999 resultados para Reprodução animal - Aspectos nutricionais
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Hypancistrus zebra é uma espécie ornamental, endêmica e rara da região do Médio – Baixo Rio Xingu, a qual apresenta forte demanda do mercado de peixes ornamentais internacional, que criou uma forte pressão de exploração associada a esta espécie. Atualmente, H.zebra encontra-se na lista brasileira de fauna ameaçada de extinção e sua captura está proibida. Sabe-se que mesmo proibida, a mesma continua sendo capturada e exportada ilegalmente, aliada a isso a construção da Hidrelétrica de Belo Monte em seu trecho de distribuição, que ameaça a sua área de distribuição geográfica e a falta de informações sobre sua biologia e ecologia dificultam ações de ordenamento para esta espécie. De modo que, se objetivou neste trabalho estudar aspectos da biologia reprodutiva e dinâmica populacional para contribuir com medidas de conservação para esta espécie. Exemplares de H. zebra foram capturados mensalmente de março de 2009 a fevereiro de 2010, através de mergulho com compressor, no Rio Xingu, entre a localidade de Gorgulho da Rita e a Vila de Belo Monte. Os indivíduos capturados foram pesados e medidos (peso e comprimento total). As gônadas foram retiradas e imediatamente fixadas em Solução Bouin. Seguiram-se as técnicas histológicas de rotina. Os estágios de maturação gonadal foram descritos com base na presença de células germinativas em diferentes estádios de desenvolvimento. Através dos dados de freqüência dos comprimentos foram feitas estimativas dos parâmetros populacionais tais como: modelos de crescimento, recrutamento, mortalidade, rendimento por recruta e tamanho de primeira maturidade gonadal. A espécie apresentou uma desova sazonal com dois picos entre as estações de transição entre seca e cheia (e vice-versa) do rio, e dois períodos de recrutamento, com taxas de crescimento diferenciadas. Estimou-se que a espécie possui uma longevidade de cinco anos, e que está no limite do rendimento máximo sustentável, o que se caracteriza como uma situação perigosa para a espécie, pois qualquer aumento do esforço irá comprometer o estoque e ainda não se sabe que impactos ocorrerão em decorrência das modificações provocadas em seu habitat pela construção da hidrelétrica.
Resumo:
A partir de coletas biológicas mensais na Baía do Guajará e Ilha do Mosqueiro, foram obtidas amostragens de Macrobrachium amazonicum para estudos de reprodução, densidade, relações morfométricas e dinâmica de populações. Adicionalmente, dois outros desenhos amostrais foram utilizados para estudo da capturabilidade da espécie sobre influência de dois tipos de iscas e três tamanhos de armadilhas e de sua distribuição espacial em dois canais perenes do mesmo estuário. Os resultados apontam para diferença na captura de M. amazonicum quando se utiliza isca de farelo de babaçu, porém a diferença é unicamente na abundância sendo que a estrutura populacional não é modificada. A espécie é mais abundante no período seco, corroborando a idéia de maior capturabilidade dos recursos pesqueiros. A ilha do Combu é o local onde os espécimes são mais encontrados e ainda com maiores tamanhos. As fêmeas são significativamente maiores e mais pesadas que os machos, denotando a diferenciação no metabolismo devido à reprodução. A proporção de machos é maior nas menores classes de comprimento, o que pode indicar um aumento na predação de machos de menores tamanhos devido ao seu comportamento mais agressivo que o das fêmeas ou simplesmente por que os machos que atingem comprimentos maiores que as fêmeas sejam mais intensamente predados pela pesca, havendo o recrutamento apenas dos machos menores. O tamanho de primeira maturação (comprimento da carapaça) para ambos os sexos resultou em 11,5mm (11,5 mm nos machos e 11,2mm nas fêmeas). A reprodução em M. amazonicum é do tipo contínua ou periódica com um aumento gradativo entre os meses de outubro a março. Os locais mais abrigados, como regiões mais internas de canais de maré ou furos (comuns no estuário amazônico) são locais preferencialmente procurados por fêmeas maduras para a desova e crescimento dos juvenis. Os parâmetros de crescimento da curva de von Bertalanffy obtidos, foram bastante similares entre os sexos, sendo L∞ = 44,8mm e K = 0,35 para os machos e L∞ = 46,5 e K = 0,31 para as fêmeas. As taxas de mortalidade e explotação obtidas apontam para um estado limítrofe de explotação do recurso, neste sentido, o manejo deverá ser tratado com bastante cuidado. A taxa atual de explotação encontra-se no seu limite máximo de sustentabilidade. Nesta situação, qualquer aumento do esforço poderá ocasionar um estado de sobre-explotação de crescimento. Aliado ao estado de quase comprometimento dos estoques de M. amazonicum, a situação sócio econômica dos pescadores também não é diferente dos demais sistemas pesqueiros do litoral do Pará: baixa escolaridade, atuação deficiente das entidades de classe, cadeia produtiva complexa e que desprivilegia os seus principais atores. Sugere-se o monitoramento estatístico da produção; a delimitação do tamanho mínimo de captura em 4,5cm de comprimeto total; a proibição da pesca com matapis em áreas de cabeceira de furos e canais de maré; um censo de usuários e a utilização de modelos bioeconômicos que contemplem os principais aspectos de sua cadeia biológica e produtiva.
Resumo:
Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FMVZ
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Pós-graduação em Zootecnia - FMVZ
Resumo:
O peixe folha está presente em toda a bacia amazônica, e é frequentemente explorado pelo comércio de peixe ornamental. Há diminuição do seu estoque devido à pesca ornamental. Informações são escassas sobre sua biologia de forma que estas seriam úteis para seu cultivo e poderão favorecer a inclusão social dos pescadores ornamentais amazônicos e diminuição da pesca extrativista. Como é, de forma geral, muito difícil obter estas informações por observações realizadas diretamente na natureza, uma alternativa viável é realizar tal estudo por meio de experimentos controlados em laboratório. Assim este trabalho visou gerar informações a respeito da reprodução, do treinamento alimentar e da larvicultura, utilizando diferente condutividade e substrato para reprodução e desova, diferentes formas de substituição do alimento vivo para o inerte, diferentes concentrações de alimento vivo em diferente densidade de estocagem do peixe folha, bem como submetendo estes a substâncias dita profiláticas. Assim foi possível saber que o uso de água com condutividade baixa (osmose reversa) tem um importante papel na reprodução do peixe estudado. Que uso de larvas de peixe congelada como alimento inerte no treinamento alimentar do peixe folha proporciona melhores taxas de ganhos de peso e comprimento quando comparado aos demais alimentos testados. Que tipo de alimento fornecido para larvas de peixe folha, independente da densidade de estocagem, neste período de desenvolvimento, interferiu no desempenho produtivo, sem influenciar os parâmetros de qualidade de água, sendo que o alimento vivo, Moina minuta, apresentou melhores resultados de ganho de peso, crescimento, fator de condição relativo e sobrevivência. O extrato aquoso de Terminalia catappa e azul de metileno são as substâncias estuda mais recomendadas para larvicultura desta espécie. Embora o uso do sal por 5 dia também possa ser recomendado.
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O objetivo deste estudo foi de avaliar os aspectos morfométricos e histológicos do ovário de caititu (Tayassu tajacu) durante duas fases do ciclo estral, e obter dados a respeito da população folicular ovariana. O estudo foi realizado no campo experimental Embrapa- Amazônia Oriental (Belém, Pará). Ovários de seis fêmeas adultas de caititu foram obtidos através de ovariectomia para posteriormente processamento histológico. Os mesmos foram fixados em Bouin, seccionados obtendo cortes de 7 μm de espessura e corados com Hematoxilina e Eosina. Os folículos pré-antrais foram classificados em folículo primordial, primário e secundário. Os folículos antrais foram caracterizados pela presença da cavidade antral. O número de folículos pré-antrais e antrais por ovário foi estimado usando o Fractionator Method. Para análise qualitativa, todos os folículos foram classificados em normais ou degenerados. O diâmetro do folículo, do oócito e de seu núcleo e da camada da granulosa, exceto do folículo antral, foi medido utilizando uma ocular micrométrica para acompanhar o desenvolvimento folicular. Todos os resultados foram representados como média ± desvio padrão. Os resultados revelaram diferenças entre as categorias de folículos pré-antrais nos ovários direito e esquerdo. A média numérica de folículos pré-antrais presentes foi maior no ovário esquerdo e na fase folicular do ciclo estral. Folículos primordiais foram encontrados no córtex com uma única camada de células foliculares de formato pavimentoso, envolvendo o oócito esférico. Nos folículos primários, foi observado a proliferação de células pavimentosas e/ou cúbicas formando mais de uma camada envolvendo o oócito. Folículos secundários apresentaram-se constituídos de duas ou mais camadas concêntricas de células cuboidais. A zona pelúcida e as células imaturas da teca foram primeiramente localizadas em folículos secundários. Folículos antrais foram caracterizados pela presença da cavidade antral, pela projeção do cumulus oophorus no interior do antro, envolvendo o oócito e pela divisão da teca interna e teca externa. O número médio de folículos primordiais e primários normais foi significativo (p<0,05) quando comparado ao número médio de folículos degenerados. As mudanças nos diâmetros observados podem ser utilizadas, possivelmente, como um parâmetro na classificação das diferentes categorias foliculares.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo descrever aspectos populacionais relacionados ao estabelecimento da relação peso/comprimento, estimativa de tamanho de primeira maturação (L) e período reprodutivo de Poecilia reticulata encontrados em sistemas de coleta residual no campus da Universidade Federal do Pará, região metropolitana de Belém – PA (Brasil). Foram realizadas coletas mensais no período de junho de 2006 a março de 2007, utilizando um puçá, que resultou na captura de 1.936 exemplares, sendo 942 machos e 994 fêmeas. As fêmeas apresentaram-se maiores e mais pesadas que os machos. A relação peso/comprimento para machos foi estabelecida pela equação Pt = 5 × 10-5× Ct2,397 e para fêmeas esta foi dada pela fórmula Pt = 3 × 10-6 × Ct3,419. Os valores estimados para L foi 17,5 mm para machos 20,4 mm para fêmeas, sugerindo que os machos iniciam atividades reprodutivas em tamanhos menores que as fêmeas. A frequência mensal de fêmeas maduras não variou significativamente. Além disso, também não foram encontradas diferenças na proporção sexual durante os períodos investigados, sendo no geral, a proporção de fêmeas iguais as de machos. Desta forma, verificamos que, apesar das condições presentes nos sistemas de coleta residual da UFPA, a espécie P. reticulata parece ter adaptado seus processos biológicos.
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Corvina uçu (Cynoscion microlepidotus), Pescada gó (Macrodon ancylodon) e Pescada curuca (Plagioscion surinamensis) são cianídeos demersais, amplamente distribuídos na costa do Brasil, constituindo importantes recursos pesqueiros. Este trabalho objetiva descrever aspectos da biologia reprodutiva dessas espécies capturadas em áreas próximas aos terminais portuários do Itaqui (Maranhão) e de Miramar (Pará). Para cada espécie sob estudo, foram descritas macro e microscopicamente as diversas fases reprodutivas, determinado o tamanho de primeira maturação sexual, a proporção sexual das espécies por mês e tamanho, a época de reprodução e tipo de desova. Os dados foram coletados através de amostragens bimestrais efetuadas durante o período de dezembro de 2005 a outubro de 2006. Foram examinados 247 exemplares de C. microlepidotus, 253 de M. ancylodon e 251 de P. surinamensis. Os indivíduos analisados de C. microlepidotus, M. ancylodon e P. surinamensis variaram de 175 a 780 mm, 187 a 399mm e 220 a 590 mm de comprimento total, respectivamente. A relação comprimento total (mm) e peso total (g) para fêmeas, machos e sexos agrupados foi altamente significativa para as três espécies analisadas, com alometria negativa para C. microlepidotus e positiva para M. ancylodon e P. surinamensis. O comprimento de primeira maturação (L50) para C. microlepidotus, considerando sexos agrupados, foi de 260,8 mm, para os sexos separadamente foi de com 235mm (machos) e 321mm (fêmeas) mm de comprimento total. Para M. ancylodon o L50 considerando sexos agrupados, foi de 210,5 mm, para os sexos separadamente foi de com 201,6mm (machos) e 221,8mm (fêmeas) mm de comprimento total. Para P. surinamensis o L50 considerando sexos agrupados, foi de 279 mm, para os sexos separadamente foi de com 305mm (machos) e 269mm (fêmeas) mm de comprimento total. A proporção sexual, considerando o total de indivíduos, foi favorável às fêmeas para M. ancylodon (1macho:3fêmea) e favorável aos machos para P. surinamensis (2,02macho:1fêmea). Para C. microlepidotus, a proporção sexual foi de 1,01macho:1fêmea. Macroscopicamente, as gônadas das três espécies foram classificadas em Imaturo (A), Em maturação (B), Maturo (C) e Desovado/Esgotado (D), entretanto quando analisamos microscopicamente, pudemos subdividir os estádio B em maturação inicial e maturação final. As avaliações macro e microscópicas das gônadas das três espécies indicaram um período prolongado de desova, com picos entre junho-agosto e entre dezembro-fevereiro, coincidindo com os períodos de transição do regime pluviométrico. Isto comprova que as espécies em estudo completam todo o seu ciclo de vida nas áreas adjacentes aos terminais portuários do Itaqui e de Miramar, o que torna essas áreas muito sensíveis, principalmente no que se refere a um possível derramamento de petróleo e derivados, uma vez que as regiões próximas a esses terminais são zonas de risco.
Resumo:
Estudos biológicos são necessários para o manejo da vida silvestre em cativeiro, e o conhecimento da reprodução é um dos aspectos importantes para o aumento da produção. Esta pesquisa teve como objetivo determinar a idade da puberdade do cateto macho. Foram utilizadas amostras testiculares de 15 animais, entre 7 a 16 meses, distribuídos em cinco grupos (G1, G2, G3, G4 e G5). Os testículos aumentaram no peso, comprimento e largura consideravelmente (p < 0,05) do G1 ao G3, enquanto que, a partir deste grupo, o desenvolvimento desse órgão foi mais lento. Houve correlação positiva (p < 0,001) entre os seguintes parâmetros testiculares: peso e comprimento (r = 0,97), peso e largura (r = 0,88), comprimento e largura (r = 0,92). Com relação ao diâmetro tubular, observou-se um aumento (p < 0,05) do G1 ao G4. A quantidade total de células espermatogênicas aumentou significativamente (p < 0,05) até o G3, e se estabilizou a partir deste grupo. Houve correlação positiva entre o peso testicular e o diâmetro tubular (r = 0,99, p < 0,001), bem como o peso testicular e as células espermatogênicas (r = 0,98, p < 0,001). A quantidade de células de Sertoli reduziu significativamente (p < 0,05) do G1, onde se encontravam indiferenciadas como células de suporte, até G5, onde foram observadas juntamente com todas as células da linhagem espermática. Estes resultados demonstraram que as fases do desenvolvimento reprodutivo de catetos podem ser classificadas em: impúbere (G1, 7-8 meses), pré-púbere (G2, 9-10 meses), púbere (G3, 11-12 meses), pós-púbere 1 (G4, 13-14 meses) e pós-púbere 2 (G5, 15-16 meses). Com base na análise histológica, a puberdade dos catetos machos ocorre entre 11 e 12 meses de idade.