129 resultados para Lctato sangüíneo


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabalho avaliou o selamento marginal apical de canais radiculares obturados com os cimentos endodônticos Sealapex, Apexit, Sealer 26 e Ketac Endo. Utilizaram-se 136 raízes, cujos canais radiculares, após o preparo biomecânico, foram obturados pela técnica da condensação lateral ativa com os cimentos em estudo. Metade das amostras, imediatamente após as obturações, foram imersas na solução de azul de metileno a 2% e a outra metade após 6 meses de armazenamento em plasma sangüíneo humano. Observou-se que os cimentos Sealapex e Sealer 26 apresentaram infiltrações médias estatisticamente iguais entre si e menores que as observadas para os demais cimentos (p < 0,05). Amostras imersas no corante imediatamente após a obturação dos canais apresentaram infiltração média menor (0,829 mm) do que aquelas mantidas por 6 meses em plasma sangüíneo humano (1,275 mm). Estas diferenças foram estatisticamente significantes (p < 0,05).

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Peter J. D'Adamo, autor do livro Eat Right For Your Type, escreve que o grupo O representa o primeiro tipo sangüíneo que surgiu nos humanos e também afirma que os grupos sangüíneos constituem as bases do sistema imune. Recentes estudos filogenéticos realizados em primatas humanos e não humanos estabeleceram que o gene A representa a forma ancestral dos genes que ocupam o locus ABO. Associações entre os grupos sangüíneos ABO, doenças infecciosas, não infecciosas e imunodeficiências também foram relatadas. Diante das proposições do autor, as quais se opõem às informações resultantes de recentes estudos moleculares e filogenéticos, nossa intenção é apresentar algumas reflexões sobre a genética e a evolução dos genes do sistema ABO e as conexões deste sistema com o sistema imune.

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Correspondendo a apenas 2% do peso corpóreo, o cérebro apresenta taxa metabólica superior à maioria dos demais órgãos e sistemas. A maior parte do consumo energético encefálico ocorre no transporte iônico para manutenção do potencial de membrana celular. Praticamente desprovido de estoques, os substratos energéticos para o encéfalo são fornecidos necessariamente pela circulação sanguínea.O suprimento desses substratos sofre também a ação seletiva da barreira hemato-encefálica (BHE). O principal substrato, que é a glicose, tem uma demanda de 150 g/dia (0,7 mM/g/min). A metabolização intracelular parece ser controlada pela fosfofrutoquinase. A manose e os produtos intermediários do metabolismo (frutose 1,6 bifosfato, piruvato, lactato e acetato) podem substituir, em parte, a glicose, quando os níveis sangüíneos desta encontram-se elevados. Quando oxidado, o lactato chega a responder por 21% do consumo cerebral de Ov em situações de isquemia e inflamação infecciosa, o tecido cerebral passa de consumidor a produtor de lactato. Os corpos cetônicos também podem reduzir as necessidades cerebrais de glicose desde que oferecidos em quantidades suficientes ao encéfalo. Entretanto, devem ser considerados como um substrato complementar e nunca alternativo da glicose, pois comprometem a produção cerebral de succinil CoA e GTP. Quanto aos demais substratos, embora apresentem condições metabólicas, não existem demonstrações consistentes de que o cérebro produza energia a partir dos ácidos graxos sistêmicos, mesmo em situações de hipoglicemia. de maneira análoga, etanol e glicerol são considerados apenas a nível de experimentação. A utilização dos aminoácidos é dependente da sua captação, limitada tanto pela baixa concentração sangüínea, como pela seletividade da BHE. A maior captação ocorre para os de cadeia ramificada e destes, a valina. A menor captação é a de aminoácidos sintetizados no cérebro (aspartato,gluconato e alanina). Todos podem ser oxidados a CO, e H(2)0. Entretanto, mesmo com o consumo de glicose reduzido a 50%, a contribuição energética dos aminoácidos não ultrapassa 10%. Para manter o suprimento adequado de glicose e oxigênio, o fluxo sangüíneo cerebral é da ordem de 800 ml/min (15% do débito cardíaco). O consumo de O, pelo cérebro é equivalente a 20% do total consumido pelo corpo. Esses mecanismos, descritos como controladores da utilização de substratos energéticos pelo cérebro, sofrem a influência da idade apenas no período perinatal, com a oxidação do lactato na fase pré-latente e dos corpos cetônicos, no início da amamentação.

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Botulismo em bovinos resulta da ingestão de toxina previamente formada. No presente trabalho são descritos sete surtos da intoxicação onde os dados clínico-patológicos, epidemiológicos e os achados laboratoriais indicaram a possível ingestão da toxina através da água contaminada. O coeficiente médio de mortalidade foi de 20,1%, com letalidade de 99,92%, e morbidade de 31,62%. Dos cerca de 9.000 bovinos envolvidos nos surtos, 2.844 morreram com quadro clínico predominantemente superagudo e agudo. A alta morbidade e mortalidade foram registradas num curto período de tempo e envolveram todas as categorias animais, com quadro clínico-patológico caracterizado por paresia e paralisia da musculatura da locomoção, deglutição e mastigação e ausência de lesões macroscópicas. As circunstâncias em que ocorreram os surtos estiveram relacionadas com a existência de carcaças de animais decompostas ou matéria orgânica vegetal na água de dessedentação. Foram detectadas toxinas botulínicas C e/ou D nas coleções de água, nas vísceras e no soro sangüíneo de parte considerável dos materiais examinados.

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Relata-se o caso de um bovino com, aproximadamente, seis horas de vida, apresentando histórico de febre, apatia, inapetência e desconforto ocular. No exame oftálmico rotineiro, encontraram-se valores do teste da lágrima de Schirmer aumentados, diminuição da pressão intra-ocular, hemorragia conjuntival, uveíte anterior, edema corneal e injeção ciliar em ambos os olhos. Coletou-se amostra de sangue para realização de esfregaço sangüíneo, hemograma e bioquímica sérica. No esfregaço visibilizaram-se corpúsculos de Anaplasma marginale em hemácias parasitadas. Quanto à bioquímica sérica, não foram observadas alterações. Os mesmos exames foram realizados na mãe do animal tendo como resultado a positividade para A. marginale. Para o controle da uveíte foi utilizada uma única aplicação de 0,5ml de betametasona a 5%, por via subconjuntival, em cada um dos olhos. Para o tratamento da anaplasmose, seguiu-se o protocolo a base de 10mg/kg de oxitetraciclina, por via intramuscular profunda, a cada 12 horas. Diante os achados oftálmicos e a presença de corpúsculos de A. marginale em hemácias parasitadas, contatou-se, ser um caso de uveíte crônica secundaria a doença sistêmica, factível com Anaplasmose.

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Este trabalho estudou os efeitos da intoxicação experimental por amitraz em 16 gatos, distribuídos, aleatoriamente, em dois grupos: grupo amitraz - animais receberam amitraz a 1,5% na dose de 1,0 mg/kg IV; e grupo controle - animais sem amitraz. Parâmetros fisiológicos sangüíneos, do sistema cardiorespiratório e de sedação foram aferidos até 360min. Perfil sangüíneo, uréia, creatinina, alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase não foram afetados pelo amitraz. Sedação, perda de reflexos, hipotermia, bradicardia, bradiarritmias, hipotensão, bradipnéia, midríase, além de transitória hiperglicemia, hipoinsulinemia e diminuição dos níveis de cortisol, foram observados nos gatos experimentalmente expostos ao amitraz. Os efeitos alfa 2-adrenérgicos induzidos pela intoxicação por amitraz em gatos são muito similares aos mesmos efeitos relatados em outras espécies, contribuindo com mais informações dessa intoxicação para a toxicologia veterinária.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos agudos do contraste radiológico em situações de restrição de volume, avaliando-se os efeitos renais e cardiovasculares após a injeção intra-arterial de contraste radiológico de alta osmolaridade. MÉTODO: Participaram do estudo 16 cães anestesiados com tiopental sódico (15 mg.kg-1) e fentanil (15 µg.kg-1) em bolus, seguido de infusão contínua nas doses de 40 µg.kg-1.min-1 (tiopental sódico) e 0,1 µg.kg-1.min-1 (fentanil). Foi feita hidratação com solução de glicose a 5% (0,03 mL.kg-1.min-1) e a ventilação pulmonar foi controlada mecanicamente com ar comprimido. Foram verificados os seguintes atributos: freqüência cardíaca (FC); pressão arterial média (PAM); pressão da veia cava inferior (PVI); débito cardíaco (DC); hematócrito (Ht); fluxo plasmático efetivo renal (FPER); fluxo sangüíneo renal (FSR); ritmo de filtração glomerular (RFG); fração de filtração; resistência vascular renal (RVR); volume urinário (VU); osmolaridade plasmática e urinária; depuração osmolar, depuração de água livre e depuração de sódio e de potássio; sódio e potássio plasmáticos; excreção urinária e fracionária de sódio e potássio e temperatura retal. Estes atributos foram avaliados em quatro momentos: 30 (M1), 60 (M2), 90 (M3) e 120 (M4) minutos após o início da infusão de para-aminohipurato de sódio e creatinina (início da experiência). No momento 2, no grupo G1 foi feita injeção intra-arterial de solução fisiológica a 0,9% (1,24 mL.kg-1), e no grupo G2 foi injetado contraste radiológico (1,24 mL.kg-1) pela mesma via. RESULTADOS: O grupo G1 apresentou aumento da FC, do FPER, do FSR, da osmolaridade plasmática, da depuração de sódio e da excreção urinária de sódio; apresentou ainda diminuição da osmolaridade urinária, do potássio plasmático, da depuração de potássio e da temperatura retal. No grupo G2 ocorreu aumento da FC, da RVR, do VU, da depuração osmolar, da depuração de sódio e da excreção urinária e fracionária de sódio; ocorreu também redução do (a): hematócrito, ritmo de filtração glomerular, fração de filtração, osmolaridade urinária, depuração de água livre, sódio e potássio urinários, potássio plasmático e temperatura retal. CONCLUSÕES: Neste estudo, conclui-se que a injeção intra-arterial do contraste radiológico causou efeito bifásico na função renal. Inicialmente, provocou aumento da diurese e da excreção de sódio, mas, posteriormente, houve piora das condições hemodinâmicas e, conseqüentemente, da função renal, com aumento da resistência vascular renal e diminuição do ritmo de filtração glomerular.

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OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade de dois modelos experimentais de isquemia e reperfusão cerebral. MÉTODOS: 60 ratos foram distribuídos, aleatoriamente, em três grupos experimentais, com 20 animais cada: I - pinçamento temporário de artéria carótida esquerda; II - cauterização prévia das artérias vertebrais e pinçamento temporário da artéria carótida esquerda; simulado - sem isquemia nem reperfusão. Todos os animais tiveram oclusão definitiva de artéria carótida direita e os três grupos foram subdivididos em dois períodos de reperfusão: A - 60 minutos e B - 120 minutos. Os parâmetros verificados foram: medidas de pressão arterial média sistêmica e fluxo sangüíneo carotídeo; medida de malondialdeído cerebral através do teste TBARS e avaliação histológica do hemisfério cerebral submetido à isquemia e reperfusão. Foi feito também um estudo complementar com angiografia cerebral em 5 animais adicionais. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas nas dosagens de malondialdeído cerebral e na freqüência e gravidade das alterações histológicas cerebrais entre os três grupos. Nos grupos GI e GII, a PAM foi significantemente maior no período de isquemia. O fluxo sangüíneo entre os períodos pré e pós-pinçamento aumentou nos grupos IA e IIB, diminuiu no grupo IB e no grupo IIA manteve-se inalterado. As angiografias do estudo complementar mostraram aporte sangüíneo para cérebro através de circulação colateral. CONCLUSÃO: Os modelos de isquemia e reperfusão estudados não demonstraram alterações consistentes de marcadores de lesão cerebral, seja quanto à produção de lipoperóxidos ou de lesões histológicas.

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OBJETIVO: Cerca de 50% de indicações de diálise em insuficiência renal aguda vêm de problemas do perioperatório. Alterações na hemodinâmica intra-operatória levam a vasoconstrição renal e hipoperfusão. Estudos prévios não definiram o papel renal da dexmedetomidina em hemorragia. Foram estudados os efeitos da dexmedetomidina na função e histologia renais, em ratos, após hemorragia aguda. MÉTODOS: Estudo encoberto com 20 ratos Wistar, anestesiados com pentobarbital sódico intraperitoneal, 50 mg. kg-1, divididos aleatoriamente em 2 grupos sob sangramento de 30% da volemia: GD - dexmedetomidina iv, 3 µg. kg-1 (10 min), e infusão contínua, 3 µg. kg-1. h-1; GC - pentobarbital. Para estimar depuração renal, administraram-se para-aminohipurato e iotalamato de sódio. Atributos estudados: freqüência cardíaca, pressão arterial média, temperatura retal, hematócrito, depuração de para-aminohipurato e iotalamato, fração de filtração, fluxo sangüíneo renal, resistência vascular renal, análise histológica dos rins. RESULTADOS: em GD, houve valores menores de freqüência cardíaca, pressão arterial média e resistência vascular, mas valores maiores de depuração de iotalamato e fração de filtração. A depuração de para-aminohipurato e o fluxo sangüíneo foram similares nos grupos. As alterações histológicas foram compatíveis com isquemia e houve maior dilatação tubular em GD. CONCLUSÃO: em ratos, após hemorragia aguda, a dexmedetomidina determinou melhor função renal, porém maior dilatação tubular.

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Estudaram-se lesões oftálmicas promovidas pelo contato com Hidróxido de sódio (NaOH) a 3M em 42 cães, divididos em três grupos, tratados com soro sangüíneo autógeno, da acetilcisteína e solução salina balanceada (G1, G2 e G3, respectivamente). Não foram encontradas diferenças mediante a comparação entre os grupos, considerando-se parâmetros clínicos e microscópicos.

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RESUMO - Este experimento foi realizado para determinar a exigência de proteína bruta para suínos mestiços (Landrace x Large White), machos, castrados dos 15 aos 30 kg, mantidos em ambiente de conforto térmico. Durante o período experimental, a temperatura da sala manteve-se em 23,1±1,19°C, com umidade relativa de 80,6±4,59% e índice de temperatura do globo e umidade de 69,85±1,38. Foi usado um total de 60 leitões mestiços, machos castrados, com peso médio inicial de 14,8±0,85kg e final de 29,3±2,42 kg. Foi usado delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (17,0; 18,0; 19,0; 20,0; e 21,0% de proteína bruta), seis repetições e dois animais por unidade experimental. O nível de proteína bruta na ração influenciou o ganho de peso diário e os consumos de proteína e lisina diários, que aumentaram linearmente. Entretanto, a conversão alimentar diminuiu linearmente. Não houve efeito do nível de proteína sobre os consumos de ração e energia diários. A taxa de deposição de gordura não foi influenciada, enquanto a taxa de deposição de proteína aumentou quadraticamente até o nível de 20,0% de proteína bruta. Os pesos absolutos do fígado e do intestino e o peso relativo do fígado aumentaram linearmente com o crescente nível de proteína bruta da ração. A concentração de uréia plasmática não foi influenciada pelos níveis de proteína bruta da ração. Suínos mestiços, machos, castrados de 15 a 30 kg, mantidos em ambiente de conforto térmico exigem 20,0% de proteína bruta na ração, correspondente a 0,90% de lisina total ou 57 g de proteína/Mcal ED. O nível de uréia no plasma sangüíneo não foi um parâmetro adequado para estimar a exigência de proteína bruta.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)