89 resultados para O-SEROGROUPS
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Microbiologia Agropecuária - FCAV
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Vibrio cholerae, agente etiológico da cólera, é uma bactéria nativa de ambientes aquáticos de regiões temperadas e tropicais em todo o mundo. A cólera é endemica e epidemica em países da África, Ásia e Americas Central e do Sul. Neste trabalho o objetivo foi estudar a diversidade genética de isolados desta espécie, de ambientes aquáticos da Amazônia brasileira. Um total de 148 isolados de V.cholerae não-O1 e não-O139 (NAGs) e O1 ambientais da Amazônia, obtidos entre 1977 e 2007, foram caracterizados e comparados a linhagens clínicas de V.cholerae O1 da sexta e sétima pandemias. Utilizou-se os perfis de macrorestrição definidos em eletroforese em gel de agarose em campo pulsado (PFGE), para determinar a relação clonal entre V.cholerae non-O1 e O1 ambientais e clínicos. A presença de genes de virulência (hlyA/hem, hlyB, hlyC, rtxA, rtxC, tcp, ctx, zot, ace, stn/sto) e integrons de classe 1, 2 e 3 (intI 1, 2 e 3), foi analisada utilizando-se a reação em cadeia da polimerase. A análise dos perfis de macrorestrição revelou que os NAGs apresentaram uma grande diversidade genética comparada aos V.cholerae O1. Isolados de NAGs e O1 segregaram em distintos grupos e a maioria dos O1 ambientais apresentou relação clonal com isolados clínicos da sétima pandemia de cólera. A distribuição dos genes de virulência entre os NAGs é diferente a dos O1, os quais, em geral, foram positivos para todos os genes de virulência estudados exceto stn/sto e integrons de classe 1, 2 e 3. Alguns V.cholerae O1 ambientais pertencentes a linhagem da sétima pandemia, apresentaram uma extensiva perda de genes. Diferentes NAGs foram stn/sto+ e intI 1+. Dois alelos do gene aadA foram encontrados: aadA2 e aadA7. De modo interessante os V.cholerae O1 ambientais pertencentes à linhagem pandêmica, só foram isolados durante o período da última epidemia de cólera na região Amazônica brasileira (1991-1996).
Resumo:
O V.cholerae é um microorganismo autóctone do ambiente aquático e os sorogrupos O1 e O 139 estão ligados a pandemia e epidemia de cólera. Os V.cholerae não O1 e não O139 ou vibrios não aglutinantes (NAGs) estão envolvidos em casos isolados e surtos de diarréia semelhantes à cólera. No decorrer da sétima pandemia houve o surgimento de diversos isolados “El Tor atípicos”. Entre estes se encontra a variante bioquímica do V.cholerae O1 que não fermenta a sacarose no TCBS em 18 a 24 horas que é o tempo de incubação convencional. Neste trabalho foram estudados 138 isolados de V.cholerae O1 e não O1 não fermentador da sacarose no TCBS de procedência clínica e ambiental, obtidos entre 1994 e 1995 na Amazônia Brasileira (Estados do Pará, Amapá e Amazonas). Avaliou-se a fermentação da sacarose no TCBS e em caldo; o perfil de suscetibilidade a oito diferentes antimicrobianos em ágar difusão; a relação clonal entre os V.cholerae O1 e NAG clínicos e ambientais pelo PFGE e a presença de genes de virulência ctxAB e tcpA pela reação em cadeia da polimerase. Observou-se que as amostras de V.cholerae não fermentaram a sacarose em 24 de incubação no ágar TCBS e em caldo, 43% utilizaram a sacarose em 24 horas e 57% a fermentavam tardiamente (tempo superior a 24 horas). Os isolados apresentaram baixo percentual de resistência a antimicrobianos (8,7%) e nenhum caso de multiresistência. Em relação aos genes de virulência, de um modo geral, os isolados de V.cholerae O1 apresentavam o tcpA e o ctxAB. Nos não O1 estes estavam ausentes, com exceção de um isolado clínico não O1 (gene tcpA+). A análise do PFGE revelou pulsotipos distintos entre os O1 e NAGs, embora dois destes últimos tenham apresentado relação clonal com os O1 clínicos. Todos os O1 clínicos apresentaram relação clonal com isolados de referência da sétima pandemia.
Resumo:
Pesquisou-se a ocorrência de Escherichia coli (EPEC, EIEC, O157) em água e peixe (pele, trato digestivo e músculo) de pesque-pagues da microbacia do Córrego Rico, Jaboticabal (SP). Foram isoladas 115 cepas de E. coli, entre as quais 49 (43%) foram sorogrupadas como EPEC. Os sorogrupos mais frequentes foram O125, O126 e O158. Dentre as amostras testadas, 60 (52%) apresentaram resistência simultânea a dois antimicrobianos. A análise de correspondência foi realizada com o intuito de verificar as possíveis correspondências envolvendo o local de isolamento, sorogrupos e multirresistência e, com isso, pôde-se observar que o músculo apresentou menor correspondência com os demais fatores analisados. Porém, o isolamento de sorogrupos EPEC neste estudo representa risco à saúde dos consumidores.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Microbiologia Agropecuária - FCAV
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Introduction: Leptospirosis is a zoonosis that affects both humans and animals. Dogs may serve as sentinels and indicators of environmental contamination as well as potential carriers for Leptospira. This study aimed to evaluate the seroprevalence and seroincidence of leptospirosis infection in dogs in an urban low-income community in southern Brazil where human leptospirosis is endemic. Methods: A prospective cohort study was designed that consisted of sampling at recruitment and four consecutive trimestral follow-up sampling trials. All households in the area were visited, and those that owned dogs were invited to participate in the study. The seroprevalence (MAT titers >= 100) of Leptospira infection in dogs was calculated for each visit, the seroincidence (seroconversion or four-fold increase in serogroup-specific MAT titer) density rate was calculated for each follow-up, and a global seroincidence density rate was calculated for the overall period. Results: A total of 378 dogs and 902.7 dog-trimesters were recruited and followed, respectively. The seroprevalence of infection ranged from 9.3% (95% CI; 6.7 - 12.6) to 19% (14.1 - 25.2), the seroincidence density rate of infection ranged from 6% (3.3 - 10.6) to 15.3% (10.8 - 21.2), and the global seroincidence density rate of infection was 11% (9.1 - 13.2) per dog-trimester. Canicola and Icterohaemorraghiae were the most frequent incident serogroups observed in all follow-ups. Conclusions: Follow-ups with mean trimester intervals were incapable of detecting any increase in seroprevalence due to seroincident cases of canine leptospirosis, suggesting that antibody titers may fall within three months. Further studies on incident infections, disease burden or risk factors for incident Leptospira cases should take into account the detectable lifespan of the antibody.
Resumo:
Strains (105) of Yersinia pseudotuberculosis isolated in Brazil between 1982 and 1990 were bio-serotyped. They were also studied for plasmid profile, autoagglutination and calcium dependence at 37 degrees C, Congo red uptake, pyrazinamidase activity, esculin hydrolysis, salicin fermentation and drug sensitivity: 95.24% were biotype 2, serogroup O:3; 2.86% were biotype 1, serogroup O:1; and 1.90% were biotype 2, non-agglutinable. Plasmids were found in 77.14% of the strains (one in each strain). There was total correlation between the presence of the virulence plasmid and autoagglutination, calcium dependence at 37 degrees C and Congo red uptake. The esculin, salicin and pyrazinamidase tests were not efficient in differentiating pathogenic from non-pathogenic Y. pseudotuberculosis isolates. All strains were highly sensitive to the drugs used. These results indicate that Y. pseudotuberculosis is a potential pathogen for humans in Brazil, especially because the bio-serogroups detected among animals are those most frequently associated with human diseases.