Avalia����o dos principais programas de boas pr��ticas agropecu��rias implantados no Brasil para promover a sustentabilidade da cadeia leiteira

Disserta����o (mestrado)���Universidade de Bras��lia, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterin��ria, 2016.

O uso de farelo de trigo na alimenta����o de vacas bubalinas leiteiras em pastagem de Canarana erecta lisa, Echinochloa pyramidalis.

1974

Produção de biohidrog��nio a partir de soro de leite em AnSBBR com recircula����o da fase l��quida

O presente estudo investigou a aplica����o de dois tipos de AnSBBR (reatores anaer��bio com biofilme e operados em batelada e batelada alimentada sequenciais: com recircula����o da fase l��quida e com agita����o) para produção de biohidrog��nio tratando ��gua residu��ria sint��tica (a base de soro de leite e lactose, respectivamente). O AnSBBR com recircula����o da fase l��quida, que foi o estudo principal do presente trabalho, apresentou problemas na produção de hidrog��nio utilizando soro de leite como substrato. Algumas alternativas, como adapta����o da biomassa com substratos puros de degrada����o mais f��cil, controle do pH em valores muito baixos e diferentes formas de inocula����o foram testadas, entretanto, sem obten����o de sucesso. A solu����o do problema foi obtida ao refrigerar o meio de alimenta����o a 4��C para evitar a fermenta����o no frasco de armazenamento, retirar a ureia e a suplementa����o de nutrientes, e realizar lavagens peri��dicas do material suporte para retirada de parte da biomassa. Dessa forma eliminaram-se ind��cios de produção de H2S por poss��vel a����o de bact��rias redutoras de sulfato (BRS) e atingiu-se uma produção est��vel de hidrog��nio sem, entretanto, eliminar completamento o metano, que foi produzido em baixas concentra����es. Depois de atingida a estabilidade, investigou-se a influ��ncia da concentra����o afluente de substrato, do tempo de enchimento e da temperatura na produção de biohidrog��nio no AnSBBR com recircula����o da fase l��quida tratando soro de leite. O estudo da concentra����o afluente apresentou um ponto ��timo para a concentra����o de 5400 mgDQO.L-1, atingindo valores de 0,80 mol H2.mol-1 lactose e de 660 mL H2.L-1.d-1. O estudo do tempo de enchimento apresentou resultados similares para as condi����es analisadas. Com rela����o �� temperatura, os melhores resultados foram obtidos com a temperatura mais baixa testada de 15��C (1,12 mol H2.mol lactose-1 e 1080 mL H2.L-1.d-1), sendo que na temperatura mais alta testada (45°C) n��o ocorreu produção de hidrog��nio. Para o AnSBBR com agita����o mec��nica, que foi um estudado complementar realizado pelo fato da lactose ser o principal complemento do soro de leite, o desempenho do biorreator foi avaliado de acordo com influ��ncia conjunta do tempo de ciclo (tC – 2, 3 e 4 h), da concentra����o afluente (CSTA – 3600-5400 mgDQO.L-1) e da carga org��nica volum��trica aplicada (COAV – 9,3, 12,3, 13,9, 18,5 e 27,8 mgDQO.L-1.d-1). Foram obtidos excelentes resultados: consumos de carboidratos (lactose), com valores m��dios sempre acima de 90% e uma produção est��vel de biohidrog��nio em todas as condi����es estudadas, com metano em baixas concentra����es apenas na condi����o de maior COAV. A diminui����o do tC apresentou tend��ncia clara de melhora sobre o RMCRC,n (rendimento molar entre hidrog��nio produzido e carboidrato removido) apenas para as condi����es com menor concentra����o CSTA, havendo uma rela����o direta entre CSTA, e RMCRC,n em todos os valores de tC, exceto para o tempo de ciclo de 3 h, exatamente onde ocorreu produção de metano. O melhor valor de RMCRC,n obtido na opera����o com lactose (1,65 mol H2.mol Carboidrato-1) foi superior aos obtidos em outros trabalhos utilizando a mesma configura����o de reator e sacarose como substrato. As an��lises filogen��ticas mostraram que a maioria dos clones analisados foi semelhante �� Clostridium. Al��m destes, clones filogeneticamente semelhantes com a Fam��lia Lactobacilaceae, especificamente Lactobacillus rhamnosus foram observados em menor porcentagem no reator, assim como clones com sequ��ncias semelhantes a Acetobacter indonesiensis.

Utiliza����o do permeado de leite como adjunto na produção de cerveja de alta fermenta����o (ALE)

O Brasil ocupa o 3�� lugar entre os maiores produtores mundiais de cerveja e o mercado consumidor vem aumentando progressivamente. Tendo em vista que o consumidor brasileiro est�� em busca de novos sabores e aromas para a cerveja, uma alternativa para a redu����o de custos explorando tais caracter��sticas reside no uso de adjuntos n��o convencionais que possam agregar valor �� bebida, principalmente na obten����o de boas caracter��sticas sensoriais. Ainda, visando �� sustentabilidade, estes adjuntos podem ser coprodutos do processamento de alimentos. O permeado concentrado de leite, um coproduto dos latic��nios, �� obtido atrav��s da ultrafiltra����o do leite, sendo composto por ��gua, lactose e sais. Neste trabalho foi desenvolvido um processo para a produção de uma cerveja de alta fermenta����o (ale), utilizando o permeado concentrado de leite como adjunto de fabrica����o. Foram obtidas cervejas ale com a propor����o malte/permeado de 55/45 e 90/10, utilizando para isso, permeado hidrolisado pela enzima ?-galactosidase e permeado n��o hidrolisado. A caracteriza����o do permeado revelou que este possui tr��s vezes mais lactose que o soro de queijo. A melhor condi����o de hidr��lise enzim��tica da lactose presente no permeado foi obtida empregando-se 2,0 mL/L de ?-galactosidase em 90 minutos, alcan��ando 92,5% de hidr��lise. Nas cervejas com permeado hidrolisado observou-se que a presen��a de galactose aumentou o tempo de fermenta����o para 168h e a atenua����o real de fermenta����o dos mostos tamb��m foi maior em compara����o as cervejas com permeado n��o hidrolisado, nos quais a lactose n��o foi fermentada. As cervejas 90/10 com permeado hidrolisado e n��o hidrolisado receberam as maiores notas na an��lise sensorial, tendo boa aceita����o entre os provadores. Como n��o houve diferen��a estat��stica entre as duas, foi poss��vel reduzir custo e tempo na produção da cerveja 90/10 em escala piloto (120L) por n��o ser necess��rio o processo de hidr��lise enzim��tica. O permeado concentrado de leite mostrou-se um excelente adjunto na produção de cervejas ale e quando empregado em baixa concentra����o, produziu cervejas com boa aceita����o sensorial.

Efeito da adi����o de fibras de cana-de-a����car pr��-tratadas na produção de metano advinda da biodigest��o anaer��bia de gorduras do leite

A digest��o anaer��bia �� uma alternativa para o tratamento de res��duos com altas concentra����es de mat��ria org��nica. Por meio dos processos anaer��bios �� poss��vel a produção de biog��s, fonte de energia renov��vel e ambientalmente amig��vel. Elevadas concentra����es de lip��dios, todavia, apesar de representarem elevado potencial metanog��nico, interferem negativamente nos sistemas de tratamento, podendo inibir a atividade microbiana e, consequentemente, a produção de metano. O presente projeto avaliou o efeito da adi����o de baga��o de cana-de-a����car no processo de biodigest��o anaer��bia de elevadas concentra����es de gorduras advindas de efluentes de latic��nio. Para tanto foi utilizado baga��o de cana-de-a����car in natura e pr��-tratadas pelos seguintes m��todos: organossolve, hidrot��rmico, explos��o �� vapor e ��cido dilu��do. O uso desse material lignocelul��sico teve o objetivo de controlar a inibi����o causada pelos produtos da hidr��lise dos lip��dios por meio de sua adsor����o e, consequentemente, diminui����o das concentra����es de tais compostos no meio. Outra hip��tese era que o baga��o de cana-de-a����car pudessem agir como co-substrato no processo de biodigest��o anaer��bia. Inicialmente realizaram-se ensaios de biodegradabilidade anaer��bia com concentra����es crescentes de gordura, que resultaram em rela����o entre substrato e microrganismo 0,06, 0,1, 0,2, 0,4 e 0,6 g DQO/gSTV. O ensaio com concentra����o em que foi verificada a inibi����o severa (0,4 gDQO/gSTV) do processo foi repetido com adi����o das fibras tratadas e n��o tratadas. Aos dados de produção acumulada de metano ajustou-se modelo de Gompertz, e par��metros cin��ticos foram inferidos. O baga��o de cana-de-a����car mostrou potencial como adsorvente de gordura, pois as produ����es metanog��nicas foram superiores �� condi����o inibida sem adi����o desse material. A adi����o de fibras pr��-tratadas por m��todo organossolve resultou nas maiores produ����es de metano.

Constru����o do curr��culo escolar: a produção de sentidos de professores e alunos sobre as pr��ticas pedag��gicas no cotidiano da escola da Baixada Fluminense

Esta tese apresenta o repert��rio de sentidos e significados que s��o produzidos no cotidiano da escola, a partir das pr��ticas pedag��gicas, que traduzem diferentes concep����es e experi��ncias individuais e coletivas, na perspectiva dos professores e professoras, alunos e alunas, permitindo compreender a natureza do processo de constru����o do curr��culo escolar fundado nas pr��ticas pedag��gicas e sua rela����o com o processo ensino-aprendizagem. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa de abordagem etnogr��fica com a ado����o de procedimentos como a observa����o participante, a an��lise documental, a entrevista, dentre outros, para alcan��ar os objetivos dessa pesquisa. Os sujeitos deste estudo s��o professores, professoras, alunos e alunas do 7. ano de escolaridade de duas escolas que fazem parte da rede p��blica do Munic��pio S��o Jo��o de Meriti, na Baixada Fluminense Rio de Janeiro. O referencial te��rico-metodol��gico, que subsidiou o presente estudo, tem como base a abordagem do ciclo de pol��ticas proposto por Stephen Ball (1994) e Bowe;Ball;Gold (1992), na qual �� evidenciada a import��ncia da inter-rela����o dos contextos produtores do curr��culo escolar. Trabalhamos com o contexto da produção de textos, atrav��s da an��lise dos documentos emitidos no per��odo 1999-2010 e o contexto da pr��tica. Este trabalho tem, tamb��m, o aporte te��rico de Sacrist��n (1998, 2000), Moreira (1990, 2001, 2003), Silva (1998, 2001, 2006, 2008), Lopes (2005, 2008a), Tura (2001, 2002, 2005, 2008, 2009, 2011), Bourdieu (1998, 1999), Foucault (1993, 2001), dentre outros. Para a an��lise dos dados empregamos a an��lise de conte��do de Bardin (2004). O estudo revelou a complexidade do processo de constru����o do curr��culo no cotidiano escolar, tendo em vista que diferentes pr��ticas e discursos s��o produzidos nos diversos contextos em que, da pol��tica proposta �� pol��tica em uso (MAINARDES, 2006), emergem processos que s��o marcados pela recontextualiza����o por hibridismo, de acordo com as an��lises de Ball (2000) e Lopes (2008a). Este estudo traz uma contribui����o para os estudos no ��mbito do curr��culo, podendo indicar poss��veis caminhos para as pol��ticas p��blicas na ��rea de educa����o para o munic��pio de S��o Jo��o de Meriti.

Rela����o entre a resist��ncia a oxacilina e a produção de biofilme de amostras de origem comunit��ria e hospitalar pertencentes a diferentes esp��cies de Staphylococcus coagulase negativo

Nas ��ltimas d��cadas, os Staphylococcus coagulase-negativo, t��m sido considerados como pat��genos verdadeiros, sendo um dos principais grupos bacterianos respons��veis pelas infec����es relacionadas a assist��ncia a sa��de (IRAS). O presente estudo teve como objetivo geral: avalia����o da rela����o entre a resist��ncia a oxacilina e a produção de biofilme de amostras Staphylococcus coagulase-negativo de origem comunit��ria e hospitalar. Neste sentido, foram desenvolvidos os seguintes objetivos espec��fico: identificar ao n��vel de esp��cie os Staphylococcus coagulase-negativo; analisar por t��cnica fenot��pica (��gar vermelho do Congo) a produção de slime; avaliar quantitativamente, a produção de biofilme; correlacionar a produção de polissacar��deos extracelulares (slime) com a produção de biofilme; avaliar a rela����o da resist��ncia a oxacilina como indicador da presen��a do gene mecA; avaliar a rela����o entre a concentra����o inibit��ria m��nima e a concentra����o bactericida m��nima para oxacilina; pesquisar a presen��a dos genes mecA, icaAD e atlE, pela t��cnica de PCR. Foi estudado um total de 150 amostras, sendo 50 isoladas de f��mites, 50 isoladas de sangue e 50 isoladas de comunidade. Independente da origem, foram identificadas 14 esp��cies de Staphylococcus coagulase-negativo, sendo mais frequentes S. epidermidis 42,6%, S. haemolyticus 13,3% e S. cohnii cohnii 10,7%. A an��lise geral da express��o fenot��pica de slime mostrou que 64% das amostras avaliadas eram produtoras de slime. Das 150 amostras testadas neste estudo, 95,3% foram produtoras de biofilme. Ao considerarmos a an��lise da quantifica����o do biofilme em rela����o ��s origens das amostras estudadas n��o encontramos diferen��as significativas e a maioria das amostras foi considerada moderadamente produtora de biofilme. O gene mecA foi detectado em 6 amostras comunit��rias, 34 amostras de f��mites e 34 amostras de sangue. N��o houve diferen��a significativa entre as amostras de f��mites e sangue. Por��m, houve diferen��a significativa entre as amostras de origem comunit��ria e as de origem hospitalar - f��mites e sangue (p < 0,0001). Ao compararmos as tr��s origens de isolamento quanto a presen��a do gene atlE observamos que houve diferen��a significativa (p = 0,0012) entre elas. Sendo, as amostras isoladas de sangue, as que apresentaram maior n��mero de amostras que possu��am o gene atlE (n = 18). Das 150 amostras testadas observamos a presen��a do gene icaAD em 46% amostras comunit��rias, 56% amostras de f��mites e 60% amostras de sangue, n��o encontramos diferen��a significativa (p = 0,5750). Observamos uma correla����o entre a resist��ncia a oxacilina e a produção de slime, pois as amostras de origem hospitalar (f��mites e sangue) apresentaram altos n��veis de resist��ncia a oxacilina e em sua grande maioria foram produtoras de slime. A esp��cie S. epidermidis foi a mais isolada e deve-se ressaltar que, quando comparada com as outras esp��cies, apresentou altos n��veis de resist��ncia a oxacilina, sendo a maioria produtora de slime e biofilme.

Ritos de Inicia����o como espa��ostempos de produção de conhecimentos: narrativas e di��logos em Nampula Mo��ambique

O presente estudo tem como proposta compreender os ritos de inicia����o como pr��tica cotidiana de produção de conhecimentos em diversas comunidades de Nampula, prov��ncia situada a norte de Mo��ambique. A partir de meu lugar de n��o-iniciado por n��o ter frequentado estes espa��ostempos e de encontros com sujeitos iniciados (as), a proposta assenta-se no reconhecimento de que o empreendimento colonial propiciou ao longo da hist��ria processos de subalterniza����o que silenciam discuss��es e visibilidades sobre os ritos de inicia����o, suas m��ltiplas redes e seus sujeitos-praticantes. Pelas narrativas e fotografias produzidas ao longo da pesquisa como formas de internarrar as rela����es cotidianas compreendo que os ritos de inicia����o situam-se como proposta formativa que, ao iniciar crian��as e jovens a determinado status social, propiciam horizontes vitais importantes nestas rela����es e dentrofora das escolas. Neste sentido, se aponta um conjunto de negocia����es, subvers��es e temporalidades que indicam, como em outros espa��ostempos, a necessidade de di��logos que permitam levantar quest��es sobre as v��rias diferen��as que caracterizam os contextos mo��ambicanos

Avalia����o t��cnica e financeira da atividade de produção de leite em uma fazenda familiar.

Este trabalho apresenta uma avalia����o tecnica e financeira da atividade de producao de leite em uma fazenda do Municipio de Gameleira-GO, regiao sul de Estado de Goias que incorpora, tambem, atividades de producao de graos, de cereais e de tomate industrial irrigado. O trabalho visa tambem a demostrar a import��ncia de um estudo de caso, para avaliacao de novas tecnologias. Com o software Microsoft Acces, desenvoveu-se um sistema de informacoes gerencias, no ambito de uma fazenda. Apresentaram-se os resultados de desmpenho da atividade de producao de leite, bem como propuseram-se melhorias no processo de producao de leite que incluiram: novas opcoes de producao de volumoso e compra de concentrado a granel a menor custo, passiveis de serem adotadas pelo proprietario e sua familia.

Produção de leite beneficiado no estado do Acre no ano de 1996.

O presente trabalho servir�� para informar sobre a produção anual de leite beneficiado no munic��pio de Rio Branco-AC. Estas informa����es foram coletadas em janeiro de 1997, junto aos latic��nios, identificados de um a cinco, para evitar problemas de concorr��ncia, pois o objetivo �� levantar a quantidade de leite produzida e armazenar as informa����es em banco de dados da Embrapa Acre.

Qualidade ambiental em sistema intensivo de produção de bovinos de leite, na microbacia do Ribeir��o Canchim

Sistemas intensivos de produção animal podem causar impactos ambientais negativos, como degrada����o da base de recursos (naturais, humanos e financeiros) , contamina����o por produtos qu��micos e ac��mulo de dejetos, bem como competi����o por alimentos humanos, e reduzir a lucratividade por unidade produzida. H�� a necessidade de avalia����o desses impactos. O objetivo deste projeto foi: a) avaliar os impactos de um sistema intensivo de produção de bovinos de leite, em pastagem tropical, na qualidade ambiental da microbacia hidrogr��fica (MBH) do ribeir��o Canchim; b) avaliar caracter��sticas f��sicas, qu��micas e biol��gicas da base de recursos e do manejo determinantes da qualidade ambiental, bem como selecionar poss��veis indicadores de sustentabilidade ecol��gica para sistemas intensivos de produção de bovinos de leite. Em pastagens intensamente manejadas pode haver ac��mulo de mat��ria org��nica e f��sforo na camada superficial, �� semelhan��a de ��reas de plantio direto na palha, permitindo troca de informa����es entre t��cnicos que atuam nesses sistemas de produção. Verificou-se a necessidade de desenvolver uma t��cnica de rotina melhorada para quantifica����o de material org��nico, ocorrente na superf��cie e dentro do solo (ra��zes, biomassa microbiana), a fim de melhor avaliar a disponibilidade potencial de nutrientes para as plantas, al��m daquela determinada nas an��lises de rotina atual. A acidifica����o do solo ocorre com aplica����o intensa de adubos nitrogenados e aplica����o insuficiente de calc��rio, sendo que a intensifica����o no uso de corretivos de pH e adubos nitrogenados e/ou adubos verdes pode gerar altera����es eletroqu��micas nas camadas inferiores ( 100 a 250 cm) .Estas camadas podem reter nitrato lixiviado, em solos profundos. A lixivia����o de nitrato, em ��reas de pastagem, pode ser preocupante quando utilizadas doses de N acima de 100 kg/ha por aplica����o (quatro a cinco no per��odo das ��guas), em especial na forma de nitrato (nitrato de am��nio). O uso mais intenso de corretivos e fertilizantes, nas condi����es de estudo, n��o elevou a condutividade el��trica do extrato de satura����o a n��veis preocupantes. A lixivia����o de c��tions, em sistemas intensivos, ocorre quando as cargas pH- dependentes est��o ou s��o desativadas, tanto para K como para Ca e Mg, e quando s��o manejados adubos verdes ou adubos nitrogenados sint��ticos, tanto em ��reas de pastagem como de plantio direto. A taxa de decomposi����o de material org��nico no solo �� mais intensa no per��odo das ��guas em solo menos protegido da insola����o, variando de 12% a 49% por m��s. N��o foi detectada altera����o na taxa de decomposi����o por microartr��podes, o que sugere que a quantidade de res��duos de acaricidas nos excrementos �� baixa ou inexistente e assim contraria a hip��tese inicial de presen��a desses pesticidas nas fezes. No monitoramento do sistema de produção, os dados levantados permitiram verificar grande variabilidade espacial do ambiente na MBH, que se constitui em laborat��rio real complexo e completo para representar grande extens��o do ambiente na regi��o Sudeste e Centro-Oeste, onde ocorre o manejo de pastagens e ��reas agr��colas de forma intensiva e de onde poder��o surgir respostas de manejo e impacto ambienta! bastante significativos para a economia da regi��o. Verificou-se que a variabilidade temporal de caracter��sticas do solo �� muito sens��vel a mudan��as nas pr��ticas de manejo. A medida da condutividade hidr��ulica �� muito sens��vel, mas parece sofrer influ��ncia de varia����es grandes na umidade do solo e na umidade relativa e na temperatura do ar, podendo dificultar compara����es temporais. Verificou-se que o teor de iodo no leite tem sua fonte na ra����o concentrada ou no sal enriquecido com minerais, podendo o leite de sistemas intensivos constituir fonte complementar de iodo para a dieta humana deficiente, al��m de indicador para a qualidade de manejo do sistema de produção. O monitoramento das caracterfsticas f��sicas, qufmicas e microbiol��gicas da ��gua permite diferenciar bem os corpos de ��gua segundo o manejo em sua ��rea de capta����o. Foram detectados "vazamentos" de nitrato e f��sforo para os corpos de ��gua, mesmo em ��reas consideradas protegidas, e, embora estejam ocorrendo em baixo nfvel, necessitam de maiores estudos para seu estancamento. Verificou-se a necessidade de ajustes metodol��gicos e de legisla����o que contemplem n��o somente a sa��de p��blica, mas tamb��m o impacto ecol��gico. As caracterfsticas atmosf��ricas mantiveram-se dentro da m��dia dos ��ltimos anos, embora tenha sido observada pior distribui����o das chuvas, agravando os perfodos de d��ficit hfdrico ao longo do ano. Os poss��veis indicadores de qualidade do solo, em sua maior parte, exigem ajustes e maiores estudos, embora j�� possam constituir ferramentas de grande valia. Foi verificado que o monitoramento de nitrato precisa ocorrer tamb��m em profundidade (mfnimo at�� 160 cm), sendo aconselh��vel a determina����o do pH em ��gua junto com a do Ca,CI2, tamb��m em profundidade. Para monitorar a qualidade da ��gua, �� aconselh��vel a determina����o de, pelo menos, de f��sforo total, nitrato e coliformes fecais.

M��todo para controle e an��lise de custo da produção de leite.

2000

Manejo reprodutivo em sistemas intensivos de produção de leite.

1999

Cabras mesti��as: op����o para a produção de leite no Nordeste do Brasil.

2004

Produção de leite de cabra em comunidades de base familiar.

Agricultura familiar no Nordeste; Leite de cabra na agricultura familiar; Sucesp na produção; Comunidades assistidas pela Embrapa Caprinos.