Ecologia da polinização do buriti (Mauritia flexuosa L. – Arecaceae) na restinga de Barreirinhas, Maranhão, Brasil

O estudo das palmeiras nativas é importante por seu grande valor econômico e na manutenção das comunidades de várias espécies de vertebrados e invertebrados que se alimentam de seus frutos, sementes e folhas. A eficiência na produção dos frutos das palmeiras está diretamente relacionada com a presença de insetos polinizadores, principalmente besouros, abelhas e moscas. A palmeira Mauritia flexuosa, comumente conhecida como buriti, é a espécie mais abundante do Brasil e é também chamada de “árvore da vida”, por ser 100% utilizável. Este trabalho teve como objetivo contribuir para o conhecimento da ecologia da polinização do buriti em ambiente de restinga, no município de Barreirinhas, Maranhão, Brasil. Para tanto, obteve-se dados sobre fenologia reprodutiva, biologia floral, sistema reprodutivo e visitantes florais. Para o acompanhamento fenológico foram selecionados 25 indivíduos de cada sexo, os quais foram observados de agosto/2009 a outubro/2012. As fenofases de floração e frutificação foram relacionadas com as variáveis climáticas através de correlação de Spearman. O processo de abertura e longevidade floral foi acompanhado durante o pico de floração da espécie, verificando-se a viabilidade polínica, a receptividade estigmática, as regiões emissoras de odor e a ocorrência de termogênese. Para determinar o sistema reprodutivo foram feitos testes de polinização cruzada e apomixia. O transporte de grãos de pólen pelo vento foi observado, por meio de lâminas de vidros untadas com vaselina que permaneceram penduradas próximas às inflorescências pistiladas durante 24 horas. Os visitantes florais foram coletados através do ensacamento de 20 inflorescências de cada sexo, sendo classificados de acordo com a frequência e o comportamento. O buriti apresentou padrão fenológico anual, sincrônico e sazonal, com floração de agosto a novembro e pico de queda dos frutos em setembro, o que corresponde à estação seca, diferindo do observado na Amazônia, onde estes eventos fenológicos ocorreram na estação chuvosa. Esta diferença pode ser justificada pela grande disponibilidade de água na região, o que faz com que o buriti não necessariamente dependa das chuvas para florescer. Este fato foi evidenciado pela correlação significativa negativa das fenofases com a precipitação e com a umidade relativa. A forte incidência solar e a disponibilidade de água no ambiente contribuíram para o sucesso na floração e frutificação do buriti. Além disto, fatores bióticos podem ter exercido influência no comportamento fenológico, cuja estratégia reprodutiva adotada parece ser a sincronização da floração e da frutificação com a atividade dos polinizadores e dispersores. Dessa maneira a espécie garante a sua reprodução em um período ótimo para a germinação de sementes e estabelecimento de plântulas. O sistema reprodutivo do buriti é xenogâmico. O conjunto de características florais, aliado à abundância de pólen e ao forte odor leva a crer que essa palmeira tenha como principal estratégia de polinização a cantarofilia, porém o vento também possui grande importância na polinização. Além de apresentar polinização do tipo misto (ambofilia), as flores do buriti atraíram uma grande variedade de visitantes, cuja riqueza foi maior que a observada na Amazônia.

A estratégia reprodutiva dos peixes migradores frente às escadas do Complexo Canoas (Rio Paranapanema, Bacia do Alto Paraná)

Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBB

Adaptação do índice de assembléia de peixes em reservatórios (IAPR) às áreas das PCH's - Usinas Batista e Jorda Flor, rio Turvo (SP)

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

A cytochemical approach to describe oocyte development in the freshwater ostariophysan, Serrasalmus maculatus (Characiformes)

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Linear Versus Geometric Morphometric Approaches for the Analysis of Head Shape Dimorphism in Lizards

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Life-history traits of the red brocade hermit crab Dardanus insignis on the subtropical Brazilian coast

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Características dos espermatozóides em espécies de Leptodactylus (Anura, Leptodactylidae)

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Life-history strategies associated to reproduction of three Hyphessobrycon species (Characidae) in lentic environments of upper Paraná River basin

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Spatiotemporal variation in life history traits of three small fishes in streams of south-eastern Brazil

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Advertisement call, colour variation, natural history, and geographic distribution of Proceratophrys caramaschii (Anura: Odontophrynidae)

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Disruption of endogenous tidal rhythms of larval release linked to food supply and heat stress in an intertidal barnacle

The timing of larval release may greatly affect the survivorship and distribution of pelagic stages and reveal important aspects of life history tactics in marine invertebrates. Endogenous rhythms of breeding individuals and populations are valuable indicators of selected strategies because they are free of the neutral effect of stochastic environmental variation. The high-shore intertidal barnacle Chthamalus bisinuatus exhibits endogenous tidal and tidal amplitude rhythms in a way that larval release would more likely occur during fortnightly neap periods at high tide. Such timing would minimize larval loss due to stranding and promote larval retention close to shore. This fully explains temporal patterns in populations facing the open sea and inhabiting eutrophic areas. However, rhythmic activity breaks down to an irregular pattern in a population within the São Sebastião Channel subjected to large variation of food supply around a mesotrophic average. Peaks of chl a concentration precede release events by 6 d, suggesting resource limitation for egg production within the channel. Also, extreme daily temperatures imposing mortality risk correlate to release rate just 1 d ahead, suggesting a terminal reproductive strategy. Oceanographic conditions apparently dictate whether barnacles follow a rhythmic trend of larval release supported by endogenous timing or, alternatively, respond to the stochastic variation of key environmental factors, resulting in an erratic temporal pattern.

Exposure to stallion accelerates the onset of mares' cyclicity.

Horses (Equus caballus) belong to the group of seasonally polyestrous mammals. Estrous cycles typically start with increasing daylight length after winter, but mares can differ greatly in the timing of onset of regular estrus cycles. Here, we test whether spatial proximity to a stallion also plays a role. Twenty-two anestrous mares were either exposed to one of two stallions (without direct physical contact) or not exposed (controls) under experimental conditions during two consecutive springs (February to April). Ovarian activity was monitored via transrectal ultrasound and stallion's direct contact time with each mare was determined three times per week for one hour each. We found that mares exposed to a stallion ovulated earlier and more often during the observational period than mares that were not exposed to stallions. Neither stallion identity nor direct contact time, mare age, body condition, size of her largest follicle at the onset of the experiment, or parasite burden significantly affected the onset of cyclicity. In conclusion, the timing of estrous cycles and cycle frequency, i.e., crucial aspects of female reproductive strategy, strongly depend on how the mares perceive their social environment. Exposing mares to the proximity of a stallion can therefore be an alternative to, for example, light programs or elaborated hormonal therapies to start the breeding season earlier and increase the number of estrous cycles in horses.

La migración en la unidad doméstica: un estudio de caso en dos municipios de la frontera argentino-boliviana (Los Toldos, Salta y Padcaya, Tarija)

El trabajo estudia las migraciones regionales e internacionales en un contexto de economías campesinas de frontera, que comprende los actuales municipios de Los Toldos (Salta, Argentina) y Padcaya (Tarija, Bolivia). El valle de Los Toldos perteneció a Bolivia hasta 1938, año en el que se oficializó su traspaso hacia Argentina. Si bien, hasta esa fecha, el área de estudio conformaba una misma región, la diferente pertenencia estatal fue marcando ciertas diferencias entre ambos sectores, principalmente debido a la influencia de las políticas que fue adoptando cada nación. Mediante un estudio etnográfico y, especialmente, el análisis comparado de 110 encuestas semi-estructuradas a unidades domésticas, se observa la movilidad espacial de sus integrantes. Diferentes tipos de migración se constituyen en función de las estrategias reproductivas de tales unidades. Dada la creciente subdivisión de las tierras las migraciones permanentes se entienden como un mecanismo compensatorio en la etapa de redistribución de los medios de producción entre los descendientes. Mientras que las migraciones temporarias se constituyen en una actividad más, que se suma a las actividades económicas convencionales.

La migración en la unidad doméstica: un estudio de caso en dos municipios de la frontera argentino-boliviana (Los Toldos, Salta y Padcaya, Tarija)

El trabajo estudia las migraciones regionales e internacionales en un contexto de economías campesinas de frontera, que comprende los actuales municipios de Los Toldos (Salta, Argentina) y Padcaya (Tarija, Bolivia). El valle de Los Toldos perteneció a Bolivia hasta 1938, año en el que se oficializó su traspaso hacia Argentina. Si bien, hasta esa fecha, el área de estudio conformaba una misma región, la diferente pertenencia estatal fue marcando ciertas diferencias entre ambos sectores, principalmente debido a la influencia de las políticas que fue adoptando cada nación. Mediante un estudio etnográfico y, especialmente, el análisis comparado de 110 encuestas semi-estructuradas a unidades domésticas, se observa la movilidad espacial de sus integrantes. Diferentes tipos de migración se constituyen en función de las estrategias reproductivas de tales unidades. Dada la creciente subdivisión de las tierras las migraciones permanentes se entienden como un mecanismo compensatorio en la etapa de redistribución de los medios de producción entre los descendientes. Mientras que las migraciones temporarias se constituyen en una actividad más, que se suma a las actividades económicas convencionales.

La migración en la unidad doméstica: un estudio de caso en dos municipios de la frontera argentino-boliviana (Los Toldos, Salta y Padcaya, Tarija)

El trabajo estudia las migraciones regionales e internacionales en un contexto de economías campesinas de frontera, que comprende los actuales municipios de Los Toldos (Salta, Argentina) y Padcaya (Tarija, Bolivia). El valle de Los Toldos perteneció a Bolivia hasta 1938, año en el que se oficializó su traspaso hacia Argentina. Si bien, hasta esa fecha, el área de estudio conformaba una misma región, la diferente pertenencia estatal fue marcando ciertas diferencias entre ambos sectores, principalmente debido a la influencia de las políticas que fue adoptando cada nación. Mediante un estudio etnográfico y, especialmente, el análisis comparado de 110 encuestas semi-estructuradas a unidades domésticas, se observa la movilidad espacial de sus integrantes. Diferentes tipos de migración se constituyen en función de las estrategias reproductivas de tales unidades. Dada la creciente subdivisión de las tierras las migraciones permanentes se entienden como un mecanismo compensatorio en la etapa de redistribución de los medios de producción entre los descendientes. Mientras que las migraciones temporarias se constituyen en una actividad más, que se suma a las actividades económicas convencionales.