968 resultados para Humanized labor


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Trata-se de uma pesquisa qualitativa que buscou descrever e analisar a vivência do pai no trabalho de parto, parto e pós-parto de seu filho e discutir as repercussões advindas com essa vivência em sua vida conjugal e familiar. Foram entrevistados 24 homens-pais, aleatoriamente, dentre aqueles que estavam presentes no momento das consultas/atividades de puericultura de seus filhos, realizadas em quatro centros municipais de saúde do município do Rio de Janeiro e que participaram do processo de parturição de sua companheira. Para coleta de dados foi utilizada a entrevista semi-estruturada na qual se investigou condições sócio demográficas e aspectos relativos à sua vivência no parto. Para análise dos dados, foi utilizada a Análise Temática. Emergiram um tema (A vivência do pai no parto) e quatro subtemas: sentimentos, sensações e emoções paterna, a importância da presença paterna e as repercussões na vida do pai: conjugal e familiar. Os resultados revelaram que o parto foi para os pais um momento único com mistura de sentimentos. Outros se sentiram úteis por terem conseguido oferecer suporte emocional. Sua presença foi vista por eles mesmos como fundamental, seja por desejo da mulher, seja por decisão do casal. Mostraram ainda a existência de um novo modelo de pai, que se preocupa com o sustento de sua nova família e está à disposição para cooperar nas tarefas domésticas. Ressalta-se que a figura do pai provedor ainda se faz presente. Destaca-se a preocupação dos pais para não prejudicar a equipe e os procedimentos médicos no momento do parto. A vivência do pai no parto mudou o imaginário social da figura da mulher, mãe de seu filho, tornando-a mais corajosa, mais forte e até mais bonita aos olhos desse homem. Para outros, sua presença trouxe uma aproximação na relação conjugal, uma demonstração de que agora ele é um homem de confiança. Considera-se urgente uma reavaliação dos profissionais de saúde sobre a presença e preparação do pai durante todo o processo de nascimento. Na vida familiar, os resultados mostraram que os pais não souberam retratar como esta vivência afetou os membros, ditos por eles, como família. Principalmente aqueles que enumeraram pais, irmãos e enteados como integrantes. Nesse sentido, ressalta-se a importância de uma efetiva preparação dos pais para as transformações que uma vivência do parto repercute em todos os campos de sua vida.

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A presente pesquisa aborda a temática da assistência ao parto hospitalar na Região Médio-Paraíba, considerando a política pública de humanização do parto e nascimento A medicalização do parto e nascimento vem ocorrendo em todo o mundo. Mesmo em países desenvolvidos, a grande maioria dos partos vaginais e de baixo risco ainda é conduzida com práticas intervencionistas sem evidências científicas de sua eficácia. Em contraposição a este modelo assistencial implantou-se a política de humanização do parto e nascimento. A enfermeira obstétrica tem sido elemento importante para a consolidação do uso de práticas consideradas humanizadas na assistência ao parto de baixo risco em ambiente hospitalar. O objeto deste estudo foi o emprego de tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem em partos acompanhados por enfermeiras obstétricas na Associação de Proteção a Maternidade e à Infância de Resende/RJ (APMIR). Os objetivos foram: identificar as tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica (TNICE) usualmente empregadas por enfermeiras obstétricas no cuidado a parturientes; discutir o emprego dessas TNICE por enfermeiras obstétricas no cuidado a parturientes sob a perspectiva da humanização do parto e nascimento; caracterizar o processo de implementação das TNICE na assistência ao parto na maternidade. Trata-se de pesquisa descritiva, quantitativa desenvolvida em uma maternidade filantrópica da região sul-fluminense que pertence ao Médio-Paraíba, na qual enfermeiras obstétricas estão incluídas na equipe de acompanhamento do parto. Foram analisados os registros correspondentes aos partos acompanhados por enfermeiras obstétricas compreendendo o período de Novembro de 2012 à Julho de 2013. Houve registro de 84 partos neste período. Os dados foram obtidos através de Livro de Registros de Parto do serviço. Os registros foram feitos em formulário próprio implantado a partir da pesquisa. O projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Barra Mansa, tendo sido aprovado segundo parecer número 347.254 de 30/07/2013. Os dados foram analisados por procedimentos estatísticos descritivos. Os resultados apontaram que a atuação da enfermeira obstétrica no cuidado à mulher em trabalho de parto caracteriza-se por medidas que promovem a autonomia da mulher no cenário onde ela é protagonista marcando assim a forte presença dessas profissionais neste cenário onde a existência de práticas intervencionistas é significante e muito presente. O estudo concluiu que o cuidado de enfermagem obstétrica pautado sobre as tecnologias não invasivas de cuidado favorece uma assistência humanizada ao parto. Acredita-se que para um cuidado no transcorrer fisiológico do parto é necessário estabelecer uma relação de intimidade, de interação e de empatia com cada mulher dentro do seu contexto, dando a ela encorajamento para tomar posse daquilo que compete somente a ela.

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O presente estudo teve como objetivos: identificar o significado de Enfermeira Obstétrica para as usuárias; analisar os significados atribuídos à Enfermeira Obstétrica pelas usuárias; e, desenvolver um modelo teórico explicativo da construção do significado de Enfermeira Obstétrica sob a ótica das usuárias. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa interpretada pelo Interacionismo Simbólico, como referencial teórico e, tendo a Grounded Theory, como referencial metodológico. Foram participantes da pesquisa, 20 (vinte) usuárias atendidas por Enfermeiras Obstétricas em diversos cenários de cuidado, tais como: domicílio, Unidades Básicas de Saúde, Maternidades, Casas de Parto/Centros de Parto Normal de diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro - durante o pré-natal, trabalho de parto e parto. A coleta dos dados ocorreu entre setembro de 2012 e julho de 2014, após este projeto ter sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ/SR2 em julho de 2012. Utilizou-se a entrevista semi-estruturada gravada, iniciada com uma questão comum: Fale-me como foi sua gestação, seu acompanhamento pré-natal e seu parto. Os resultados revelam que as usuárias chegam até as enfermeiras obstétricas porque procuram por alguém que atenda seu desejo de vivenciar uma gestação e um parto natural sem intervenções desnecessárias e com a presença de familiares, principalmente os companheiros. Fica evidente, neste estudo, que as usuárias desconhecem, até o estabelecimento da interação social, a profissional enfermeira obstétrica e chegam até elas por: indicação de amigos e/ou familiares; por indicação de outros profissionais de saúde (enfermeiras, fisioterapeutas ou médicos); ou por intermédio de grupos de mulheres nas redes sociais. Vale ressaltar que, as mulheres que optaram por serem atendidas por enfermeiras obstétricas durante o pré-natal, trabalham de parto e parto, buscaram informações sobre gestação, fisiologia do trabalho de parto, atuação e formação as enfermeiras obstétricas, direitos sexuais e reprodutivos, legislação sobre direitos dos usuários dos serviços de saúde, dentre outros, nas redes sociais; compartilharam vivências em grupos na internet e acabaram referenciando as enfermeiras obstétricas a outras mulheres. A análise comparativa dos dados identificou três categorias: Desejando vivenciar o parto natural; Procurando alguém que atenda o desejo de vivenciar o parto natural; e Encontrando e vivenciando os cuidados da Enfermeira Obstétrica. As usuárias agem em relação às Enfermeiras Obstétricas com base no significado que estas têm para ela, ou seja, apresentam como símbolos significantes para o objeto social Enfermeiras Obstétricas: aquela que presta um cuidado concreto, um cuidado abstrato, um cuidado afetivo e um cuidado com conhecimento científico. Os significados retratam que o vínculo estabelecido entre as envolvidas extrapola a competência técnica e ratificam que, a necessidade de vínculo pessoal é imprescindível para que o cuidado humanizado aconteça.

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The thiol group of glutathione (GSH) was protected by 2,4-dinitrochlorobenzene (DNCB), the product S-substituted dinitrophenyl GSH(GSH-S-DNP) was alcoholized to obtain haptenes 4 and 5 respectively. As haptenes, the two GSH derivatives were characterized by means of H-1 NMR, MALDI-TOF-MS and IR, followed by individually coupling with bovine serum albumin (BSA) via glutaraldehyde. BSB-Hp4 and BSA-Hp5 were purified by Sephadex G-25 gel filtration chromatography. For each conjugate, the average haptene-BSA ratio was 12 : 1. The electrophoresis analysis showed that the average molecular weight of each conjugate was 76 500. The CD spectrum indicated that the conjugates had more a-helix content than BSA did.

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BACKGROUND: Ritonavir inhibition of cytochrome P450 3A4 decreases the elimination clearance of fentanyl by 67%. We used a pharmacokinetic model developed from published data to simulate the effect of sample patient-controlled epidural labor analgesic regimens on plasma fentanyl concentrations in the absence and presence of ritonavir-induced cytochrome P450 3A4 inhibition. METHODS: Fentanyl absorption from the epidural space was modeled using tanks-in-series delay elements. Systemic fentanyl disposition was described using a three-compartment pharmacokinetic model. Parameters for epidural drug absorption were estimated by fitting the model to reported plasma fentanyl concentrations measured after epidural administration. The validity of the model was assessed by comparing predicted plasma concentrations after epidural administration to published data. The effect of ritonavir was modeled as a 67% decrease in fentanyl elimination clearance. Plasma fentanyl concentrations were simulated for six sample patient-controlled epidural labor analgesic regimens over 24 h using ritonavir and control models. Simulated data were analyzed to determine if plasma fentanyl concentrations producing a 50% decrease in minute ventilation (6.1 ng/mL) were achieved. RESULTS: Simulated plasma fentanyl concentrations in the ritonavir group were higher than those in the control group for all sample labor analgesic regimens. Maximum plasma fentanyl concentrations were 1.8 ng/mL and 3.4 ng/mL for the normal and ritonavir simulations, respectively, and did not reach concentrations associated with 50% decrease in minute ventilation. CONCLUSION: Our model predicts that even with maximal clinical dosing regimens of epidural fentanyl over 24 h, ritonavir-induced cytochrome P450 3A4 inhibition is unlikely to produce plasma fentanyl concentrations associated with a decrease in minute ventilation.

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Our percept of visual stability across saccadic eye movements may be mediated by presaccadic remapping. Just before a saccade, neurons that remap become visually responsive at a future field (FF), which anticipates the saccade vector. Hence, the neurons use corollary discharge of saccades. Many of the neurons also decrease their response at the receptive field (RF). Presaccadic remapping occurs in several brain areas including the frontal eye field (FEF), which receives corollary discharge of saccades in its layer IV from a collicular-thalamic pathway. We studied, at two levels, the microcircuitry of remapping in the FEF. At the laminar level, we compared remapping between layers IV and V. At the cellular level, we compared remapping between different neuron types of layer IV. In the FEF in four monkeys (Macaca mulatta), we identified 27 layer IV neurons with orthodromic stimulation and 57 layer V neurons with antidromic stimulation from the superior colliculus. With the use of established criteria, we classified the layer IV neurons as putative excitatory (n = 11), putative inhibitory (n = 12), or ambiguous (n = 4). We found that just before a saccade, putative excitatory neurons increased their visual response at the RF, putative inhibitory neurons showed no change, and ambiguous neurons increased their visual response at the FF. None of the neurons showed presaccadic visual changes at both RF and FF. In contrast, neurons in layer V showed full remapping (at both the RF and FF). Our data suggest that elemental signals for remapping are distributed across neuron types in early cortical processing and combined in later stages of cortical microcircuitry.