1000 resultados para Parque Estadual Intervales
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Water relations of the tree species Myrsine umbellata Mart. ex A. DC., Dodonaea viscosa Jacq. and Erythroxylum argentinum O. E. Schulz, growing on a rock outcrop in the "Parque Estadual de Itapuã" (RS), were studied. Environmental (precipitation, temperature, soil water) and plant (water potential, vapor pressure deficit, stomatal conductance, transpiration, leaf specific hydraulic conductance, osmotic potential and cell wall elasticity) parameters were collected in five periods and pooled into two sets of data: wet and dry periods. Myrsine umbellata showed great stability of the plant parameters, including the maintenance of high pre-dawn (psiwpd) and mid-day (psiwmd) water potentials in the dry period (-0.48 and -1.12 MPa, respectively), suggesting the presence of a deep root system. Dodonaea viscosa and E. argentinum reached lower psiwpd (-1.41 and -1.97 MPa, respectively) and a greater degree of stomatal closure in the dry period, suggesting a shallower root system. Differential exposure to soil drought was also corroborated by differential drought effects on the whole-plant leaf specific hydraulic conductance (Gt). Correlation analysis pointed to weak correlations between psiwpd and g s. Erythroxylum argentinum was the only species to show osmotic adjustment in response to drought. It is suggested that M. umbellata has low tolerance to water deficits, adopting an avoidance behavior. The much lower values of psiw reached by D. viscosa and E. argentinum suggest a greater tolerance to drought by these species.
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In the State Park Parque Estadual das Fontes do Ipiranga - PEFI, located in the city of São Paulo, samples of submerged mixed leaf litter were collected monthly from 10 sites with different levels of eutrophication, from October 2003 to April 2005. Some abiotic factors, such as pH, temperature, conductivity and dissolved oxygen were simultaneously measured in 20 cm deep water at each site. The leaf litter samples were washed in laboratory, cut into 1 cm² pieces and incubated in Petri dishes containing distilled sterile water for five to seven days at 15 °C to 20 °C. Twenty-four aquatic Hyphomycete species were identified, with predominance of Anguillospora crassa Ingold, Lunulospora curvula Ingold, Tetrachaetum elegans Ingold and Camposporium pellucidum (Grove) Hughes. First reports for South America are: Anguillospora filiformis Greathead, Dendrospora erecta Ingold and Pyramidospora casuarinae Nilsson. These species, as well as Tetracladium setigerum (Grove) Ingold, Tricladium splendens Ingold and Varicosporium elodeae Kegel, are reported for the first time in Brazil. According to the multivariate analysis, the occurrence of the aquatic Hyphomycetes was mainly influenced by the trophic level of the aquatic environments.
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Esse trabalho consiste no estudo taxonômico das Schizaeales no Parque Estadual do Itacolomi, localizado nos municípios de Ouro Preto e Mariana, Estado de Minas Gerais, Brasil. O Parque é constituído principalmente por campos rupestres e florestas estacionais semideciduais. A ordem Schizaeales ocorre essencialmente em ambientes tropicais e temperado meridional, sendo constituída por três famílias: Schizaeaceae, Anemiaceae e Lygodiaceae. Foram encontrados 14 táxons, distribuídos em três gêneros: Anemia (11 espécies, com reconhecimento de três variedades), Lygodium (uma espécie), Schizaea (uma espécie). Do total de táxons estudados, seis são endêmicos do Brasil. São apresentadas chaves de identificação, descrições, ilustrações e comentários.
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Estudou-se o comportamento germinativo de quatro espécies de Bromeliaceae [Alcantarea imperialis (Carrière) Harms, Pitcairnia flammea Lindl., Vriesea heterostachys (Baker) L. B. Sm. e Vriesea penduliflora L. B. Sm.], oriundas do Parque Estadual do Ibitipoca - MG, com preferências contrastantes de habitat e representando duas formas de vida diferentes. Os objetivos do presente estudo foram: a) caracterizar as sementes quanto ao tipo de germinação e descrever a morfologia do desenvolvimento pós-seminal; b) avaliar o efeito das temperaturas constantes (10 °C a 40 °C) e alternada (20-30 °C); c) da razão vermelho:vermelho-extremo (V:VE) e d) dos diferentes potenciais de água na porcentagem e na velocidade de germinação das sementes. Os resultados demonstraram que todas as espécies produzem sementes pequenas e muito leves, variando de 0,2 a 1,7 mg; a germinação é epígea com plântulas criptocotiledonares e apresentaram valores ótimos de temperatura entre 20 °C e 30 °C. Vriesea heterostachys e V. penduliflora foram as únicas que germinaram com sucesso no escuro, mas as sementes das quatro espécies requerem luz para a máxima germinação. Os valores de V:VE que resultaram em 50% da máxima germinação variaram entre as espécies. As condições de estresse hídrico reduziram a porcentagem e a velocidade de germinação de forma distinta entre as espécies. A. imperialis e P. flammea foram menos sensíveis aos baixos potenciais hídricos. Os requerimentos germinativos contrastantes entre as espécies estudadas estão relacionados à preferência de habitat de cada uma delas.
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Os musgos acrocárpicos são representados no Parque Estadual das Sete Passagens por 29 espécies distribuídas em 14 gêneros e oito famílias. Dessas espécies, seis espécies representam novas citações para o Estado da Bahia, sendo três novas para a região Nordeste e uma redescoberta para o Brasil. Caracterização morfológica, comentários, grupos briocenológicos, ambiente, distribuição geográfica e distribuição no Brasil são apresentados para todas as espécies estudadas. Ilustrações são apresentadas para as primeiras referências.
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(Diversidade e estrutura comunitária de cerrado sensu stricto em afloramentos rochosos no Parque Estadual dos Pireneus, Goiás). Este estudo foi realizado no Parque Estadual dos Pireneus e tem como objetivo analisar a composição florística e a estrutura comunitária do componente lenhoso do cerrado sensu stricto sobre afloramentos de rochas e comparar os resultados com outros locais. A área localiza-se entre as coordenadas 15°48'42"-47" S e 48°52'40"-63" W, a 1.310 m de altitude média. Dez parcelas de 20 m × 50 m (1.000 m²) foram alocadas aleatoriamente onde mediu-se todos os indivíduos lenhosos com diâmetro do tronco igual ou superior a 5 cm, tomado a 30 cm do solo. O estudo registrou 65 espécies, pertencentes a 51 gêneros e 35 famílias. As famílias mais representativas quanto ao número de espécies foram: Myrtaceae (oito spp.), Fabaceae (sete spp.) e Melastomataceae (seis spp.). As doze primeiras espécies em VI foram responsáveis por mais de 50% da dominância e densidade totais. A densidade foi de 1.105 indivíduos ha-1 e a área basal 11,03 m² ha-1. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,65 nats ind-1e encontra-se dentro da faixa de variação de estudos em cerrado sensu stricto. Os agrupamentos das parcelas do parque gerados pela análise de classificação mostraram que este cerrado é composto por espécies características do local como Schwartzia adamantium (Cambess.) Bedell ex Giraldo-Cañas, Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. e Clusia burchellii Engl., espécies generalistas das fisionomias de cerrado e também espécies mais comuns em mata de galeria, e apresenta estrutura similar a esta vegetação em outras condições edáficas.
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Para o estudo da diversidade de Blastocladiales e Spizellomycetales, mensalmente, de junho/2005 a junho/2006, amostras de água e solo foram coletadas no Parque Estadual da Serra da Cantareira, Estado de São Paulo. O isolamento dos fungos foi realizado no laboratório tratando as amostras de água e de solo pela técnica de iscagem com substratos celulósicos, quitinosos e queratinosos, e usando frutos submersos em corpos d' água como iscas em campo. De 111 ocorrências, nove táxons foram identificados, com três sendo pertencentes à Blastocladiales e seis a Spizellomycetales. Karlingia asterocysta Karling e Rozella chytriomycetis Karling são primeiras citações para o Brasil.
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A checklist of the 14 genera and 34 species of Bromeliaceae from the Parque Estadual do Rio Preto in Sao Goncalo do Rio Preto municipality, Minas Gerais state, southeastern Brazil, is presented. The Tillandsioideae was the most diverse subfamily and was found to be concentrated in rocky field areas. Bromelioideae is also a species rich subfamily, but its taxa have shown a preference to forested areas and savannas at lower altitudes. Pitcairnioideae is highlighted by its level of endemism, but has only four species. Cryptanthus micrus, a new species found in this area is described and illustrated. Our cluster analysis indicated that the Rio Preto State Park has a Bromeliaceae flora more similar to that from Pico do Itambe and Grao Mogol State Parks. Taxa like Dyckia glandulosa, Orthophytum itambense and Vriesea medusa, which were previously considered to be endemic to Pico do Itambe, now have their area of occurrence extended to Rio Preto. These new occurrences highlight the importance to create a corridor joining these neighboring reserves to connect populations of narrowly ranged or rare species. In this work we present pictures of 19 species in their habitats within the park, and we hope that these illustrations will help in the identification and conservation of these taxa.
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O Parque Estadual de Itapuã é considerado a última área representativa dos ecossistemas originais da região metropolitana de Porto Alegre, sendo que nos últimos 11 anos somente foi permitida a entrada de pesquisadores em suas dependências. Após este longo período em que esteve fechado, o Parque voltará a receber turistas no início de 2002, sendo que os principais destinos serão as praias. Dentre as oito praias existentes na área, somente três serão abertas à visitação, sendo a Praia de Fora a maior delas e a única voltada para a Lagoa dos Patos. Com objetivo de fornecer subsídios para o gerenciamento da Praia de Fora, efetuou-se a análise de uma série de parâmetros morfodinâmicos consagrados na literatura mundial, aprimorando o nível de conhecimento desta praia e suas relações com a Lagoa dos Patos. Para tanto, utilizou-se os modelos de praias de Banco Único e de Bancos Múltiplos da chamada Escola Australiana com a aplicação dos seguintes parâmetros: Parâmetro Adimensional Omega (Ù), Omega Teórico (Ùterorico), Parâmetro de Banco (B), Declividade da Face de Praia (Tang ß) e Parâmetro Dimensionador de Surfe (surf scaling parameter). Outros modelos utilizados foram o Perfil de Equilíbrio de DEAN (1973), o modelo de Transporte Longitudinal dos sedimentos da zona de surfe, (SPM, 1984), o Limite Externo e Limite Interno (Profundidade de Fechamento) e o modelo de Sentido Preferencial de Transporte Perpendicular (SUNAMURA & TAKEDA, 1984). Além destes, optou-se por realizar uma análise temporal da variação da linha de praia da Praia de Fora no período entre 1978 e 2001. Os resultados obtidos indicam um ambiente com uma grande variação energética anual, sendo que a largura da face praial apresentou variações de até 16 m e a declividade de 2,8° a 11.3°. A análise dos parâmetros morfodinâmicos indicou uma praia com grande alternância de estágios morfodinâmicos, que reflete a presença de uma zona de transporte de sedimentos muito intenso por ação de ondas até a profundidade de 0,90 m, uma zona de transporte significativo entre 0,90 e 5 m e uma zona de transporte incipiente para as profundidades maiores que 6 m. O transporte no sentido longitudinal, apresenta uma bidirecionalidade com uma pequena resultante para SE e em sentido transversal apresenta uma maior incidência de transporte da zona de surfe para a antepraia, caracterizando setores erosivos na Praia de Fora. Estes setores erosivos foram detectados em 58% da extensão da Praia de Fora com uma taxa média de 3,75 m por ano. Já em 14% da extensão da praia foi observado acresção e em 28% da praia não houve variação significativa da posição da linha de praia. As taxas médias de deposição chegaram a 1,75 m por ano. A sistematização de todos os resultados permitiu a elaboração de subsídios para o gerenciamento da Praia de Fora. São eles: análise dos riscos para a segurança de banhistas na praia, manejo de dunas, restrições a explotação de areia de fundo nas adjacências da Praia de Fora e delimitação submersa do Parque de Itapuã junto à cota batimétrica dos –6m. Esta delimitação aumentaria em aproximadamente 10.920 hectares ou 196 %, a área atual de preservação do Parque de Itapuã.
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