185 resultados para Premedication: clonidine


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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Não existem estudos que relatem as repercussões renais determinadas pela injeção de doses elevadas de clonidina no espaço peridural. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos hemodinâmicos e renais determinados pela injeção de doses elevadas de clonidina no espaço peridural do cão. MÉTODO: Vinte animais anestesiados com tiopental sódico e fentanil foram distribuídos aleatoriamente e de forma duplamente encoberta em dois grupos: Grupo 1 ou placebo (n = 10), que recebeu 0,2 mL.kg-1 de solução fisiológica, e Grupo 2 ou clonidina (n = 10), que recebeu 0,2 mL.kg-1 de uma solução contendo 50 µg.mL-1 de clonidina, no espaço peridural. Foram avaliados os seguintes parâmetros hemodinâmicos: freqüência cardíaca (FC): bat.min-1; pressão arterial média (PAM): mmHg; pressão da artéria pulmonar ocluida (PAOP): mmHg; débito cardíaco (DC): L.min-1; volume sistólico (VS): mL; também, os seguintes parâmetros da função renal foram avaliados: fluxo sangüíneo renal (FSR): mL.min-1; resistência vascular renal (RVR): mmHg.mL-1.min; volume urinário minuto (VUM): mL.min-1; depuração de creatinina (D Cr): mL.min-1; depuração de para-aminohipurato (D PAH): mL.min-1; fração de filtração (FF); depuração de sódio (D Na): mL.min-1; depuração de potássio (D K): mL.min-1; excreção fracionária de sódio (EF Na): %; excreção urinária de sódio (U NaV): µEq.min-1; excreção urinária de potássio (U K V): µEq.min-1. O experimento consistiu em três momentos de 20 minutos cada. Os dados foram coletados aos 10 minutos de cada momento e a diurese, no início e no final de cada momento. Ao término de M1, a clonidina ou a solução fisiológica foi administrada no espaço peridural. Após período de 20 minutos iniciou-se M2 e, em seguida, M3. RESULTADOS: A clonidina na dose de 10 µg.kg-1 no espaço peridural do cão promoveu alterações significativas, com diminuições da freqüência cardíaca e do débito cardíaco e aumento da relação depuração de para-aminohipurato de sódio/débito cardíaco. CONCLUSÕES: Nas condições realizadas e nas doses empregadas, pode-se concluir que a clonidina não promoveu alteração da função renal, mas diminuiu valores hemodinâmicos (freqüência e débito cardíaco).

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O tabagismo está relacionado a 30% das mortes por câncer. É fator de risco para desenvolver carcinomas do aparelho respiratório, esôfago, estômago, pâncreas, cérvix uterina, rim e bexiga. A nicotina induz tolerância e dependência pela ação nas vias dopaminérgicas centrais, levando às sensações de prazer e recompensa mediadas pelo sistema límbico. É estimulante do sistema nervoso central (SNC), aumenta o estado de alerta e reduz o apetite. A diminuição de 50% no consumo da nicotina pode desencadear sintomas de abstinência nos indivíduos dependentes: ansiedade, irritabilidade, distúrbios do sono, aumento do apetite, alterações cognitivas e fissura pelo cigarro. O aconselhamento médico é fundamental para o sucesso no abandono do fumo. A farmacoterapia da dependência de nicotina divide-se em: primeira linha (bupropiona e terapia de reposição da nicotina), e segunda linha (clonidina e nortriptilina). A bupropiona é um antidepressivo não-tricíclico que age inibindo a recaptação de dopamina, cujas contra-indicações são: epilepsia, distúrbios alimentares, hipertensão arterial não-controlada, abstinência recente do álcool e uso de inibidores da monoaminoxidase (MAO). A terapia de reposição de nicotina pode ser feita com adesivos e gomas de mascar. Os efeitos da acupuntura no abandono do fumo ainda não estão completamente esclarecidos. As estratégias de interrupção abrupta ou redução gradual do fumo têm a mesma probabilidade de sucesso.

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Objective To evaluate the effects of methadone, administered alone or in combination with acepromazine or xylazine, on sedation and on physiologic values in dogs.Study design Randomized cross-over design.Animals Six adult healthy mixed-breed dogs weighing 13.5 +/- 4.9 kg.Methods Dogs were injected intramuscularly with physiologic saline (Control), or methadone (0.5mg kg(-1)) or acepromazine (0.1 mg kg(-1)) or xylazine (1.0 mg kg(-1)), or acepromazine (0.05 mg kg(-1)) plus methadone (0.5 mg kg(-1)) or xylazine (0.5 mg kg(-1)) plus methadone (0.5 mg kg(-1)) in a randomized cross-over design, with at least 1-week intervals. Sedation, pulse rate, indirect systolic arterial pressure, respiratory rate (RR), body temperature and pedal withdrawal reflex were evaluated before and at 15-minute intervals for 90 minutes after treatment.Results Sedation was greater in dogs receiving xylazine alone, xylazine plus methadone and acepromazine plus methadone. Peak sedative effect occurred within 30 minutes of treatment administration. Pulse rate was lower in dogs that received xylazine either alone or with methadone during most of the study. Systolic arterial pressure decreased only in dogs receiving acepromazine alone. When methadone was administered alone, RR was higher than in other treatments during most of the study and a high prevalence of panting was observed. In all treatments body temperature decreased, this effect being more pronounced in dogs receiving methadone alone or in combination with acepromazine. Pedal withdrawal reflex was absent in four dogs receiving methadone plus xylazine but not in any dog in the remaining treatments.Conclusions Methadone alone produces mild sedation and a high prevalence of panting. Greater sedation was achieved when methadone was used in combination with acepromazine or xylazine. The combination xylazine-methadone appears to result in better analgesia than xylazine administered alone. Both combinations of methadone/sedative were considered effective for premedication in dogs.

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Sixteen cats were used to compare the cardiovascular and anesthetic effects of remifentanil (REMT) or alfentanil (ALF) in propofol-anesthetized cats undergoing ovariohysterectomy. After premedication with acepromazine, anesthesia was induced and maintained with a constant rate infusion of propofol (0.3 mg/kg/min). REMT or ALF infusions were administered simultaneously with propofol. Heart rate (HR), systolic arterial pressure (SAP), pulse oximetry (SpO(2)), rectal temperature (RT), and response to surgical stimulation were recorded at predefined time points during anesthesia. Data [mean +/- standard deviation (SD)] were analyzed by analysis of variance (ANOVA) for repeated measures followed by a Dunnett's test and Student t-test (P < 0.05). SAP was significantly lower in ALF group than in REMI group. Extubation time was significantly shorter in REMI than in ALF group. Overall infusion rate of REMI and ALF was 0.24 +/- 0.05 mu g/kg/min and 0.97 +/- 0.22 mu g/kg/min, respectively. The combination of propofol and REM! or ALF provided satisfactory anesthesia in cats undergoing ovariohysterectomy. (C) 2011 ISFM and AAFP. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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In the present experiments we investigated a possible involvement of imidazoline receptors of the paraventricular nucleus (PVN) of the hypothalamus on the presser effects of the angiotensin LI (ANG II) injected into the subfornical organ (SFO), in male Holtzman rats (250-300 g) with a cannula implanted into the third ventricle (3rdV), PVN and SFO. At first we tested the participation of alpha(2) and imidazoline agonist and antagonist compounds on the presser effect of ANG II injected into the 3rdV. Based on the results we may conclude that clonidine associated with rilmenidine was able to block the hypertensive response to ANG IT. The ANG II (20 pmol) injected into SFO induced a robust increase in blood pressure (37 +/- 2 mmHg). Isotonic saline (0.15 M) NaCl did not produce any change in blood pressure (5 +/- 2 mmHg). The injection of rilmenidine (30 mu g/kg/l mu L), an imidazoline agonist agent injected into PVN before ANG II injection into SFO, blocked the presser effect of ANG II (5 +/- 2 mmHg). Also, the injection of idazoxan (60 mu g/kg/mu L) before rilmenidine blocked the inhibitory effect of rilmenidine on blood pressure (39 +/- 4 mmHg). The injection of clonidine (20 nmol/mu L) prior to ANG II into the 3rdV produced a decreased in arterial blood pressure (37 +/- 2 mmHg) to (15 +/- 4 mmHg). The injection of yohimbine (80 nmol/mu L) prior to clonidine blocked the effect of clonidine on the effect of ANG II (27 +/- 2 mmHg). The injection of rilmenidine prior to ANG TI also induced a decrease in arterial blood pressure (10 +/- 3 mmHg). The injection of idazoxan prior to rilmenidine also blocked the inhibitory effect of rilmenidine (24 +/- 3 mmHg). In summary, the present study demonstrated that rilmenidine decreases the hypertensive effect of ANG II, with more potency than clonidine, even when injected into 3rdV or PVN. This study established that the PVN interacts with SFO by imidazoline receptors in order to control the arterial blood pressure. (C) Elsevier, Paris.

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Water and NaCl intake is strongly inhibited by the activation of alpha(2)-adrenergic receptors with clonidine or moxonidine (alpha(2)-adrenergic/imidazoline agonists) injected peripherally or into the forebrain and by serotonin and cholecystokinin in the lateral parabrachial nucleus (LPBN). Considering that alpha(2)-adrenergic receptors exist in the LPBN and the similar origin of serotonergic and adrenergic afferent pathways to the LPBN, in this study we investigated the effects of bilateral injections of moxonidine alone or combined with RX 821002 (alpha(2)- adrenergic antagonist) into the LPBN on 1.8% NaCl and water intake induced by the treatment with s.c. furosemide (10 mg/kg)+captopril (5 mg/kg). Additionally, we investigated if moxonidine into the LPBN would modify furosemide+captopril-induced c-fos expression in the forebrain. Male Holtzman rats with cannulas implanted bilaterally in the LPBN were used. Contrary to forebrain injections, bilateral LPBN injections of moxonidine (0.1, 0.5 and 1 nmol/0.2 mul) strongly increased furosemide+captopril-induced 1.8% NaCl intake (16.6 +/- 2.7, 44.5 +/- 3.2 and 44.5 +/- 4.3 ml/2 h, respectively, vs. vehicle: 6.9 +/- 1.5 ml/2 h). Only the high dose of moxonidine increased water intake (23.3 +/- 3.8 ml/2 h, vs. vehicle: 12.1 +/- 2.6 ml/2 h). Prior injections of RX 821002 (10 and 20 nmol/0.2 mu1) abolished the effect of moxonidine (0.5 nmol) on 1.8% NaCl intake. Moxonidine into the LPBN did not modify furosemide+captopril-induced c-fos expression in forebrain areas related to the control of fluid-electrolyte balance. The results show that the activation of LPBN a2-adrenergic receptors enhances furosemide+captopril-induced 1.8% NaCl and water intake. This enhancement was not related to prior alteration in the activity of forebrain areas as suggested by c-fos expression. Previous and present results indicate opposite roles for alpha(2-)adrenergic receptors in the control of sodium and water intake according to their distribution in the rat brain. (C) 2004 IBRO. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.

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The circumventricular structures and the lateral hypothalamus (LH) have been shown to be important for the central action of angiotensin II (ANGII) on water and electrolyte regulation. Several anatomical findings have demonstrated neural connection between circumventricular structures and the LH, the present experiments were conducted to investigate the role of the alpha-adrenergic antagonists and agonistic injected into the LH on the water intake, sodium and potassium excretion elicited by injections of ANGII into the lateral ventricle (LV), the water intake was measured every 30 min over a period of 120 min. The sodium, potassium and urinary volume were measured over a period of 120 min in water-loaded rats. The injection of ANGII into the LV increased the water intake, which was reduced by previous injection of clonidine (an alpha-2-adrenergic agonist) into the LH. The injection of yohimbine (an alpha-2-adrenergic antagonist) and prazosin (an alpha-l-adrenergic antagonist) into the LH, which was done before injecting ANGII into the LV, also reduced the water intake induced by ANGII. The injection of ANGII into the LV reduced the sodium, potassium and urinary volume. Previous treatment with clonidine attenuated the action of ANGII in reducing the sodium, potassium and urinary volume, whereas previous treatment with yohimbine attenuated the effects of ANGII but with less intensity than that caused by clonidine. Previous treatment with prazosin increased the inhibitory effects of ANGII in those parameters. The injection of yohimbine and prazosin, which was done before the injection of clonidine, attenuated the effect of clonidine on the ANGII mechanism. The results of this study led us to postulate that when alpha-2-adrenergic receptors are blocked, the clonidine may act on the imidazoline receptors to produce its effects on the ANGII mechanism. We may also conclude that the LH is involved with circumventricular structures, which present excitatory and inhibitory mechanisms. Such mechanisms are responsible for regulating the renal excretion of sodium, potassium and water, (C) 2000 Elsevier B.V.

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Calcium channels mediate the actions of many drugs. The present work investigated whether diltiazem, an L-type calcium channel blocker, alters the inhibition of sodium appetite induced by noradrenaline and the alpha(2)-adrenoceptor agonist clonidine. Adult male Holtzman rats (N=4-8) with cannula implanted into the third cerebral ventricle were submitted to sodium depletion {furosemide sc+24-h removal of ambiente sodium). Sodium depleted control animals that received 0.9% NaCl as vehicle injected intracerebroventricularly (i.c.v) ingested 13.0+/-1.5 ml/120 min of 1.8% NaCl. Intracerebroventricular injection of either noradrenaline (80 nmol) or clonidine (20 nmol) inhibited 1.8% NaCl intake from 70 to 90%. Prior i.c.v. injection of diltiazem (6-48 nmol) inhibited from 50 to 100% the effect of noradrenaline and clonidine in a dose-response manner. Diltiazem alone at 100 nmol inhibited, but at 50 nmol had no effect on, sodium appetite. The results suggest: (1) common ionic mechanisms involving calcium channels for the inhibition that noradrenaline and clonidine exert on sodium appetite and (2) a dual role for the benzothiazepine site of L-type calcium channels in the control of sodium appetite. (C) 2002 Elsevier B.V. B V. All rights reserved.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Verificar o efeito sedativo da clonidina, um a2-agonista, e do midazolam, um benzodiazepínico, quando utilizados na medicação pré-anestésica, empregando-se avaliação clínica e eletroencefalográfica bispectral. MÉTODO: Após aprovação institucional e consentimento escrito fornecido, 45 pacientes de 18 a 65 anos, estado físico ASA I, foram aleatoriamente distribuídos nos grupos placebo (P), clonidina (C) ou midazolam (M), em que receberam, respectivamente placebo, 150 µg de clonidina ou 15 mg de midazolam por via oral, 60 minutos antes da indução da anestesia (n = 15 por grupo). A monitorização constituiu-se de eletrocardiograma (D II), pressão arterial não invasiva, freqüência cardíaca, saturação de pulso de oxigênio, freqüência respiratória, temperatura axilar e da sala de cirurgia e eletroencefalograma bispectral para determinação do índice bispectral (BIS). Esses atributos e a escala de sedações (1 - ansioso, 2 - calmo, 3 - sonolento, 4 - dormindo com reflexo, 5 - dormindo sem reflexo) foram obtidos aos 0 (M0), 15 (M15), 30 (M30), 40 (M40), 50 (M50) e 60 (M60) minutos após a medicação. RESULTADOS: Nos grupos não houve alteração significante dos parâmetros respiratórios, hemodinâmicos e de temperatura. Houve diferença significante entre os grupos na ES (M60: M=C>P) e no BIS (M50 e M60: M=C>P). CONCLUSÕES: Nas condições utilizadas, a clonidina e o midazolam determinaram níveis de sedação adequados e semelhantes na medicação pré-anestésica de pacientes estado físico ASA I, quando avaliados pela escala de sedação e pelo índice bispectral, sem determinarem alterações hemodinâmicas e respiratórias.

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We investigated the role of alpha-adrenergic antagonists and clonidine injected into the medial septal area (MSA) on water intake and the decrease in Na+, K+ and urine elicited by ANGII injection into the third ventricle (3rdV). Male Holtzman rats with stainless steel cannulas implanted into the 3rdV and MSA were used. ANGII (12 nmol/µl) increased water intake (12.5 ± 1.7 ml/120 min). Clonidine (20 nmol/µl) injected into the MSA reduced the ANGII-induced water intake (2.9 ± 0.5 ml/120 min). Pretreatment with 80 nmol/µl yohimbine or prazosin into the MSA also reduced the ANGII-induced water intake (3.0 ± 0.4 and 3.1 ± 0.2 ml/120 min, respectively). Yohimbine + prazosin + clonidine injected into the MSA abolished the ANGII-induced water intake (0.2 ± 0.1 and 0.2 ± 0.1 ml/120 min, respectively). ANGII reduced Na+ (23 ± 7 µEq/120 min), K+ (27 ± 3 µEq/120 min) and urine volume (4.3 ± 0.9 ml/120 min). Clonidine increased the parameters above. Clonidine injected into the MSA abolished the inhibitory effect of ANGII on urinary sodium. Yohimbine injected into the MSA also abolished the inhibitory effects of ANGII. Yohimbine + clonidine attenuated the inhibitory effects of ANGII. Prazosin injected into the MSA did not cause changes in ANGII responses. Prazosin + clonidine attenuated the inhibitory effects of ANGII. The results showed that MSA injections of alpha1- and alpha2-antagonists decreased ANGII-induced water intake, and abolished the Na+, K+ and urine decrease induced by ANGII into the 3rdV. These findings suggest the involvement of septal alpha1- and alpha2-adrenergic receptors in water intake and electrolyte and urine excretion induced by central ANGII.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os efeitos e o potencial sinergismo entre a clonidina, um agonista alfa2-adrenérgico, e a ropivacaína ainda não foram estudados em pacientes sob anestesia peridural. O objetivo da pesquisa foi estudar os efeitos da associação da clonidina com a ropivacaína, nas características do bloqueio peridural. MÉTODO: Participaram do estudo duplamente encoberto, 60 pacientes distribuídos em dois grupos de 30 pacientes. No grupo G controle, foi usada apenas a ropivacaína a 0,75% (150 mg) na anestesia peridural; no grupo G clonidina, foram utilizadas clonidina (300 µg) e ropivacaína a 0,75% (150 mg) na anestesia peridural. Foram analisados os seguintes atributos: bloqueio analgésico completo (tempo de latência), instalação do bloqueio motor, duração dos bloqueios analgésico e motor, nível máximo do bloqueio analgésico, nível de consciência, necessidade de analgesia e sedação complementar no per-operatório, ocorrência de hipotensão arterial no per e pós-operatórios, intensidade da dor pós-operatória, duração da analgesia e efeitos colaterais. RESULTADOS: A clonidina (300 µg), por via peridural, não influenciou a latência (p > 0,05); porém prolongou a duração dos bloqueios analgésico e motor (p < 0,0001) e a analgesia pós-operatória (p < 0,001). A proporção de hipotensão arterial foi pequena e semelhante entre os grupos, mas houve maior incidência de bradicardia (p < 0,02) e sedação (p < 0,001) no grupo que utilizou a clonidina. A incidência de tremores foi menor no grupo da clonidina (p < 0,001). CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo e nas doses empregadas, pode-se concluir que há sinergismo evidente entre a clonidina e a ropivacaína na anestesia peridural. A clonidina aumenta a duração dos bloqueios analgésico e motor da anestesia peridural com a ropivacaína e prolonga a analgesia pós-operatória. A clonidina apresenta como vantagens adicionais, o aumento da sedação dos pacientes e a redução na incidência de tremores, mas aumenta a ocorrência de bradicardia.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A utilização das drogas agonistas dos alfa2-adrenoceptores para controlar a pressão arterial e freqüência cardíaca, propiciar menores respostas hemodinâmicas à intubação e extubação traqueal e poupar anestésicos já está difundida na literatura desde a introdução da clonidina. O desenvolvimento de agentes providos de maior seletividade alfa2-adrenoceptora que, por isso, determinam menos efeitos adversos, como a dexmedetomidina, recentemente liberada para utilização clínica, possibilitou que ocorressem maior sedação e analgesia com o seu uso. Despertou-se, então, o interesse em sua utilização como substitutos dos opióides, conhecidos por determinarem potente analgesia e sedação. O objetivo deste trabalho foi comparar a analgesia promovida pela dexmedetomidina e pelo sufentanil, utilizados em infusões contínuas durante anestesias de procedimentos otorrinolaringológicos e de cabeça e pescoço. MÉTODO: Os 60 pacientes estudados foram divididos em dois grupos de 30: G1, recebendo sufentanil e G2, dexmedeto- midina, na indução e manutenção anestésicas. Para a manutenção da anestesia utilizaram-se, também, o óxido nitroso e o propofol, em infusão contínua alvo-controlada. Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos (pressões arteriais sistólica e diastólica e freqüência cardíaca), tempos de despertar e de extubação após interrupção do propofol, locais onde foram extubados os pacientes, sala de operação (SO) ou sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), tempo de permanência na SRPA, índice de Aldrete e Kroulik e as complicações apresentadas na SO e SRPA. RESULTADOS: G1 apresentou menores valores de pressões arteriais sistólica, diastólica e freqüência cardíaca, tempos de despertar e extubação maiores, maior número de extubações na SRPA, maior tempo de permanência na SRPA, valores mais baixos para Aldrete e Kroulik na alta da SRPA e mais complicações per e pós-operatórias. CONCLUSÕES: A utilização de dexmedetomidina como analgésico per-operatório apresentou melhores resultados que a de sufentanil, nos procedimentos selecionados neste trabalho, com relação à estabilidade hemodinâmica e às condições de despertar e de recuperação anestésica.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dexmedetomidina é um novo agonista alfa2-adrenérgico que apresenta relação de seletividade entre os receptores alfa2:alfa1 de 1600:1, com importante ação sedativa e analgésica, bom controle hemodinâmico frente ao estresse e que pode produzir, por si só, anestesia. Este agente tem sido empregado para promover analgesia e sedação no período pós-operatório e nas unidades de tratamento intensivo. Devido à suas propriedades, recentemente, a dexmedetomidina passou a ser utilizada também na sala de operações, como fármaco coadjuvante em anestesia. Assim, este artigo faz uma revisão da literatura com relação ao uso da dexmedetomidina na prática anestésica. CONTEÚDO: São apresentados os principais trabalhos com o emprego da dexmedetomidina em Anestesiologia, seja como medicação pré-anestésica, ou durante o ato anestésico-cirúrgico. O mecanismo de ação dos fármacos alfa2-agonistas e as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas da dexmedetomidina também são revistos neste artigo. CONCLUSÕES: O uso da dexmedetomidina como medicação pré-anestésica, durante anestesia, ou no período pós-operatório, promove boa estabilidade hemodinâmica. Há redução do consumo de anestésicos durante a anestesia. Os pacientes sedados com a dexmedetomidina podem ser despertados, quando solicitados, e tornarem-se cooperativos. Mesmo doses elevadas do fármaco não provocam depressão respiratória. Bradicardia é um efeito adverso observado com freqüência, problema amenizado pela administração lenta da droga. Assim, a dexmedetomidina torna-se importante recurso adicional para a prática clínica da Anestesiologia, com possibilidade de uso em diversos tipos de pacientes e procedimentos cirúrgicos.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dados da literatura sugerem que a clonidina, um agonista alfa2-adrenérgico, em associação com a bupivacaína, na anestesia subaracnóidea alta pode aumentar a incidência de hipotensão e bradicardia. O objetivo desta pesquisa foi verificar o potencial sinergismo entre diferentes doses de clonidina, de 45 e 75 µg, e bupivacaína hiperbárica nas características e nos efeitos hemodinâmicos do bloqueio subaracnóideo alto (T4). MÉTODO: em estudo aleatório e duplamente encoberto, foram avaliados 60 pacientes estado físico ASA I, submetidos à cirurgia do abdômen inferior e membros inferiores. Os pacientes foram submetidos à anestesia subaracnóidea, com bupivacaína hiperbárica a 0,5% (17,5 mg - 3,5 ml) mais a associação das seguintes drogas: grupo Controle (n = 20) - solução fisiológica (0,5 ml); grupo Clon 45 (n = 20) - clonidina, na dose de 45 µg (0,3 ml), associada à solução fisiológica (0,2 ml); grupo Clon 75 (n = 20) - clonidina, na dose de 75 µg (0,5 ml). A cirurgia somente foi realizada quando o nível do dermátomo atingido pelo bloqueio analgésico foi de T4. RESULTADOS: A latência dos bloqueios analgésico e motor da anestesia subaracnóidea não diferiu significativamente entre os grupos (p > 0,05). Ambas as doses de clonidina prolongaram, de maneira significativa, a duração do bloqueio analgésico em T8 e do bloqueio motor grau 3 (determinado pela escala modificada de Bromage) (p < 0,05). A incidência de hipotensão arterial no per-operatório foi evidente somente no grupo Clon 75, em relação ao grupo Controle (p < 0,05), com o Clon 45 apresentando incidência intermediária entre os demais grupos. Não houve diferença significante entre os grupos em relação à bradicardia (p > 0,05). Ambas as doses de clonidina prolongaram a analgesia pós-operatória (intervalo de tempo decorrido entre o bloqueio subaracnóideo e a primeira solicitação de analgésico pelo paciente no pós-operatório) (p < 0,05). CONCLUSÕES: A clonidina na maior dose (75 µg) em associação com a bupivacaína durante anestesia subaracnóidea alta (T4) determina maior incidência de hipotensão arterial, mas prolonga o bloqueio analgésico e a analgesia pós-operatória igualmente como a menor dose (45 µg).