120 resultados para NOVELISTS
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Romantic English literature – written at a time when prose fiction was predominantly a medium for sheer entertainment – is rooted in poetry. One or two novelists may exceptionally be granted the adjective “Romantic”, but Mary Shelley is not ranked among them. For centuries, her work has been restricted to that section in handbooks reserved for exotic Gothic literature. This thesis argues that literary criticism has failed to recognize Frankenstein’s obvious relation with the movement. The argument will be fostered by a brief look at such handbooks, and developed through the analysis of the imagery of the novel, so as to trace the Romantic elements there contained. The analysis relies mainly on the frame developed by Northrop Frye concerning the nature and function of imagery in literature. The concept of intertextuality will also be useful as a tool to account for the insertion of images in the novel, and for the novel’s insertion within the Romantic context. The work is divided into three parts. The first contextualizes the main issues set forth by Frankenstein, establishing connections with the life of the author and with the Romantic movement. The second exposes the theoretical basis on which the thesis is grounded. The last presents my reading of the novel’s web of images. In the end, I hope to validate the thesis proposed, that Frankenstein embodies the aesthetic and philosophical assessments of the English Romantic agenda, and therefore deserves to be situated in its due place in the English Literary canon as the legitimate representative of Romanticism in prose form.
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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR
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Esta dissertação tem por objetivo investigar a presença dos escritores ingleses nas obras de escritores brasileiros do século XIX. Os romancistas ingleses que se destacaram na Inglaterra do século XVIII foram Daniel Defoe, Samuel Richardson e Henry Fielding. Eles contribuíram para ascensão e consolidação do romance como gênero literário. No Brasil, o romance desenvolveu-se com maior liberdade e atraiu o público leitor. O novo público começa a ler romances que recriavam a cidade, as ruas e a vida de uma classe social emergente: a burguesia. O novo gênero que surgiu na Inglaterra promoveu o crescimento do comércio, a proliferação de revistas e jornais, de cunho popular e literário. Os escritores brasileiros como José de Alencar e Machado de Assis sofreram influências dos escritores ingleses, no entanto, essa influência não foi refletida somente nos romances desses escritores, foi sentida também nos negócios, na cultura e na vida social do Brasil. Alguns exemplos dessa presença são igualmente revelados nas obras de Machado de Assis por meio das citações, das referências e das alusões. Machado de Assis, sempre quando possível, faz referências aos escritores ingleses tanto dos séculos XVI e XVIII quanto do século XIX, tais como Shakespeare, Swift, Fielding. Sterne, Lamb e Dickens entre outros romancistas ingleses.
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
A representação feminina na obra de Virginia Woolf: um diálogo entre o projeto político e o estético
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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR
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Posterior ao Tratado de Madrid (1750), o governo do Marquês de Pombal (1750-1777) implanta o projeto moderno nacional de caráter imperial nas colônias portuguesas. O Tratado de Madrid reconhecia a situação real na América Latina e encaminhou o trabalho das comissões de limites. O capitão-geral, na época do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier Mendonça Furtado foi ator decisivo do projeto político e militar, segurando a região à coroa portuguesa, e executava o projeto pombalino contra os jesuítas ("Estado de Deus") e as condições agrestes da região. A partir dos traços que o empreendimento político e ideológico deixou, o nosso estudo compara três vozes: as cartas do Governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado, a obra do escritor paraense Dalcídio Jurandir e a trilogia romanesca de Alfred Döblin, a fim de analisar como as incursões ideológica e estética configuram a mediação entre a realidade histórica e a representação nas narrativas de ficção. Essa comparação se realiza no contexto de uma região que liberou as mais altas e fecundas fantasias da historia cultural da humanidade (as Amazonas, El Dorado, o tesouro do Rei Salomão e o boom da borracha), a fim de traçar as fantasmagorias diante das ruínas da realidade, confrontar o imaginário coletivo e a ficcionalização individual.
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Nesta tese, pretendemos analisar comparativamente a reconstrução histórica da Cabanagem e da Guerra Civil Moçambicana nos romances Lealdade (1997), de Márcio Souza e As duas sombras do rio (2003), de João Paulo Borges Coelho. Para tanto, apresentaremos um breve percurso histórico da colonização brasileira e moçambicana, bem como o período da independência e pós-independência, além do percurso teórico sobre o romance histórico, resistência, memória, bem como a teoria sobre o espaço, nesse caso o rio, que utilizamos como ferramenta de análise. Utilizando o rio como fio condutor de nossa análise. Na obra de Borges Coelho, a análise foi feita a partir das travessias das personagens pelos rios que foram desencadeadas pela chegada da guerra civil. Fixamos nossa leitura em Leónidas Ntsato personagem que metaforiza Moçambique dividido em dois pela guerra civil e destacamos o papel do narrador neste romance. Na narrativa de Márcio Souza acompanhamos as viagens de Fernando, narrador do romance, que tem sua biografia entrelaçada aos acontecimentos que desencadearão a Cabanagem anos mais tarde. Cada um com seu estilo, os dois romancistas revisitam as agruras das duas guerras que tem como palco o Norte do Brasil e de Moçambique que são espaços periféricos desde os tempos coloniais.
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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A prática intertextual posta em jogo na reescrita do conto Missa do Galo, de Machado de Assis, por fi ccionistas brasileiros revela não apenas a atualidade da narrativa machadiana como também aspectos de interesse para discutirmos as distintas concepções de escrita fi ccional a partir da matriz oferecida à leitura. É o que propomos realizar, acompanhando as variações sobre o mesmo tema modalizadas por Nélida Piñon, Lygia Fagundes Teles, Autran Dourado, Osman Lins, Julieta Ladeira e Antonio Callado, o que nos permitirá estabelecer inter-relações para comentarmos as confl uências e divergências entre os contos, a partir de procedimentos estruturais e imagens presentes nas narrativas.
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Julien Gracq é um dos mais importantes romancistas franceses do século XX. Em 1945, publica sua única antologia de poemas em prosa, Liberté Grande. A alta voltagem poética dos textos da coletânea distancia-se do lirismo contido da prosa romanesca do autor. Infl uenciado pela poesia de Rimbaud e pelo surrealismo, os poemas em prosa de Gracq afirmam o primado da imaginação criadora sobre as imposições e limitações do real, como se pode constatar pela leitura do primeiro poema da coletânea “Pour galvaniser l’urbanisme”, objeto de estudo deste artigo.
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This paper aims at analyzing the different approaches to terror in the novels Players (1977), Mao II (1991) and Falling Man (2007), by the American writer Don DeLillo. In Players, terror is shown as something attractive and exciting to a character who leads a very tedious personal and professional life; in Mao II, it is connected to the kidnapping of a poet and the text brings up relevant debates focusing on the contrast related to the power of novelists and terrorists in society; and in Falling Man, the author reviews the tragedy of September 11, in an attempt to try to understand the reasons why the attacks happened. The novels show terrorist actions connected to historical processes and also to the present form of capitalism and globalization. Theoretical texts by Bauman (1998), Eagleton (2005), Freitas (1989), Fraser (2000) will be used to discuss the issues addressed in this paper.
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Brazilian naturalism began in 1881 with the publication of O mulato by Aluísio Azevedo. In spite of the considerable Brazilian cultural dependence on France, the great European master of Brazilian naturalists was initially the Portuguese Eça de Queirós. His novel O primo Basílio resounded intensely in the intellectual environment of Rio de Janeiro, where it had found admirers and fierce critics like Machado de Assis. Only around 1888, when the French naturalist movement suffered serious defections, Brazilian novelists adopted Émile Zola’s esthetical proposals directly through the reading of the Rougon-Macquart cycle. In that year, O missionário by Inglês de Sousa, O cromo by Horácio de Carvalho, A carne by Júlio Ribeiro, Hortência by Marques de Carvalho, Uma família baiana by Xavier Marques, and Lar by Pardal Mallet were published. Nevertheless, it is relevant to consider which features of Zola’s and Eça’s works were incorporated in those works which established a flowering moment of Brazilian naturalism.
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La ricerca Il rapporto madre-figlia nelle letterature femminili maghrebine (1980-2010) comprende due sezioni: la prima analizza le principali caratteristiche del mondo maghrebino femminile e le peculiarità della scrittura dell’intellettuale nord-africana, la seconda è incentrata sull’analisi testuale dei romanzi maghrebini femminili più rappresentativi. Il lavoro di analisi verte sullo studio di varie autrici maghrebine che coprono un vasto ventaglio temporale: dal 1980 al 2010. Di ogni autrice vengono analizzati i romanzi in cui è possibile rinvenire la tematica oggetto della tesi: il rapporto madre-figlia. I romanzi studiati sono raggruppati secondo quattro macro direttrici tematiche: i romanzi in cui il rapporto filiale è caratterizzato dalla violenza; le opere in cui il rapporto madre-figlia è caratterizzato dall’assenza fisica della genitrice; i romanzi in cui il rapporto filiale è caratterizzato dall’incomprensione ed infine le produzioni in cui la relazionalità madre-figlia è caratterizzata da un rapporto di amore e sostegno reciproco.
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Postmodernism, deconstruction and subversion have been the buzzwords of the last few decades. But not any longer. Ever since the end of the millennium an increasingly perceptible desire to turn towards other concerns can be noted. Only, what comes after postmodernism? Where are we going now? Irmtraud Huber suggests some answers to these questions, focusing on novels by Michael Chabon, Mark Z. Danielewski, Jonathan Safran Foer and David Mitchell and highlighting the ways in which they go beyond postmodernism and turn from deconstruction to reconstruction. Approaching the question from an unusual direction by exploring the novelists' particular use of the fantastic mode, this book offers both further insights into the present aesthetic shift and a new perspective on the literary fantastic.
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The paper is a comparative inquiry into the roles of Ilia Chavchavadze (1837-1907) and Taras Shevchenko (1818-1861) as national poets and anti-colonial (anti-Tsarist) intellectuals within the context of their respective national traditions (Georgia and Ukraine). During the period of their activity (19th and the beginning of 20th century) both Ukraine and Georgia were under Tsarist imperial rule, albeit the two poets lived in different periods of Russian empire history. Through their major works, each called on their communities to ‘awaken’ and ‘revolt’ against oppression, rejected social apathy caused by Tsarist subjugation and raised awareness about the historical past of their nations. The non-acceptance of present and belief in an independent future was one of the dominant themes in the poetry and prose of both. Their contemporary importance is illustrated in political discourse both after Orange Revolution in Ukraine (2004), and Rose Revolution in Georgia (2003) where both poets are referred “as founding fathers of national ideology”, the history textbooks alluding to them as “symbols of anti-colonial resistance”. To this day, however, there has been surprisingly little academic writing in the West endeavoring to compare the works and activities of the two poets and their impact on national mobilization in Tsarist Ukraine and Georgia, even though their countries are often mentioned in a same breath by commentators on contemporary culture and politics. The paper attempts to fill this gap and tries to understand the relationship between literature and social mobilization in 19th century Russian Empire. By reflecting on Taras Shevchenko’s and Ilia Chavchavadze’s poetry, prose and social activism, I will try to explain how in different periods of Russian imperial history, the two poets helped to develop a modern form of political belonging among their compatriots and stimulated an anti-colonial mobilization with different political outcomes. To theorize on the role of poets and novelists in anti-colonial national movement, I will reflect on the writings of Benedict Anderson (1991), John Hutchinson (1994; 1999), Rory Finnin (2005; 2011) and problematize Miroslav Hroch’s (1996) three phase model of the development of national movements. Overall, the paper would aim to show the importance of, what John Hutchinson called, ‘cultural nationalists’ in understanding contemporary nationalist discourse in Georgian and Ukrainian societies.