917 resultados para Phonological Awareness
Resumo:
La présente thèse a pour objectif d’étudier le rôle des facteurs cognitifs (traitement phonologique et visuoattentionnel et mémoire lexicale orthographique) dans l’acquisition des connaissances orthographiques implicites et explicites. Afin d’examiner les liens entre les différents facteurs cognitifs et les connaissances orthographiques, une étude longitudinale a été réalisée à l’aide d’un échantillon de 338 enfants suivis de la maternelle 5 ans à la fin de la deuxième année du primaire. À la fin de la maternelle, les enfants ont été évalués à l’aide d’une épreuve d’orthographe approchée et d’épreuves évaluant les facteurs cognitifs en jeu dans l’apprentissage du langage écrit (traitement phonologique, traitement visuoattentionnel et mémoire à court et à long terme). Les connaissances lexicales orthographiques explicites de ces mêmes enfants ont été évaluées en fin de première et de deuxième années. Le premier article de cette thèse rapporte les données d’une étude réalisée auprès des enfants scolarisés en maternelle 5 ans. Cette étude vise l’établissement d’un lien entre, d’une part, la capacité de traitement phonologique, visuoattentionnel et de mémoire lexicale orthographique et, d’autre part, les connaissances orthographiques implicites des enfants qui n’ont pas encore eu d’enseignement formel de l’écriture. Les résultats indiquent que, contrairement à ce qui a été longtemps avancé, la capacité de traitement phonologique n’est pas le seul facteur cognitif à intervenir, puisque la capacité de mémoire lexicale orthographique à long terme ainsi que la capacité visuoattentionnelle contribuent de façon importante et indépendante à l’acquisition des connaissances orthographiques implicites des enfants de la maternelle 5 ans. La mémoire lexicale orthographique est même le facteur qui apporte la plus forte contribution. La deuxième étude de cette thèse vise à déterminer, parmi les facteurs cognitifs évalués en maternelle, celui ou ceux qui permettent de prédire les connaissances orthographiques explicites ultérieures, c'est-à-dire celles de première et de deuxième années du primaire. Les résultats de cette deuxième étude indiquent que les préalables nécessaires à l’acquisition des connaissances orthographiques lexicales sont les capacités de traitement phonologique ainsi que les capacités de la mémoire à court et à long terme. La troisième étude de cette thèse a pour but de mettre en lumière le rôle prédictif que joue le niveau des connaissances orthographiques des enfants de maternelle quant au niveau ultérieur de leurs connaissances orthographiques en première et deuxième années, en lien avec les capacités cognitives qui sous-tendent l’apprentissage du langage écrit, en particulier le traitement phonologique, le traitement visuoattentionnel et la mémoire lexicale orthographique. Les résultats de cette dernière étude permettent de montrer que, parmi les facteurs évalués en maternelle, le niveau des connaissances orthographiques implicites apporte une contribution unique à l’ensemble du niveau des connaissances orthographiques ultérieures. L’influence des connaissances orthographiques précoces sur l’acquisition ultérieure n’est pas surprenante. En effet, la première étude avait montré que le niveau de ces connaissances est fonction non seulement de la capacité de mémoire orthographique lexicale mais également de la capacité de traitement phonologique et visuottentionnel. Les résultats issus de ces trois études présentent un intérêt non négligeable dans la compréhension de l’acquisition du langage écrit. En effet, ces recherches ont permis de montrer qu’avant même l’apprentissage formel de l’écrit, l’enfant témoigne de connaissances implicites non négligeables sur la langue écrite et que c’est à partir de ces connaissances que s’élaboreront ses connaissances explicites ultérieures. Ces connaissances sont tributaires de multiples facteurs parmi lesquels la capacité de mémoire lexicale orthographique, facteur cognitif dont la contribution n’avait pas été démontrée jusqu’à présent. Les résultats de cette recherche montrent qu’il est possible d’envisager des outils de dépistage précoce qui permettront d’identifier les enfants à risque de présenter des difficultés spécifiques d’apprentissage du langage écrit. Ce dépistage permettrait de mettre en place des interventions mieux ciblées et précoces, ce qui réduirait ainsi l’impact des difficultés sur les apprentissages scolaires.
Resumo:
Los niños preescolares ya poseen nociones de lectura y escritura porque han desarrollado habilidades lingüísticas orales y escritas que se relacionan entre sí y, a su vez, con la adquisición de la lectura y la escritura convencionales. Este artículo de revisión tiene como objetivos (a) Describir las relaciones existentes entre lenguaje oral y escrito en los años preescolares, y (b) Identificar las habilidades concretas del lenguaje del niño preescolar que posibilitan la adquisición de la lectura y escritura convencionales. Se hizo una búsqueda en las bases de datos ERIC y OVID de emergent literacy, phonological awareness, vocabulary, reading, writing, preschoolers y language skills, la cual aportó los componentes del lenguaje oral –habilidades fonológicas y semánticas– que se relacionan con la adquisición de la lectura y escritura convencionales, así como una propuesta de análisis en la que se enfatiza el proceso de las habilidades lingüísticas orales y escritas para la lectura y escritura en niños preescolares.
Resumo:
Este estudio exploró las propiedades psicométricas de la Prueba de Procesamiento Fonológico de Lara, Serra, Aguilar y Flórez (2005) en una muestra de 478 niños de 4 a 7 años de edad en Bogotá y Chía en varios niveles socioeconómicos. Se analizó con pruebas de dificultad, discriminación, matriz de relaciones tetracóricas, coeficiente Alfa de Cronbach y análisis de componentes principales con rotación varimax para validez de constructo. Los resultados mostraron, en conciencia fonológica, un buen rendimiento menos en cuatro ítems, correspondencia del análisis de factores con la división es subescalas y niveles, y alta confiabilidad con bajo nivel de discriminación en la subescala de memoria fonológica. Los resultados se discutieron con base en los componentes de la habilidad de procesamiento fonológico.
Resumo:
A criança quando inicia a educação pré-escolar, já sabe muitas coisas sobre o mundo que a rodeia através do seu meio familiar e sociocultural. O conjunto de estimulações fornecidas, desde muito cedo, faz com que a criança desenvolva o potencial cognitivo e afetivo. O desenvolvimento e as aprendizagens adquiridas dependem das estimulações realizadas pelo meio envolvente e da qualidade das interações logo desde o nascimento. Este processo antes da entrada na escola é movido pelo desejo de saber da criança e a sua exploração do meio, passando com o início da escolaridade a ser movido por necessidades externas à criança. O aluno é confrontado com um currículo formal com objetivos prévios de aprendizagem que, por vezes, podem estar além dos seus desejos de descoberta ou da sua história de vida. A aprendizagem da leitura é uma construção que tem início antes da entrada no 1º ciclo através do desenvolvimento da linguagem oral e do contacto com a cultura escrita, que permite novas modalidades de comunicação, nova capacidade de simbolizar e de dominar o meio envolvente. O sucesso escolar vai depender quer das aprendizagens prévias quer da capacidade de adaptação e integração no meio escolar. Foi nosso propósito verificar se existem habilidades cognitivas antecedentes que predizem o sucesso da leitura. O interesse por este estudo prende-se com a necessidade que professores e restantes profissionais da educação têm em compreender e analisar com cuidado a situação de entrada na aprendizagem da leitura de cada uma das crianças. Escolhemos, baseado na literatura científica, duas habilidades que testamos previamente em alunos do 1.º ano: a consciência fonológica e o vocabulário. Entre Março e Junho foi aplicado um teste de leitura/descodificação. O estudo é de tipo correlacional que se situa entre o estudo descritivo e uma abordagem experimental. Constatamos que na análise dos resultados obtidos nesta pesquisa, não observamos correlação entre os níveis da consciência fonológica e a leitura e o vocabulário e a leitura, não permitindo afirmar que existe uma relação preditora de uma dessas habilidades com a competência leitora.
Resumo:
O presente estudo de investigação-ação partiu da necessidade de investigar e aprofundar a aprendizagem do mecanismo da leitura e da escrita numa criança com Paralisia Cerebral mediante a aplicação do software educativo “Comunicar com Símbolos”. O trabalho desenvolveu-se inicialmente num Centro Escolar de um Agrupamento de Escolas da zona centro do país, no distrito de Santarém, passando a realizar-se, após avaliação diagnóstica, numa Instituição Particular de Segurança Social - Centro de Deficientes Profundos da mesma região e analisa essencialmente o desenvolvimento da aprendizagem da leitura e da escrita numa criança com Paralisia Cerebral Espástica Bilateral com predomínio nos membros inferiores através da aplicação de dez sessões planificadas com base na utilização do software educativo Comunicar com Símbolos, da Cnotinfor – Imagina. Após a intervenção e a análise dos resultados, concluiu-se que o programa informático supramencionado apresenta vantagens significativas na consolidação da leitura e da escrita da criança com Paralisia Cerbral. Este trabalho de natureza interventiva não pretende, de forma alguma, dar respostas únicas na implementação de estratégias na melhoria do desenvolvimento do mecanismo da leitura e da escrita em crianças com Paralisia Cerebral, mas apenas contribuir para uma reflexão aprofundada sobre a importância da aplicação das tecnologias de apoio na prática pedagógica com crianças com Necessidades Educativas Especiais, no geral.
Resumo:
Two studies investigated the degree to which the relationship between rapid automatized naming (RAN) performance and reading development is driven by shared phonological processes. Study 1 assessed RAN, phonological awareness, and reading performance in 1010 7- to -10 year-olds. Results showed that RAN deficits occurred in the absence of phonological awareness deficits. These were accompanied by modest reading delays. In structural equation modeling, solutions where RAN was subsumed within a phonological processing factor did not provide a good fit to the data, suggesting that processes outside phonology may drive RAN performance and its association with reading. Study 2 investigated Kail’s proposal that speed of processing underlies this relationship. Children with single RAN deficits showed slower speed of processing than did closely matched controls performing normally on RAN. However, regression analysis revealed that RAN made a unique contribution to reading even after accounting for processing speed. Theoretical implications are discussed.
Resumo:
A study of the concurrent relationships between naming speed, phonological awareness and spelling ability in 146 children in Year 3 and 4 of state funded school in SE England (equivalent to US Grades 2 and 3) is reported. Seventy-two children identified as having normal phonological awareness but reduced rapid automatized naming (RAN) performance (1 standard deviation below the mean) participated in the study. A group of 74 children were further identified. These children were matched on phonological awareness, verbal and non verbal IQ, and visual acuity but all members of this group showed normal rapid automatized naming performance. Rapid automatized naming made a significant unique contribution to spelling performance. Further analyses showed that the participants with low naming performance were significantly poorer spellers overall and had a specific difficulty in spelling irregular words. The findings support the view that rapid automatized naming may be indexing processes that are implicated in the establishment of fully specified orthographic representations.
Resumo:
This is a longitudinal case study of a child who taught herself to read before she went to school. This case study is drawn from a wider study of a group of precocious readers, all of whom had received no explicit instruction, but who had had positive literacy experiences in their homes. The subject of this study was able to read fluently at the age of 5 years and 4 months. Her reading was at least 5 years ahead of her chronological age and her spelling was 4 years ahead. Her reading speed was also very proficient. Moreover, tests indicated that her pseudoword reading was highly accurate and that she was highly proficient on a series of measures of phonemic awareness. Her performance was also assessed at the ages of 6, 7, and 11 years. She continued to show high levels of ability in all aspects of literacy. This study contrasts with recent case studies on very precocious readers who showed poor levels of phonological awareness and who were unable to spell at an early age.
Resumo:
This paper reports on the progress made by a group of fourteen 11-year-old children who had been originally identified as being precocious readers before they started primary school at the age of 5-years. The data enable comparisons to be made with the performance of the children when they were younger so that a six year longitudinal analysis can be made. The children who began school as precocious readers continued to make progress in reading accuracy, rate and comprehension, thereby maintaining their superior performance relative to a comparison group. However, their progress appeared to follow the same developmental trajectory as that of the comparison group. Measures of phonological awareness showed that there are long term, stable individual differences which correlated with all measures of reading. The children who were reading precociously early showed significantly higher levels of phonological awareness than the comparison children. In addition, they showed the same levels of performance on this task as a further group of high achieving young adults. A positive effect of being able to read at precociously early age was identified in the significantly higher levels of receptive vocabulary found amongst the these children. The analyses indicated that rises in receptive vocabulary resulted from reading performance rather than the other way round
Resumo:
Two studies investigated the degree to which the relationship between Rapid Automatized Naming (RAN) performance and reading development is driven by shared phonological processes. Study 1 assessed RAN, phonological awareness and reading performance in 1010 children aged 7-10 years. Results showed that RAN deficits occurred in the absence of phonological awareness deficits. These were accompanied by modest reading delays. In structural equation modeling, solutions where RAN was subsumed within a phonological processing factor did not provide a good fit to the data, suggesting that processes outside phonology may drive RAN performance and its association with reading. Study 2 investigated Kail's (1991) proposal that speed of processing underlies this relationship. Children with single RAN deficits showed slower speed of processing than closely matched controls performing normally on RAN. However, regression analysis revealed that RAN made a unique contribution to reading even after accounting for processing speed. Theoretical implications are discussed.
Resumo:
A dislexia do desenvolvimento, dificuldade específica de leitura, é caracterizada pela dificuldade em realizar a decodificação fono-grafêmica e percepção de fonemas acusticamente semelhantes. Este estudo teve como objetivo caracterizar o desempenho de crianças com dislexia quanto às habilidades auditivas e de consciência fonológica, correlacionando-as. Participaram deste estudo crianças com dislexia e com bom desempenho escolar, submetidas a avaliações audiológica, do processamento auditivo e das habilidades fonológicas. Os resultados indicaram diferença estatisticamente significante entre as habilidades auditivas de seqüência para sons verbais, mensagem competitiva ipsi e contra-lateral, dicótico de dígitos e dissílabos alternados e ainda nos subtestes de síntese, segmentação, manipulação e transposição. Os achados deste estudo evidenciaram correlação entre provas de memória auditiva e manipulação silábica e fonêmica e associação entre habilidades auditivas e fonológicas, sugerindo que os processos auditivos interferem diretamente na percepção de aspectos acústicos, temporais e seqüenciais dos sons para formação de uma representação fonológica estável.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever o desempenho de crianças com Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) em provas de leitura, escrita, aritmética, consciência fonológica e memória seqüencial auditiva, assim como, verificar se há associação positiva entre as provas que avaliam a aprendizagem escolar e as que avaliam o processamento da informação. MÉTODOS: Vinte sujeitos com diagnóstico de DEL, com idades entre 7 e 12 anos, foram submetidos ao Teste de Desempenho Escolar (TDE) e a duas provas, que avaliam o processamento da informação (Perfil de Habilidades Fonológicas e Subteste de Memória Seqüencial Auditiva do Teste de Illinois de Habilidades Psicolingüísticas - ITPA). RESULTADOS: A maioria apresentou alteração em todas as provas realizadas. As associações entre o desempenho do grupo nas diferentes provas demonstram que a habilidade metafonológica apresentou associação estatisticamente significante com as habilidades de leitura (p=0,02) e escrita (p=0,02). Por sua vez, a habilidade de memória seqüencial auditiva apresentou associação estatisticamente significante apenas com a habilidade de aritmética (p=0,0003). CONCLUSÃO: O desempenho escolar, assim como as habilidades de consciência fonológica e memória de curto prazo mostraram-se defasados na maioria dos sujeitos avaliados, havendo associação positiva entre: a prova de memória de curto prazo e a prova de aritmética; a prova de consciência fonológica e as provas de leitura e escrita. Neste contexto, reforça-se aqui a utilização de programas de intervenção baseados em Modelos Psicolingüísticos, que sugerem o uso de estratégias individuais para o desenvolvimento das habilidades metafonológicas.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
OBJETIVO: caracterizar o desempenho em tarefas fonológicas e silábicas de escolares com dislexia do desenvolvimento e comparar estes achados com o desempenho de discentes com bom desempenho escolar. MÉTODOS: participaram do estudo 26 alunos de oito a 12 anos de idade, de ambos os sexos, de 2ª. a 4ª. séries do Ensino Fundamental municipal na cidade de Marilia-SP, divididas em GI: composto por 13 escolares com dislexia atendidos no Centro de Estudos da Educação e Saúde - CEES/UNESP e GII: composto por 13 alunos com bom desempenho acadêmico, pareados segundo sexo, idade e escolaridade com o GI. Como procedimento foi utilizada a Prova de Consciência Fonológica - Instrumento de Avaliação Seqüencial - CONFIAS. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo Teste Mann-Whitney (comparação entre os grupos) e Teste dos Postos Sinalizados-Wilcoxon (comparação entre as variáveis). RESULTADOS: os resultados evidenciaram diferença estatisticamente significante, sugerindo melhor desempenho do GII em relação ao GI quanto às tarefas fonêmicas e silábicas. O GI apresentou diferença estatisticamente significativa nas tarefas silábicas e fonêmicas, com melhor desempenho nas primeiras. Entre os escolares do GII não houve grande diferença estatística entre tarefas silábicas, apenas entre tarefas fonêmicas. CONCLUSÃO: o estudo concluiu que escolares com dislexia do desenvolvimento apresentam dificuldades quanto à identificação de rima e produção de palavras com o som dado, apontando para um déficit em acessar os códigos e as representações fonológicas.