209 resultados para Neossolo Quartzarênico


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O objetivo deste trabalho foi avaliar extratores e fontes de silício (Si) na cultura do arroz em Neossolo Quartzarênico em casa de vegetação. O delineamento experimental foi feito em esquema fatorial (26x7) inteiramente casualizado com 25 fontes de silício, aplicadas à dose de 250 kg ha-1 de Si e a testemunha, e 7 extratores de Si no solo. Tratamentos adicionais com 125, 375 e 500 kg ha-1 de Si foram aplicados com wollastonita. Depois de 90 dias do plantio, foi avaliada a produção de matéria seca da parte aérea e os teores de Si no solo e na planta. A fonte que proporcionou maior teor de Si às plantas de arroz foi sílica gel, e a pior fonte foi a MB-4. Os extratores apresentaram aumento linear do teor de Si no solo com o incremento das doses de wollastonita. Entre os tratamentos, a maior extração de Si ocorreu com o ácido acético; o cloreto de cálcio foi o extrator com a melhor correlação. O carbonato de amônio e o acetato de amônio, além de apresentarem correlações próximas às do cloreto de cálcio, tiveram ainda uma melhor distribuição dos pontos, o que discriminou melhor as variações entre as diferentes fontes de Si.

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O objetivo deste trabalho foi comparar três métodos de aplicação de solução de uréia marcada com15N (15N-uréia ): pulverização foliar, injeção na base do colmo e imersão radicular, a fim de se definir qual seria o mais eficiente na marcação de fitomassa de cana-de-açúcar. O experimento foi instalado na Estação Experimental Apta - Pólo Regional Centro Sul, em Piracicaba, SP. A cana-de-açúcar, variedade SP80 3280, foi plantada em vasos preenchidos com aproximadamente 120 dm³ de Neossolo Quartzarênico de textura arenosa. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. A fitomassa de cana-de-açúcar dos três tratamentos, no 11º mês de desenvolvimento, não diferiu estatisticamente, e suas abundâncias de 15N foram superiores à natural, tendo-se verificado a seguinte ordem decrescente de marcação com 15N: parte aérea > rizoma > rizomas+raízes na camada de 0,0-0,2 m > raízes na camada de 0,2-0,4 m > raízes em profundidade maior que 0,4 m. Entre os métodos de aplicação de 15N-uréia, a injeção na base de colmos é o de mais fácil execução, o mais efetivo na marcação da fitomassa e o que apresentou a maior recuperação do traçador (96%). A aplicação foliar é comparável à injeção, somente na marcação e na recuperação do traçador no sistema radicular.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações nos atributos biológicos do solo, em razão da conversão floresta nativa pastagem cultivada e submissão de pastagens nativas a sistema pastejo contínuo, um Neossolo Quartzarênico, no Pantanal sul-mato-grossense. O trabalho consistiu avaliação três florestas nativas; Brachiaria decumbens com diferentes idades de formação, implantadas em substituição às florestas nativas; e três pastagens nativas (uma sob sistema de pastejo contínuo e duas sem pastejo por 3 e 19 anos). Foram coletadas amostras de solo nas profundidades 0-10 e 10-20 cm, em três transectos de 100 m estabelecidos em cada ambiente de estudo, cada um dos quais constituiu uma repetição. Os atributos avaliados foram: carbono orgânico total (COT), carbono microbiano (Cmic), quociente microbiano (qMIC), respiração basal (RB) e quociente metabólico (qCO2). A substituição da floresta nativa por pastagem cultivada promoveu redução nos teores de COT, Cmic e qMIC e elevação da RB; o sistema de pastejo contínuo em pastagem nativa promoveu redução nos teores de COT e no Cmic. O Cmic é o atributo mais sensível às alterações impostas ao solo, pelos sistemas de pastagens cultivada e nativa, pois foi marcado por reduções mais expressivas.

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O maracujá tem lugar de destaque entre as frutas tropicais e a Região Norte do Estado de Minas Gerais é promissora para o seu cultivo. Objetivou-se avaliar doses de nitrogênio e potássio para produção máxima física e econômica, visando a obter altas produtividades e qualidade superior dos frutos de maracujá-amarelo, em Neossolo Quartzarênico, sob irrigação. O experimento foi implantado na Estação Experimental da EPAMIG-CTNM, Jaíba-MG, em março de 1996, distribuindo-se as plantas no espaçamento de 3,5 m x 5,0 m, e usando-se irrigação por microaspersão. Estudaram-se cinco doses de N (0; 100; 200; 400 e 800 kg/ha/ano) e de K2O (0; 200; 400; 800 e 1600 kg/ha/ano) em blocos casualizados, com esquema fatorial e quatro repetições. No período de produção, de novembro/96 a outubro/97, verificou-se que doses crescentes de nitrogênio influenciaram negativamente no número de frutos para consumo in natura, não interferindo significativamente na qualidade dos frutos. O potássio influenciou positivamente no peso e no diâmetro médio do fruto e, negativamente, na produtividade, notadamente com a adição de 400 kg de N/ha, não interferindo na qualidade dos frutos. Considerando a produtividade obtida, para as condições estudadas, recomenda-se para a região, 100 kg de N e 200 kg de K2O/ha/ano.

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Com o objetivo de avaliar os efeitos de doses de nitrogênio (N) e potássio (K) na água de irrigação, sobre a produtividade e os teores foliares de nutrientes minerais em maracujazeiro-amarelo consorciado com coqueiro-anão verde no Norte Fluminense, foi instalado um experimento em delineamento inteiramente casualizado, com 2 tratamentos (2 doses de adubação, em fertirrigação: 1) N=161 e K=215 kg ha-1 ano-1, e 2) N=322 e K=430 kg ha-1 ano-1) e 12 repetições, em um solo classificado como Neossolo Quartzarênico. As plantas foram irrigadas por microaspersão, com emissores com vazão de 60 L hora-1, sendo um para cada pé de coco com quatro pés de maracujá, utilizando lâmina de 75% de Et0. A injeção do fertilizante foi feita por injetor do tipo Venturi. As unidades experimentais constaram de 5 plantas de coco e 20 de maracujá. Realizaram-se 5 amostragens foliares no maracujazeiro, com intervalos trimestrais. As amostras consistiram de 20 folhas recém-maduras, coletando-se a 5ª folha do ápice para a base do ramo. Determinaram-se os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Cl, Na, Fe, Zn, Cu, Mn e B. As doses de N e K não influenciaram na produtividade e no peso médio do fruto; apenas, os teores foliares de N, Ca e Zn, em algumas épocas de amostragem.

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O principal objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de cinco espécies arbóreas nativas submetidas a extremos climáticos de geada em um sistema agroflorestal, na região de Florianópolis, Santa Catarina (latitude de 27º35' S , longitude 48º34' W e altitude de 1,84 m). O solo é do tipo Neossolo quartzarênico hidromórfico distrófico, textura arenosa, com elevada flutuação do lençol freático. Foram tomadas sete parcelas de dez árvores, seguindo o delineamento estatístico inteiramente casualizado. Os parâmetros analisados foram altura total, número de folhas, incremento médio em altura total e número de folhas de cada árvore (quantificados a cada quatro meses), porcentagem de árvores com folhas danificadas pela geada e sobrevivência de cada planta após a geada. Os parâmetros estatísticos analisados foram a média e o desvio-padrão. Para analisar os resultados utilizou-se o teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os ingás (Inga uruguensis e Inga sessilis) apresentaram tolerância à geada e um alto potencial para implantação em SAFs nas condições edafoclimáticas em estudo. A espécie tucaneira (Citharexylium myrianthum) apresentou pouca tolerância à geada, porém mostrou alta taxa de rebrota. As espécies corticeira (Erythrina falcata), olandi (Calophyllum brasilienses) e licurana (Hieronyma alchorneoides) apresentaram alta mortalidade em razão da geada, não se mostrando indicadas para compor um SAF na região em estudo.

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Objetivou-se avaliar o uso do biossólido como componente do substrato para crescimento inicial de mudas de aroeira. Os substratos foram compostos de amostras de Neossolo Quartzarênico e de Latossolo Vermelho-Amarelo coletadas na profundidade de 0,2 a 0,5 m, acrescidos do biossólido produzido pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Serrania, MG, nas seguintes proporções de solo:biossólido (%): 100:0; 80:20; 60:40; 40:60; e 20:80, sem a utilização de fertilização mineral. Após 30 dias da semeadura, foi feito o desbaste deixando-se uma planta por tubete, e, no final do período de 60 dias, as mudas foram coletadas para a determinação da massa seca da parte aérea (MSPA), das raízes (MSR) e total (MST), diâmetro de colo (D), altura das plantas (H), área foliar (A), relação altura da parte aérea com diâmetro do colo (H/D) e peso da massa seca da parte aérea com peso da massa seca da raiz (MSPA/MSR). O biossólido melhorou a fertilidade dos substratos, aumentando os teores de P, K, Ca, Mg, soma de bases, CTC, matéria orgânica e teores de micronutrientes, fato que proporcionou aumento no D, A, MSPA, MSR, MST, H, MSPA/MSR das mudas de aroeira, sendo que esses efeitos variaram de acordo com as proporções de biossólido empregadas. O crescimento máximo das mudas foi obtido com a proporção de 63:37, tanto para Neossolo Quartzarênico quanto Latossolo Vermelho-Amarelo. A concentração de metais pesados em todos os substratos ficou abaixo dos limites estabelecidos pela CETESB.

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As zonas costeiras acolhem quadros de alta riqueza e relevância ecológica que as qualificam como importante ecossistema para conservação. O objetivo deste estudo foi listar as espécies que compõem a restinga da praia do Paiva e descrever a sua fisionomia. A área de restinga compreende 147 ha, situa-se no Município do Cabo de Santo Agostinho, PE, sob as coordenadas 08º07'30"S e 35º00'55"W. As coletas florísticas foram realizadas durante 28 meses, em todos os estratos. O solo foi classificado como Neossolo Quartzarênico; foram determinadas duas fisionomias: a floresta não-inundável e o fruticeto aberto não-inundável. Foram listadas 124 espécies, distribuídas em 103 gêneros e 55 famílias. As famílias com maior número de espécies foram Myrtaceae, com 11 espécies, Cyperaceae (10), Fabaceae (8), Euphorbiaceae (7), Rubiaceae (6) e Asteraceae (5). As espécies Anacardium occidentale, Tapirira guianensis, Chamaecrista ramosa, Protium heptaphyllum, Byrsonima sericea, Myrcia rotundifolia e Marlierea schotti são encontradas na maioria das restingas do Nordeste. No entanto, devido à incipiência dos estudos na Região não foram verificadas espécies endêmicas.

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O objetivo principal deste trabalho foi ajustar equações para a estimativa da biomassa da parte aérea e sistema radicular de povoamentos de Eucalyptus grandis aos 11 anos de idade, crescendo em dois sítios com produtividades distintas. O solo argiloso (sítio mais produtivo) foi classificado como Latossolo Vermelho Distrófico (LVd) e o solo arenoso (sítio menos produtivo), como Neossolo Quartzarênico (RQ). Foi realizado um inventário de biomassa de 10 árvores-amostra em cada sítio, incluindo os componentes da parte aérea (fuste, casca, folhas e galhos) e do sistema radicular (raízes finas e grossas). Ajustaram-se dois modelos logarítmicos para estimar a biomassa das árvores, nos quais se utilizaram como variáveis independentes o diâmetro à altura do peito (DAP), a altura total das árvores (H) ou a variável combinada DAP²H. Os modelos testados foram significativos no nível de 95% de probabilidade, pelo teste t, de Student. O melhor ajuste das equações foi obtido com a variável DAP²H. A validação de equações comuns aos dois sítios foi baseada na análise conjunta do coeficiente de determinação (R²;), erro-padrão da estimativa (Sy.x) e análise gráfica dos resíduos porcentuais. As equações ajustadas tiveram maior precisão na estimativa da biomassa do fuste (R² = 0,99; Sy.x = 0,12) e da casca (R² = 0,97; Sy.x = 0,24). Apesar dos R² > 0,70, as equações para a estimativa da biomassa de folhas e galhos apresentaram baixa capacidade preditiva, caso em que se recomenda a adição de outras variáveis associadas ao tamanho da copa das árvores. Equações específicas para cada local, visando estimar a biomassa de raízes finas [LVd (R² = 0,97; Sy.x = 0,30); RQ (R² = 0,96; Sy.x = 0,15)] e grossas [LVd (R² = 0,98; Sy.x = 0,19); RQ (R² = 0,99; Sy.x = 0,15)], mostraram uma precisão melhor que as equações comuns, uma vez que houve maior alocação relativa de biomassa radicular no solo mais arenoso (RQ).

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Objetivou-se avaliar o efeito do composto de lixo urbano nos parâmetros morfológicos de mudas de sesbânia e de angico. Os substratos de cultivo tiveram as seguintes proporções de composto e de amostras de subsolo de Neossolo Quartzarênico ou de Latossolo Vermelho-Amarelo (%): 0:100; 20:80; 40:60; 60:40 e 80:20, sem a utilização de fertilização mineral. As sementes de sesbânia foram inoculadas com a estirpe recomendada BR 5401. Os parâmetros morfológicos das mudas de sesbânia e angico, suas relações e índice de qualidade de Dickson (IQD) foram determinados aos 56 e 120 dias após a semeadura, respectivamente para cada espécie. Os efeitos dos substratos nos parâmetros morfológicos das mudas de sesbânia e angico variaram de acordo com as proporções do substrato. Para o angico, a adição do composto proporcionou aumento na altura da parte aérea, razão entre massa seca de parte aérea por massa seca de raiz e IQD. Para sesbânia, a adição do composto de lixo ao substrato proporcionou aumento na altura da parte aérea, diâmetro do coleto, massa seca de raiz, da parte aérea e total, razão entre massa seca da parte aérea por massa seca de raiz, IQD e número de nódulos. A obtenção de máxima produção de matéria seca total, diâmetro do coleto e IQD foi de 57:43, sendo, portanto, esta a proporção composta de lixo:solo recomendada para a produção de mudas de sesbânia.

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Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos de deriva simulada dos herbicidas clomazone e sulfentrazone em dois clones comerciais de E. grandis x E. urophylla, da Votorantim Celulose e Papel (VCP1 e VCP2). Na simulação, as doses do herbicida clomazone variaram de 0 a 2.000 mL ha-1 e no sulfentrazone, de 0 a 1.500 mL ha-1. As mudas dos dois clones, previamente selecionadas, foram plantadas em vasos com capacidade para 5,0 L. O solo utilizado foi o Neossolo Quartzarênico, sendo a aplicação dos herbicidas realizada 80 dias após o plantio. O delineamento experimental utilizado em cada herbicida foi o de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 2 x 8, com três repetições. O efeito do clomazone resultou em folhas novas rosadas, amareladas e, em alguns casos, esbranquiçadas, como um todo ou em parte dela, enquanto as nervuras se mantiveram verdes. Observou-se, também, que as folhas velhas se tornaram mais verdes e grossas. Ocorreu redução nas características de crescimento, variando de 13 a 57%, e as doses consideradas críticas do herbicida clomazone foram de 800 e 1.200 ml ha-1 nos clones VCP1 e VCP2, respectivamente. Com o sulfentrazone, os sintomas da deriva foram necroses generalizadas nas folhas novas e velhas; ao redor da necrose, formaram-se região arroxeada e deformação intensa nas folhas novas e regular nas folhas velhas, bem como houve perda de dominância apical. As características de crescimento indicaram redução de 9 a 66%. A dose crítica desse herbicida foi de 75 ml ha-1 no clone VCP1 e 1.200 ml ha-1 no VCP2. Conclui-se que uma possível deriva dos herbicidas estudados e utilizados em cana-de-açúcar poderá causar prejuízos ao crescimento dos clones avaliados.

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Devido aos prejuízos provocados pela erosão sobre sistemas agrários e urbanos, foi desenvolvido este artigo para que se possa estabelecer relação entre a erosão e o selamento formado pelo impacto das gotas de chuva. Para avaliar as perdas de solo e as características físicas e micromorfólogicas das crostas desenvolvidas pelo impacto das gotas de água, foi realizado experimento, utilizando simulador de chuvas, num esquema fatorial 5 x 6, sendo cinco solos (Argissolo Vermelho, Argissolo Vermelho-Amarelo, Latossolo Vermelho-Amarelo, Neossolo Flúvico e Neossolo Quartzarênico) e seis energias cinéticas de chuva simulada (0; 525; 1.051; 2.102; 3.153 e 4.204 J m-2), com três repetições. As perdas de solo foram determinadas por amostragem do volume total de escoamento superficial e as características físicas e micromorfológicas da crosta, tais como distribuição e continuidade dos poros, por meio de técnicas de micromorfometria. Em todos os solos avaliados, as perdas de solo aumentaram progressivamente com a energia cinética aplicada, sendo essas perdas menos acentuadas nos solos com textura grossa ou argilosos com estrutura microgranular. Foi evidenciada a formação de crostas estruturais e erosionais, e suas características apresentaram variação temporal dependente da energia cinética da chuva e da tensão cisalhante do escoamento superficial.

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O objetivo deste trabalho foi monitorar o efeito residual dos herbicidas ametryne, clomazone e diuron, aplicados em pré-emergência, utilizando amostras de um Neossolo Quartzarênico e de um Latossolo Vermelho, com texturas e composições contrastantes. Para isso, foram conduzidos seis bioensaios em casa de vegetação, com amostras de um Neossolo Quartzarênico (textura arenosa) e de um Latossolo Vermelho (textura argilosa). Foi avaliado o efeito residual de ametryne (0, 1,60 e 2,40 kg ha-1), clomazone (0, 0,90 e 1,10 kg ha-1) e diuron (0, 1,60 e 3,20 kg ha-1), por meio de semeadura de bioindicador previamente selecionado (Cucumis sativus ou Brachiaria decumbens) aos 0, 25, 50, 75 e 100 dias após a aplicação (DAA). Verificou-se que ametryne proporcionou 80% de controle até os 40 DAA, independentemente do solo e da dose. O clomazone apresentou efeito residual satisfatório quando aplicado na dose recomendada em solo argiloso, mantendo o controle acima de 80% até os 71 DAA. Em solo arenoso, o controle não foi satisfatório já aos 25 DAA, mesmo na dose recomendada para solo argiloso. Diuron apresentou alta estabilidade em solo argiloso, observando-se controle superior a 91% até os 100 DAA na dose recomendada e controle acima de 80% até os 54 DAA na dose recomendada para solo arenoso. No entanto, em solo arenoso não houve aumento do efeito residual, mesmo com a aplicação da dose recomendada para solo argiloso.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes da sempre-viva (Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland) colhidas em diferentes épocas e locais e submetidas ao armazenamento. Capítulos de S. elegans foram colhidos em duas áreas de ocorrência natural no Campus II da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, em Diamantina, MG, em um Neossolo Quartzarênico Órtico típico (local 1) e Neossolo Quartzarênico Hidromórfico típico (local 2), em cinco épocas (04/07/05, 19/07/05, 22/08/05, 21/09/05 e 20/10/05) e, posteriormente, submetidos a testes para avaliação do vigor e da germinação da semente (Experimento 1). Os capítulos colhidos em 04/07/05 (locais 1 e 2) foram acondicionados em sacos de polietileno transparente e armazenados no Laboratório de Sementes em temperatura ambiente (20º±2ºC) ou em geladeira (5º±2ºC), por zero, quatro, oito e 12 meses. Após esses períodos, as sementes foram novamente avaliadas quanto ao vigor e à germinação (Experimento 2). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 5x2 (época x local de colheita) para o Experimento 1; e o esquema fatorial 4x2x2 (armazenamento x local de colheita x temperatura de armazenamento) para o Experimento 2, com quatro repetições. A qualidade fisiológica da semente de S. elegans variou em função da época e do local de colheita. Durante o armazenamento, o vigor e a germinação não variaram com o local de colheita e a temperatura de armazenamento. O armazenamento por 12 meses em geladeira ou temperatura ambiente melhorou a qualidade fisiológica da semente.

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São denominadas "Sempre-vivas" diversas plantas da família Eriocaulaceae, nativas dos campos rupestres de Minas Gerais e da Bahia, sendo utilizados seus capítulos e escapos para fins de decoração. Dentre as espécies exploradas comercialmente, destaca-se a Syngonanthus elegans (Bong) Ruhland, conhecida como sempre-viva pé-de-ouro e, por tal motivo, é uma das espécies com maior perigo de extinção. O objetivo nesta pesquisa foi avaliar o efeito da época de colheita, da irrigação e da permanência de sementes em solo seco no desenvolvimento inicial de plântulas de sempre-viva (Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland). Capítulos de S. elegans foram colhidos manualmente em seis épocas (20/05/06, 21/06/06, 28/07/06, 29/08/06, 20/09/06 e 20/10/06) em local de ocorrência natural dentro do Campus II da UFVJM em um Neossolo Quartzarênico Hidromórfico típico e, posteriormente, submetidos a testes para avaliação do vigor e da germinação das sementes (Experimento 1). As sementes de cada época de colheita foram semeadas superficialmente em copos plásticos (um capítulo em cada copo), contendo o solo original e irrigadas com água destilada todos os dias e a cada dois dias, quatro dias, seis dias e oito dias, por um período de sessenta dias. Fez-se a contagem das plântulas emergidas em cada copo aos quarenta e sessenta dias do início da semeadura (Experimento 2). Sementes colhidas em 21/06/06 também foram semeadas superficialmente em copos plásticos (um capítulo em cada copo) em solo seco, permanecendo por trinta dias, sessenta dias e noventa dias nesta condição e, após, irrigados todos os dias. Procedeu-se a contagem das plântulas emergidas em cada copo aos quarenta e sessenta dias do início da irrigação (Experimento 3). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (IC), para os Experimentos 1 e 3 e IC no esquema fatorial 5 x 6 (períodos de irrigação x épocas de colheita) para o Experimento 2, com seis repetições. A melhor qualidade fisiológica de sementes de S. elegans foi obtida nas colheitas realizadas em 28/07/06 e 29/08/06. Intervalos de irrigação de dois ou mais dias afetaram negativamente a emergência das plântulas de S. elegans. A permanência por noventa dias em solo seco melhorou a qualidade fisiológica das sementes.