Emprego da azida s��dica, como conservador de fezes, para a pesquisa de ovos de Schistosoma mansoni pelo método de Kato-Katz

O método de Kato-Katz �� muito utilizado para pesquisa de ovos de helmintos nasfezes e, em determinadas ocasi��es, como por exemplo no trabalho de campo, afigura-se conveniente preservar o material a examinar, com o intuito de facilitar o transporte e operacionalidade. Na tentativa de poder usar conservador s��li��o, capaz de, em rela����o a ovos de Schistosoma mansoni, manter a morfologia, impedir a evolu����o e n��o interferir no processo de clarifica����o pela glicerina, os autores utilizaram a azida s��dica (NaN3), que foi misturada, na quantidade de 2-3mg em aproximadamente 2 g de fezes de pacientes eliminando n��mero conhecido de ovos, quantificados pelo processo de Kato-Katz. As fezes com preservador ficaram mantidas em temperatura ambiente e foram feitas contagens, pela mesma t��cnica, ap��s uma, duas, quatro, oito e doze semanas. As observa����es, feitas em 53 amostras, demonstraram que em 51 o n��mero de ovos permaneceu, aproximadamente, id��ntico e com estruturas conservadas, de molde a permitir o dign��stico. Em dois casos, nas oitava e d��cima-segunda semanas, as fezes estavam desidratadas, ressecadas e impr��prias para a contagem. A azida s��dica, portanto, mostrou-se adequada para a conserva����o de fezes a serem submetidas ao método de Kato-Katz.

Diagn��stico sorol��gico da estrongiloid��ase humana atrav��s do método imunoenzim��tico

O presente trabalho demonstra a efic��cia do método imunoenzim��tico utilizando ant��geno sol��vel de larvas de Strongyloides stercoralis no diagn��stico da estrongiloid��ase humana. Foram avaliados 27 pacientes com as diversas formas cl��nicas da parasitose, sendo demonstrados t��tulos significativos em 25 (92%) dos casos. Em 17 controles, com ou sem outrasparas��toses intestinais, t��tulos significativos estavam presentes em 3 (18%). A sensibilidade do teste foi de 92% e a especificidade de 82%. S��o tamb��m relatados 3 casos cl��nicos, nos quais o diagn��stico da doen��a foi feito inicialmente pela determina����o de anticorpos contra larvas de S. stercoralis, havendo posteriormente demonstra����o parasitol��gica em 2 dos casos. �� ressaltada a import��ncia do teste no diagn��stico da estrongiloid��ase aguda e em situa����es onde eosinofilia n��o esteja associada a outras condi����es cl��nicas.

Comportamento da parasitemia avaliada pelo método de Strout modificado em chag��sicos agudos em tratamento

Em 18 pacientes com doen��a de Chagas aguda foi semiquantificada a parasitemia, pelo método de Strout modificado, antes e durante o tratamento. Antes da terap��utica a parasitemia variou entre 1 e 104 tripanossomos, e ap��s o in��cio do tratamento a parasitemia foi lida repetidamente com um intervalo, na maioria dos casos, entre dois e cinco dias, at�� a negativa����o. A dose inicial dos medicamentos foi de 10 a 15mg/kg/dia de Nifurtimox para sete pacientes, e 10 a 20mg/kg/dia de Benzonidazol para onze indiv��duos. Ap��s in��cio do tratamento com Nifurtimox um paciente ficou o m��nimo de cinco e dois o m��ximo de 23 dias com parasitemia enquanto com o Benzonidazol um paciente permaneceu o m��ximo de 15 dias.com parasitemia patente. O Benzonidazol baixou a parasitemia mais rapidamente que o Nifurtimox

Método Observacional numa conten����o de taludes na praia dos pescadores, Ericeira

Disserta����o para obten����o do Grau de Mestre em Engenharia Geol��gica(Geotecnia)

Diagn��stico sorol��gico de infec����es por dengue e febre amarela em casos suspeitos no Estado do Par��, Brasil, 1999

De junho a dezembro de 1999, foram coletadas 785 amostras de soro de pacientes com suspeita cl��nica de dengue e/ou febre amarela. Os pacientes foram atendidos nas unidades de sa��de distribu��das pelas seis mesorregi��es do Estado do Par��, Brasil. As amostras de soro foram testadas pelo método de inibi����o da hemaglutina����o para detec����o de anticorpos para Flavivirus e pelo ensaio imunoenzim��tico para detec����o de imunoglobulina M para dengue e febre amarela. Das amostras coletadas, 563 (71,7%) foram positivas pelo IH, e dentre estas 150 (26,6%) foram positivas pelo ELISA-IgM. O v��rus dengue foi respons��vel pela maioria das infec����es recentes em todas as mesorregi��es e os casos de febre amarela detectados neste estudo foram restritos ��s mesorregi��es Maraj�� e Sudeste.

Avalia����o do exame citopatol��gico como método para diagnosticar a paracoccidioidomicose cr��nica oral

Com o objetivo de avaliar o exame citol��gico esfoliativo no diagn��stico das les��es orais da paracoccidioidomicose, foram estudados oito portadores desta doen��a. Em todos os casos, demonstrou-se o fungo atrav��s de esfrega��os citol��gicos corados com impregna����o pela prata Gomori-Grocott. Conclui-se que a citologia esfoliativa oral �� um método diagn��stico ��til e v��lido na paracoccidioidomicose, podendo auxiliar no controle terap��utico das formas orais desta micose.

Implementa����o e valida����o de um método de pesquisa e quantifica����o de Vitamina E por HPLC

As vitaminas s��o subst��ncias org��nicas presentes em muitos alimentos, em pequenas quantidades e indispens��veis ao funcionamento do organismo. A aus��ncia sistem��tica destas resulta, quase sempre, em crescimento e desenvolvimento deficientes e em casos extremos pode conduzir a doen��as graves, como por exemplo, a dem��ncia (vitaminas do complexo B), o raquitismo (vitamina D), o escorbuto (vitamina C). Em 1968 a American Food and Nutrition Board reconheceu oficialmente a vitamina E como um nutriente essencial para os seres humanos, pois possui uma importante fun����o no organismo, como antioxidante, ao inibir a oxida����o de l��pidos insaturados e ao prevenir o dano oxidativo celular pela inativa����o de radicais livres e esp��cies reativas de oxig��nio. O interesse nesta vitamina �� cada vez maior, devido ��s fun����es que desempenha no organismo como agente antioxidante, envolvido no retardamento do envelhecimento e na prote����o de doen��as cr��nicas n��o transmiss��veis, como Parkinson, Alzheimer, cancro e doen��as cardiovasculares. O presente trabalho tem como objetivo a implementa����o e valida����o de um método de pesquisa e quantifica����o da vitamina E na manteiga por cromatografia l��quida de alta efici��ncia, no laborat��rio de Qu��mica da empresa SGS, expandindo desta forma, as capacidades da empresa nesta ��rea. Para tal foram avaliados par��metros como linearidade, limites de dete����o e quantifica����o, repetibilidade, precis��o interm��dia e exatid��o. Os resultados mostram que o método �� linear para uma gama de trabalho entre 5,00 e 50,00 mg/L com um limite de dete����o e quantifica����o de 1,27 mg/L e 3,84 mg/L, respetivamente. O método apresentou repetibilidade e precis��o interm��dia aceit��veis, com coeficientes de varia����o inferiores a 5%, limite de repetibilidade de 1,37 mg/kg e variabilidade de resultados associados ao método de 0,19 mg/L. A exatid��o do método foi aferida recorrendo a ensaios de recupera����o, tendo-se obtido percentagens de recupera����o m��dias superiores a 80%.

Distribui����o espacial dos casos novos de tuberculose em Vit��ria, Estado do Esp��rito Santo, no per��odo entre 2000 e 2005

Realizou-se um estudo ecol��gico com a an��lise da distribui����o espacial dos 979 novos casos de tuberculose entre 2000 e 2005. Utilizou-se o Método Bayesiano Emp��rico Local para estima����o do risco. O ��ndice de Moram Local foi calculado para avalia����o das autocorrela����es entre as incid��ncias de bairros lim��trofes. Observou-se que a tuberculose distribui-se heterogeneamente entre os bairros, sendo poss��vel identificar regi��es com alto risco de adoecimento.

Identifica����o de esp��cies de Leishmania isoladas de casos humanos em Mato Grosso do Sul por meio da rea����o em cadeia da polimerase

As leishmanioses s��o zoonoses end��micas em Mato Grosso do Sul e t��m por agentes etiol��gicos nessa regi��o Leishmania (Leishmania) chagasi, Leishmania (Leishmania) amazonensis e Leishmania (Viannia) braziliensis. Como método para identifica����o de esp��cies de Leishmania, a rea����o em cadeia da polimerase �� uma ferramenta com elevada especificidade e sensibilidade. Analisaram-se 39 isolados de Leishmania criopreservados, obtidos por meio de aspirado medular e/ou bi��psia de les��o, conforme a suspeita cl��nica. Os isolados foram submetidos �� extra����o de DNA e �� rea����o em cadeia da polimerase com os iniciadores: RV1/RV2 para Leishmania (Leishmania) chagasi, a1/a2 para a identifica����o de Leishmania (Leishmania) amazonensis e b1/b2 para Leishmania (Viannia) braziliensis. Leishmania (Leishmania) chagasi foi a ��nica esp��cie identificada em 37 casos de leishmaniose visceral. Leishmania (Leishmania) amazonensis foi identificada em dois isolados de pacientes com diagn��stico de leishmaniose tegumentar. Os resultados obtidos confirmam a possibilidade do uso dos tr��s pares de iniciadores como uma ferramenta na caracteriza����o de isolados de Leishmania.

Padroniza����o e uso de um método imunoenzim��tico que utiliza c��lulas infectadas como ant��geno no diagn��stico rotineiro do dengue

INTRODU����O: Este trabalho mostra a padroniza����o e o uso do método imunoenzim��tico utilizando c��lulas infectadas como ant��geno (EIA-ICC) no diagn��stico sorol��gico rotineiro do dengue. M��TODOS: Na otimiza����o do teste, com a dose de 1.000 TCID50 de v��rus do dengue tipo 3 (DENV-3), foram utilizadas 100.000 c��lulas C636 infectadas 1000 TCID50 (DENV-3). RESULTADOS: Os resultados obtidos com EIA-ICC foram comparados com o kit comercial de dengue HUMAN. Os resultados foram altamente coincidentes; o EIA-ICC mostrou-se moderadamente sens��vel e com alta especificidade. O teste foi usado no diagn��stico sorol��gico de 1.797 amostras sorol��gicas de casos suspeitos de dengue durante a epidemia de Ribeir��o Preto, em 2006. Na avalia����o sorol��gica, 228 amostras foram positivas para IgM contra DENV-3, e 235 amostras foram positivas para IgG contra DEV-3, e em 35 amostras detectou-se positividade para IgM e IgG. CONCLUS��ES: O EIA-ICC mostrou-se confi��vel e simples sendo adequado ao diagn��stico sorol��gico do dengue.

Hansen��ase no Munic��pio de Buriticupu, Estado do Maranh��o: busca ativa de casos na popula����o adulta

INTRODU����O: O estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a situa����o da hansen��ase na popula����o adulta do Munic��pio de Buriticupu, MA. M��TODOS: Foi empregado o método de busca ativa na identifica����o de casos novos, no per��odo de 2005 a 2007. Baciloscopia de raspado intrad��rmico foi feita em todos os pacientes com les��es de pele compat��veis com hansen��ase, enquanto exame histopatol��gico foi feito naqueles em que havia d��vidas na defini����o da forma cl��nica. RESULTADOS: Participaram do estudo 15.409 indiv��duos, tendo o exame cl��nico definido o diagn��stico de hansen��ase em 62 pacientes, o que representa um coeficiente de detec����o de 40,23/10.000. A baciloscopia foi positiva em seis pacientes, sendo predominante a forma cl��nica tubercul��ide, em 31 casos, seguida da forma indeterminada em 20, dimorfa em 10 e virchowiana em um. O estudo permitiu, ainda, a identifica����o de outras doen��as da pele, tais como pitir��ase versicolor, dermatofitose, escabiose, vitiligo e carcinoma de pele. CONCLUS��ES: O elevado coeficiente de detec����o define o munic��pio como hiperend��mico para a hansen��ase. A busca ativa de casos �� um método importante para o controle da doen��a.

Identifica����o e quantifica����o de adutos covalentes formados entre a valina Nterminal da hemoglobina e o f��rmaco nevirapina em doentes de HIV: Desenvolvimento e valida����o de um método anal��tico por espectrometria de massa de alta resolu����o

A nevirapina �� o f��rmaco antirretroviral mais utilizado nos pa��ses em desenvolvimento para combater o v��rus da imunodefici��ncia humana (HIV). Apesar dos seus efeitos ben��ficos, a nevirapina tem sido associada a casos de hipersensibilidade cut��nea e hepatoxicidade graves ou mesmo fatais. Estudos recentes sugerem o envolvimento da bioactiva����o do seu metabolito de Fase I, 12-OHNevirapina, a esp��cies electrof��licas capazes de formar adutos covalentes com prote��nas. A identifica����o dos adutos formados, por esta via de bioactiva����o, com a valina N-terminal da hemoglobina (Hb) isolada de doentes sob terap��utica com a nevirapina foi j�� efectuada. A t��cnica anal��tica utilizada envolveu a utiliza����o do método de derivatiza����o N-alquilo Edman que, por reac����o com fenilisotiocianato (PITC), permite destacar o aduto formado com o res��duo N-terminal da Hb, sob a forma de uma hidantoina, que foi posteriormente analisado e quantificado por cromatografia l��quida acoplado �� espectrometria de massa de tandem por ioniza����o de electrospray. O presente trabalho teve como objectivo inicial optimizar o procedimento experimental envolvido no procedimento de N-alquilo Edman, tendo-se inicialmente comparado a sensibilidades obtidas mediante a utiliza����o de dois agentes derivatizante: o PITC e o isotiocianato de fluoresce��na (FTIC). Este processo inicial permitiu estabelecer que a utiliza����o do PTIC como agente de derivatiza����o conduzia a melhores resultados, tendo-se prosseguido com o desenvolvimento e a valida����o do método anal��tico para a quantifica����o deste aduto por cromatografia l��quida acoplado a espectrometria de massa de alta resolu����o (LC-HRMS). O método anal��tico desenvolvido apresentou recupera����es entre 36 e 57 %, supress��o de sinal de 19 % e um limite de quantifica����o (LOQ) de 1,4 ppb (m��dia da exactid��o = 98 %; CV = 5 %). A metodologia validada foi depois aplicada na quantifica����o de adutos de nevirapina em duas amostras de Hb isolada de doentes de HIV e os n��veis de adutos obtidos foram de 95 e 92 pmol/g de Hb.

Determina����o e compara����o de gen��tipo de Candida albicans pelo Método de PCR com base nos polimorfismos da regi��o 255rDNA e das sequ��ncias ALT/RPS

As leveduras da esp��cie Candida albicans s��o comensais do ser humano, podendo em certos casos, como a toma prolongada de antibi��ticos de largo espectro, a diminui����o da imunidade, ou a quimioterapia, causar infec����es severas. Estas infec����es classificam-se em superficiais ou sist��micas, consoante a zona anat��mica ou os ��rg��os afectados. As infec����es hospitalares por fungos, nomeadamente as causadas por C. albicans, t��m vindo a aumentar nos ��ltimos anos, assim como a mortalidade e a morbilidade associadas, e ainda os custos relacionados com os cuidados de sa��de. Torna-se por isso importante a implementa����o de terap��utica de uma forma r��pida, eficaz e correcta. Assim, �� imperativo que os laborat��rios de microbiologia cl��nica possuam métodos de diagn��stico r��pidos, simples e econ��micos em rela����o a uma correcta identifica����o ao n��vel de esp��cie e em rela����o ao estudo da sensibilidade aos antif��ngicos. Contudo, esta identifica����o ao n��vel de esp��cie n��o permite averiguar a origem das infec����es, facto importante para a compreens��o da evolu����o das infec����es nosocomiais. Para tal, �� necess��rio realizar um estudo ao n��vel de estirpe atrav��s de métodos moleculares que permitam fazer a distin����o acurada entre isolados de C. albicans. Os métodos moleculares t��m vindo a desenvolver um papel importante no diagn��stico de infec����es: s��o r��pidos, sens��veis, precisos e possuem a vantagem de se poder trabalhar pequenas quantidades de amostra. T��m no entanto a desvantagem de ser métodos caros, por vezes demasiado elaborados para serem institu��dos num laborat��rio de microbiologia cl��nica com grande volume de amostras di��rias. O principal objectivo deste trabalho consistiu na diferencia����o de estirpes de C. albicans atrav��s de uma metodologia molecular inovadora, nunca antes efectuada no ocidente, simples e r��pida, por meio de simples amplifica����es por PCR. Para tal, foram seleccionados 60 isolados cl��nicos de leveduras obtidas a partir de amostras cl��nicas de tr��s localidades: Covilh�� (Centro Hospitalar Cova de Beira, E.P.E) Lisboa (Instituto Portugu��s de Oncologia e Hospital de Santa Maria, E.P.E) e Viseu (Hospital de S��o Teot��nio). O trabalho baseou-se na genotipagem de isolados cl��nicos de C. albicans por amplifica����o por PCR com primers dirigidos ��s sequ��ncias 25S rDNA e ��s regi��es ALT das sequ��ncias RPS. Foi poss��vel a sua diferencia����o e distin����o em estirpes, fazendo deste método um bom recurso para estudos epidemiol��gicos. Realizou-se ainda um estudo de sensibilidade in vitro das estirpes de C. albicans ao antif��ngicos Fluconazol e Voriconazol pelo método de difus��o em disco, segundo os procedimentos padronizados e publicados pelo CLSI. Atrav��s deste estudo foi verificada elevada susceptibilidade aos antif��ngicos estudados. Com este trabalho conclui-se que a diferencia����o ao n��vel de estirpe �� muito importante para compreender padr��es de surtos de infec����es e ainda para averiguar a origem, end��gena ou ex��gena, destas infec����es nosocomiais. Como tal, este estudo epidemiol��gico torna-se essencial para definir um controlo mais rigoroso das infec����es.

Transtornos depressivos em crian��as com leucemia linfoide aguda e com insufici��ncia renal cr��nica terminal: estudo de s��rie de casos

OBJETIVO: Investigar a presen��a de transtornos depressivos em crian��as portadoras de leucemia linfoide aguda (LLA) e insufici��ncia renal cr��nica terminal (IRCT) atendidas no IMIP. M��TODO: Estudo descritivo do tipo s��rie de casos, composto por 52 crian��as entre 8 e 15 anos portadoras de LLA e de IRCT. RESULTADOS: Tr��s (5,8%) casos preenchiam os crit��rios para epis��dio depressivo maior (EDM), sendo dois portadores de IRCT e um portador de LLA. Oito (15,4%) preenchiam os crit��rios para transtorno dist��mico (TD), todos eles portadores de IRCT. A associa����o entre faixa et��ria e EDM n��o foi significativa (p=0,327). Entretanto, a faixa et��ria foi significante em rela����o ao TD (p=0,014), todos os seus portadores tinham entre 12 e 15 anos de idade. A associa����o entre os transtornos depressivos e o tempo de evolu����o da doen��a de base n��o foi significante. Contudo, observou-se uma tend��ncia a quanto maior o tempo de evolu����o da doen��a de base, maior a associa����o com o TD. CONCLUS��O: A frequ��ncia de EDM ficou dentro da faixa encontrada na literatura para escolares saud��veis, entretanto, a de TD foi mais alta. N��o foram encontradas diferen��as significantes entre as faixas et��rias no diagn��stico de EDM. Por��m, corroborando a literatura, a faixa et��ria maior prevaleceu em rela����o ao TD.

O papel do ecocardiograma como método isolado na indica����o cir��rgica de pacientes portadores de cardiopatia cong��nita

OBJETIVO: Determinar a acur��cia diagn��stica do ecocardiograma, analisando prospectivamente, o valor do método na indica����o cir��rgica sem cateterismo em portadores de cardiopatia cong��nita, atrav��s da compara����o do diagn��stico ecocardiogr��fico com os achados intra-operat��rios e/ou do estudo invasivo. M��TODOS: De fevereiro/2000 a janeiro/2001, foram acompanhados 493 pacientes cardiopatas cong��nitos com indica����o cir��rgica, submetidos a ecocardiograma com mapeamento de fluxo em cores para decis��o terap��utica. Os resultados foram comparados aos achados cir��rgicos e/ou de cateterismo quando realizado para complementa����o diagn��stica. RESULTADOS: Dos pacientes estudados, 94,3% (465 casos) foram submetidos �� corre����o da cardiopatia cong��nita apenas com o ecocardiograma e sem cateterismo diagn��stico. O estudo invasivo foi realizado para complementa����o diagn��stica em 28 (5,6%) casos, o tratamento cir��rgico realizado em mais de 95% dos casos e o cateterismo terap��utico em 3,6%. Os achados do ecocardiograma se confirmaram em 464 (94,1%) dos casos, demonstrando uma alta acur��cia do método. Ocorreram 8 (1,6%) casos de falso positivos e 39 (7,9%) casos de falso negativos. Segundo os cirurgi��es, nenhum dos erros diagn��sticos levaram a complica����es ou afetaram os resultados cir��rgicos adversamente. CONCLUS��O: O ecocardiograma se mostrou método sens��vel e seguro para indica����o cir��rgica, dispensando, muitas vezes, a realiza����o de estudo invasivo, ficando este, restrito aos casos de complementa����o diagn��stica ou terap��utica.