983 resultados para Intestinos -- Doenças inflamatórias Teses
Resumo:
CONTEXTO: No Brasil, a incidência e prevalência populacionais das doenças inflamatórias intestinais são desconhecidas. OBJETIVO: Neste trabalho, estimou-se esses parâmetros na área que abrange a antiga região de saúde DIR 11, no centro-oeste do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Usou-se um registro sequencial de 115 pacientes (>15 anos de idade) com doenças inflamatórias intestinais, residindo na área de estudo, atendidos durante perÃodo de 20 anos (1986-2005) em hospital de referência. Estimou-se, para quatro perÃodos consecutivos de 5 anos, as incidências e prevalências de acordo com os tipos de doença e do sexo de doentes. As suas inter-relações foram analisadas utilizando o modelo de regressão linear de Poisson. RESULTADOS: Na região, as doenças inflamatórias intestinais foram predominantes em mulheres jovens, da raça branca, residindo na zona urbana.A incidência da retocolite foi maior que a da doença de Crohn e das colites não classificadas, e diferentemente dessas duas ultimas, mostrou decréscimo no último perÃodo (2001-2005). Neste mesmo perÃodo, a taxa da incidência para a retocolite foi de 4,48 casos/100.000 habitantes, para a doença de Crohn atingiu 3,50 casos/100.000 habitantes e a das colites não classificadas foi de 1,75 casos/100.000 habitantes. As prevalências atingiram os valores de 14,81 casos/100.000 habitantes para a retocolite, 5,65 casos/100.000 habitantes para a doenças de Crohn e 2,14 casos/100.000 habitantes. Considerando todas as doenças inflamatórias a prevalência atingiu o valor de 22,61 casos/100.000 habitantes. CONCLUSÃO:A incidência dessas doenças inflamatórias intestinais nessa região é baixa, igualando-se aos paÃses da América Latina e do sul da Europa e sua crescente prevalência justifica polÃticas de saúde para as suas abordagens.
Resumo:
A inflamação ocular é uma das principais causas de perda visual e cegueira. As uveÃtes constituem um grupo complexo e heterogêneo de doenças caracterizadas por inflamação dos tecidos intraoculares. O olho pode ser o único órgão envolvido ou a uveÃte pode ser parte de uma doença sistêmica. A etiologia é desconhecida em um número significativo de casos, que são considerados idiopáticos. Modelos animais têm sido desenvolvidos para estudar a fisiopatogênese da uveÃte autoimune devido à s dificuldades na obtenção de tecidos de olhos humanos inflamados para experimentos. Na maioria desses modelos, que simulam as uveÃtes autoimunes em humanos, a uveÃte é induzida com proteÃnas especÃficas de fotorreceptores (antÃgeno-S, proteÃna ligadora de retinoide do interfotoreceptor, rodopsina, recoverina e fosducina). AntÃgenos não retinianos, como proteÃnas associadas à melanina e proteÃna básica de mielina, são também bons indutores de uveÃte em animais. Entender os mecanismos básicos e a patogênese dessas doenças oculares é essencial para o desenvolvimento de novas formas de tratamento das uveÃtes autoimunes e de novos agentes terapêuticos. Nesta revisão serão abordados os principais modelos experimentais utilizados para o estudo de doenças inflamatórias oculares autoimunes.
Resumo:
A hemofagocitose reativa ou sÃndrome de ativação macrofágica (SAM) é uma complicação das doenças inflamatórias sistêmicas, causada por expansão de células T e macrófagos, com produção maciça de citocinas pró-inflamatórias, ocorrendo mais freqüentemente na artrite idiopática juvenil sistêmica e raramente no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). OBJETIVO: Relatar um caso de LESJ que evoluiu com SAM precipitada por infecção e infarto esplênico, com desfecho fatal. RELATO DE CASO: Uma menina de 7 anos, com diagnóstico de LESJ desde os 5 anos, evoluiu com artrite em atividade, alopecia intensa, citopenias, cefaléia, infecções respiratórias recorrentes e elevação intermitente de transaminases. Os anticorpos anti-DNA e anticardiolipina IgG e IgM foram identificados e a biópsia renal evidenciou glomerulonefrite lúpica de classe III. A paciente foi tratada com pulso de metilprednisolona, prednisona, azatioprina e hidroxicloroquina. Após dois anos, na vigência de pneumonia apresentou abdome agudo e convulsões, evoluindo para o choque hemorrágico fatal após esplenectomia, que evidenciou infarto esplênico e infiltração maciça por macrófagos hemofagocÃticos CD163+. CONCLUSÃO: A revisão do desfecho sugere a SAM precipitada por infecção e sobreposta a atividade inflamatória do lúpus com febre persistente, citopenias, disfunção hepática, hepatomegalia e esplenomegalia, como efeitos do excesso de produção de citocinas. Os anticorpos anticardiolipina podem ter tido papel precipitante na coagulopatia, que resultou infarto esplênico e choque hemorrágico.
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Este trabalho teve por objetivo comparar o efeito (uso tópico) da flunixina meglumina e da dexametasona no controle da uveÃte anterior em cães, por meio de avaliação clÃnica e pela dosagem de proteÃnas no humor aquoso. Foram utilizados 17 cães portadores de uveÃte anterior de diversas etiologias. Os animais, divididos em dois grupos, foram tratados durante 15 dias. Observou-se maior eficácia da flunixina meglumina na cura clÃnica das uveÃtes e na redução significativa da concentração de proteÃnas no humor aquoso em relação à dexametasona. Concluiu-se que a preparação comercial de uso parenteral pode ser utilizada como colÃrio no tratamento de doenças inflamatórias da úvea.
Resumo:
The effects of a combination of some B vitamins and diclofenac or nimesulide on chemical nociception in mice or paw edema in rats were investigated. While the vitamins alone had no effect, combination of thiamine (B1), pyridoxine (B6) and cyanocobalamin (B12), given i.p. in doses of 100mg and 5mg/kg, respectively, potentiated the inhibition by nimesulide (5mg/kg) of paw edema induced by carrageenin in rats. Antinociceptive effects of diclofenac and nimesulide (inhibition of abdominal writhing induced by acetic acid in mice) were also potentiated by the combination of the vitamins B1, B6 and B12. Thiamine, pyridoxine and cyanocobalamin given singly were effective in potentiating antinociceptive effects of nimesulide, but only cyanocobalamin potentiated these effects of diclofenac, probably reflecting the differing mechanisms of action of the two drugs. The results document the positive influence of B vitamins on the antinociceptive effects of diclofenac or nimesulide and support the use of B vitamins to shorten the treatment time and reduce the daily dose of anti-inflammatories.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Genética - IBILCE
Resumo:
Pós-graduação em Ciência Animal - FMVA