999 resultados para Obesidade Mulheres


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OBJETIVO: Avaliar a ocorrncia de sndrome metablica (SM) em mulheres na ps-menopausa tratadas de cncer de mama. MTODOS: Estudo clnico, transversal, com 158 mulheres na ps-menopausa (amenorreia &gt;12 meses e idade &#8805;45 anos) tratadas de cncer de mama e livres de doena h pelo menos cinco anos. Por meio de entrevista foram coletados dados clnicos e avaliados o ndice de massa corprea (IMC) e a circunferncia da cintura (CC). Na anlise bioqumica foram solicitadas dosagens de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerdeos (TG), glicemia, insulina e protena C-reativa (PCR). Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram trs ou mais critrios diagnsticos: CC&gt;88 cm; TG&#8805;150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; presso arterial&#8805;130/85 mmHg; glicemia de jejum&#8805;100 mg/dL. Para anlise estatstica foram empregados o teste t de Student e o teste do &#967;2. RESULTADOS: A mdia de idade das pacientes foi de 63,18,6 anos, com tempo mdio de seguimento de 9,14,0 anos. A SM foi diagnosticada em 48,1% (76/158) e entre os critrios diagnsticos, o mais prevalente foi obesidade abdominal (CC&gt;88 cm) afetando 54,4% (86/158) das mulheres. As pacientes sem SM tiveram maior tempo de seguimento quando comparadas quelas com SM (p<0,05). Em relao ao IMC atual, aquelas sem SM eram em mdia sobrepeso e aquelas com SM eram obesas (p<0,05). Entre estas, na comparao entre o IMC no momento do diagnstico do cncer e o atual foi observado ganho significativo de peso (27,85,4 versus 33,45,4 kg/m) (p<0,05). O valor mdio de PCR foi superior nas mulheres com SM (p<0.05). Na comparao das caractersticas tumorais e tratamentos oncolgicos no houve diferena significativa entre as mulheres com e sem SM. CONCLUSO: Mulheres na ps-menopausa tratadas de cncer de mama tm elevado risco de desenvolver sndrome metablica e obesidade central.

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OBJETIVO: Analisar os sintomas climatricos e estado nutricional em mulheres na ps-menopausa, usurias e no usurias de terapia hormonal (TH). MTODOS: Estudo analtico, exploratrio, tipo inqurito populacional domiciliar, realizado na rea urbana do municpio de Maring, Paran, incluindo 456 mulheres com idade entre 45 e 69 anos, no perodo ps-menopausa. A coleta teve como base de referncia os setores censitrios urbanizados (368) do municpio, de acordo com o Censo Demogrfico Brasileiro. Foi utilizada amostra aleatria simples proporcional s mulheres residentes em cada setor censitrio e, por meio de visita domiciliar, aplicou-se um questionrio e verificaram-se as medidas antropomtricas e presso arterial. Para avaliao dos sintomas climatricos, foi utilizado o ndice Menopausal de Blatt e Kupperman. A varivel desfecho foi o uso de TH. RESULTADOS: A mdia de idade foi de 58,7 anos. O excesso de peso esteve presente em 72,6% das mulheres e a obesidade abdominal em 81,4% delas. Sintomas climatricos de intensidade leve foram evidenciados em 69,5% das mulheres. Apenas 18,4% das mulheres faziam uso de TH e eram, na sua maioria, brancas, no fumantes, sem comorbidades e sem companheiro. Usurias de TH apresentaram menor frequncia de excesso de peso e obesidade abdominal e tiveram menor prevalncia de sintomas climatricos de intensidade severa. CONCLUSO: O excesso de peso e a obesidade abdominal foram prevalentes na amostra estudada. Embora em menor nmero, as usurias de TH apresentaram uma frequncia menor de excesso de peso e sintomas climatricos leves e intensos na ps-menopausa.

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OBJETIVO: Avaliar a reteno de peso 12 meses aps o parto e seus fatores associados entre mulheres que realizaram o pr-natal em Unidades de Sade da cidade de Porto Alegre. MTODOS: Gestantes no terceiro trimestre gestacional foram identificadas em 20 Unidades de Sade, e dados socioeconmicos, demogrficos e antropomtricos foram coletados. Seis e 12 meses aps o parto, realizou-se visita domiciliar s mulheres participantes para obteno das medidas antropomtricas. O ganho de peso gestacional foi avaliado considerando-se o ndice de massa corporal (IMC) pr-gestacional. A reteno de peso foi obtida pela subtrao do peso pr-gestacional, e o peso aferido 6 e 12 meses aps o parto. Para anlise dos dados, utilizou-se o Teste de McNemar, a ANOVA com as comparaes mltiplas de Bonferroni e a regresso linear mltipla. RESULTADOS: Das 715 gestantes entrevistadas, 545 foram avaliadas 12 meses aps o parto. A prevalncia de excesso de peso 12 meses aps o parto foi superior comparado ao perodo pr-gestacional (52,9 versus 36,7%) e 30,7% das mulhere retiveram &#8805;10 kg. A reteno de peso 12 meses aps o parto foi superior nas mulheres que apresentavam sobrepeso pr-gestacional (9,97,7 kg) em comparao quelas eutrficas (7,66,2 kg). Maior IMC pr-gestacional, maior ganho de peso gestacional e ser adolescente foram associados com maior reteno de peso 12 meses aps o parto (p<0,001). CONCLUSO: necessria a adequada assistncia pr-natal para minimizar os efeitos adversos do ganho de peso excessivo durante a gestao na sade da mulher.

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OBJETIVO: Avaliar a contribuio do hiperandrogenismo para o desenvolvimento da sndrome metablica (SM) em mulheres obesas com ou sem Sndrome dos Ovrios Policsticos (SOP). MTODOS: Estudo transversal retrospectivo no qual foram includas 60 mulheres obesas com fentipo clssico da SOP - Consenso de Rotterdam - e 70 obesas sem SOP. A SM foi diagnosticada pelos critrios do NCEP-ATP III. A obesidade foi definida pelo ndice de massa corprea e o hirsutismo, pelo ndice de Ferriman-Gallwey (IFG). As dosagens realizadas foram: testosterona total, sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA), insulina e glicose, colesterol total, HDL e triglicerdios. A resistncia insulnica (RI) foi avaliada pelo HOMA-IR e pelo ndice de sensibilidade insulina de Matsuda e De Fronzo. A analise estatstica foi realizada com o teste t de Student, teste do &#967; e anlise de regresso logstica multivariada (p<0,05). RESULTADOS: As obesas com SOP apresentaram significativamente maiores valores de IFG (15,46,1), circunferncia da cintura (105,611,4 cm), testosterona (135,871,4 ng/dL), SDHEA (200,8109,2 g/dL), HOMA-IR (8,48,5) e menores valores de ISI (2,01,8) quando comparadas s obesas no SOP (3,22,1; 101,49,2 cm; 50,018,2 ng/dL; 155,092,7 g/dL; 5,14,7; 3,32,7, respectivamente) (p<0,05). A frequncia de SM foi significativamente maior nas obesas com SOP (75%) do que nas obesas no SOP (52,8%) (p=0,01). A anlise multivariada no demonstrou contribuio das varivies IFG, testoterona total e SDHEA para o desenvolvimento da SM (p&gt;0,05). CONCLUSO: Mulheres obesas com SOP apresentam maior frequncia de SM quando comparadas s obesas no SOP. O hiperandrogenismo no mostrou influncia nesse grupo de mulheres estudadas.

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OBJETIVO:Avaliar a presena de calcificaes arteriais em mamografias de mulheres menopausadas e a sua associao com fatores de risco para doenas cardiovasculares.MTODOS:Trata-se de um estudo de corte transversal e retrospectivo, em que foram analisados as mamografias e os pronturios mdicos de 197 pacientes atendidas no perodo entre 2004 e 2005. As variveis do estudo foram: calcificao arterial mamria, acidente vascular cerebral, sndrome coronariana aguda, idade, obesidade, diabetes mellitus, tabagismo e hipertenso arterial sistmica. Para a anlise estatstica dos dados, utilizaram-se os testes de Mann-Whitney, &#967;2 e Cochran-Armitage, sendo tambm avaliadas as razes de prevalncia entre as variveis descritas e calcificao arterial mamria. Os dados foram analisados com o software SAS, verso 9.1.RESULTADOS:Dos 197 exames e pronturios analisados, observou-se a prevalncia de 36,6% para calcificaes arteriais nas mamografias. Entre os fatores de risco para doena cardiovascular avaliados, os mais frequentes foram: hipertenso (56,4%), obesidade (31,9%), tabagismo (15,2%) e diabetes (14,7%). A sndrome coronariana aguda e o acidente vascular cerebral tiveram prevalncias de 5,6 e 2,0% respectivamente. Entre as mamografias de mulheres diabticas, a maior ocorrncia foi de calcificao arterial mamria com razo de prevalncia de 2,1 (IC95%1,0-4,1) e valor p de 0,02. Por outro lado, nas mamografias de pacientes fumantes, foi menor a ocorrncia de calcificao arterial mamria com razo de prevalncia de 0,3 (IC95% 0,1-0,8). Hipertenso arterial sistmica, obesidade, diabetes mellitus, acidente vascular cerebral e sndrome coronariana aguda no apresentaram associao significativa com calcificaes mamrias.CONCLUSO:A ocorrncia de calcificao arterial mamria foi associada ao diabetes mellitus e mostrou associao negativa com o tabagismo. A presena de calcificao revelou-se independente dos demais fatores de risco para doena cardiovascular analisados.

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OBJETIVO:Avaliar fatores de risco cardiometablicos durante a gestao normal, observando a influncia da obesidade materna sobre os mesmos.MTODOS:Estudo realizado com 25 gestantes sadias com gestao nica e idade gestacional inferior a 20 semanas. Foi feita anlise longitudinal de presso arterial, peso, ndice de massa corporal (IMC), concentraes sricas de leptina, adiponectina, cortisol, colesterol total e fraes, triglicrides, cido rico, glicose de jejum, teste oral de tolerncia glicose, HOMA-IR e relao insulina/glicose nos trs trimestres da gestao. Para avaliao da influncia da obesidade, as gestantes foram divididas em dois grupos baseados no IMC do primeiro trimestre: grupo com peso normal (Gpn) para gestantes com IMC<25 kg/m2 e grupo com sobrepeso/obesidade (Gso) para IMC&#8805;25 kg/m2. Foram utilizados testes ANOVA de um fator para medidas repetidas ou teste de Friedman e os testest de Student ou de Mann-Whitney para anlises estatsticas comparativas e teste de Pearson para correlaes.RESULTADOS:A mdia de idade foi de 22 anos. Os valores mdios para o primeiro trimestre foram: peso 66,3 kg e IMC 26,4 kg/m2, sendo 20,2 kg/m2do Gpn e 30,7 kg/m2 do Gso. A mdia do ganho de peso foi de 12,7 kg (10,3 kg para Gso e 15,2 Kg para Gpn). Os nveis de cortisol, cido rico e lipidograma elevaram-se nos trimestres, com exceo do HDL-colesterol que no se alterou. A presso arterial, insulina e HOMA-IR sofreram elevao apenas no terceiro trimestre. O grupo Gso mostrou tendncia a maior ganho de peso, apresentou concentraes de leptina, colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, TG, glicemia jejum e insulina mais elevados, maior HOMA-IR, alm de reduzida concentrao de HDL-colesterol e presso arterial diastlica mais elevada no 3 trimestre. Trs gestantes desenvolveram hipertenso gestacional, apresentaram obesidade pr-gestacional, ganho excessivo de peso, hiperleptinemia e relao insulina/glicose maior que dois. O peso e o IMC apresentaram correlao positiva com colesterol total e sua frao LDL, TG, cido rico, glicemia jejum, insulina e HOMA-IR; e negativa com adiponectina e HDL-colesterol. Leptina apresentou correlao positiva com presso arterial.CONCLUSES:As alteraes metablicas da gestao so mais expressivas entre as gestantes obesas, o que as torna mais propensas s complicaes cardiometablicas. As mulheres obesas devem ser esclarecidas sobre esses riscos e diante de uma gestante obesa, na primeira consulta de pr-natal, o clculo do IMC, bem como da relao insulina/glicose e o lipidograma devem ser solicitados, a fim de identificar a gestante de maior risco para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares.

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OBJETIVO:Avaliar os fatores clnicos preditivos para o desenvolvimento dos plipos endometriais em mulheres na ps-menopausa.MTODOS:Estudo de coorte observacional com mulheres na ps-menopausa, que haviam sido atendidas em hospital pblico universitrio. Dados clnicos, antropomtricos, laboratoriais e ultrassonogrficos de 132 pacientes com diagnstico anatomopatolgico de plipo endometrial e de 264 mulheres sem alteraes endometriais (controle) foram comparados para avaliar os fatores preditivos do plipo endometrial. Foram includas no estudo mulheres com amenorreia &#8805;12 meses e idade &#8805;45 anos, em uma proporo de 1 caso para 2 controles. Para a anlise estatstica, foram empregados os testes t de Student, &#967;2 e regresso logstica &#8212; odds ratio (OR).RESULTADOS:As pacientes com plipo endometrial apresentaram idade mais avanada e maior tempo de menopausa quando comparadas ao controle (p<0,0001). A porcentagem de mulheres obesas com plipo (72,0%) foi superior do Grupo Controle (39%; p<0,0001). A medida da circunferncia da cintura foi superior entre as pacientes com plipo (p=0,0001). Observou-se uma incidncia de diabetes, hipertenso e dislipidemias mais elevada nas pacientes com plipo endometrial (p<0,0001). De acordo com os critrios do US National Cholesterol Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III), 48,5% das mulheres com plipo e 33,3% do Grupo Controle foram classificadas como portadoras de sndrome metablica (p=0,004). Em relao ao Grupo Controle, apresentaram maior chance de desenvolvimento de plipo endometrial as pacientes com: IMC&#8805;25 kg/m2 (OR=4,6; IC95% 2,1&#8211;10,0); glicose &#8805;100 mg/dL (OR=2,8; IC95% 1,3&#8211;5,9); dislipidemia (OR=7,0; IC95% 3,7&#8211;13,3); diabetes (OR=2,5; IC95% 1,0&#8211;6,3) e sndrome metablica (OR=2,7; IC95% 1,1&#8211;6,4).CONCLUSO:Em mulheres na ps-menopausa, obesidade, dislipidemia, hiperglicemia e presena de sndrome metablica foram fatores preditivos para o desenvolvimento de plipo endometrial.

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OBJETIVO:Avaliar a influncia do excesso de peso materno na gestao, no parto e nos desfechos neonatais.MTODOS:Estudo transversal e retrospectivo que incluiu 298 purperas. As informaes foram obtidas por meio de entrevistas e acesso aos pronturios das pacientes. As purperas foram divididas em trs grupos, conforme o ndice de massa corprea pr-gestacional: normal (18,5&#8211;24,9 kg/m2); sobrepeso (25,0&#8211;29,9 kg/m2) e obesidade (&#8805;30,0 kg/m2). Foram construdos modelos de regresso logstica multinominal para ajustar o efeito das variveis de confuso. Estabeleceram-se intervalos de confiana de 95% (IC95%).RESULTADOS:Comparadas s gestantes com peso normal, pacientes com sobrepeso apresentaram chances maiores de cesariana, sendo a odds ratio (OR) de 2,2 e IC95% 1,3&#8211;3,9, e as obesas tiveram ainda maiores (OR=4,2; IC95% 2,1&#8211;8,1). As chances de desenvolvimento de diabetes gestacional aumentaram nos grupos Sobrepeso (OR=2,5; IC95% 1,1&#8211;5,6) e Obesidade (OR=11,1; IC95% 5,0&#8211;24,6). A sndrome hipertensiva na gravidez tambm se mostrou mais provvel nas gestantes com sobrepeso (OR=3,2; IC95% 1,2&#8211;8,1) e obesas (OR=7,5; IC95% 2,9&#8211;19,1). A hemorragia de grande porte no momento do parto somente apresentou maiores valores no grupo de obesas (OR=4,1; IC95% 1,1&#8211;15,8). Quanto aos recm-nascidos, a probabilidade de Apgar baixo no primeiro minuto foi superior entre as obesas (OR=5,5; IC95% 1,2&#8211;23,7), e a ocorrncia de macrossomia aumentou nas mulheres com sobrepeso (OR=2,9; IC95% 1,3&#8211;6,3). Os resultados quanto hipoglicemia neonatal no foram conclusivos.CONCLUSO:As chances de intercorrncias maternas (diabetes gestacional, sndrome hipertensiva, hemorragia ps-parto) e neonatais (cesariana, macrossomia e escore Apgar baixo) foram maiores nos grupos com excesso de peso (sobrepeso e obesidade).

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OBJETIVO: Avaliar o hbito alimentar e nutricional de mulheres na ps-menopausa e compar-los com o perfil antropomtrico, faixa etria e tempo de menopausa.MTODOS: No perodo de junho a agosto de 2011, 148 mulheres na ps-menopausa residentes no Estado de So Paulo (regio Sudeste do Brasil) foram avaliadas com um questionrio estruturado contendo dados socioeconmicos, clnicos, antropomtricos e alimentares. Avaliou-se nvel de atividade fsica, variveis bioqumicas, ndice de Massa Corporal (IMC), circunferncia abdominal (CA) e consumo alimentar (energia, protenas, carboidratos e gorduras, fibra, colesterol, vitaminas A e C, minerais, clcio e ferro) de acordo com a faixa etria e o tempo de ps-menopausa (TPM).RESULTADOS: A mdia de IMC foi 29,05,6 kg/m2e da CA, 95,712,9 cm. O consumo mdio calrico dirio atingiu 1.406,3476,5 kcal. A ingesto e a adequao calrica foram significantemente mais apropriadas entre as mulheres eutrficas e com CA<88 cm. O mesmo ocorreu quanto ao consumo de protenas (p<0,001 e p=0,006, respectivamente). Na anlise por faixa etria ou TPM no houve diferenas significantes, exceto a mdia do consumo proteico, maior no grupo com 5 anos ou menos de menopausa (p=0,048).CONCLUSO: O perfil antropomtrico de mulheres na ps-menopausa mostrou predominncia de sobrepeso ou obesidade. O consumo alimentar apresentou-se adequado quanto s calorias e percentuais de macronutrientes, entre as eutrficas e com CA<88 cm.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia da baixa densidade mineral ssea (DMO) em mulheres na ps-menopausa tratadas de cncer de mama.MTODOS: Estudo de corte transversal que incluiu 115 mulheres tratadas de cncer de mama atendidas em Hospital Universitrio do Sudeste do Brasil. Foram includas mulheres com amenorreia h 12 meses ou mais e 45 anos ou mais de idade, tratadas de cncer de mama e livres de doena h pelo menos 5 anos. A DMO foi mensurada pelos raios-X de dupla energia em coluna lombar (L1 a L4) e colo de fmur. Considerou-se baixa DMO quando valores de T-score de coluna total e/ou colo de fmur <-1,0 Score de Delphi (DP) (osteopenia e osteoporose). Por meio de entrevista, foram avaliados fatores de risco para baixa DMO. Na anlise estatstica, empregaram-se os testes do &#967;2ou Exato de Fisher.RESULTADOS: A mdia de idade das pacientes foi 61,610,1 anos e o tempo de menopausa, 14,25,6 anos, com tempo mdio de seguimento de 10,13,9 anos. Considerando coluna e colo de fmur, 60% das mulheres tratadas de cncer de mama apresentavam baixa DMO. Avaliando os fatores de risco para baixa DMO, foi encontrada diferena significativa na distribuio percentual quanto idade (maior porcentagem de mulheres com mais de 50 anos e baixa DMO), histria pessoal de fratura prvia (11,6% com baixa DMO e nenhuma com DMO normal) e ndice de massa corprea. Maior frequncia de obesidade foi observada entre mulheres com DMO normal (63%) quando comparadas quelas com baixa DMO (26,1%; p<0,05).CONCLUSO: Mulheres na ps-menopausa tratadas de cncer de mama apresentaram elevada prevalncia de baixa DMO (osteopenia e/ou osteoporose).

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Resumo OBJETIVO: Avaliar a influncia da amamentao nos resultados do teste oral de tolerncia glicose ps-parto (TTGp) de mulheres que apresentaram diabetes gestacional atendidas em unidade terciria do municpio de So Paulo. MTODOS: Foram obtidos dados de pacientes com diabetes gestacional no perodo de janeiro a dezembro de 2014. As informaes foram obtidas por meio de acesso aos pronturios eletrnicos e pelo contato telefnico. Seguindo os critrios de incluso adotados, 132 pacientes foram elegveis para o estudo. Para anlise estatstica dos dados, as pacientes foram divididas em dois grupos, segundo a informao de terem ou no amamentado. Foram utilizados os testest de Student, de Mann-Whitney, do &#967;2 e exato de Fisher, dependendo do tipo de varivel analisada. Foram considerados estatisticamente significativos testes com p<0,05. RESULTADOS: Das 132 pacientes includas no estudo, 114 amamentaram e 18 no amamentaram. Em ambos os grupos, houve um predomnio de pacientes na faixa do sobrepeso e/ou obesidade. As pacientes que amamentaram apresentaram ndice de massa corporal (IMC) pr-gestacional menor que as que no amamentaram (p=0,006). No grupo que no amamentou, a idade gestacional de introduo de insulina foi mais precoce (23.214.33 versus 28.846.17; (p=0,04) e o valor mdio da glicemia de jejum do TTGp (91.38.7 versus 86.59.3; (p=0,01) foi maior do que o grupo que amamentou. A amamentao agiu como fator protetor para o desenvolvimento de intolerncia glicose no TTGp (OR=0,27; IC95% 0,09-0,8). Pela regresso logstica, a amamentao mostrou-se ser fator protetor independente. CONCLUSO: Houve relao estatisticamente significativa entre a amamentao e a diminuio do risco de desenvolver intolerncia glicose. Esse ato deve ser estimulado, visto que uma interveno efetiva de baixo custo e fcil acesso a todas as pacientes no puerprio.

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INTRODUO: A presena de excesso de peso, especialmente obesidade visceral, contribui para o maior risco de complicaes metablicas e cardiovasculares em pacientes com doena renal crnica. OBJETIVO: Determinar a prevalncia e os fatores associados obesidade abdominal em pacientes em hemodilise (HD). MTODOS: Estudo transversal com 344 pacientes maiores de 18 anos. A obesidade abdominal foi definida pela circunferncia da cintura &gt; 94 cm nos homens e &gt; 80 cm nas mulheres. As variveis independentes envolveram aspectos socioeconmicos, demogrficos, hbitos de vida, tempo em HD, consumo alimentar e ndice de massa corporal (IMC). A anlise dos fatores associados foi realizada por regresso de Poisson mltipla, permanecendo no modelo final as variveis com p < 0,05. RESULTADOS: A prevalncia de obesidade abdominal foi de 44,77%, sendo mais prevalente nas mulheres (55,71%) que nos homens (37,25%), p = 0,001. O resultado final da anlise multivariada identificou os fatores associados obesidade abdominal em homens e mulheres: idade superior a 40 anos, ingesto proteica inferior a 1,2 g/kg/dia e IMC &gt; 25 kg/m. Nos homens, a classe econmica D/E tambm permaneceu associada obesidade abdominal, p < 0,05. CONCLUSO: Observou-se alta prevalncia de obesidade abdominal em pacientes em hemodilise. Idade superior a 40 anos, classes econmicas mais baixas, ingesto proteica inferior ao recomendado e excesso de peso foram associados obesidade abdominal.

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Apesar de a prevalncia de psicopatologia entre candidatos de cirurgia baritrica ser superior da populao no obesa, sabe-se pouco sobre o impacto da cirurgia em termos psicopatolgicos. O principal objectivo deste estudo foi caracterizar a evoluo de morbilidade psicopatolgica em doentes submetidos a cirurgia baritrica. Estudo observacional longitudinal. Foram includos todos os doentes submetidos a cirurgia baritrica entre Maro 2008 e Junho 2010 num hospital geral da regio sul de Portugal. A avaliao psicolgica foi feita atravs de entrevista clnica estruturada, com aplicao do MCMI-III (mesmo protocolo antes e 12 meses aps a cirurgia). Participaram 20 doentes (19 mulheres). Os sndromes de eixo 1 do DSM-IV mais prevalentes antes da cirurgia foram: ansiedade (40%), distimia (20%), perturbao somatoforme e perturbao delirante (15% cada). Depois da cirurgia, os mais prevalentes foram: ansiedade (40%), perturbao bipolar, distimia, e perturbao delirante (15% cada). A perturbao da personalidade mais prevalente (pr-cirurgia) foi a compulsiva (15%). Depois da cirurgia, foram: histrinica, compulsiva, e paranide (10% cada). Em concluso, a cirurgia baritrica parece no ser eficaz, por si s, para a remisso de psicopatologia associada obesidade severa.

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A obesidade infantil apresenta-se como uma epidemia que afeta milhares de crianas em todo o Mundo, e a publicidade tem sido apontada por inmeros autores como sendo a principal causa por este problema global. Ao longo deste estudo, tivemos como objetivo analisar se existe algum efeito da publicidade na obesidade infantil, tendo em conta o estmulo ao consumo de grande variedade de alimentos com alta intensidade calrica, por via das estratgias de marketing. Para enquadrar este estudo, procuramos identificar o papel da publicidade na vida das crianas, nas atividades desenvolvidas nos tempos livres, a influncia do estilo de vida nas atividades fsicas, e por fim tentar perceber o papel que a publicidade, os tempos livres e o estilo de vida tm na obesidade infantil. A investigao apresenta-se como um estudo de caso exploratrio qualitativo, onde foram utilizadas entrevistas estruturadas e no estruturadas individuais, bem como de grupo utilizando a tcnica de Focus Grupo num infantrio privado no concelho de Cascais. A amostra analisada contou com 12 crianas com idades compreendidas entre os 2 anos e os 5 anos, 10 encarregados de educao, entre eles 3 homens e 7 mulheres com idades compreendidas entre os 27 anos e os 45 anos. Foram includas ainda na amostra uma educadora de infncia e a directora do infantrio, o que permitiu estabelecer uma relao entre as diversas variveis em estudo. Desta forma, foi possvel chegar a resultados que nos indicaram em primeiro lugar, que as crianas nesta faixa etria esto expostas a um nmero muito elevado de mensagens publicitrias, e que a publicidade j faz parte integrante da sua vida. Percebemos ainda que alguns pais tentam controlar o nmero de horas de exposio publicidade, na televiso, bem como os canais visualizados pelos filhos. No entanto no o conseguem, por eles estarem em contato com a publicidade atravs dos mais variados meios. Verificou-se deste modo que as crianas j conhecem muitas marcas, embalagens e as respectivas mascotes e que por isso solicitam a sua compra. A embalagem reforou neste estudo a sua importncia, uma vez que se apresenta em alguns casos como a grande atrao no ponto de venda independentemente do tipo de produto. Relativamente aos tempos livres, existe um padro de comportamentos onde as crianas praticam mais actividades no vero e aos fins-de-semana devido disponibilidade dos pais, sendo que no restante perodo o sedentarismo muito grande e que a exposio televiso muito acentuada. Os factores econmicos, sociais e tecnolgicos apresentam-se como os principais influenciadores relativamente ao estilo de vida. Como concluso, consideramos que a obesidade nas crianas multifacetada e que a publicidade no o seu principal influenciador, apenas mais um factor que poder agravar a situao de muitas crianas quando no tm o devido acompanhamento familiar.

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Resumo no disponvel.