivíduos pertencentes ao grupo sanguíneo A. A resposta imune celular, avaliada através do antígeno tricofitina, foi positiva em 25% dos pacientes estudados; a presença de reações imediatas (30 min) foi verificada em 35%. A distribuição dos grupos sanguíneos entre pacientes com dermatofitose e grupo controle foi a seguinte: 47,5% x 36% grupo A, 40% x 50% grupo O, 12,5% x 11% grupo B. Embora os autores tenham encontrado um número maior de pacientes pertencentes ao grupo sanguíneo A e infectados pelo T. rubrum, não obtiveram evidência estatística de que esses indivíduos sejam mais suscetíveis as dermatofitoses.

ABO blood groups and Helicobacter pylori cagA infection: evidence of an association

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Effects of experimental amitraz intoxication in cats

Este trabalho estudou os efeitos da intoxicação experimental por amitraz em 16 gatos, distribuídos, aleatoriamente, em dois grupos: grupo amitraz - animais receberam amitraz a 1,5% na dose de 1,0 mg/kg IV; e grupo controle - animais sem amitraz. Parâmetros fisiológicos sangüíneos, do sistema cardiorespiratório e de sedação foram aferidos até 360min. Perfil sangüíneo, uréia, creatinina, alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase não foram afetados pelo amitraz. Sedação, perda de reflexos, hipotermia, bradicardia, bradiarritmias, hipotensão, bradipnéia, midríase, além de transitória hiperglicemia, hipoinsulinemia e diminuição dos níveis de cortisol, foram observados nos gatos experimentalmente expostos ao amitraz. Os efeitos alfa 2-adrenérgicos induzidos pela intoxicação por amitraz em gatos são muito similares aos mesmos efeitos relatados em outras espécies, contribuindo com mais informações dessa intoxicação para a toxicologia veterinária.

EFFECT OF AN LH-RH ANALOG ON CAT TESTIS AND ADRENAL-CORTEX FUNCTION

The LH-RH analog LH-RH-A (des-Gly10,[D-Trp6]-LH-RH ethylamide) was administered in pharmacological doses (20-mu-g/kg, sc) to adult male cats for 15 days and its effect on testis and adrenal function was determined. Daily administration of the analog promoted a 3-fold increase in plasma testosterone levels after 7 days, indicating a stimulatory effect of LH-RH-A (mean +/- SD for 6 treated cats, 1.88 +/- 0.35 vs 0.51 +/- 0.08 ng/ml for 6 control cats). After 15 days the LH-RH-A-treated group exhibited a similar plasma testosterone concentration as the control group (mean +/- SD, 0.96 +/- 0.35 ng/ml vs 0.88 +/- 0.39 ng/ml, respectively), similar testicular and adrenal weights and no significant differences in the spermatogenic process. However, semiquantitative analysis of the zona fasciculata of the adrenals from the LH-RH-A-treated group showed a significant accumulation of a substance not stained by hematoxylin-eosin or Schiff periodic acid (mean +/- SD of index of accumulation was 3.50 +/- 0.4 for treated cats vs 2.20 +/- 0.3 for control cats). The present results show that pharmacological doses of LH-RH-A have an effect on the adrenal cortex of cats without modifying spermatogenesis or plasma testosterone levels.

Effects of acute heat exposure on respiratory metabolism and blood glucose in freshwater fishes, Prochilodus scrofa (curimbatá) and Cyprinus carpio (carp) acclimatized to tropical winter

1. 1. Routine oxygen consumption and blood glucose were determined from freshwater fishes, Prochilodus scrofa and Cyprinus carpio, exposed at high temperatures for 1 hr. 2. 2. Prochilodus scrofa had a significantly higher rate of oxygen consumption at 30°C than at 25°C, and carp higher at 25°C than at 30°C. 3. 3. Blood glucose was significantly higher for Cyprinus carpio than for Prochilodus scrofa at 25 and 30°C; however, after exposure to these temperatures for 1 hr blood glucose did not change significantly for both species. 4. 4. The results suggest that these interspecific variations may be linked to the differences between native and foreign fishes and their way of life. © 1985.

Epidemiologia das reações transfusionais imediatas no Hospital Amaral Carvalho de Jaú

Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB

Avaliação clínica e micológica de pacientes portadores de prótese total superior

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Avaliação de testes para mensuração do condicionamento físico de equinos de salto

Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV

Avaliação clínica e laboratorial da estomatite por protese

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Efeitos sedativos e cardiovasculares do midazolam e do diazepam associados ou não à clonidina, em pacientes submetidos a estudos hemodinâmicos por suspeitas de doença arterial coronariana

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Utilizações de informações genômicas para o melhoramento genético de características de crescimento em bovinos da raça Nelore

Pós-graduação em Genética e Melhoramento Animal - FCAV

Chromium or L-carnitine supplementation during an aerobic conditioning program mildly modified the energy metabolism biomarker response in Mangalarga Marchador fillies

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

A KEL gene encoding serine at position 193 of the Kell glycoprotein results in expression of KEL1 antigen

BACKGROUND: The KEL2/KEL1 (k/K) blood group polymorphism represents 578C>T in the KEL gene and Thr193Met in the Kell glycoprotein. Anti-KEL1 can cause severe hemolytic disease of the fetus and newborn. Molecular genotyping for KEL*1 is routinely used for assessing whether a fetus is at risk. Red blood cells (RBCs) from a KEL:1 blood donor (D1) were found to have abnormal KEL1 expression during evaluation of anti-KEL1 reagents. STUDY DESIGN AND METHODS: Kell genotyping methods, including KEL exon 6 direct sequencing, were applied. KEL cDNA from D1 was sequenced. Flow cytometry was used to assess KEL1 and KEL2 RBC expression. RESULTS: RBCs from the donor, her mother, and an unrelated donor gave weak or negative reactions with some anti-KEL1 reagents. Other Kell-system antigens appeared normal. The three individuals were homozygous for KEL C578 (KEL*2) but heterozygous for a 577A>T transversion, encoding Ser193. They appeared to be KEL*2 homozygotes by routine genotyping methods. Flow cytometry revealed weak KEL1 expression and normal KEL2, similar to that of KEL*2 homozygotes. CONCLUSION: Ser193 in the Kell glycoprotein appears to result in expression of abnormal KEL1, in addition to KEL2. The mutation is not detected by routine Kell genotyping methods and, because of unpredicted KEL1 expression, could lead to a misdiagnosis.

Implantation of the continuous flow HeartWare(R) left ventricular assist device

Recent outstanding clinical advances with new mechanical circulatory systems have led to additional strategies in the treatment of end-stage heart failure. Heart transplantation can be postponed and for certain patients even replaced by smaller implantable left ventricular assist devices (LVADs). Mechanical support of the failing left ventricle enables appropriate haemodynamic stabilization and recovery of secondary organ failure, often seen in these severely ill patients. These new devices may be of great help to bridge patients until a suitable cardiac allograft is available but are also discussed as definitive treatment for patients who do not qualify for transplantation. Main indications for LVAD implantation are bridge to recovery, bridge to transplantation or destination therapy. An LVAD may be an important tool for patients with an expected prolonged period on the waiting list, for instance those with blood group O or B, with high or low body weight and those with potentially reversible secondary organ failure and pulmonary artery hypertension. However, LVAD implantation means an additional heart operation with inherent perioperative risks and complications during the waiting period. Finally, cardiac transplantation in patients with prior implantation of an LVAD represents a surgical challenge. The care of patients after the implantation of miniaturized LVADs, such as the HeartWare® system, seems to be easier than following pulsatile devices. The explantation of such devices at the time of transplantation is technically more comfortable than after HeartMate II implantation.