944 resultados para IL-17


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A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é uma das epidemias mais impactantes do milênio e, desde o início, o número de mulheres jovens infectadas vem aumentando vertiginosamente, principalmente nos países em desenvolvimento onde muitas destas engravidam precocemente. Apesar da grande maioria dos casos de AIDS pediátrico no mundo resultar da transmissão vertical, aproximadamente dois terços dos neonatos expostos ao HIV durante a vida fetal não são contaminados. Neste sentido, seguindo as recomendações do consenso brasileiro (Ministério da Saúde), toda criança cuja transmissão vertical tenha sido descartada laboratorialmente não necessita de acompanhamento ambulatorial particularizado. Entretanto, resultados anteriores obtidos pelo nosso grupo demonstraram que, gestantes infectadas pelo HIV-1 que não controlam a carga viral plasmática (CVP), apresentam níveis elevados de citocinas inflamatórias e, no presente estudo, resultados revelam que neonatos não-infectados nascidos dessas gestantes apresentam anormalidades imunofuncionais no compartimento das células T do cordão umbilical quando expostos in vitro a ativadores policlonais, mas não aos antígenos do HIV-1. Ademais, quando comparada a neonatos não expostos, a ativação in vitro das células T de neonatos expostos ao HIV-1 com anti-CD3/anti-CD28 induziu a produção de níveis elevados de IL-17 e reduzidos de IL-10. Interessantemente, essa tendência das células T em secretar IL-17 parece estar relacionada à liberação de níveis elevados de IL-23 pelas células dendríticas derivadas de monócitos do sangue do cordão umbilical estimuladas com lipopolissacarídeo bacteriano. Uma ausência de sensibilização uterina aos antígenos do HIV-1 sugere que essas alterações possam traduzir um efeito adverso da produção elevada de citocinas inflamatórias maternas sobre o sistema imune do neonato, o que pode desequilibrar os eventos envolvidos na maturação e homeostasia imune fetal e neonatal, favorecendo o predomínio de fenótipos Th anômalos, tal como Th17. Essa hiper-responsividade das células Th17 pode vir a comprometer não apenas a capacidade da criança em responder de forma adequada a diferentes estímulos antigênicos ao longo de sua vida, como também pode torná-la mais suscetível a desordens imunomediadas

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A Neuromielite Óptica (NMO), anteriormente considerada como um subtipo de Esclerose Múltipla, é uma doença autoimune, inflamatória do sistema nervoso central, na qual o sistema imune ataca a mielina dos neurônios localizados nos nervos ópticos e medula espinhal, produzindo, então, mielite e neurite óptica simultânea ou sequenciais. A patogênese da neuromielite óptica é influenciada pela combinação de fatores genéticos e ambientais, incluindo agentes infecciosos. Diferentes doenças infecciosas podem tanto desencadear como exacerbar a autoimunidade. Portanto, o objetivo do presente estudo foi de analisar a responsividade imune in vitro a Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Candida albicans em pacientes com NMO recorrente-remitente, e a correlacionar ao nível de incapacidade neurológica. Nesse contexto, a extensão da linfoproliferação e perfil de citocinas em resposta a S. aureus e C. albicans, em culturas de células mononucleares do sangue periférico (CMSP) foram similares entre pacientes com NMO e indivíduos saudáveis. Entretanto, maior proliferação de células T associada à elevada liberação de IL-1β, IL-6 e IL-17 foi observada em culturas de células derivadas de pacientes com NMO quando estimuladas com E. coli. Ademais, nessas culturas, a produção de IL-10 foi significativamente menor quando comparada ao grupo controle. Ensaios conduzidos em culturas de CMSP depletadas de diferentes subtipos de linfócitos demonstraram que, enquanto células T CD4+ e T CD8+ produzem IL-6 em resposta a E. coli, a produção de IL-17 foi praticamente restrita às células T CD4+. Os níveis de IL-6 e IL-17 in vitro induzidos por E. coli foram correlacionados positivamente às incapacidades neurológicas. Essa maior tendência a produzir citocinas relacionadas ao perfil Th17 foi diretamente associada aos níveis de IL-23 produzidos por monócitos ativados com LPS. De modo interessante, níveis elevados de LPS foram quantificados no plasma de pacientes com NMO e estes foram correlacionados aos níveis plasmáticos de IL-6. Em conclusão, nossos resultados sugerem que uma maior responsividade a E. coli poderia estar envolvida na patogênese da NMO. Esse tipo de investigação é muito importante pois inibidores da ligação ou sinalização do TLR poderiam ser considerados terapias com grande potencial como adjuvantes no tratamento de pacientes com NMO.

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O número de mulheres jovens infectadas pelo HIV-1 vem crescendo desde o início da epidemia da aids, principalmente nos países em desenvolvimento, onde a frequência de gravidez é elevada. O desenvolvimento de estratégias para evitar a transmissão vertical tem aumentado o número de recém-nascidos não infectados nascidos de gestantes portadora do vírus. O objetivo da presente tese foi avaliar, in vivo e in vitro, o perfil de citocinas de neonatos não infectados, porém nascidos de mulheres infectadas pelo HIV-1. Os resultados demonstraram elevados níveis de citocinas pró-inflamatórias relacionadas ao fenótipo Th17, associadas à baixa produção de IL-10, tanto nos plasmas quanto nos sobrenadantes das culturas de células T ativadas obtidas do sangue do cordão umbilical de neonatos nascidos de gestantes infectadas pelo HIV-1 com cargas virais plasmáticas(PVL) detectáveis. De modo interessante, um perfil similar pró-inflamatório foi observado em amostras de sangue periférico de suas respectivas mães. Por outro lado, níveis elevados de IL-10, associados à reduzida produção de citocinas inflamatórias, foram dosados no sangue e nos sobrenadantes das culturas de células T ativadas de gestantes que controlavam a PVL, assim como de seus neonatos. Com relação à caracterização fenotípica das células T maternas produtoras de IL-10, a análise por citometria de fluxo demonstrou que essa citocina é majoritariamente produzida por células T CD4+Foxp3-. Curiosamente, a replicação viral in vitro do HIV-1 foi inferior nas culturas das gestantes infectadas pelo HIV-1 e foi relacionada aos efeitos inibitórios da IL-10 sobre a produção de TNF-α. Por fim, os neonatos não infectados expostosin utero à terapia antirretroviral (ART) apresentaram um menor peso ao nascer, e este achado foi inversamente correlacionado com os níveis periféricos maternos de TNF-α. Em conclusão, nossos achados sugerem que gestantes que conseguem controlar a PVL, e o incremento na produção de IL-10 materna possam favorecer a expansão das células Tr-1, as quais podem auxiliar em reduzir o risco de transmissão vertical do HIV-1 por reduzir a taxa de replicação viral. Por outro lado, outros resultados também apresentados aqui, apesar de preliminares, revelaram efeitos adversos da replicação viral e da ART em gestantes infectadas pelo HIV-1 no desenvolvimento funcional das células T de neonatos não infectados. Esses dados podem ajudar a explicar por que algumas dessas crianças apresentam elevado risco à morbidade e mortalidade devido a um estado basal de hipersensibilidade patológica.

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A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é uma das mais destrutivas epidemias do mundo, e a infecção pelo HIV em mulheres jovens vem aumentando rapidamente nos dias atuais. Esse fato tem um impacto importante na transmissão vertical do vírus. Apesar da grande maioria dos casos de aids pediátrica em todo mundo resultar da transmissão vertical, aproximadamente dois terços das crianças expostas ao HIV durante a vida fetal não são infectadas pelo vírus. Muitos trabalhos sugerem que durante a gestação doenças infecciosas maternas podem ter consequências complexas para o desenvolvimento do feto, e poucos trabalhos têm explorado o impacto da exposição ao HIV sobre a responsividade imunológica de crianças não infectadas a diferentes estímulos, particularmente na era das drogas antirretrovirais. Portanto, esse trabalho teve como objetivo avaliar eventos imunes em neonatos não-infectados expostos ao HIV-1 nascidos de gestantes que controlam (G1) ou não (G2) a carga viral plasmática, usando neonatos não expostos como controle. Para tanto, sangue do cordão umbilical de cada neonato foi coletado, plasma e células mononucleares foram separados e a linfoproliferação e o perfil de citocinas foram avaliados. Os resultados demonstraram que a linfoproliferação in vitro induzido por ativadores policlonais foi maior nos neonatos do G2. Entretanto, nenhuma cultura de célula respondeu a um conjunto de peptídeos sintéticos do envelope do HIV-1. A dosagem de citocinas no plasma e nos sobrenadantes das culturas ativadas policlonalmente demonstrou que, enquanto a IL-4 e IL-10 foram as citocinas dominantes produzidas nos grupos G1 e controle, a secreção de IFN-γ, IL-1, Il-6, IL-17 e TNF-α foi significativamente superior nos neonatos G2. Níveis sistêmicos de IL-10 observados dentre os neonatos G1 foram maiores naqueles nascidos de mães tratadas com drogas inibidoras da transcriptase reversa do vírus. Por outro lado, níveis superiores de citocinas inflamatórias foram observados dentre estes nascidos de gestantes tratadas com terapia antirretroviral de alta eficácia. Em resumo, nossos resultados indicam uma responsividade imune alterada em neonatos expostos in utero ao HIV-1 e reforça o papel do tratamento materno anti-viral com drogas menos potentes em atenuar tais distúrbios.

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O objetivo deste estudo foi utilizar biópsias minimamente invasivas para avaliar a expressão de mediadores inflamatórios e sua correlação com o fluido gengival em pacientes com periodontite severa. O grupo teste compreendeu 22 pacientes com periodontite severa (idade média 45,5  DP 8,9 anos), analisados por sítios rasos e profundos, e o grupo controle por 14 pacientes periodontalmente saudáveis (idade média 39,35  DP 16,5 anos). As amostras do fluido gengival foram coletadas com papel absorvente, nos mesmos sítios de onde foram realizadas as biópsias, e quantificadas, por Luminex, para IFN- γ, IL 1-β, IL-6, IL-21, IL-22, IL-23, IL-25, IL-31, IL-33, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, IL-17F, sCD40L e TNFα. Foram coletadas biópsias, com um punch de 2mm de diâmetro nos grupos teste e controle. A avaliação imuno-histoquímica foi semiquantitativa, nas células epiteliais, plasmócitos, macrófagos, fibroblastos e células endoteliais, para a IL1-β, IFN-γ, IL-6 e IL-17. Foram observadas marcações imuno-histoquímicas, em todos os grupos celulares analisados, tanto nos pacientes com periodontite como nos controles, sem diferenças significativas entre eles. O fluido gengival apresentou maiores quantidades para os marcadores IL-1β e IL-23 nos sítios profundos. Não foram encontradas correlações significativas entre as marcações imuno-histoquímicas e o fluido gengival para os subgrupos analisados. Na análise comparativa entre as biópsias e o fluido gengival, a IL1-β mostrou alta concordância nos sítios rasos e profundos. Concluindo, a utilização padronizada de um punch de 2mm de diâmetro para biópsias em tecido periodontal mostrou- se viável, para estudos com imuno-histoquímica. O fluido gengival pode não expressar todos os marcadores do tecido correspondente, com variações dependendo do marcador analisado e das condições inflamatórias locais.

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A asma é um distúrbio crônico pulmonar caracterizado por inflamação, obstrução e remodelamento brônquico, levando a sintomas como sibilo, tosse e falta de ar. A terapia antiasmática consiste em corticosteroides inalados e agonistas β2 de curta ou longa duração. O tratamento é limitado por efeitos colaterais e refratariedade de alguns pacientes, justificando a necessidade de novas terapias. Estudos demonstram que a 15-deoxy-delta- 12,14-prostaglandina J2 (15d-PGJ2), um ligante endógeno de receptores ativados por proliferadores de peroxissomos do tipo gama (PPAR-γ), é capaz de reduzir a expressão de citocinas pró-inflamatórias, o que pode resultar em benefícios no tratamento de doenças com esse perfil. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial anti-inflamatório e antiasmático da 15d-PGJ2 em modelos experimentais de asma. Camundongos A/J machos foram sensibilizados nos dias 0 e 7 através de injeção subcutânea (s.c.), contendo ovoalbumina (OVA) e Al(OH)3, e desafiados com 4 instilações intranasais (i.n.) de OVA em intervalos semanais. O tratamento com 15d-PGJ2 (30 e 100 g/Kg, s.c.) foi realizado 30 min antes dos desafios a partir da terceira provocação antigênica. Em outro modelo, camundongos A/J foram desafiados intranasalmente com extrato de ácaro 3 vezes por semana durante 3 semanas. As administrações de 15d-PGJ2 (30, 70 e 100 g/Kg, s.c. e 0,65; 1,5 e 2,3 g/animal, i.n.) foram realizadas a partir da 3 semana, 30 min antes dos desafios. As análises ocorreram 24 h após o último desafio. Nossos resultados mostraram que, em camundongos previamente sensibilizados e desafiados com OVA, a administração de 15d-PGJ2 limitou significativamente o influxo peribrônquico de eosinófilos e neutrófilos, bem como a produção de muco por células caliciformes e fibrose sub-epitelial, além da hiperreatividade das vias aéreas e produção de IL-5. A redução do epitélio brônquico e das citocinas IL-13 e TNF-α foram observadas somente na maior dose administrada. No modelo HDM a inflamação e o remodelamento foram atenuados em todas as doses administradas do composto, enquanto que a hiperresponssividade brônquica foi inibida apenas nas doses de 70 e 100 μg/Kg (via sistêmica) e na dose intermediária dada topicamente (1,5 μg/animal, i.n.). Os níveis de citocinas foram atenuados pelo tratamento subcutâneo, porém somente os níveis de IL-17, eotaxina-1 e TNF-α foram inibidos com a dose intranasal de 0,65 g/animal. O aumento da expressão de NF-κB, induzido por provocação com HDM também foi reduzido significativamente pela administração de 15d-PGJ2. Em conjunto, nossos dados indicam que o tratamento com 15d-PGJ2 inibe alterações cruciais associadas à patogênese da asma, em modelos experimentais distintos da doença, demonstrando possuir grande potencial para controlar e reverter inflamação, hiperreatividade e remodelamento pulmonar desencadeados por provocação alérgica.

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Muscle specific tyrosine kinase myasthenia gravis (MuSK MG) is a form of autoimmune MG that predominantly affects women and has unique clinical features, including prominent bulbar weakness, muscle atrophy, and excellent response to therapeutic plasma exchange. Patients with MuSK MG have predominantly IgG4 autoantibodies directed against MuSK on the postsynaptic muscle membrane. Lymphocyte functionality has not been reported in this condition. The goal of this study was to characterize T cell responses in patients with MuSK MG. Intracellular production of IFN-gamma, TNF-alpha, IL-2, IL-17, and IL-21 by CD4+ and CD8+ T cells was measured by polychromatic flow cytometry in peripheral blood samples from 11 Musk MG patients and 10 healthy controls. Only one MuSK MG patient was not receiving immunosuppressive therapy. Regulatory T cells (Treg) were also included in our analysis to determine if changes in T cell function were due to altered Treg frequencies. CD8+ T cells from MuSK MG patients had higher frequencies of polyfunctional responses than controls, and CD4+ T cells had higher IL-2, TNF-alpha, and IL-17. MuSK MG patients had a higher percentage of CD4+ T cells producing combinations of IFN-gamma/IL-2/TNF-gamma, TNF-alpha/IL-2, and IFN-gamma/TNF-alpha. Interestingly, Treg numbers and CD39 expression were not different from control values. MuSK MG patients had increased frequencies of Th1 and Th17 cytokines and were primed for polyfunctional proinflammatory responses that cannot be explained by a defect in CD39 expression or Treg number.

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Dendritic cells (DCs) secrete cytokines such as interleukin-23 (IL-23) when stimulated with certain Toll-like receptor (TLR) agonists and infected with pathogens such as P. aeruginosa. IL- 23 is a proinflammatory cytokine that plays a critical role in the proliferation and differentiation of the IL-17 producing Th17- CD4 T helper cells. The lack of efficient cytokine production from antigen-presenting cells, such as DCs, can impact CD4 differentiation and thus impair the immune responses against pathogens. Clearance of some bacterial infections, such as Klebsiella pneumonia and Listeria monocytogenes has been shown to be dependent on the induction of IL-23 and therefore, deregulation of these cytokines as a direct result of virus infection may impede immune responses to secondary infections. Here, an inhibition of TLR ligand or P. aeruginosa-induced IL- 23 expression in Lymphocytic Choriomeningitis Virus (LCMV)-infected bone marrow-derived dendritic cells (BMDCs) has been demonstrated, indicating that an important function of these cells is disrupted during virus/bacterial coinfection. While production of TNF-α was unaffected in LPS stimulated cells, TNF-α was significantly inhibited in bacterium infected cells by LCMV. Type I IFN in LPS or LCMV infected cell was not detected and therefore, ruling out the possibility of cytokine suppression by Type I IFN. The production of IL-10 was high in BMDCs infected with LCMV and stimulated with LPS or bacteria. Analysis of multiple cytokines produced in this coinfection model demonstrated that LCMV infection impacts specific cytokine production upon LPS or bacterium infection, which may be important for bacterial clearance. This data is important for future immunotherapy use in viral/bacterial coinfection scenarios.

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The cellular prion protein (PrPC) is widely expressed in neural and non-neural tissues, but its function is unknown. Elucidation of the part played by PrPC in adaptive immunity has been a particular conundrum: increased expression of cell surface PrPC has been documented during T-cell activation, yet the functional significance of this activation remains unclear, with conflicting data on the effects of Prnp gene knockout on various parameters of T-cell immunity. We show here that Prnp mRNA is highly inducible within 8–24 h of T-cell activation, with surface protein levels rising from 24 h. When measured in parallel with CD69 and CD25, PrPC is a late activation antigen. Consistent with its up-regulation being a late activation event, PrP deletion did not alter T-cell-antigen presenting cell conjugate formation. Most important, activated PrP0/0 T cells demonstrated much reduced induction of several T helper (Th) 1, Th2, and Th17 cytokines, whereas others, such as TNF- and IL-9, were unaffected. These changes were investigated in the context of an autoimmune model and a bacterial challenge model. In experimental autoimmune encephalomyelitis, PrP-knockout mice showed enhanced disease in the face of reduced IL-17 responses. In a streptococcal sepsis model, this constrained cytokine program was associated with poorer local control of infection, although with reduced bacteremia. The findings indicate that PrPC is a potentially important molecule influencing T-cell activation and effector function.

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CTLA-4 is a crucial immune regulator that mediates both negative co-stimulation signals to T cells, and regulatory T (Treg) cell extrinsic control of effector responses. Here we present evidence supporting a novel mechanism for this extrinsic suppression, executed by the alternatively spliced soluble CTLA-4 isoform (sCTLA-4). Analyses of human T cells in vitro show that sCTLA-4 secretion can be increased during responses, and has potent inhibitory properties, since isoform-specific blockade of its activity significantly increased antigen-driven proliferation and cytokine (interferon-?, IL-17) secretion. Treg cells were demonstrated to be a prominent source of sCTLA-4, which contributed to suppression in vitro when their numbers were limiting. The soluble isoform was also produced by, and inhibited, murine T cells responding to antigen in vitro, and blockade of its activity in vivo protected against metastatic spread of melanoma in mice. We conclude that sCTLA-4 is an important immune regulator, responsible for at least some of the inhibitory effects previously ascribed to the membrane-bound isoform. These results suggest that the immune system exploits the different CTLA-4 isoforms for either intrinsic or extrinsic regulation of T-cell activity.

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Multiple sclerosis is considered a disease of complex autoimmune etiology, yet there remains a lack of consensus as to specific immune effector mechanisms. Recent analyses of experimental autoimmune encephalomyelitis, the common mouse model of multiple sclerosis, have investigated the relative contribution of Th1 and Th17 CD4 T cell subsets to initial autoimmune central nervous system (CNS) damage. However, inherent in these studies are biases influenced by the adjuvant and toxin needed to break self-tolerance. We investigated spontaneous CNS disease in a clinically relevant, humanized, T cell receptor transgenic mouse model. Mice develop spontaneous, ascending paralysis, allowing unbiased characterization of T cell immunity in an HLA-DR15-restricted T cell repertoire. Analysis of naturally progressing disease shows that IFN?(+) cells dominate disease initiation with IL-17(+) cells apparent in affected tissue only once disease is established. Tregs accumulate in the CNS but are ultimately ineffective at halting disease progression. However, ablation of Tregs causes profound acceleration of disease, with uncontrolled infiltration of lymphocytes into the CNS. This synchronous, severe disease allows characterization of the responses that are deregulated in exacerbated disease: the correlation is with increased CNS CD4 and CD8 IFN? responses. Recovery of the ablated Treg population halts ongoing disease progression and Tregs extracted from the central nervous system at peak disease are functionally competent to regulate myelin specific T cell responses. Thus, in a clinically relevant mouse model of MS, initial disease is IFN? driven and the enhanced central nervous system responses unleashed through Treg ablation comprise IFN? cytokine production by CD4 and CD8 cells, but not IL-17 responses.

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Respiratory syncytial viral (RSV) infections are a frequent cause of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) exacerbations, which are a major factor in disease progression and mortality. RSV is able to evade antiviral defenses to persist in the lungs of COPD patients. Though RSV infection has been identified in COPD, its contribution to cigarette smoke-induced airway inflammation and lung tissue destruction has not been established. Here we examine the long-term effects of cigarette smoke exposure, in combination with monthly RSV infections, on pulmonary inflammation, protease production and remodeling in mice. RSV exposures enhanced the influx of macrophages, neutrophils and lymphocytes to the airways of cigarette smoke exposed C57BL/6J mice. This infiltration of cells was most pronounced around the vasculature and bronchial airways. By itself, RSV caused significant airspace enlargement and fibrosis in mice and these effects were accentuated with concomitant smoke exposure. Combined stimulation with both smoke and RSV synergistically induced cytokine (IL-1a, IL-17, IFN-c, KC, IL-13, CXCL9, RANTES, MIF and GM-CSF) and protease (MMP-2, -8, -12, -13, -16 and cathepsins E, S, W and Z) expression. In addition, RSV exposure caused marked apoptosis within the airways of infected mice, which was augmented by cigarette smoke exposure. RSV and smoke exposure also reduced protein phosphatase 2A (PP2A) and protein tyrosine phosphates (PTP1B) expression and activity. This is significant as these phosphatases counter smoke-induced inflammation and protease expression. Together, these findings show for the first time that recurrent RSV infection markedly enhances inflammation, apoptosis and tissue destruction in smoke-exposed mice. Indeed, these results indicate that preventing RSV transmission and infection has the potential to significantly impact on COPD severity and progression.

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Dendritic cells (DCs) of the skin play an important role in skin-mediated immunity capable of promoting potent immune responses. We availed of polymeric dissolving microneedle (MN) arrays laden with nano-encapsulated antigen to specifically target skin DC networks. This modality of immunization represents an economic, efficient and potent means of antigen delivery directly to skin DCs, which are inefficiently targeted by more conventional immunization routes. Following MN immunization, Langerhans cells (LCs) constituted the major skin DC subset capable of cross-priming antigen-specific CD8(+) T cells ex-vivo. While all DC subsets were equally efficient in priming CD4(+) T cells, LCs were largely responsible for orchestrating the differentiation of CD4(+) IFN-γ and IL-17 producing effectors. Importantly, depletion of LCs prior to immunization had a profound effect on CD8(+) CTL responses in vivo, and vaccinated animals displayed reduced protective anti-tumour and viral immunity. Interestingly, this cross-priming bias was lost following MN immunization with soluble antigen, suggesting that processing and cross-presentation of nano-particulate antigen is favoured by LCs. Therefore, these studies highlight the importance of LCs in skin immunization strategies and that targeting of nano-particulate immunogens through dissolvable polymeric MNs potentially provides a promising technological platform for improved vaccination strategies.Journal of Investigative Dermatology accepted article preview online, 22 September 2014. doi:10.1038/jid.2014.415.

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Acute respiratory distress syndrome (ARDS) is a devastating disorder characterized by increased alveolar permeability with no effective treatment beyond supportive care. Current mechanisms underlying ARDS focus on alveolar endothelial and epithelial injury caused by products of innate immune cells and platelets. However, the role of adaptive immune cells in ARDS remains largely unknown. In this study, we report that expansion of Ag-specific αβTh17 cells contributes to ARDS by local secretion of IL-17A, which in turn directly increases alveolar epithelial permeability. Mice with a highly restrictive defect in Ag-specific αβTh17 cells were protected from experimental ARDS induced by a single dose of endotracheal LPS. Loss of IL-17 receptor C or Ab blockade of IL-17A was similarly protective, further suggesting that IL-17A released by these cells was responsible for this effect. LPS induced a rapid and specific clonal expansion of αβTh17 cells in the lung, as determined by deep sequencing of the hypervariable CD3RβVJ region of the TCR. Our findings could be relevant to ARDS in humans, because we found significant elevation of IL-17A in bronchoalveolar lavage fluid from patients with ARDS, and rIL-17A directly increased permeability across cultured human alveolar epithelial monolayers. These results reveal a previously unexpected role for adaptive immune responses that increase alveolar permeability in ARDS and suggest that αβTh17 cells and IL-17A could be novel therapeutic targets for this currently untreatable disease.