877 resultados para Menores Brasil Condições sociais


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A dissertao visa analisar a condio feminina no Rio de Janeiro do sculo XIX a partir de documentos judiciais de divrcio, investigando as experincias que as mulheres oitocentistas experimentaram quando demandavam ou eram demandadas na justia. A documentao permite demonstrar o modo como elas vivenciaram as dificuldades sociais provenientes de sua condio jurdica e como estavam inseridas nos espaos institucionalizados de poder. Atravs das falas das prprias mulheres observamos como a Igreja e o Estado utilizaram-se da famlia e do matrimnio como instrumentos de manuteno da dominao sobre o universo feminino. A escolha do Rio de Janeiro como recorte geogrfico deu-se em funo da importncia econmica, poltica e social que, como capital, a cidade assumiu no sculo XIX. O recorte temporal 1832 a 1889 tomou por parmetros o surgimento de duas normas legais que vo trazer modificaes significativas para a organizao da Justia do Imprio e para o tema especfico do divrcio.

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Investiga-se, neste trabalho, a partir de uma anlise de gnero, os discursos dos movimentos esprita e anarquista acerca das mulheres, no perodo de 1889 a 1922, no Rio de Janeiro, especificamente no que se refere a uma possvel relao entre eles. No perodo de anlise, ambos os movimentos encontravam-se em constituio no Brasil, lutando por legitimao e reconhecimento social, sendo seus seguidores perseguidos, presos e patologizados por seus discursos questionadores da ordem vigente. Entretanto, mais que seu sucesso ou no na transformao social, o que aqui se prope uma investigao acerca das formas pelas quais esses movimentos podem ter se relacionado e seus discursos, especialmente no caso da mulher, podem t-los aproximado. Ou seja, questionar a oposio religio e poltica, e inserir uma anlise de gnero em campos nos quais essa ferramenta , ainda, raramente utilizada. Investigar como se apresentavam as questes de gnero nas prticas desses movimentos, tentando resgatar os fios que compem a trama histrica dos mesmos, procurando entender a legitimao do espiritismo brasileiro no circuito religioso e a desqualificao do anarquismo no circuito dos movimentos polticos. As razes que justificam a escolha do espiritismo e do anarquismo para este trabalho devem-se, sobretudo, a uma singularidade: ambos apresentavam discursos sobre a mulher destoantes dos hegemnicos. Em seus pressupostos, encontra-se uma postura diferenciada em relao mulher, na qual a ideia da igualdade entre os sexos assume um papel relevante, no seguindo a tendncia de atribuir s mulheres um lugar de submisso e silncio. Espritas e anarquistas se posicionaram contrrios aos discursos que tentavam manter a legitimidade da submisso da mulher ao homem. Contudo, verifica-se que, no Brasil, tanto o espiritismo quanto o anarquismo construram discursos prprios ao contexto brasileiro, indo ao encontro dos pressupostos hegemnicos naquele perodo, sobretudo, acerca da mulher e das relaes de gnero. Atravs de uma anlise da histria dos movimentos esprita e anarquista, notadamente, de sua chegada e difuso no campo social brasileiro, constata-se que a historiografia produziu um discurso que legitimou a excluso das mulheres desses movimentos naquele momento, produzindo uma trama ainda bastante marcada pelo silenciamento das prticas femininas. A perspectiva terico-metodolgica deste trabalho se insere no campo da historiografia, mais especificamente da nova histria: histria cultural, histria das mulheres e das relaes de gnero, com ateno s produes da historiografia contempornea sobre o perodo e as implicaes de suas anlises para as concluses difundidas sobre a ausncia feminina nesses movimentos.

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Fruto das mudanas realizadas no Programa Nacional de Incluso de Jovens ProJovem, criado em 2005, o ProJovem Urbano o programa do governo federal destinado a proporcionar o aumento da escolaridade, qualificao profissional inicial e a participao cidad de jovens de 18 a 29 anos, prioritariamente aqueles que se encontram em maior estado de vulnerabilidade social. Entendendo-o de forma integrada s polticas de alvio pobreza e poltica novo desenvolvimentista implementadas durante o governo Lula, o presente estudo analisou os nexos existentes entre o ProJovem Urbano e a educao para o desenvolvimento sustentvel do novo milnio proposta na Poltica de Desenvolvimento do Milnio e nas orientaes dos organismos internacionais, na qual a educao adquire um novo papel: produzir no s capital humano, mas tambm capital social. A pesquisa centrou-se em uma das dimenses curriculares do programa denominada participao cidad, que tem entre suas atividades o Plano de Ao Comunitria (PLA) - ao social a ser planejada e executada pelos jovens no intuito de lev-los a resoluo de alguns problemas locais. A partir da pesquisa emprica realizada nas cidades de Palmas, So Vicente e Guaruj, nosso objetivo foi identificar o sentido dado participao e as contradies que essas experincias podem suscitar. Se elas contribuem para ao dos jovens no sentido oposto ao associativismo colaboracionista aos interesses do capital e para a constituio de comportamentos polticos capazes de (re)fortalecer os movimentos sociais progressistas organizados. Com base no mtodo do materialismo histrico e dialtico, conclumos que a dimenso tico-poltico do programa constitui em formar os jovens para a nova sociabilidade capitalista; tanto no plano econmico, ao educar para os valores do novo desenvolvimentismo centrado no consumo, quanto no plano poltico, por meio do consentimento passivo/ativo aos ajustes executados pelos intelectuais orgnicos do capital na virada do milnio, com a finalidade de abrandar os efeitos da ortodoxia neoliberal. Que no cabe a programas como o ProJovem Urbano a formao da cultura poltica participativa que venha contribuir para o (re)fortalecimento dos movimentos sociais. E que, apesar das aes comunitrias serem conduzidas pela perspectiva do capital social, na prtica, esta ideologia tambm no to facilmente permevel aos jovens participantes do programa das cidades investigadas, frente s suas precrias condições de existncia e reproduo da vida, o que faz com que o programa permanea fortemente em disputa para ser redirecionado ou superado

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Esta pesquisa tem o objetivo de analisar o discurso de jogadores de futebol em atividade que emergiram socialmente mediante a prtica profissional desse esporte para tentar identificar se h relao entre suas atitudes, suas dificuldades de adaptao ao exterior e o fato de serem oriundos de famlias com baixa renda. O estudo surgiu a partir da observao de reportagens dos meios de comunicao em que figuravam constantes aparies de jogadores reconhecidos socialmente no s pela fama e pelo sucesso dentro do futebol, mas tambm por alguns de seus comportamentos dentro e fora de campo. Como fundamentao terica buscou-se principalmente contribuies de Edgar Morin, que apresenta o conceito de cultura de massa dentro do qual se inserem os chamados heris modernos. O autor afirma que os jogadores de futebol bem-sucedidos figuram nessa categoria e discute a promoo dessas novas vedetes a partir das constantes informaes miditicas sobre suas rotinas. No que tange s teorias relativas ao esporte, e mais especificamente ao futebol, fundamentou-se o estudo a partir dos pensamentos de Mrio Rodrigues Filho, que apresenta a ascenso do negro e do pobre no futebol brasileiro, esporte de origem branca e elitista. O esporte , portanto, estudado sob uma perspectiva sociocultural com importante influncia no Brasil e no mundo, sobretudo por meio do futebol. A metodologia utilizada foi a tcnica de anlise documental de contedo, optou-se pela interpretao de reportagens da fonte primria revista Placar. Como recorte, foram escolhidas as edies lanadas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2011, configurando um total de trinta edies em trs anos. A partir do levantamento das revistas citadas, foram selecionadas, ao final de toda a anlise, 19 entrevistas de jogadores de futebol profissional divididas nas seguintes categorias: (i) ascenso social; (ii) questo financeira; (iii) mau comportamento dentro e fora de campo; (iv) bom comportamento dentro e fora de campo; (v) volta ao futebol brasileiro; (vi) saudade do Brasil; (vii) sonho a ser realizado. A anlise de dados foi realizada luz do referencial terico apresentado no trabalho relacionando a fala dos jogadores com os pensamentos dos autores. Nota-se atravs da anlise que no existe qualquer relao entre o comportamento dos jogadores de futebol entrevistados pela revista placar e o fato de eles serem oriundos de famlias humildes e que suas dificuldades de adaptao ao exterior esto relacionadas falta de uma preparao fsica completa.

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Esta tese busca tecer uma narrativa com as histrias de vida de alguns docentes, procurando perceber suas trajetrias, com o objetivo de pensar a forma como foram (re)criando sua profisso e suas vivncias no magistrio e como isto os fez interrogar os processos curriculares e os modos como, neles, tecemos conhecimentos e significaes, nas redes educativas que formamos e nas quais somos formados. A pesquisa, na perspectiva das pesquisas com os cotidianos, se articula ao GRPESQ Currculo, redes educativas e imagens, do Laboratrio Educao e Imagem (ProPEd/ UERJ) e procurou apoio em conversas/narrativas com professores(as) que passaram por experincias marcantes em Portugal e no Brasil, mais especificamente no municpio de Angra dos Reis. , em parte, uma pesquisa sobre memrias de quem ensinou/ensina nesse municpio do Estado do Rio de Janeiro que foi palco de intensas lutas por redemocratizao nos anos 80 e 90. Teria existido um tempo de lutas e conflitos, de muita participao poltica e engajamento durante os trs mandatos do governo do Partido dos Trabalhadores (1989-2000). Parcela significativa de uma gerao foi envolvida nos sonhos de democratizar a cidade. Angra, que fora na ditadura militar uma rea de segurana nacional, integrou, na poca, um conjunto de administraes municipais que, em vrios estados do Brasil, foram intituladas de democrticas e populares e que se distinguiram pela criao de experincias participativas e inovadoras que buscaram ampliar o contato e a incluso da populao na tarefa de co-gesto Estado/sociedade. Nesta tese, alm de buscar as narrativas de docentes que, hoje, so professores(as) em universidades, trago ainda narrativas de profissionais que continuam a exercer o magistrio na educao bsica em Angra dos Reis, sempre forjando novas tticas de ir recriando a si e a sua profisso. Como podem contribuir as memrias de professores(as) para se pensar os processos de formao ao longo de uma vida? Esta pesquisa, por meio de conversas com praticantespensantes que trabalham na educao pblica, procura responder a essa indagao e pensar as mltiplas redes de conhecimento e significaes nas quais foram se fazendo as experincias destes profissionais, sua forma de estar no mundo, pensar e existir. Dessa maneira, tambm foram importantes as narrativas de professoras portuguesas, suas memrias de vivncias expressivas no magistrio daquele pas nas ltimas dcadas, obtidas em estgio de doutoramento-sanduche, com o financiamento da Capes. No trabalho, narrativas e imagens so percebidas como personagens conceituais, tal como nos indicou Deleuze e vem sendo incorporado nas pesquisas com os cotidianos; criamos um outro que necessrio para o fluir do pensamento, para buscar um sobrevoo no vivido, numa tessitura de memrias que, entrelaando vrios fios, procura valorizar o protagonismo destes profissiona is. Como fundamentao terica, esta pesquisa tem apoio em autores como Nilda Alves, Michel de Certeau, Gilles Deleuze, Flix Guattari, Michel Foucault, entre outros

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Este trabalho tem como objetivo analisar a prtica do assistente social no Sistema Penitencirio do Estado do Rio de Janeiro, a partir dos pressupostos estabelecidos pelo Projeto tico Poltico da Profisso. A relevncia deste estudo consiste em colocar no centro do debate o desafio que representa para a categoria, com um direcionamento profissional tico e poltico comprometido com os interesses da classe trabalhadora e com a efetivao dos direitos da mesma, efetivar estes pressupostos num campo de atuao marcado pelo controle e represso dos indivduos pertencentes a esta classe. A priso uma instituio total, punitiva, vingativa, onde observamos a face mais dura do Estado, onde, muitas vezes, o assistente social se v sozinho na defesa e efetivao dos direitos do preso. Constitui-se como objetivo central deste estudo analisar se dentro desta instituio, o assistente social consegue efetivar os valores defendidos e consagrados pelo projeto profissional. Para realizao do estudo nos debruamos sobre a produo terica e a histria do sistema penitencirio; sobre a legislao especfica da rea (Lei de Execuo Penal e Regulamento Penitencirio do Estado do Rio de Janeiro) e sobre documentos, relatrios, manuais, etc., elaborados pela Coordenao de Servio Social da Secretaria de Estado de Administrao Penitenciria (SEAP). Devido s limitaes impostas pela instituio, os sujeitos de nosso estudo foram os gestores e ex-gestores que aturam na Coordenao de Servio Social e na antiga Diviso de Servio Social da SEAP. Procuramos resgatar a trajetria histrica do Servio Social dentro do Sistema Prisional fluminense, destacando as batalhas e conquistas alcanadas pela categoria, ao longo dos quase sessenta anos de insero nas unidades prisionais do Rio de Janeiro. Observamos ao longo do estudo que a insero do assistente social no Sistema Penitencirio encontra-se devidamente institucionalizada, regulamentada e organizada, o que demonstra a relevncia do trabalho deste profissional, que muitas vezes ainda visto como benfeitor do preso. Hoje, a execuo penal pode ser considerada uma rea consolidada para a atuao profissional dos assistentes sociais, embora apresente uma srie de inconsistncias e discrepncias, tais como pssimas condições de trabalho, violao de direitos, entre outras. Procuramos mostrar neste estudo como o profissional de Servio Social enfrenta essa realidade e contribui para a sua transformao, a partir dos ideais defendidos pelo Projeto tico Poltico da profisso.

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Introduo: No Brasil, desde a constituio de 1988, a creche passou a ser um direito da criana, um dever do Estado e uma opo da famlia. Considerando que o desenvolvimento infantil um processo complexo resultante da interao do potencial biolgico com o ambiente social e cultural no qual a criana est inserida, as creches se constituem como fator ambiental que influencia o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras e sociais das crianas. Assim, conhecer situaes que possam comprometer o desenvolvimento de crianas inseridas em creches fundamental para a elaborao de polticas e estratgias que contribuam para melhorar a qualidade dos servios ofertados por estas instituies. Objetivo: verificar a prevalncia de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em lactentes inseridos em creches pblicas na cidade de Joo Pessoa/PB e analisar fatores associados ao desenvolvimento infantil. Metodologia: de maro a junho de 2012 realizou-se um estudo seccional nas turmas de berrios dos Centros de Referncia em Educao Infantil (CREI) da Rede Municipal de Ensino da Cidade de Joo Pessoa/PB com a populao de crianas na faixa etria entre 6 e 18 meses, e suas respectivas mes (biolgicas ou substitutas). O desfecho estudado foi o desenvolvimento neuropsicomotor avaliado pelo Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver II. Variveis explicativas de natureza biolgica, materna, social e demogrfica foram investigadas a partir de questionrio aplicado a me/responsvel, da avaliao da caderneta de sade da criana e por um formulrio sobre a creche por meio da observao do ambiente fsico e pela entrevista com gestores.

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Produo terica sobre comunicao nas cincias sociais em dilogo com a teoria literria e a pragmtica. O trabalho retoma um projeto seminal de Gabriel Cohn quando anunciou, em Sociologia da Comunicao, o encontro dessa rea de estudos com a pragmtica. Destaca a importncia de uma communication turn nas cincias sociais e, ao mesmo tempo, ressalta a importncia da sociologia seja na identificao das condições sociais de produo de sentido no consumo cultural, seja nas condições necessrias para sua eficcia simblica.

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O trabalho versa sobre o Instituto da Adoo e visa esclarecer a sua importncia dentro da sociedade brasileira.A Adoo foi implantada, timidamente em nosso ordenamento jurdico, mas com o decorrer dos sculos foi sendo mais bem sistematizada e hoje faz parte do nosso cotidiano. Cada dia mais comum, o Instituto da Adoo tornou-se assunto de discusses jurdicas e sociolgicas, que se pautam nos direitos, condições sociais e psicolgicas, alm claro, do futuro e bem estar do menor que est disponvel para a adoo.As famlias brasileiras esto mais abertas adoo, a aceitao de uns estranho no lar como filho, muito mais tranquila que outrora. Mesmo assim o preconceito no foi totalmente decepado da sociedade, motivo pelo qual inmeras crianas crescendo entre as paredes de Instituies Sociais que abrigam menores abandonados.A legislao brasileira, no que diz respeito adoo, inovadora, como mostraremos, porm em alguns aspectos continua retrograda e impede a concretizao da adoo, fato extremamente prejudicial para a sociedade e principalmente para as crianas carentes que se vem margem social.Mais do que o citado, esta pesquisa pretende aclarar a importncia da adoo para o desenvolvimento e diminuio das desigualdades social, atravs de um gesto amoroso.

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Este trabalho tem como objetivo verificar se os brasileiros que moram numa unidade federativa diferente da unidade em que nasceram - os migrantes - formam um grupo positivamente selecionado (isto , um grupo que seja, em mdia, mais apto, motivado, empreendedor, agressivo, ambicioso do que outro grupo) da populao brasileira. Subsidiados pela literatura existente sobre o assunto e utilizando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD) de 1999, conseguimos mostrar que os migrantes ganham, em mdia, mais do que os no-migrantes, no Brasil, sendo que esse resultado se mantm quando fazemos uma anlise bivariada (controlando por estado de nascimento, estado de residncia, idade ou educao) e quando fazemos uma anlise multivariada, atravs de uma regresso mltipla (que controla conjuntamente uma srie de variveis importantes na determinao da renda do trabalho). A partir desse resultado, concluimos que, de fato, os migrantes, no Brasil, constituem um grupo positivamente selecionado.

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Apesar de toda discusso sobre a crise na instituio famlia em funo das amplas mudanas ocorridas na sociedade contempornea, tais como o aumento dos domiclios unipessoais, das famlias chefiadas por mulheres, da mdia de idade ao se casar, de casais que convivem no mesmo domiclio sem necessariamente estarem casados, da participao da mulher no mercado de trabalho e do crescente poder de compra dos domiclios, o conceito famlia vem se flexibilizando para refletir as transies da rgida estrutura familiar nuclear para novos modelos familiares e os estilos de vida associados a eles. O desafio passa a ser um olhar minucioso para as necessidades especficas desta diversidade de arranjos familiares para uma melhor compreenso dos seus desejos e motivaes, bem como as mudanas no decorrer dos vrios estgios do ciclo de vida. O presente estudo apresenta o construto ciclo de vida familiar como uma importante ferramenta de segmentao, a partir da definio de padres de consumo de acordo com os principais eventos da vida do individuo e da famlia. Este trabalho traz uma reviso dos principais modelos de ciclo de vida para posteriormente apresentar e validar um modelo especfico para o ambiente brasileiro a partir dos microdados de uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica em 2002 e 2003. Umas das grandes contribuies deste trabalho o esforo em desenvolver uma teoria de Marketing, em especial na rea de segmentao de mercados, adaptada realidade brasileira, ao invs de simplesmente copiar modelos desenvolvidos em outros pases

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o objetivo geral do trabalho analisar a experincia de controle de preos no perodo 1964-1973, que compreende os trs primeiros governos do ciclo militar, avaliando o papel desempenhado por estes controles na poltica antiinflacionria de um perodo marcado pela desacelerao inflacionria e forte acelerao das taxas de crescimento do produto. Resultantes desse objetivo geral tem-se os seguintes objetivos especficos: 5 - Aplicar o instrumental de anlise macroeconmica na exposio, na explicao e na interpretao de um determinado perodo da economia brasileira. - Estudar uma experincia de poltica econmica, procurando entender como as autoridades da rea econmica estabeleceram ou se submeteram a determinados objetivos de polticas, quais instrumentos empregaram para sua operacionalizao, em que medida houve persistncia de objetivos e consistncia no uso do instrumental e, principalmente, quais foram os resultados obtidos. - Buscar as justificativas conceituais que fundamentaram as aes dos responsveis pela formulao da poltica econmica no perodo em estudo, relativamente ao uso do controle de preos como elemento da 'poltica antiinflacionria. - Comparar entre si as distintas polticas de controle de preos levadas a efeito no perodo estudado, explicitando suas diferenas e semelhanas em termos de concepo e dos resultados obtidos. - Enfocar o controle de preos no perodo como manifestao de uma ttica recorrente de utilizao de polticas de renda como instrumento antiinflacionrio, postergando-se os custos sociais (e conseqentemente os beneficios) de uma efetiva estratgia anti-inflacionria. - Acompanhar, como elemento auxiliar, o desenvolvimento do aparato legal que baliza a interveno estatal sobre os preos. Tal estudo, embora no imprescindvel para a tese, poder enriquec-la, na medida em que coloque sob uma perspectiva histrica a evoluo dessas normas e procure compreender que condições propiciam seu aparecimento e desenvolvimento.