1000 resultados para Imprensa e política São Paulo
Resumo:
Entre os veculos impressos voltados para colnias de imigrantes em circulao na cidade de São Paulo, atualmente (2005/2006), esto Mundo Lusada (portugus) e Alborada (espanhol). Identificar se estes dois jornais trazem em seu contedo, predominantemente, assuntos que favorecem a aculturao e assimilao do estrangeiro no territrio receptor ou a preservao de sua identidade cultural foi o principal objetivo deste trabalho, alm de apurar as caractersticas editoriais e averiguar se a relao com a comunidade em questo no apenas uma estratgia mercadolgica. O estudo foi baseado em pesquisa bibliogrfica, mapeamento das principais publicaes voltadas para imigrantes que circulam na capital paulista e, sobretudo, em anlise de contedo de 12 edies do Mundo Lusada e 11 de Alborada. Entre os resultados observados destaca-se que o contedo de ambos os ttulos fornece elementos que propiciam um contato direto com as razes desses grupos. Este demonstra elementos que permeiam a memria coletiva dos imigrantes luso e hispnico que vieram para o Brasil h mais de um sculo independentemente de essa identidade ser real. Mundo Lusada, apesar de ser um veculo voltado para a comunidade luso-brasileira segmentado, uma vez que, entre outros fatores, se utiliza de estrutura comercial de uma micro empresa. J Alboradapode ser considerado comunitrio no sentido de servir comunidade atendida pela Sociedade Hispano Brasileira SHB (que o mantm) embora este carter esteja mudando. Com relao a aspectos jornalsticos verificados nos dois jornais, estes se assemelham aos da pequena imprensa, numa mistura de amadorismo e fonte de status. No entanto, ambos tm papel relevante no fortalecimento dos laos de amizade, culturais e unio dos envolvidos, bem como na celebrao de suas origens.(AU)
Resumo:
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevncia do Ensino de Filosofia no contexto histrico brasileiro em consonncia conjectural paulistana. Apontamos atravs do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de São Paulo) nas palavras de Vita iniciativa pioneira no Brasil (1969, p.16). Inspirada no modelo universitrio tradicional da cultura filosfica francesa, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras adotou desde os seus contguos metodolgicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formao cultural. Uma confluncia marcada por intensos envolvimentos ideolgicos estruturados do progresso moderno, infundindo competncias cientficas na faculdade profissional incorporada universidade, bem como formar professores para o ensino secundrio (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o ncleo propulsor. Porm, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade tcnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competncia escolar conquistada em outros pases, pelo potencial formativo dos professores filsofos Jean Maug (1955,1982) e Joo da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Maugu aponta-nos quo a formao em Filosofia est diretamente atribuda ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos tambm a concepo de docncia: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construo dos significados epistemolgicos, legitimados por uma prtica pedaggica entre o j conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, notvel que os argumentos do docente e do filsofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formao. Assim, Cruz Costa, tambm trabalha, quando assume a ctedra, porm ressalta que o processo formativo adquire sentido pela Histria das Ideias como construo do pensamento filosfico e, portanto, o ensino se faz quando se toma conscincia da concentricidade histrica, ideias que lhe concede significado conjugado s tcnicas de erudio, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significao que elas tm apresentado no envolver de nossa histria (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histrico o caminho norteador a ser percorrido, necessrio ao devir humano, isto , a conciliao entre o conhecimento terico e as condies histricas.
Resumo:
Esta pesquisa objetiva analisar o desenvolvimento da missão adventista na cidade de São Paulo em busca de um modelo missiolgico para centros urbanos. São Paulo, uma das maiores metrpoles do mundo tem uma formao cultural plural, no apenas pelas foras atuantes da modernizao, secularizao, globalizao e ps-modernidade. A composio da populao da cidade possui uma gnese tnica plural. Alm da matriz autctone indgena, do colonizador branco europeu e dos escravos africanos, desde o incio do sculo XIX chegaram outros imigrantes, europeus e asiticos. Nas primeiras dcadas do sculo XX, o Brasil foi o pas que mais recebeu imigrantes em todo o mundo. Estima-se que nos anos de 1920, apenas um tero da populao na cidade de São Paulo fosse de brasileiros, o restante era composto por imigrantes. A insero do adventismo em São Paulo se deu por missionrios imigrantes que trabalharam primeiro com outros imigrantes antes de evangelizar e desenvolver a missão adventista com os brasileiros nacionais. De alguma forma, esse incio deixou marcas na missão adventista paulistana. São Paulo hoje a cidade com o maior nmero total de adventistas no mundo e a nica com Igrejas Adventistas tnicas que atendem cinco grupos tnicos distintos: japoneses, coreanos, judeus, rabes e bolivianos/peruanos. Esta pesquisa busca investigar a formao de uma sensibilidade cultural no adventismo paulistano que lhe permitiu dialogar com a pluralidade cultural da metrpole paulistana.
Resumo:
Entre os veculos impressos voltados para colnias de imigrantes em circulao na cidade de São Paulo, atualmente (2005/2006), esto Mundo Lusada (portugus) e Alborada (espanhol). Identificar se estes dois jornais trazem em seu contedo, predominantemente, assuntos que favorecem a aculturao e assimilao do estrangeiro no territrio receptor ou a preservao de sua identidade cultural foi o principal objetivo deste trabalho, alm de apurar as caractersticas editoriais e averiguar se a relao com a comunidade em questo no apenas uma estratgia mercadolgica. O estudo foi baseado em pesquisa bibliogrfica, mapeamento das principais publicaes voltadas para imigrantes que circulam na capital paulista e, sobretudo, em anlise de contedo de 12 edies do Mundo Lusada e 11 de Alborada. Entre os resultados observados destaca-se que o contedo de ambos os ttulos fornece elementos que propiciam um contato direto com as razes desses grupos. Este demonstra elementos que permeiam a memria coletiva dos imigrantes luso e hispnico que vieram para o Brasil h mais de um sculo independentemente de essa identidade ser real. Mundo Lusada, apesar de ser um veculo voltado para a comunidade luso-brasileira segmentado, uma vez que, entre outros fatores, se utiliza de estrutura comercial de uma micro empresa. J Alboradapode ser considerado comunitrio no sentido de servir comunidade atendida pela Sociedade Hispano Brasileira SHB (que o mantm) embora este carter esteja mudando. Com relao a aspectos jornalsticos verificados nos dois jornais, estes se assemelham aos da pequena imprensa, numa mistura de amadorismo e fonte de status. No entanto, ambos tm papel relevante no fortalecimento dos laos de amizade, culturais e unio dos envolvidos, bem como na celebrao de suas origens.(AU)
Resumo:
Este estudo tem como objetivo verificar se a política educacional do CEU: Centro Educacional Unificado criado e implementado no governo Municipal de Marta Suplicy tambm apresentado como uma proposta contra-hegemnica de escola inclusiva e cidad, ainda existe nesta atual administrao. Apresenta e identifica os princpios do projeto CEU, bem como suas principais diferenas dentro de duas perspectivas políticas: uma progressista e outra mais conservadora. Com a transio da administrao publica atravs da posse do prefeito eleito Jos Serra e continuada com o exerccio do vice-prefeito Gilberto Kassab, os CEUs ficam sujeitos s mudanas tcnico- administrativas e políticas, tornando necessria a anlise da continuidade e da auto sustentabilidade destes complexos educacionais face ao alto investimento dos recursos pblicos demandados em sua implementao. Apresenta-se um estudo bibliogrfico sobre a política neoliberal em educao e tambm aos documentos oficiais da Rede Municipal de São Paulo. Por meio da pesquisa emprica com protagonista do projeto foram observadas as principais diferenas objetivando a anlise do processo instituinte.
Resumo:
Esta pesquisa de ps-graduao em nvel de Mestrado em Educao, pela Universidade Metodista de São Paulo, esfora-se em promover uma reflexo acerca das políticas pblicas, desde a Constituio do Imprio em 1824 at a Constituio de 1988, que impediram o analfabeto de votar em relao com as políticas educacionais que propunham erradicar o analfabetismo no pas, analisando, como um caso especfico, a ideologia do trabalho por competncias na rede pblica estadual de São Paulo. A base conceitual-analtica dada por teorias marxistas francesas contemporneas, em particular de Althusser, com relao ao Aparelho Ideolgico de Estado e estudos de Baudelot e Establet, tendo como hiptese que a escola pblica operou e ainda opera em funo dos interesses burgueses de produo. Est dividida em cinco captulos, estruturalmente adequadas da seguinte forma: Introduo que apresenta o referencial terico usado para a construo da reflexo proposta, luz dos estudos de Althusser, Baudelot e Establet e Saes; os captulos 1 e 2 trazem o esforo da busca histrica e legal das Constituies Brasileiras, do Imprio at 1988, trazendo sempre um breve histrico das pocas em que elas foram promulgadas, a fim de subsidiar o estudo e apresentar que a proibio do voto do analfabeto sempre esteve presente nas constituies, at 1985 com a Emenda Constitucional que declarava o voto do analfabeto como facultativo , sempre atrelado situao de competncias leitoras e escritoras para o exerccio pleno da cidadania; o terceiro captulo apresenta o levantamento histrico sobre os dados de analfabetismo no Brasil desde os anos de 1900 at o ltimo dado do IBGE nos anos 2000, trazendo um referencial explicativo baseado nos estudos de histria da educao de ROMANELLI e na tese de doutoramento do professor da USP, Celso de Rui Beisiegel, o que possibilitou traar um panorama das políticas pblicas da educao consoantes aos acontecimentos polticos e histricos; o quarto captulo apresenta a Proposta Curricular do Estado de São Paulo (SEE/SP, 2008), possibilitando um breve panorama sobre essa política pblica de educao na referida rede e o quinto captulo apresenta uma reflexo das teorias e dados apresentados, no esforo de refletir a situao do ensino por competncias, no caso o das leitoras e escritoras, sempre presentes no enfoque social e econmico do pas com um olhar crtico ao analfabetismo e as políticas pblicas de educao.
Resumo:
Estuda-se a recepo da poesia de Cames na obra ensastica e pedaggica de Lus Antnio Verney a partir das cartas sobre a Retrica e a Potica no "Verdadeiro Mtodo de Estudar".
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica
Resumo:
A regionalizao tem sido apontada como um dos principais desafios para viabilizar a equidade e a integralidade do SUS. Este artigo tem como objetivo avaliar o processo de implementao de um projeto de organizao de regies de sade no municpio de São Paulo. Para tanto, foi realizado um estudo de caso em uma regio selecionada desse municpio, a partir do referencial da anlise de implantao, utilizando-se como fonte de dados documentos da gesto e entrevistas semiestruturadas com informantes-chave da gesto municipal 2005-2008. A anlise temtica evidenciou que o projeto de regionalizao idealizado no incio da gesto no foi efetivamente implementado. Dentre os fatores que interferiram nesse insucesso, destacam-se: a) a Secretaria Municipal de Sade (SMS), alm de seu carter centralizador, manteve estruturas poltico-administrativas independentes para a gesto da ateno bsica e da assistncia hospitalar; b) a SMS no assumiu a gesto, de fato, de ambulatrios e hospitais estaduais; c) o poder institucional e a resistncia dos hospitais em se integrar ao sistema de sade. Discute-se, ainda, a necessidade de avanar na descentralizao intramunicipal do SUS e buscar novas estratgias para a construo de pactos que consigam superar as resistncias e articular instituies historicamente consolidadas, visando uma regionalizao cooperativa e solidria.
Resumo:
A construo da direo nica na sade constitui-se um desafio para a gesto local do SUS, particularmente para municpios de grande porte. Este artigo analisou o processo de implementao do SUS no municpio de São Paulo, visando identificar estratgias para viabilizar uma direo nica, no perodo de 2001 a 2008. Com base em um estudo de caso, foram utilizados dados obtidos de informantes privilegiados da gesto e de documentos de gesto. O conceito de integrao sanitria foi utilizado como categoria analtica. Foram analisados movimentos e estratgias dos atores institucionais envolvidos diretamente na gesto do SUS, os gestores municipal e estadual. Observaram-se avanos institucionais como a municipalizao das unidades bsicas de sade estaduais e a habilitao do municpio na gesto plena do sistema municipal. Apesar dessa condio de gesto e da identidade poltico-partidria entre os governos municipal e estadual desde 2005, constatou-se a coexistncia de dois subsistemas pblicos de sade pouco integrados. Um municipal, que concentrava os servios de ateno bsica; outro estadual, que concentrava parte considervel dos servios de mdia e alta complexidades. Instrumentos de gesto adotados, como o sistema de regulao, mostraram-se frgeis para superar a falta de integrao entre os referidos subsistemas. Como implementar a direo nica no SUS implica uma (re)divisão de recursos e poder, discute-se que no bastam normas nem instrumentos de gesto para viabiliz-la. um desafio estratgico para o SUS implementar processo de negociao, envolvendo os atores institucionais e polticos, visando a pactuao de um projeto poltico na sade.
Resumo:
O acesso aos servios de mdia complexidade tem sido apontado, por gestores e pesquisadores, como um dos entraves para a efetivao da integralidade do SUS. Este artigo teve o objetivo de avaliar mecanismos utilizados pela gesto do SUS, no municpio de São Paulo, para garantir acesso assistncia de mdia complexidade, durante o perodo de 2005 a 2008. Optou-se pela estratgia de estudo de caso, utilizando as seguintes fontes de evidncia: entrevistas com gestores; grupo focal com usurios e observao participante. Utilizouas tcnica de anlise temtica, a partir do referencial terico da integralidade da assistncia, na dimensão da organizao de servios. Buscou-se descrever os caminhos percorridos pelos usurios para acessar os servios da mdia complexidade, a partir da visão dos gestores e dos prprios usurios. A mdia complexidade foi identificada, pelos gestores, como o "gargalo" do SUS e um dos principais obstculos para a construo da integralidade. Para enfrentar essa situao, o gestor municipal investiu na informatizao dos servios, como medida isolada e, ainda, sem considerar a necessidade dos usurios. Sendo assim, essa incorporao tecnolgica teve pouco impacto na melhoria do acesso, o que se confirmou no relato dos usurios. Discute-se que para o enfrentamento de um problema to complexo são necessrias aes articuladas, tanto no mbito da política de sade, quanto da organizao dos servios, bem como a (re)organizao do processo de trabalho em todos os nveis do sistema de sade.
Resumo:
A descentralizao do Sistema nico de Sade (SUS) ainda enfrenta importantes desafios, em particular a busca de alternativas para grandes municpios. Por se caracterizar como um processo eminentemente poltico, variveis poltico-institucionais, dentre as quais se destaca a capacidade de gesto do nvel local, são determinantes para a conformao da descentralizao em cada contexto. Utilizando o referencial do tringulo de governo para avaliar a capacidade de gesto, realizou-se um estudo de caso, com o objetivo de analisar o processo de descentralizao do SUS no Municpio de São Paulo, Brasil, a maior metrpole brasileira. Pela anlise de entrevistas com gestores selecionados e documentos da gesto, identificou-se um movimento de centralizao da sade na gesto municipal 2005-2008, acompanhado do desconcerto das estruturas locorregionais da Secretaria Municipal de Sade, o que resultou no esvaziamento tcnico e poltico dessas instncias. Apesar dos limites da descentralizao, destaca-se sua potncia enquanto estratgia operacional para alcanar os objetivos do SUS. Aponta-se a necessidade de retomar o processo de descentralizao da sade no Municpio de São Paulo que, alm de avanar para instncias locorregionais, esteja articulado descentralizao da gesto pblica municipal.
Resumo:
Este um estudo descritivo desenvolvido em um municpio do Estado de São Paulo. Objetivo: identificar e caracterizar as aes do Programa de Controle da Hansenase nos servios de sade municipais. Metodologia: entrevistas gravadas com gestor municipal de sade e profissionais da assistncia hansenase. Resultados: a política pblica municipal em sade prioriza o desenvolvimento da ateno bsica com nfase na sade pblica. As aes são realizadas por profissionais capacitados e experientes em hansenase. Ve rificou-se a no realizao da busca ativa dos casos, necessria para o real conhecimento da situao epidemiolgica, e das aes de educao em sade, importante para a reduo do estigma e aproximao do sujeito nova situao de vida e enfrentamento de limitaes