971 resultados para Liver damage


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A matriz extracelular (MEC) desempenha um papel importante em lesões hepáticas crônicas e tem sido estudada em modelos de intoxicação experimental. em bovinos, no entanto, não há estudos específicos sobre a MEC hepática normal ou com lesões crônicas. Por isso, foi desenvolvido um modelo de intoxicação experimental hepático usando Senecio brasilliensis, uma planta que contém alcalóides pirrolizidínicos e causa lesão hepática dependente da dose. Cinco bezerros receberam por via oral, 0.38g/kg de folhas secas por 24 dias. Biópsias hepáticas foram obtidas a cada 15 dias durante 60 dias. Sinais clínicos de complicações digestivas surgiram da terceira semana do experimento. Um bezerro morreu aos 45 dias e os outros quatro foram avaliados até os 60 dias. As biópsias hepáticas foram processadas para microscopia óptica, imuno-histoquímica e microscopia eletrônica de transmissão. No trigésimo dia, as lesões hepáticas eram progessivas caracterizadas por vacuolização hepatocelular, necrose, apoptose, megalocitose, e fibrose centrolobular, pericelular e portal. Foram realizadas avaliações quantitativas e semi-quantitativas de componentes da MEC hepática antes e após o aparecimento das lesões. Foi realizada morfometria do colágeno total e do sistema de fibras elásticas. Colágeno total e colágenos tipos I e III aumentaram progressivamente em todos os locais do fígado. Mudanças na localização, quantidade e disposição do sistema de fibras elásticas foram também observadas. Houve um aumento significativo de células de Kupffer aos 30 dias e de células sinusoidais totais aos 45 e 60 dias. As lesões hepáticas neste experimento foram progressivas mesmo após a remoção da planta. Lesões de fibrose severa foram localizadas principalmente nos espaços porta, seguido por fibrose veno-oclusiva e pericelular. Os colágenos tipo I e tipo III foram observados no fígado normal e no fígado dos bezerros afetados, com predomínio do tipo I. Nos bezerros afetados o aumento do colágeno total e do sistema de fibras elásticas foi paralelo ao aumento no número das células sinusoidais.

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Background: An increase in the prevalence of obesity entails great expenditure for governments. Physical exercise is a powerful tool in the combat against obesity and obesity-associated diseases. This study sought to determine the effect of three different exercise protocols on metabolic syndrome and lipid peroxidation markers and the activity of antioxidant enzymes in adult Wistar rats (120 days old).Methods: Animals were randomly divided into four groups: the control (C) group was kept sedentary throughout the study; the aerobic group (A) swam1 h per day, 5 days per week, at 80% lactate threshold intensity; the strength group (S) performed strength training with four series of 10 jumps, 5 days per week; and the Concurrent group (AS) was trained using the aerobic protocol three days per week and the strength protocol two days per week.Results: Groups A and S exhibited a reduction in body weight compared to group C. All exercised animals showed a reduction in triglyceride concentrations in fatty tissues and the liver. Exercised animals also exhibited a reduction in lipid peroxidation markers (TBARS) and an increase in serum superoxide dismutase activity. Animals in group A had increased levels of liver catalase and superoxide dismutase activities.Conclusions: We concluded that all physical activity protocols improved the antioxidant systems of the animals and decreased the storage of triglycerides in the investigated tissues.

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The antiulcerogenic activity of trans-dehydrocrotonin (DHC), a nor-clerodane diterpene isolated from Croton cajucara Benth. ( Euphorbiaceae), and its subacute ( 35 days) toxicity were studied in mice and rats, respectively. For the antiulcerogenic tests, models of gastric ulcers induced in mice by ethanol/HCl or stress were used. In both models, an oral dose of DHC ( 100 mg/kg) significantly reduced (P< 0.01) the formation of gastric lesions. DHC was also tested for its ability to scavenge free radicals, but no such action was observed in rat liver mitochondria. To assess the subacute toxicity, rats were treated orally with DHC (25, 50 and 100 mg/kg) for 5 weeks. A significant increase in liver weight was observed in male and female rats at highest doses, whereas a significant reduction in plasma alkaline phosphatase and cholesterol levels and an increase in gamma glutamyl transpeptidase were observed only at the highest dose ( 100 mg/kg) in female rats. DHC caused histopathological alterations in the liver that included a turbid tumefaction, microvacuolar degeneration and nuclear alterations. Despite the beneficial antiulcerogenic activity of DHC, our results suggest that the long-term use of this compound may induce liver damage.

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Propolis (bee glue) is one of the major hive products of bees and is rich in flavonoids, which are known for their antioxidant activities. The aim of this study was to evaluate the hepatoprotective effects of the ethanolic extract of propolis (EEP) against experimental carbon tetrachloride (CCl 4)-induced liver toxicity in rats by means of biochemical indices. The animals were divided into 4 groups: GI= received mineral oil; GII= CCl 4(4mL/kg; Lp., single dose) treated; GIII= CCl4 (4mL/kg; i.p., single dose) treatment followed by ethanolic extract of propolis (100mg/kg) for gavage from the species Tetragonisca angustula, daily for 3 days and GIV= CCl4 (4mL/kg; i.p., single dose) treatment followed by ethanolic extract of propolis (100mg/kg) for gavage from the species Nannotrigonea testaceicornes, daily, for 3 days. The serum levels of alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), alkaline phosphatase (ALP), cholesterol and triacylglycerols were estimated after 3 days. CCl 4 caused a maximum increase (p<0,01) above biochemical parameters. As compared to CCl4 group (GII), the EEP (GIII and GIV) showed reduction in cholesterol, triacylglycerol, ALT, AST and alkaline phosphatase activity in the serum. In conclusion, these data indicate that EEP improved the dyslipidaemia, moreover, significantly attenuated increases in serum ALT and AST activities in rats with liver damage induced by carbon tetrachloride.

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Some recent articles have reported that mesenchymal stem cells (MSCs) can be induced to express hepatocyte markers by transplanting them into animal models of liver damage, or by in vitro culture with growth factors and cytokines. In this study, the aim is to evaluate the behavior of MSCs subjected to induction of hepatocyte differentiation. The MSCs were isolated from the bone marrow of 4 normal donors, characterized and subjected to both in vitro and in vivo induction of hepatocyte differentiation. The in vitro induced cells showed morphological changes, acquiring hepatocyte-like features. However, the immunophenotype of these cells was not modified. The induced cells exhibited no increase in albumin, cytokeratin 18 or cytokeratin 19 transcripts, when analyzed by real-time RT-PCR. The expression of albumin, cytokeratin 18 and alpha fetoprotein was also unchanged, according to immunofluorescence tests. In vivo, the MSC demonstrated a potential to migrate to damaged liver tissue in immunodeficient mice. Taken together, the results suggest that bone marrow MSCs are incapable of in vitro differentiation into hepatocytes by the approach used here, but are capable of homing to damaged hepatic tissue in vivo, suggesting a role for them in the repair of the liver. This contribution to tissue repair could be associated with a paracrine effect exerted by these cells.

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Pós-graduação em Ciência Animal - FMVA

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O vírus Morumbi é membro do sorogrupo Phlebotomus fever (família Bunyavírídae: gênero Phlebovírus) nativo da Região Amazônica. Seu vetor é desconhecido, mas supõem-se ser transmitido por flebotomíneos. Foi isolado em 1988 de ser humano apresentando quadro febril agudo. Este arbovírus, quando inoculado em camundongo por via cerebral, demonstrou viscerotropismo, induzindo inclusive lesões no fígado do animal inoculado. Com os objetivos de: i) estabelecer as características anátomo-patológicas e imuno-histoquímicas em fígado de camundongos albinos Swíss recém-nascidos experimentalmente infectados pelo vírus Morumbi; ii) verificar se o vírus apresenta hepatotropismo diferenciado na dependência de inoculação pelas vias cerebral, peritoneal ou subcutânea; iii) caracterizar detalhadamente os padrões anátomo-patológicos sequenciais no fígado; iv) demonstrar a localização do antígeno viral no tecido hepático ao longo da infecção experimental; v) estudar possíveis inter-relações entre os achados anátomo-patológicos e os imuno-histoquímicos. Foram estudados experimentalmente 71 camundongos Swíss recém-nascidos (dois e três dias), distribuídos ao final do experimento como segue: 21 animais inoculados por via intracerebral (IC), 21 por via intraperitoneal (IP) e 29 animais inoculados por via subcutânea (SC). Utilizou-se a dose infectante 5,0DL 50 /0,02ml de suspensão de vírus. Outros trinta, animais que não receberam inóculos, foram utilizados como grupo controle. Subgrupos de oito animais (seis inoculados e dois do grupo controle) foram sacrificados diariamente a intervalos de 24 em 24 horas, até 96 horas para os grupos IC e IP e até 120 horas para o grupo SC. Fragmentos de fígado de todos os animais foram fixados em solução de formalina neutra a 10%, incluídos em parafina, de onde foram obtidos cortes de 5 mm que foram corados pela técnica de hematoxilina-eosina para análise morfológica e, cortes adicionais, foram submetidos à técnica de imuno-histoquímica (Sistema Envision, DAKO, USA), utilizando a fosfatase alcalina e soro hiperimune do vírus Morumbi preparado em camundongos jovens, para detecção de antígeno viral. Foram estudados seis parâmetros de lesão em áreas portais e nove outros nos lóbulos, que foram semiquantificados numa escala que variou de zero (0) a três cruzes (+++), onde zero significou ausência de lesão e três cruzes lesão intensa. À microscopia óptica, ficou evidente que o vírus Morumbi inoculado em camundongos por três diferentes vias induz lesões em áreas portais e lobulares, caracterizando uma hepatite aguda com presença de corpúsculos acidófilos, semelhantes aos corpúsculos de Councilman -Rocha Lima, de distribuição irregular nos lóbulos, cujo aparecimento foi observado 24 horas pós-inoculação (p.i.) e atingiu o máximo de intensidade às 72 horas p.i. em animais inoculados por via IP. O exame imuno-histoquímico mostrou presença leve de antígeno viral a partir de 24 horas p.i. no grupo IC e a partir de 48 horas p.i. nos grupos IP e SC, havendo certo paralelismo em relação a intensidade de lesão morfológica, tendo- se observado o máximo de detecção de antígeno viral em animais inoculados por via IP e sacrificados às 72 horas p.i. A distribuição geral de antígeno foi observada especificamente nos lóbulos hepáticos, no citoplasma de hepatócitos íntegros e necrosados e no interior de células de Kupffer, não havendo preferência por nenhuma das três zonas do lóbulo. Concluiu-se que: i) o modelo de infecção experimental em camundongos foi excelente para o estudo das lesões causadas pelo vírus Morumbi, podendo ser selecionada a via IP como referencial; ii) em todas as vias utilizadas (IP, IC e SC) se confirmou a infecção pelo vírus Morumbi com marcante detecção de seu antígeno, no tecido hepático de camundongos Swiss; iii) a presença de antígeno do vírus Morumbi no fígado desses camundongos associou-se ao aparecimento de hepatite aguda, com necrose focal; iv)hepatite intensa pôde ser observada em fígado de camundongos sacrificados 72 h p.i. com o vírus Morumbi por via IP, o que não foi verificado com as outras duas vias; v) a hepatite aguda mostrou-se limitada, neste experimento, tendendo a desaparecer na maioria dos camundongos inoculados, com avançar das horas; vi) colestase não alteração freqüente na hepatite experimental pelo vírus Morumbi, quando inoculada por via IC, IP e SC; vii) o antígeno do vírus Morumbi teve predominância pela localização intracitoplasmática, padrão granular, nos hepatócitos e células de Kupffer; viii) antígeno viral foi detectado em fragmento hepático de animais experimentalmente inoculados com o vírus Morumbi, a partir das 24 horas via IC e a partir de 48 horas nas vias IP e SC.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)