907 resultados para NE Print media
Resumo:
O presente trabalho trata do enquadramento do aborto realizado pela mídia impressa brasileira no período eleitoral (2010) e suas implicações como questão bioética. O objetivo foi identificar as matrizes de enquadramento do aborto nos veículos nacionais e regionais por meio de técnicas mistas de levantamento e análise de dados, na eleição presidencial de 2010, tendo como material para análise as notícias veiculadas tanto na mídia impressa como eletrônica e aspectos bioéticos associados. Os veículos que dominaram o enquadramento de notícias e a pauta sobre o aborto são provenientes do Sudeste, tendo contribuído com 80% (N = 453) das notícias publicadas. As autoridades que obtiveram voz eram na sua maioria homens (91%), e apenas 3 histórias de vida de mulheres relacionadas a aborto emergiram das notícias analisadas, colocando em evidência o estigma relacionado ao aborto onde as mulheres são silenciadas. A contribuição relativa das autoridades na qualificação do debate do aborto, em 238 das notícias analisadas, foi de 23% de especialistas (cientistas políticos, juristas ou acadêmicos), igual percentual (23%) de religiosos; sendo que a maior parte foi formado por políticos 52%. O enquadramento realizado pela maioria dos veículos favoreceu um viés moral e religioso, com o qual os candidatos eram confrontados durante a campanha. Esse viés, por sua vez, favoreceu grupos religiosos que se pretenderam como promotores do segundo turno da campanha presidencial, embora outras fossem as causas mais prováveis como a candidatura de Marina Silva e as abstenções (18%). Os candidatos, pautados pelo enquadramento em que a tese conservadora, de cunho moral e religioso, foi majoritária (57%), mantiveram-se favoráveis a ele, muitas vezes em detrimento da sua própria biografia e, sobretudo, descartando os efeitos do aborto para a saúde pública, já estudados por pesquisas como a Pesquisa Nacional de Aborto. O enquadramento mostrou-se como um dispositivo de poder importante, quando se analisou a mídia impressa, pois nele se revela o poder de gerar cenários, dar voz a atores e autoridades, e permitir ou não uma diversidade de argumentos que empoderem os indivíduos a tomarem suas próprias decisões, seja sobre que candidato eleger ou ainda sobre sua saúde, como no caso do aborto, auxiliando por sua vez na distribuição mais igualitária do poder. A própria regulação da mídia na apresentação de temas que afetem a saúde pública deve ser almejada a fim de que se avance no debate, possibilitando a formação de contraenquadramentos. A bioética poderia atuar de modo sinérgico ao enquadramento, exigindo na composição deste cenário, que os argumentos possuam atributos racionais e de razoabilidade, fomentadores de consensos, que, neste caso, tem implicações na saúde da mulher que realiza o aborto, sendo por vezes, o diferencial entre sua vida e morte.
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A presente pesquisa visa refletir, sob a ótica do discurso, a cultura noticiosa a respeito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no que se refere à cobertura jornalística dos jornais Zero Hora e Folha de S.Paulo das linhas políticas sobre as questões conjunturais apresentadas pelo Movimento em seus três últimos Congressos Nacionais (1995, 2000 e 2007), para comprovar o tratamento dado pela mídia ao MST e o modo como as formações discursivas em textualizações jornalísticas são indiciárias de permanente tensão em torno da luta pela terra, o que dificulta o diálogo do Movimento com a sociedade. Este trabalho pretende ainda debater qual a intervenção do MST na construção das agendas política e pública e por que o Movimento não consegue provocar mudanças em seu enquadramento noticioso e, assim, constatar o que o processo de saturação do discurso midiático, neste caso o do jornalismo impresso, é capaz de produzir sobre a sociedade, partindo da hipótese de que a mídia, em geral, funciona como aparelho político-ideológico, que elabora e divulga concepções de mundo, cumprindo a função de contribuir com orientações para exercer influência na compreensão dos fatos sociais. A mediação dos meios de comunicação de massa, em geral, produz um deslocamento na experiência pública e, ao mesmo tempo, dá forma aos saberes possíveis que essa experiência desenvolve sobre si mesma. Sabemos que as ideologias presentes nos discursos jornalísticos podem não produzir novos saberes sobre o mundo, mas produzem um reconhecimento do mundo tal como já aprendemos a apropriá-lo. Demonstrar-se-á que, na fase atual do capitalismo sistema que demanda maior valorização da informação , a reprodução ideológica se dá diretamente pelos meios de comunicação, por intermédio de pautas e agendas. Considerando o contexto apresentado pela pesquisa, o trabalho destaca também dois fios condutores para alcançar seus objetivos: a submissão da mídia à hegemonia neoliberal e a luta do MST pela reforma agrária diante da valorização do agronegócio latifundiário.
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Este trabalho é fruto de uma pesquisa realizada a partir de reportagens e notícias veiculadas na mídia impressa e em redes sociais, de debates com conselheiros tutelares, do encontro com colegas psicólogos que são técnicos do conselho tutelar e da minha experiência como professora da rede municipal do RJ. Para tanto, utiliza algumas ferramentas da análise institucional de origem francesa como proposta por Lapassade e Lourau e contribuições de Guatarri sobre a produção de subjetividades, de Foucault sobre a sociedade disciplinar e Deleuze sobre as sociedades de controle. Para chegar ao cotidiano dos conselhos tutelares precisamos entender que ao longo dos anos 1990, com a implantação da doutrina neoliberal que reduziu investimentos na área social e instalou o chamado Estado mínimo no Brasil, vivemos um importante paradoxo segundo o qual, de um lado, tínhamos o ECA propondo a garantia de direitos por meio da participação democrática da sociedade civil em articulação com o governo e que previa um órgão - conselho tutelar - que deveria reivindicar direitos e, de outro, a política neoliberal, com seus ideais de desmobilização política, abandono das políticas sociais, privatização e individualização. No contato com conselhos tutelares de municípios de diversas regiões do país podemos perceber que este foi rapidamente distanciado das suas motivações políticas de mobilização da sociedade civil e transformado num "balcão de atendimento" cuja principal função passou a ser o atendimento dos "casos", ou seja, das demandas que lá chegam. Isso porque a "participação institucionalizada e regulada" (SCHEINVAR e LEMOS, 2012) acabou consolidando-se, já que participar deixou de ser um ato de intervenção dos movimentos sociais para se transformar numa simples adesão a campanhas propostas pelo sistema político. Hoje, podemos dizer que os conselheiros habitam o "mundo das faltas". Sendo assim, despotencializado o movimento reivindicativo acusa-se à falta de estrutura, do espaço físico, rede de atendimento, participação na elaboração da proposta orçamentária, política pública de qualidade, remuneração adequada, etc. E quem trabalha com a falta tem sempre o mesmo público alvo: a família pobre. As análises das práticas cotidianas dos conselheiros têm mostrado que os conselhos tutelares com o passar dos anos passaram a funcionar sob o tripé vigilância, enquadramento e punição. O termo "risco social" ou "vulnerabilidade social" é a cada dia mais difundido por conselheiros tutelares e especialistas da rede de atendimento que têm utilizado esse "rótulo" visando disciplinar e homogeneizar as pessoas em suas relações familiares como forma de enquadramento social.
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El objetivo principal de este trabajo es, a través de las noticias publicadas en diversos medios de comunicación de la Región de Extremadura sobre bibliotecas rurales a lo largo de los últimos años, comprobar el impacto y la visibilidad de las bibliotecas en los medios. Para ello, se recopilan un total de 1196 noticias que, tras ser analizadas detalladamente, se reducen a 300 sobre las que versan los resultados del estudio. Esta disminución de noticias finales demuestra que el titular o los primeros párrafos no expresan exactamente el contenido de la noticia siendo necesario un análisis cualitativo de su contenido. Se concluye que: las noticias sobre bibliotecas rurales han decrecido en el periodo analizado (2007, 2008, 2012, 2013), siendo 2007 el año de mayor auge, si bien se ha observado un repunte en 2013 con respecto a 2012; las noticias sobre bibliotecas rurales de ámbito provincial (Badajoz y Cáceres) obtienen mayor porcentaje que las regionales y nacionales (sin representación); y el diario HOY es, con diferencia, el medio que acumula el mayor porcentaje de noticias sobre bibliotecas rurales.
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Viewing traditional acculturation literature through a social constructionist lens, the present paper identifies a number of limitations with this research. A discourse analytic approach to acculturation is offered as a means of addressing some of these issues. Drawing on examples taken from British print media debate surrounding the issue of faith schooling in the UK, an analysis is presented which illustrates the manner in which, though optimally positioned within acculturative moral hierarchies directed towards the legitimization of both pro- and anti-faith schooling debates, integration rhetoric often conceals the (re-)production of a more implicit assimilationism. Findings are discussed in terms of their implications for hegemonically structured acculturative power relations. This exploratory analysis provides the basis for reflection on the benefits of a discursive approach to acculturation. Moreover, the dependence of integrationist discourse on a series of socio-spatial resources is considered and, following on from Dixon and Durrheim's (2000) discursive re-conceptualization of place-identity, is taken to signify the need for a more environmentally 'grounded' approach to acculturation.
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In the 1990s the discovery of a 'gay gene' was widely reported in the news media, often as front-page stories. Focusing on the print media presentation of Dean Hamer's 1993 and 1995 scientific papers reporting finding a genetic marker for homosexuality, we examine how these studies were framed in a selected sample of US and British newspapers and news magazines. We found disparate constructions of the 'gay gene' in each press culture. The US press reported Hamer's study as good science and treated it with 'cautious optimism' while the British press reported the research as 'the perils of the gay gene.' We discuss how these studies received such widespread attention and the sources and implications of the variant images of the 'gay gene' in the news.
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Science journalists call upon experts for background and for clarification and comment on scientific findings. This paper examines how science writers choose and use experts, and it focuses on several cases of reporting about genetics and behavior. Our research included two sources of data: interviews with 15 science reporters and three print media samples of coverage of genetics and behavior - alcoholism (between 1980-1995), homosexuality (in 1993 and 1995), and mental illness (between 1970-1995). Science reporters seek relevant and specific experts for nearly every story. Good sources are knowledgeable, are connected to prestigious institutions, are direct and articulate and don't overqualify statements, and they return phone calls. The mean number of experts quoted was 2.8 per story, differing for alcoholism (3.5), homosexuality (2.8), and mental illness (2.6). Researchers and scientists predominated among experts quoted. Quotes were used to provide context, give legitimization, as explication, to provide a kind of balance, and to outline implications. For the homosexuality sample, a significantly greater percentage of activists and advocates were quoted (21 percent compared with 5 percent and 1 percent in other samples, X <0.0001). "Lay" quotes for alcoholism and mental illness were minimal. Except for homosexuality, whose advocates are organized, those "affected" do not have a voice in genetics news stories.
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This case study examines how The City, Inc.’s work within North and South Minneapolis, Minnesota neighborhoods from 1987 and 1992 was framed within a compilation of articles drawn from prominent Twin Cities’ daily newspapers. Positioned within a conceptual framework based on the ethical philosophy of Emmanuel Levinas, this study explores how the idea of community, as constructed and reinforced through organizational initiatives and local print media, impacts the everyday relationships of those within and between communities. Framed within a discourse analysis, Levinasian ethics considers what aspects of community discourse restrict and oppress the relation with the other. The study concludes by suggesting how the identified aspects of conditional belonging, finding the trace, and building community can be valuable in offering an alternative to assessment-style research by considering the relationship and responsibility of the one for the other.
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L’émergence de l’utilisation du méthylphénidate (MPH; Ritalin) par des étudiants universitaires afin d’améliorer leur concentration et leurs performances universitaires suscite l’intérêt du public et soulève d’importants débats éthiques auprès des spécialistes. Les différentes perspectives sur l’amélioration des performances cognitives représentent une dimension importante des défis sociaux et éthiques autour d’un tel phénomène et méritent d’être élucidées. Ce mémoire vise à examiner les discours présents dans les reportages internationaux de presse populaire, les discours en bioéthique et en en santé publique sur le thème de l’utilisation non médicale du méthylphénidate. Cette recherche a permis d’identifier et d’analyser des « lacunes » dans les perspectives éthiques, sociales et scientifiques de l’utilisation non médicale du méthylphénidate pour accroître la performance cognitive d’individus en santé. Une analyse systématique du contenu des discours sur l’utilisation non médicale du méthylphénidate pour accroître la performance cognitive a identifié des paradigmes divergents employés pour décrire l’utilisation non médicale du méthylphénidate et discuter ses conséquences éthiques. Les paradigmes « choix de mode de vie », « abus de médicament » et « amélioration de la cognition » sont présents dans les discours de la presse populaire, de la bioéthique et de la santé publique respectivement. Parmi les principales différences entre ces paradigmes, on retrouve : la description de l’utilisation non médicale d’agents neuropharmacologiques pour l’amélioration des performances, les risques et bénéfices qui y sont associés, la discussion d’enjeux éthiques et sociaux et des stratégies de prévention et les défis associés à l’augmentation de la prévalence de ce phénomène. La divergence de ces paradigmes reflète le pluralisme des perceptions de l’utilisation non médicale d’agents neuropharmacologiques Nos résultats suggèrent la nécessité de débats autour de l’amélioration neuropharmacologique afin de poursuivre l’identification des enjeux et de développer des approches de santé publique cohérentes.
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Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal
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Las personas poco a poco se han ido alejando de los formatos de comunicación tradicionales, para comenzar a utilizar instrumentos digitales que les permitan tener la información al instante, y así estar enterados de lo que sucede a nivel mundial con un solo clic. Es tal la importancia que ha tomado la necesidad de estar actualizado cada minuto que las personas tienen en sus dispositivos de comunicación digital distintas opciones de información tales como aplicaciones de medios escritos, canales informativos y redes sociales, siendo estas últimas las más consultadas y utilizadas a nivel mundial. Las redes sociales han sido creadas con el fin de conectar a las personas en todo el mundo, bajo la interacción a través de grupos, páginas y enlaces de interés. Las personas las han convertido en canales de información de uso diario y han visto en ellas la forma más ágil de conocer como se está comportando su círculo más cercano y el mundo en general. La industria también ha visto la creciente demanda que tienen las redes sociales y ha decidido intervenir en el juego interactivo abasteciendo a los usuarios de una multiplicidad de elementos de todo tipo a su disposición. Han creado estrategias agresivas para llegar a la mayor cantidad de personas posibles y han logrado resultados potenciales, en términos de fortalecimiento de marca.
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This thesis explores two aspects of mathematical reasoning: affect and gender. I started by looking at the reasoning of upper secondary students when solving tasks. This work revealed that when not guided by an interviewer, algorithmic reasoning, based on memorising algorithms which may or may not be appropriate for the task, was predominant in the students reasoning. Given this lack of mathematical grounding in students reasoning I looked in a second study at what grounds they had for different strategy choices and conclusions. This qualitative study suggested that beliefs about safety, expectation and motivation were important in the central decisions made during task solving. But are reasoning and beliefs gendered? The third study explored upper secondary school teachers conceptions about gender and students mathematical reasoning. In this study I found that upper secondary school teachers attributed gender symbols including insecurity, use of standard methods and imitative reasoning to girls and symbols such as multiple strategies especially on the calculator, guessing and chance-taking were assigned to boys. In the fourth and final study I found that students, both male and female, shared their teachers view of rather traditional feminities and masculinities. Remarkably however, this result did not repeat itself when students were asked to reflect on their own behaviour: there were some discrepancies between the traits the students ascribed as gender different and the traits they ascribed to themselves. Taken together the thesis suggests that, contrary to conceptions, girls and boys share many of the same core beliefs about mathematics, but much work is still needed if we should create learning environments that provide better opportunities for students to develop beliefs that guide them towards well-grounded mathematical reasoning.
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Baby boomers and elderly care: expectations in print media about a new kind of care users The Swedish baby boomer generation – known as the forties generation – has been characterized as youthful and powerful. At present, members of this generation are entering the category of old age and in about ten years they will start reaching ages where the likelihood of encountering elderly care increases significantly. The present study reports on how this expected meeting has been discussed in Swedish newspapers. Data consisted of 481 articles during the period 1995–2012 and was analyzed through qualitative content analysis. Results show that the generation was predicted to become a new type of demanding and self-conscious care users. Claims were backed by descriptions of formative events and typical characteristics that were projected onto a future as care user. Such projections tended to portray care users of present time as passive and submissive, and partly responsible for problems associated with elderly care
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Abstract Pedagogical documentation is a certain procedure for documenting that, in recent years, has been embraced in several Swedish preschools. Teachers document children’s actions and conversations usually by photos or video recordings. This documentation is to be used for a pedagogical purpose. However, studies and governmental inspections have shown that pedagogical documentation gives rise to many questions among preschool teachers. The purpose of this study is to gain insight into what is being expressed when preschool teachers discuss pedagogical documentation, focusing on themes of content and on the participants’ expressions of their points of view. The data is comprised of transcriptions from audio recordings of discussions conducted in a research circle. The participants are eight preschool teachers that met over the course of one year. Each meeting focused on the documentation provided by a different participant. In that way the contents of the discussions were framed by the teachers own questions and narratives. Theoretically, the study departs from Social Constructionism and Discursive Psychology. The preschool teachers’ utterances have been analyzed using concepts of interpretative repertoires and ideological dilemmas. The results show the main themes to be: Knowledge content in a preschool setting, children’s learning, the teacher’s role and implementation of pedagogical documentation. The participants’ joint position is that the knowledge content at the preschool level is defined by the curriculum for the preschool. Concerning children’s learning and the teacher’s role, two main standpoints are disclosed. Ideologically those standpoints derive from two opposing theories of education. Based on how the standpoints have been expressed I have called them ”predetermined learning” versus ”non-predetermined learning”. One main distinction between the standpoints is that predetermined learning emphasizes the results of learning, while non-predetermined learning emphasizes the processes of learning. The participants’ utterances show that teachers tend to subscribe to the idea that there is only one acceptable way of working with pedagogical documentation. This sometimes creates performance anxiety and feelings of not succeeding and has led to arguments advocating an alternate approach; pedagogical documentation can be done in many ways. The ideological dilemmas within the discourse can be perceived as resources by which the participants argue about knowledge, learning, teaching and about the implementation of pedagogical documentation.
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The elections for governor in 2006 with its victory Marcelo Déda Workers Party (PT), were a landmark in the state of Sergipe, for the first time, called progressive fronts (an alliance of parties formed mostly by origin of the left) broke the hegemony of two political groups, Franco and the Alves, whose direction was in force for over 30 years. This study proceeds on the assumption that the print media has certain standards of conduct in covering the election period. Therefore, this study seeks to quantify, classify and compare data from three newspapers more representative of the State of Sergipe (Cinform, Cidade Journal and Correio de Sergipe) to analyze the behavior of these journals, such as private apparatus of hegemony in election coverage 2006. It also uses the concept of hegemony Gramsci and theories of journalism framing (Entman and Porto) and agenda setting (McCombs and Shaw) to identify these patterns