107 resultados para Naturalists
Resumo:
Este trabalho visou reunir e disponibilizar informações sobre a ictiofauna da Amazônia segundo vários escritos do século XVI ao XVII. Consultaram-se, fontes documentais de várias bibliotecas e arquivos, e dos documentos selecionados procedeu-se à identificação taxonômica das espécies neles referidas. Também se fizeram observações com base nas referências textuais e iconográficas disponíveis, de forma a acrescentar informações consideradas de relevância zoológica. Constatou-se que, devido à definição então vigente do conceito de "peixe", um estudo da ictiologia do período precisaria incluir também informações sobre espécies de outros táxons aquáticos que não agnatos, elasmobrânquios e teleósteos. No início do período colonial, a idéia de peixe era generalizada simplesmente como pescado, e não havia muita preocupação em inventariar a ictiofauna do Novo Mundo. Mais tarde, alguns dos visitantes da região puseram-se a descrever e ilustrar a ictiofauna de maneira mais específica: nessa fase em que se dava mais detalhamento às espécies de peixes destacavam-se o texto atribuído ao Fr. Cristóvão de Lisboa (1625- 1631), o códice do arquiteto Antonio Giuseppe Landi (1772) e principalmente o manuscrito do Pe. João Daniel (1758-1776) — o qual se revelou um pioneiro do movimento conservacionista da Amazônia. Os visitantes que vieram à região careciam, no geral, de formação acadêmica específica e, servindo a funções várias alheias à Ciência, não seguiam uma metodologia que se pudesse chamar de científica. Devido ao fato de seus manuscritos não terem sido divulgados ou sequer impressos, por vários motivos, o conhecimento neles produzido não foi cumulativo ou analítico, e não teve influência significativa no desenvolvimento da Ictiologia. Por outro lado, os naturalistas que efetivamente não estiveram na Amazônia puderam trazer uma contribuição de maior impacto, consolidando o conhecimento obtido através principalmente da obra de Georg Marcgrave (1648) e de exemplares coletados nas possessões holandesas da América do Sul, e incluindo-o num grande sistema classificatório que mais tarde despertaria o interesse de outros cientistas em conhecer a ictiofauna amazônica.
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Este trabalho analisa a obra O Nativo de Câncer, do escritor paraense Ruy Barata, publicado como fragmento em 1960. Buscamos estudar os elementos mitológicos e épicos presentes na composição do poema O Nativo de Câncer. No primeiro capítulo faremos um estudo do mito, apresentando as ideias de Mircea Eliade sobre a ocorrência do mito nas sociedades tradicionais por meio do texto Mito e Realidade. Também exporemos o pensamento de Roland Barthes, no texto Mitologias, que aborda as maneiras em que o mito ocorre na contemporaneidade. Adicionalmente, esboçaremos conceitos acerca da epopeia, contextualizando sua ocorrência na Grécia e indicando suas configurações, as quais serão contextualizadas posteriormente. No segundo capítulo, trataremos das narrativas dos naturalistas e estudiosos que viajaram pela Amazônia nos séculos passados, a fim de compreendermos como ocorrem os mitos fundadores na região e como Ruy Barata tenta desfazê-los por meio de sua poesia moderna. No terceiro capítulo, analisaremos auxiliados pela "Estilística Genética" de Leo Spitzer os dois cantos do poema O Nativo de Câncer, justificando a utilização de determinadas figuras retóricas, a fim de apresentarmos em que momentos e de que maneira o poema pode se assemelhar ao mito e à epopeia e como estas configurações exprimem a luta do poeta nativo pela poesia na Literatura da Amazônia.
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A partir do século XVII iniciou-se na Amazônia toda uma movimentação de viajantes/naturalistas atraídos pela biossociodiversidade dessa região dominada por uma floresta tropical. Henry Bates (1825-1892), estudioso de história natural, foi um deles, tendo, porém, se deslocado para o Norte do Brasil entre os anos de 1848 e 1859. Nesse contexto, o presente paper tem como objetivo analisar o processo de transferência das informações produzidas por esse viajante naturalista após 11 anos de trabalho de campo. A partir do material bibliográfico reunido para esse fim, verificou-se que tal processo foi bem-sucedido, como evidencia a ampla circulação das obras publicadas por Bates. Transcorridos 156 anos dessa expedição, a produção científica de Bates continua a participar do circuito acadêmico de produção de conhecimento sobre a Amazônia na contemporaneidade, qual seja no campo da biologia, da zoologia, da sociologia, da história ou da antropologia.
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A percepção de Alfred Russel Wallace sobre a região amazônica, a qual percorreu entre 1848 e 1852, além de ser informada por seus conhecimentos sistemáticos, inclui juízos éticos e estéticos, como era comum entre os naturalistas. Os nativos da região seriam, para ele, pacíficos e hospitaleiros, mas também receptivos aos vícios da civilização. A natureza seria privilegiada, tanto para a atividade de história natural como para o prazer estético. Foram essas características que contribuíram para a permanência do naturalista na região e, portanto, para a realização de suas atividades científicas.
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Não disponível
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Brazilian naturalism began in 1881 with the publication of O mulato by Aluísio Azevedo. In spite of the considerable Brazilian cultural dependence on France, the great European master of Brazilian naturalists was initially the Portuguese Eça de Queirós. His novel O primo Basílio resounded intensely in the intellectual environment of Rio de Janeiro, where it had found admirers and fierce critics like Machado de Assis. Only around 1888, when the French naturalist movement suffered serious defections, Brazilian novelists adopted Émile Zola’s esthetical proposals directly through the reading of the Rougon-Macquart cycle. In that year, O missionário by Inglês de Sousa, O cromo by Horácio de Carvalho, A carne by Júlio Ribeiro, Hortência by Marques de Carvalho, Uma família baiana by Xavier Marques, and Lar by Pardal Mallet were published. Nevertheless, it is relevant to consider which features of Zola’s and Eça’s works were incorporated in those works which established a flowering moment of Brazilian naturalism.
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Bauru: region of cerrado ou forest? The city of Bauru is located in São Paulo State, where the maps showing native vegetation distribution does not clearly defi ne its nature. In order to clarify which types of native vegetation was found in this region, a bibliographic survey was performed, ranging from ancient documents prepared by naturalists describing this region and recent research results of floristic and phytosociological character. It is concluded that in Bauru, semideciduous seasonal forests overlays the northwestern and that cerrado comes over the southeast region. In riparian areas where the cerrado prevailed, there are still traces of swamp forests and swamp grasslands. In the border areas between forests and cerrado, the occurrence of vegetation transition is common, with two distinct types of it and other typical of these ecotone zones.
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Patterns of size inequality in crowded plant populations are often taken to be indicative of the degree of size asymmetry of competition, but recent research suggests that some of the patterns attributed to size‐asymmetric competition could be due to spatial structure. To investigate the theoretical relationships between plant density, spatial pattern, and competitive size asymmetry in determining size variation in crowded plant populations, we developed a spatially explicit, individual‐based plant competition model based on overlapping zones of influence. The zone of influence of each plant is modeled as a circle, growing in two dimensions, and is allometrically related to plant biomass. The area of the circle represents resources potentially available to the plant, and plants compete for resources in areas in which they overlap. The size asymmetry of competition is reflected in the rules for dividing up the overlapping areas. Theoretical plant populations were grown in random and in perfectly uniform spatial patterns at four densities under size‐asymmetric and size‐symmetric competition. Both spatial pattern and size asymmetry contributed to size variation, but their relative importance varied greatly over density and over time. Early in stand development, spatial pattern was more important than the symmetry of competition in determining the degree of size variation within the population, but after plants grew and competition intensified, the size asymmetry of competition became a much more important source of size variation. Size variability was slightly higher at higher densities when competition was symmetric and plants were distributed nonuniformly in space. In a uniform spatial pattern, size variation increased with density only when competition was size asymmetric. Our results suggest that when competition is size asymmetric and intense, it will be more important in generating size variation than is local variation in density. Our results and the available data are consistent with the hypothesis that high levels of size inequality commonly observed within crowded plant populations are largely due to size‐asymmetric competition, not to variation in local density.
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v. 15 (ser. 3, v. 6) (1896)
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v.35-36 (1918-1920)
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v.33-34 (1916-1918)
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The tremendous diversity of leaf shapes has caught the attention of naturalists for centuries. In addition to interspecific and intraspecific differences, leaf morphologies may differ in single plants according to age, a phenomenon known as heteroblasty. In Arabidopsis thaliana, the progression from the juvenile to the adult phase is characterized by increased leaf serration. A similar trend is seen in species with more complex leaves, such as the A. thaliana relative Cardamine hirsuta, in which the number of leaflets per leaf increases with age. Although the genetic changes that led to the overall simpler leaf architecture in A. thaliana are increasingly well understood, less is known about the events underlying age-dependent changes within single plants, in either A. thaliana or C. hirsuta. Here, we describe a conserved miRNA transcription factor regulon responsible for an age-dependent increase in leaf complexity. In early leaves, miR319-targeted TCP transcription factors interfere with the function of miR164-dependent and miR164-independent CUC proteins, preventing the formation of serrations in A. thaliana and of leaflets in C. hirsuta. As plants age, accumulation of miR156-regulated SPLs acts as a timing cue that destabilizes TCP-CUC interactions. The destabilization licenses activation of CUC protein complexes and thereby the gradual increase of leaf complexity in the newly formed organs. These findings point to posttranslational interaction between unrelated miRNA-targeted transcription factors as a core feature of these regulatory circuits.
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Mode of access: Internet.
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This is a revision of bulletin no. 1, published as Georgia Naturalist Club. Transactions, v.1, no.I.
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Published: Lockwood : C. Mosley, 1904.