88 resultados para Neossolo


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The objective of this study was to evaluate the growth, the morphological alterations and the mineral composition of brazilwood (Caesalpinia echinata) plants caused by mineral nutrients omission in a green house experiment. The experimental units were distributed in the green house according to a completely random design. The treatments, each repeated five times, were the following : check (natural soil), complete (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Mn, and Zn) and a complete solution but for the omission of one of the nutrients in parenthesis. Each plot was represented by a plant growing in a 7 dm3 vase filled with Quartzarenic Neosol. The analyzed variables were the following: visual nutritional deficiency symptoms, plant height, stem diameter, shoot dry matter, stem, branches and leaves included, and leaf nutrients level. The omission of nitrogen limited plant growth in height and shoot biomass production. The first visual deficiency symptoms were those due to N omission followed by those caused by P, Ca, Mg, S, Cu, and Mn omissions. Later on the K and B deficiency symptoms became visible. The omission of a nutrient always caused its level in the leaves to be significantly lower than that found when it was not omitted.

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Intercropping could efficiently prevent soil nutrient losses caused by extensive agriculture. The present study aimed to assess the effect of green manure on the nutritional status of orange trees cultivar 'Pera' (Citrus sinensis (L.) Osbeck). The plants were grafted on 'Cravo' lime trees and were then planted in a 7x4m space. Four different treatments corresponding to the evaluated green manures were employed: jack bean (JB) (Canavalia ensiformis DC), lablab (LL) (Dolichos lablab L.), pigeon pea (PP) (Cajanus cajan L. Millsp), and Brachiaria (BQ) (Brachiaria brizantha Hochst ex A. Rich. Stapf) as control. The experimental design was in randomized blocks, in split-plot time, with six replicates, with four treatments (green manures) and two plants per evaluation. The nutritional status was assessed by using the DRIS method (Diagnosis and Recommendation Integrated System); the yield and the macro and micronutrient levels contained in green manures and in the control was also determined. The nutritional diagnosis indicated that, in the two years of experiment, plants treated with green manure showed better nutritional balance index compared to Brachiaria. This suggests that, over time, green manure can lead to better nutritional balance. Pigeon pea treatment showed the highest yields, compared to control, in the two evaluated crop cycles (2004/05 and 2005/06).

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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The increased use of herbicides, coupled with inadequate use of these molecules, also increased concerns about the risks of environmental contamination and its effects on humans and animals. The objective of this work evaluates the potential for leaching of herbicides in the crop of cane sugar, in contrasting soils. Used samples were used Psament (NR - sandy texture) and Oxisol Red (LR - clay texture). After application of herbicides ametryne (NR 1.60 kg ha(-1) and LR 2.40 kg ha(-1)), clomazone (NR 0.90 kg ha(-1) and LR 1.10 kg ha(-1)) and diuron (NR 1.60 kg ha(-1) and LR 3.20 kg ha(-1)), were irrigated blades of 0, 20, 40, 60, 80 and 100 mm of water in soil columns. Results indicate that ametryne in NR samples submitted to the handling layer of 5-10 cm when applied blades of 20 and 40 mm of water. It was evident that the clomazone, regardless of the soil, did not exceed 0-5 cm water depths of 0 to 20 mm of water and 5-10 cm deep in the blades above 40 mm of water. With blades up to 80 mm, the diuron leaching only in layers 0-5 cm deep in LR. Conclude that the potential of leaching of diuron and ametryne was influenced by soil texture together with the organic matter content, the same was not true for clomazone.

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Para produzir o termopotássio e, até mesmo, o KCl, a rocha silicática potássica (verdete) passa pelo processo de calcinação. Neste processo é gerado um resíduo denominado coproduto que contém em sua composição química 3% a 4% de K2O, Ca, Mg e Si e apresenta baixa solubilidade em água. O presente trabalho objetivou testar a hipótese de que doses de K2O na forma de coproduto fornecem potássio para as plantas de milho em menor quantidade do que as mesmas doses na forma de KCl, inclusive no estudo do efeito residual, e que o potássio extraído do solo pela resina trocadora de íons tem maior correlação com as quantidades de potássio absorvida pela planta de milho do que com o potássio extraído pela solução extratora de Mehlich-1. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, onde foram realizados dois cultivos consecutivos de milho em amostras de Neossolo Quartizarênico órtico. O delineamento foi em blocos casualizados com duas fontes de K (KCl e coproduto), três doses de K2O (0, 200 e 400 kg ha-1) e quatro repetições, totalizando 24 unidades experimentais. Foram determinados os teores de potássio extraído da amostra de solo pela solução extratora de Mehlich-1 e resina trocadora de íons, a produção de matéria seca da parte aérea das plantas de milho, os teores e o acumulo de potássio nas plantas após o primeiro e o segundo cultivo. Em dois cultivos consecutivos das plantas de milho, a aplicação de 200 e 400 kg ha-1 de K2O na forma de KCl proporcionou o acumulo de potássio na parte aérea das plantas de 77 e 84% maior do que aplicação dessas mesmas doses de K2O na forma de coproduto, respectivamente. A aplicação de 200 e 400 kg ha-1 de K2O na forma de coproduto proporcionou aumentos no acumulo de potássio da parte aérea das plantas de milho de 66 e 75% em relação ao controle (sem K2O), respectivamente. A recuperação de potássio pelas plantas de milho tratadas com KCl foi de 92% e as plantas...

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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV

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Pós-graduação em Agronomia (Irrigação e Drenagem) - FCA

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The objective of the study was to analyze the features of the relief through the variables: maximum altitude (HM); mean altitude (Hmd); minimum altitude (Hm); altitude range (H); average slope length (CVm); minimum length of run-off (Cd) and average steepness of circular samples (I) of the Capivara River Watershed – Botucatu (SP). A total of 4 circular samples were obtained per unit of soil (Quartzipsamment alfisol oxisol - RQ, Udox - LVA and Udorthent - RL). Multivariable analysis and aerial color photographs of 2000, Brazilian Chart and Soil Chart of Botucatu city-SP were used for data analyses. Soil differentiation was performed using the Student-t Test for analyzes of orthogonal contrasts among means of the three soils and analysis of groupings and major components. The grouping analysis of the variables of relief differentiated 75% of LVA and 100% of RL and RQ soil circular samples. The most efficient parameters of relief for differentiation of soils according to their order of importance were as follows: HM, Hm, Hmd and H.

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The study aimed mapping of the land use capacity classes for the Rio das Pedras watershed, Itatinga-SP in order to provide another mechanism of environmental planning for the studied area. It was used 1:10,000 topographic letters for the slope map generation which was overlaid with the studied area soil map. It was applied the judgment table criteria method, for generation of land use capacity map of the studied area. It were identified the following results: First, class III with constraints in relation of low fertility and restrictions about erosion risks on high slope areas. Second, class VI with the same characteristics of class III however with the presence of an aggravating factor of sand texture in all horizons, resulting in high risks of erosion events, especially in high slopes areas, and contamination by pollutants due the high soil permeability. Conclusions: It was verified that the more critical regions for land use capacity classes were VIs and mainly VIes class. The last one has more high relief areas and the presence of Neossolo Quartzarenico soil, with a big erosion propensity. The land use capacity map allow making different decisions for each region of the watershed respecting their individual characteristics.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.

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A baixa eficiência da adubação fosfatada em solos altamente intemperizados é devido, entre outros fatores, à adsorção do fósforo (P) à superfície das argilas silicatadas do tipo 1:1 e, principalmente, dos (hidr)óxidos de Fe e de Al. Manejos do solo que induzem a solubilização de formas de P indisponíveis para as plantas têm sido intensamente estudados nos últimos anos. Uma tentativa de aumentar a concentração de P disponível na solução do solo para sua absorção pelas plantas é a mobilização de P por ânions de ácidos orgânicos de baixa massa molar (AOBMM). Ânions derivados de AOBMM exsudados pelas raízes de plantas ou excretados por microrganismos são associados com algumas condições de rizosfera como deficiência de P e fitotoxidez de Al e interagem com o solo de forma a aumentar a biodisponibilidade de P. Dependendo dos atributos do solo, do grau de dissociação, das propriedades e do número de grupos carboxílicos dos ânions orgânicos, o P pode ser mobilizado do solo principalmente devido à dissolução complexométrica de minerais e à adsorção competitiva dos grupos funcionais carboxílicos e fosfato nos sítios de superfície coloidais. A capacidade dos ânions citrato, malato e oxalato em mobilizar P de amostras de um Neossolo Quartzarênico típico (RQ) e de um Latossolo Vermelho ácrico (LVwf) foi avaliada por meio de um estudo de lixiviação de ânions em colunas. Devido a não detecção de P nos efluentes das colunas com LVwf, foi realizado outro estudo em colunas, no qual somente citrato foi lixiviado, mas num volume maior, e as alterações das formas de P nas amostras desse solo induzidas pela lixiviação de citrato foram identificadas por espectroscopia de absorção de raios-X na borda K do fósforo (X-ray absorption near edge structure -XANES - spectroscopy). A capacidade dos ânions de AOBMM em solubilizar P foi mais dependente do teor de P disponível e de outros atributos do solo que do número de grupos funcionais carboxílicos dos ânions orgânicos. Somente o oxalato mobilizou P do RQ, enquanto todos os ânions de AOBMM foram capazes de mobilizar P do LVwf. Quando baixos volumes de solução contendo ânions de AOBMM foram lixiviados no solo, além do aumento do pH, a mobilização de P foi acompanhada pela mobilização de Al no RQ (pH água = 5), e pela mobilização de Ca no LVwf (pH água = 5.6), o que indica solubilização de P pela complexação de Al, Ca, ou Fe, de fosfatos insolúveis, ou pela inibição da precipitação de P com esses metais. Ao lixiviar um volume maior de citrato no LVwf, o P também não foi detectado nos efluentes das colunas, mas houve lixiviação intensa de Al e Fe, bem como mudanças nas proporções de formas de P no solo caracterizadas pelos espectros XANES. Embora tenhamos encontrado indícios da ação dos principais mecanismos de solubilização de P (dissolução complexométrica de minerais e troca de ligantes entre grupos funcionais carboxílicos e P adsorvido ao solo), os ânions de AOBMM mostraram pouco potencial de efetivamente aumentar a biodisponibilidade de P.