968 resultados para KIDNEY FAILURE


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FUNDAMENTO: A hipertrofia ventricular esquerda é potente preditor de mortalidade em renais crônicos. Estudo prévio de nosso grupo mostrou que renais crônicos com menor escolaridade têm hipertrofia ventricular mais intensa. OBJETIVO: Ampliar estudo prévio e verificar se a hipertrofia ventricular esquerda pode justificar a associação entre escolaridade e mortalidade cardiovascular de pacientes em hemodiálise. MÉTODOS: Foram avaliados 113 pacientes entre janeiro de 2005 e março de 2008 e seguidos até outubro de 2010. Foram traçadas curvas de sobrevida comparando a mortalidade cardiovascular, e por todas as causas dos pacientes com escolaridade de até três anos (mediana da escolaridade) e pacientes com escolaridade igual ou superior a quatro anos. Foram construídos modelos múltiplos de Cox ajustados para as variáveis de confusão. RESULTADOS: Observou-se associação entre nível de escolaridade e hipertrofia ventricular. A diferença estatística de mortalidade de origem cardiovascular e por todas as causas entre os diferentes níveis de escolaridade ocorreu aos cinco anos e meio de seguimento. No modelo de Cox, a hipertrofia ventricular e a proteína-C reativa associaram-se à mortalidade por todas as causas e de origem cardiovascular. A etiologia da insuficiência renal associou-se à mortalidade por todas as causas e a creatinina associou-se à mortalidade de origem cardiovascular. A associação entre escolaridade e mortalidade perdeu significância estatística no modelo ajustado. CONCLUSÃO: Os resultados do presente trabalho confirmam estudo prévio e demonstram, ademais, que a maior mortalidade cardiovascular observada nos pacientes com menor escolaridade pôde ser explicada por fatores de risco de ordem bioquímica e de morfologia cardíaca.

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OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo avaliar a evolução de pacientes com lesão renal aguda (LRA) por Necrose Tubular Aguda internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte retrospectivo, no qual foram avaliados 477 pacientes maiores de 18 anos, no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2008. LRA foi definida de acordo com os valores de creatinina sérica, conforme proposto pelo Acute Kidney Injury Network (AKIN). RESULTADOS: A média de idade da população estudada foi de 65,5 ± 16,2 anos, com predomínio de homens (62%) e com idade > 60 anos (65,2%). Diabetes mellitus ocorreu em 61,9%, hipertensão arterial em 44,4% e doença renal crônica em 21,9%. A mortalidade foi de 66%. Após análise multivariada, foram variáveis associadas ao óbito a necessidade de diálise, internação em UTI, idade > 60 anos e menor tempo de acompanhamento nefrológico. A recuperação renal entre os sobreviventes foi de 96,9%. CONCLUSÃO: Este trabalho mostra que a evolução dos pacientes com LRA provenientes de enfermarias clínica e cirúrgica é semelhante à literatura. Porém, a alta mortalidade do grupo mostra a necessidade da identificação de fatores de risco para o desenvolvimento de LRA nesses pacientes e capacitação da equipe assistente para o diagnóstico precoce dessa síndrome.

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The insects of the order Hymenoptera ( bees, wasps, and ants) are classified in two groups, based on their life history: social and solitary. The venoms of the social Hymenoptera evolved to be used as defensive tools to protect the colonies of these insects from the attacks of predators. Generally they do not cause lethal effects but cause mainly inflammatory and/or immunological reactions in the victims of their stings. However, sometimes it is also possible to observe the occurrence of systemic effects like respiratory and/or kidney failure. Meanwhile, the venoms of solitary Hymenoptera evolved mainly to cause paralysis of the preys in order to permit egg laying on/within the prey's body; thus, some components of these venoms cause permanent/transient paralysis in the preys, while other components seem to act preventing infections of the food and future progenies. The peptide components of venoms from Hymenoptera are spread over the molar mass range of 1400 to 7000 da and together comprise up to 70% of the weight of freeze-dried venoms. Most of these toxins are linear polycationic amphipatic peptides with a high content of alpha-helices in their secondary structures. These peptides generally account for cell lysis, hemolysis, antibiosis, and sometimes promote the delivery of cellular activators/mediators through interaction with the G-protein receptor, and perhaps some of them are even immunogenic components. In addition to these peptides, the Hymenopteran venoms also may contain a few neurotoxins that target Na+ and/or Ca+2 channels or even the nicotinic ACh receptor. This review summarizes current knowledge of the biologically active Hymenoptera venoms.

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Introdução: A nefroangioesclerose hipertensiva é importante causa de doença renal crônica com necessidade de diálise. As características que distinguem um portador de hipertensão arterial que evolui com nefroangioesclerose de outro que mantém função renal estável não são bem estabelecidas, devido à dificuldade em assegurar que os portadores daquela doença não sejam, na verdade, portadores de glomerulopatias ou outras doenças renais confundíveis. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho foi identificar características clínicas ou laboratoriais que distingam os pacientes que desenvolveram doença renal crônica a partir da hipertensão, confirmada por biópsia renal, daqueles que, mesmo apresentando hipertensão arterial, não desenvolveram nefroangioesclerose. Métodos: Realizou-se comparação retrospectiva de dados clínicos e laboratoriais de 15 portadores de nefroangioesclerose hipertensiva confirmada por biópsia renal e 15 hipertensos oriundos do ambulatório do Centro de Hipertensão Arterial, cuja ausência de nefroangioesclerose foi definida pela ausência de proteinúria. Os grupos foram pareados quanto à idade e gênero. Resultados: Dentre as variáveis avaliadas, tempo de hipertensão arterial, pressão de pulso, glicemia, ácido úrico, creatinina e frequência de uso de diuréticos e simpatolíticos diferiram estatisticamente entre os dois grupos. Todas essas variáveis apresentaram valores maiores no grupo com nefroangioesclerose hipertensiva. Conclusão: O presente estudo associa a nefroangioesclerose hipertensiva, confirmada por biópsia, com alterações metabólicas, duração e intensidade da hipertensão e corrobora a ideia de que a prevenção primária da hipertensão arterial, postergando o seu início, o controle pressórico mais estrito, quando a hipertensão já está estabelecida, bem como o controle metabólico têm a potencialidade de prevenir o desenvolvimento de nefroangioesclerose hipertensiva.

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OBJETIVO: A insuficiência renal aguda (IRA) no pósoperatório (PO) de cirurgia cardíaca é complicação grave. O objetivo deste trabalho é avaliar o tempo de circulação extracorpórea (CEC) como fator de risco para IRA. MÉTODO: Foram avaliados 116 pacientes de um único centro, submetidos a cirurgia cardíaca com CEC. Foram avaliados os dados demográficos, características clínicas, variáveis intra e pós-operatórias. A creatinina sérica e o clearance de creatinina foram avaliados até o 5ºPO. IRA foi definida como necessidade de diálise. Os pacientes foram estratificados em dois grupos: grupo CEC< 70 min e grupo CEC> 90min. RESULTADOS: O aumento médio da creatinina sérica no PO foi 0,18+0,41 no grupo CEC<70min e 0,42+0,44 no grupo CEC>90min (p=0,005). Diálise foi necessária em 1,3% dos pacientes do grupo CEC<70min, e em 12,5% do grupo CEC> 90min (p=0,018). O risco relativo para diálise foi 1,12 (IC 95%, 1,00-1,20) para CEC>90min. Não houve diferença para mortalidade (5,2 versus 7,5%, p=0,631). CONSLUSÃO: O desenvolvimento de IRA no pós-operatório de cirurgia cardíaca foi observado em pacientes com tempo de CEC superior a 90 minutos, embora o clearance de creatinina não tenha demonstrado alteração entre os grupos.

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A desnutrição protéico-energética constitui problema comum aos pacientes com insuficiência renal crônica, influenciando diretamente na sua morbi-mortalidade. A acidose metabólica tem papel no catabolismo protéico, ativando a via proteolítica proteasoma-ubiquitina, dependente de adenosina trifosfato, e conjuntamente com glicocorticóides induz uma maior atividade na desidrogenase que degrada os aminoácidos de cadeia ramificada. Esta revisão teve como objetivo descrever o mecanismo pelo qual a acidose metabólica nos pacientes com insuficiência renal crônica promove o catabolismo protéico, favorecendo assim a desnutrição, bem como avaliar os efeitos do uso de bicarbonato de sódio na correção da acidose e conseqüentemente redução do catabolismo protéico. Pesquisas mostram melhora da acidose pelo uso de bicarbonato de sódio e conseqüente redução do catabolismo protéico na insuficiência renal crônica, podendo ser esta uma conduta promissora na atenuação da desnutrição nestes pacientes.

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We explored the role of angiotensin II and vasopressin in the maintenance of blood pressure during the nephrotic syndrome of adriamycin-induced nephropathy in rats. All 91 rats treated with adriamycin developed chronic renal failure with nephrotic syndrome, which was more pronounced in the normotensive rats than the 35% who became hypertensive. Angiotensin II blockade with DuP 753 produced a significantly greater hypotensive response in both the adriamycin-hypertensive (-16+/-3 mmHg) and adriamycin-normotensive (-14+/-5 mmHg) groups than the saline-treated controls (-5+/-1 mm Hg, P<.05). Vasopressin blockade with either a V1V2 inhibitor or a selective V-1 inhibitor produced a hypotensive response in adriamycin-hypertensive rats only (by -16+/-4 and -17+/-2 mm Hg, respectively, P<.01), although the nonselective vasopressin inhibitor produced similar fluid loss and body weight reduction in all three groups. The data suggest that in adriamycin-induced nephropathy with nephrotic syndrome, angiotensin II contributes to blood pressure maintenance in both hypertensive and normotensive animals, whereas the presser action of vasopressin contributes to elevated blood pressure in hypertensive animals only.

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The use of anthropometric measurements of triceps (TSF) and subscapular skinfolds (SSF) and mid-upper arm muscle circumference (MAMC) was examined as far as the diagnosis of energy-protein malnutrition (EPM) is concerned. The study was undertaken in five groups of patients (n = 231): arterial hypertension (AH, n = 63), chronic obstructive pulmonary disease (COPD, n = 17), hemodialyzed chronic renal failure (CRF, n = 19), critically ill patients with an acute event (CA, n = 42) and critically ill patients with chronic diseases (CCD, n = 90). The results were compared to those obtained in a group of healthy individuals (control group, n = 102). The control group and the group of patients were allocated in subgroups according to sex and age (less than 50 and more than 50 years). It was expected that significant differences would be found for the anthropometric values between the control subgroups and the COPD, the CRF and the CCD subgroups of patients. For the skinfold thicknesses (TSF and SSF), significant differences were found between CRF, CCD subgroups and the control subgroups under fifty years of age; however, the differences were not significant when the subgroups over fifty were analyzed. Concerning the MAMC, significant differences were found: 1 degree) between the CRF subgroups (males and females) and the control subgroups under fifty years of age; 2 degrees) between the CCD male subgroups (younger and older subgroups) and the respective control subgroups and 3 degrees) between the COPD and the control subgroups.(ABSTRACT TRUNCATED AT 250 WORDS)

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The renal involvement in patients with multiple myeloma has been described as a sign of poor prognosis. The influence of renal insufficiency in the clinical patterns and in the prognosis of patients with multiple myeloma was studied retrospectively in 45 patients. Patients with renal insufficiency, at first visit, more often presented weight loss, proteinuria, hypercalcemia. The means of uricemia, ESR, were higher and the hematocritic mean was lower in patients with renal insufficiency. There was no difference in edema, arterial hypertension, fractures and bone pain. The reversibility of renal insufficiency occurred in 47% of the cases, which happened more often in the first months of the follow up. The creatinine mean was lower in patients with reversible renal insufficiency. The median survival was: patients with renal insufficiency: 11 months; patients with normal renal function: 50 months. Among patients with renal insufficiency those with recuperation of renal function showed a higher median survival (24 months) than those with irreversible renal insufficiency (1 month). The renal involvement then is frequent and often reversible. Patients with impaired renal function showed a worse prognosis; normalization of the renal function was associated with a better outcome.

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Acute renal failure (ARF) is a frequent complication in hospitalized patients, and is strongly related to increase of mortality. PURPOSE: To analyze the clinical outcome and the prognostic factors in hospital acquired AFR. METHOD: A prospective study was performed. Data from 200 patients with established ARF admitted during the period of January, 1987 and July, 1990 were collected. RESULTS: The incidence of ARF was 4.9/1000 admissions. Renal ischemia (50%) and nephrotoxic drugs (21%) were the main etiologic factors. The histologic study done in 43 patients showed: acute tubular necrosis (53%), tubular hydrophic degeneration (16%), glomerulopathies (16%) and other lesions (15%). Dialysis therapy was performed in 101 patients and the main indications were: uremia (67%), hypervolemia (22%) and hyperkalemia (9%). The mortality rate was 46.5% and the most important causes of death were: sepsis (38%), respiratory failure (19%) and multiple organs failure (11%). Treatment withdraw was the cause of death in 2 patients. Higher mortality was observed in oliguric patients (62.9%) than non-oliguric (34.5%) (p < 0.05) and in ischemic renal failure (56.7%) when compared to nephrotoxic renal failure (14.7%) (p < 0.05). This difference was maintained when the comparison was done only between dialyzed patients. CONCLUSION: As primary cause of death was not associated to the acute renal failure, we conclude that acute renal failure is an important marker of the gravity of the underlying disease and not the cause of death.

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We examined the EEG of 88 patients with chronic renal failure (80 adults and 8 children) submitted to different types of treatment such as hemodialysis, peritoneal dialisys, renal transplantation, and ambulatory follow-up. The main alteration observed was diffuse disorganization of background activity. The following features were detected in decreasing order of frequency: low-voltage EEG, triphasic waves, abnormal waking reactions, and paradoxal alpha rhythm. The children showed abnormal alpha rhythm. The alterations induced by intermittent photic stimulation in our patients were minimal, and this was the main difference in relation to data reported by other authors in EEG studies on patients with chronic uremia.