289 resultados para Quichua Amazónico Aguarico
Resumo:
O depósito de ouro São Jorge, de idade paleoproterozóica, está situado na Província Aurífera do Tapajós, Cráton Amazônico. Ele está hospedado em um anfibólio-biotita-monzogranito constituído por quartzo, feldspato potássico, plagioclásio, anfibólio, biotita, titanita e opacos. Quatro associações minerais foram reconhecidas no depósito. A associação 1, formada durante o estágio magmático, é caracterizada pela presença de anfibólio e andesina-oligoclásio. A associação 2 mostra substituição total do anfibólio e intensa saussuritização do plagioclásio primário; o epidoto é uma fase marcante e a biotita é parcialmente cloritizada. As associações 3 e 4 estão relacionadas aos processos hidrotermais que geraram a mineralização de sulfeto e ouro. A assembléia 3 é dominada por clorita e plagioclásio albítico, com quantidade subordinada de mica branca e, por vezes, biotita. A associação 4 é dominada por mica branca, pirita e carbonatos sendo o resultado de uma alteração fílica com carbonatação associada. O geotermômetro da clorita sugere temperaturas de 300±40 °C para as associações 3 e 4. O geobarômetro do Al na hornblenda indica pressões em torno de 1 kbar para a cristalização dos granitos mineralizados. Condições oxidantes, acima do tampão NNO, prevaleceram durante a gênese dos depósitos. As associações hidrotermais de São Jorge diferem daquelas descritas nos garimpos Joel e Davi e não são dominadas por epidoto, como sugerido em outras áreas da Província Tapajós. Um modelo pórfiro ou intrusion-related são melhor adaptados para o depósito São Jorge. Este último tem similaridades com o depósito Serrinha da Província Juruena e Batalha, na Província Tapajós, e fortes analogias com o sistema hidrotermal Volta Grande no sul do Brasil.
Resumo:
Capas carbonáticas se traduzem num dos mais importantes depósitos relacionados ao final das glaciações globais neoproterozóicas. Na região de Tangará da Serra, margem sul do Cráton Amazônico, foi descrita uma sucessão carbonática neoproterozóica de aproximadamente 20 m de espessura que inclui o topo da Formação Mirassol d'Oeste e a base da Formação Guia, respectivamente as capas dolomítica e calcária da base do Grupo Araras. A capa dolomítica é composta por dolograisntones peloidais rosados com laminação plano paralela e truncamentos de baixo ângulo, interpretados como registros de uma plataforma rasa a moderadamente profunda. A capa calcária consiste em siltitos maciços e laminados e calcários finos cristalinos com acamamento de megamarcas onduladas, interpretados como depósitos de plataforma mista moderadamente profunda dominada por ondas. Calcários finos cristalinos com laminação ondulada/marcas onduladas e leques de cristais (pseudomorfos de aragonita) intercalados com folhelhos foram interpretados como depósitos de plataforma profunda e supersaturada em CaCO3. Calcários com estruturas de escorregamento (slump), laminações convolutas e falhas sin-sedimentares caracterizam depósitos de talude e diques neptunianos, preenchidos por brechas calcárias, e camadas deformadas isoladas sugerem atividade sísmica durante a sedimentação. A sucessão carbonática de Tangará da Serra estende a ocorrência de capas carbonáticas no sul do Cráton Amazônico e corrobora com a presença de uma extensa plataforma carbonática formada durante a transgressão após a glaciação Puga correlata ao evento Marinoano.
Resumo:
Este artigo mostra a distribuição dos nutrientes no estuário do rio Paracauari, durante um ciclo hidrológico amazônico (2008), e no final do período de La Niña (abril de 2008). Esse estuário é influenciado por clima tropical úmido e meso-marés (3 a 4m), semi-diurna. A amostragem foi realizada em 10 estações em três períodos sazonais distintos: chuvoso (março), intermediário (junho) e menos chuvoso (setembro). Medimos “in situ” os parâmetros físico-químicos utilizando uma sonda multiparâmetro; analisamos os nutrientes dissolvidos (nitrato, nitrito, n-amoniacal, fosfato e silicato) por espectofotometria e o material particulado em suspensão por gravimetria. Observamos amplas variações sazonais nas concentrações dos parâmetros estudados. A temperatura da água (média de 28,58 ºC) é bastante homogênea, típica das águas tropicais. O pH variou de ácido (5,80) à alcalino (7,86) e a salinidade entre 0,06 a 7,56 ambos com valores máximos na foz, devido à maior influência marinha. As águas são mal oxigenadas no período chuvoso (2,35 mg.L-1) e bem no menos chuvoso (6,55 mg.L-1). As concentrações de material particulado em suspensão e de nutrientes foram máximas no período chuvoso devido ao aporte natural proveniente das áreas adjacentes.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
O Maciço Sararé ocorre no sudoeste de Mato Grosso, intrusivo no Domínio Jauru, e encontra-se controlado por trend tectônico NW-SE ligado a tectônica regional transcorrente e, tardiamente, por feições tectônicas rúpteis NE-SW. É constituído por três fácies petrográficas principais denominadas biotita-monzogranito, muscovita-monzogranito e monzogranito, que apresentam contatos transicionais. São rochas leucocráticas, de cor vermelha a rosada, isotrópicas e eqüi/ineqüigranulares a localmente porfiríticas. Os dados geoquímicos as classificam como rochas do tipo S, peraluminosas, alto K, quimicamente restritas e evoluídas em relação a SiO2 alcançando teores em torno de 75%. Os valores de REE apresentam-se dispostos em três curvas assimétricas, evidenciando fácies distintas e mostrando uma redução destes valores e das anomalias de Eu para a fase final. O maciço representa intrusões diferenciadas, geradas a partir da fusão de material da crosta superior em ambiente de colisão continental no final do evento Aguapeí-Sunsás.
Resumo:
A análise do léxico específico do ribeirinho põe-nos em contato não só com a praxis sócio-cultural que faz desse grupo social um grupo diferenciado de forma marcante, como também nos proporciona o conhecimento de sua dinâmica interna num espaço e tempo determinados. O campo Léxico das crenças mostra-nos como o caboclo amazônico se relaciona com o sobrenatural: encara-o como algo sempre presente em sua vida, é inclinado a lhe atribuir valor prático e se apresenta como indispensável à sua sobrevivência.
Resumo:
As condições de vida dos habitantes de Iauaretê, área indígena no município de São Gabriel da Cachoeira, AM, têm sido afetadas negativamente devido à concentração populacional, ao precário saneamento e à manutenção de práticas sanitárias incompatíveis com essa realidade, sendo desejável, para melhoria da qualidade de vida da população, a implantação de sistemas de saneamento adequados às características socioculturais locais e a utilização de processos educativos com ênfase na mobilização social e no fortalecimento comunitário (empoderamento). O objetivo deste texto é relatar e discutir um curso de formação em saúde e saneamento, utilizando como estratégia a pesquisa-ação, voltada para a mobilização dos indígenas de Iauaretê, visando subsidiar outros estudos dessa natureza. Nos encontros foram abordados temas relacionados à saúde ambiental, construiu-se um Jornal Comunitário, os participantes do curso aplicaram entrevistas e elaboraram documentos reivindicatórios. Essa experiência propiciou aos participantes maior compreensão da problemática local e da importância da mobilização social para a interlocução com instituições governamentais responsáveis pela oferta de serviços de saneamento e para a busca de melhores condições de vida; aos pesquisadores e docentes do curso, a construção de um saber coletivo resultante da interação com os sujeitos da situação investigada, bem como pelo reconhecimento e ressignificação das representações destes, atendendo premissa fundamental da pesquisa-ação.
Resumo:
Este texto explora las relaciones sociales entre humanos y no humanos para los Makuna, un grupo Tukano oriental del noroeste amazónico. A partir del concepto local üsi wasoare (préstamo de vitalidad) se analizan los intercambios chamánicos asociados a las prácticas productivas del grupo y se demuestra como la generación de vida en el cosmos es resultado del trabajo humano orientado por un principio ético que impide la aniquilación de lo no humano.
Resumo:
A través de herramientas de la etnografía y la sociolingüística, este trabajo explora diversas situaciones sobre usos escriturales en la variante quichua, hablada en Santiago del Estero por 150.000 personas. Partimos de una historia posible de los usos que conformaron un campo cultural propio sobre la lengua quichua en el espacio urbano-educativo, desde mediados del siglo XX: diversos alfabetos en conflicto, agentes determinantes en políticas educativas, e ideologías lingüísticas en pugna que operaron en acciones de promoción del quichua. Posteriormente, describimos los mecanismos actuales de apropiación del discurso quichua, con fines de construcción política hegemónica en el campo cultural-urbano. En dichos mecanismos, la lengua quichua ocupa un lugar preponderante como ornamento histórico, en prácticas de legitimación histórica de las nuevas elites económicas provinciales. Por último, registramos nuevos usos escriturales en quichua, desde varios sectores rurales (juveniles, campesinos, etc.), que están ejerciendo nuevas prácticas de mantenimiento de la lengua a través de nuevas tecnologías de comunicación; en relación con esto, analizamos la perspectiva de las nuevas publicaciones académicas destinadas a formación de enseñanza en quichua, o promoción de lectura bilingüe. Como hipótesis provisoria, planteamos que los intentos de escrituralización en quichua siempre se ubicaron desde campos socio-políticos que no guardan relación significativa con el sector bilingüe. En particular, los nuevos usos escriturales sólo tienen algún impacto, cuando están basados en alguna práctica social concreta, y cuando portan cierto valor por parte del sector bilingüe en cuestión
Resumo:
A través de herramientas de la etnografía y la sociolingüística, este trabajo explora diversas situaciones sobre usos escriturales en la variante quichua, hablada en Santiago del Estero por 150.000 personas. Partimos de una historia posible de los usos que conformaron un campo cultural propio sobre la lengua quichua en el espacio urbano-educativo, desde mediados del siglo XX: diversos alfabetos en conflicto, agentes determinantes en políticas educativas, e ideologías lingüísticas en pugna que operaron en acciones de promoción del quichua. Posteriormente, describimos los mecanismos actuales de apropiación del discurso quichua, con fines de construcción política hegemónica en el campo cultural-urbano. En dichos mecanismos, la lengua quichua ocupa un lugar preponderante como ornamento histórico, en prácticas de legitimación histórica de las nuevas elites económicas provinciales. Por último, registramos nuevos usos escriturales en quichua, desde varios sectores rurales (juveniles, campesinos, etc.), que están ejerciendo nuevas prácticas de mantenimiento de la lengua a través de nuevas tecnologías de comunicación; en relación con esto, analizamos la perspectiva de las nuevas publicaciones académicas destinadas a formación de enseñanza en quichua, o promoción de lectura bilingüe. Como hipótesis provisoria, planteamos que los intentos de escrituralización en quichua siempre se ubicaron desde campos socio-políticos que no guardan relación significativa con el sector bilingüe. En particular, los nuevos usos escriturales sólo tienen algún impacto, cuando están basados en alguna práctica social concreta, y cuando portan cierto valor por parte del sector bilingüe en cuestión
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A través de herramientas de la etnografía y la sociolingüística, este trabajo explora diversas situaciones sobre usos escriturales en la variante quichua, hablada en Santiago del Estero por 150.000 personas. Partimos de una historia posible de los usos que conformaron un campo cultural propio sobre la lengua quichua en el espacio urbano-educativo, desde mediados del siglo XX: diversos alfabetos en conflicto, agentes determinantes en políticas educativas, e ideologías lingüísticas en pugna que operaron en acciones de promoción del quichua. Posteriormente, describimos los mecanismos actuales de apropiación del discurso quichua, con fines de construcción política hegemónica en el campo cultural-urbano. En dichos mecanismos, la lengua quichua ocupa un lugar preponderante como ornamento histórico, en prácticas de legitimación histórica de las nuevas elites económicas provinciales. Por último, registramos nuevos usos escriturales en quichua, desde varios sectores rurales (juveniles, campesinos, etc.), que están ejerciendo nuevas prácticas de mantenimiento de la lengua a través de nuevas tecnologías de comunicación; en relación con esto, analizamos la perspectiva de las nuevas publicaciones académicas destinadas a formación de enseñanza en quichua, o promoción de lectura bilingüe. Como hipótesis provisoria, planteamos que los intentos de escrituralización en quichua siempre se ubicaron desde campos socio-políticos que no guardan relación significativa con el sector bilingüe. En particular, los nuevos usos escriturales sólo tienen algún impacto, cuando están basados en alguna práctica social concreta, y cuando portan cierto valor por parte del sector bilingüe en cuestión