996 resultados para Hipertensão - adesão tratamento


Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Este objeto começa apresentando uma contextualização clínica e o conceito de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), condição clínica caracterizada por valores elevados e mantidos da pressão arterial, podendo ser classificada como primária ou secundária. Lembra que o tratamento envolve abordagem comportamental e farmacológica, sendo que no estágio de pré-hipertensão o tratamento é apenas não farmacológico. Ressalta que a hipertensão severa é passível de ser prevenida se o profissional de saúde atuar em diversos pontos do tratamento e do cuidado a pessoas hipertensas. Lembra os cuidados que devem ser providos por parte do cuidador a fim de prevenir crises e que, mesmo com acesso e tratamento adequados, ainda há necessidade de se avaliar constantemente a adesão do usuário aos cuidados. Aborda que as modificações de estilo de vida para o controle da hipertensão baseiam-se em cinco pontos principais (redução do peso; adoção do plano de dieta DASH – dietary approaches to stop hypertension –; redução do sódio na dieta; realização de atividade física; moderação no consumo de álcool), explicando cada um deles. Orienta sobre como podem ser classificados os casos de hipertensão – emergências hipertensivas, urgências hipertensivas, hipertensão severa não controlada e pseudocrises hipertensivas. Ressalta que é fundamental que seja realizado o exame clínico a fim de reconhecer uma emergência hipertensiva, de forma que o usuário possa ser imediatamente encaminhado a uma unidade hospitalar, e detalha que a abordagem inicial deve ser direcionada para cada uma das formas clínicas que podem ser encontradas na assistência básica, de forma a garantir o tratamento mais efetivo e menos danoso ao usuário. Finaliza ressaltando que uma das atribuições da equipe de saúde é atuar na prevenção das complicações da hipertensão, com ações que vão da criação de grupos de hipertensos até a aferição domiciliar da pressão arterial e o acompanhamento do uso correto da medicação.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a causa da cardiopatia hipertensiva e fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se exteriorizam predominantemente por acometimento isquêmico cardíaco, cerebral, vascular periférico e renal. Essa multiplicidade de consequência coloca a HAS na origem de muitas doenças crônicas não transmissíveis e, portanto, a caracteriza como uma das causas de maior redução da expectativa e da qualidade de vida de muitos brasileiros. O presente estudo objetivou melhorar a adesão terapêutica tanto medicamentosa como a não medicamentosa em pacientes cadastrados pelo programa HIPERDIA, da área rural do município de Alta Floresta Do Oeste (RO). O projeto foi desenvolvido na unidade de ESF Leonídio Vaz de Lima, cadastrando os pacientes da área compreendida e em seguida dando sequência ao acompanhamento médico ambulatorial e ações preventivas que até então não estavam sendo executadas na unidade. Os resultados foram satisfatórios, pois foi evidente que informações e conhecimento à respeito da doença e suas consequências, estimulam a adequada adesão terapêutica e o auto cuidado diante das modificações de estilo de vida e alimentação hipossódica e hipocalórica. O projeto aconteceu devido a mobilização de toda a equipe multidisciplinar, junto com a administração da unidade que se dispôs a arquivar todos os atendimentos e disponibilizá-los apenas aos profissionais médicos nas consultas subsequentes.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a mais freqüente das doenças cardiovasculares e também o principal fator de risco para as complicações mais comuns destes agravos de saúde como acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, e doença renal crônica terminal. Trata-se de um estudo de intervenção educativa, com o objetivo de Implementar estratégias de saúde no controle da Hipertensão Arterial Sistêmica nos pacientes da Unidade Básica de Saúde Palmeiras. Central-Bahia, no período Janeiro- Outubro de 2014. O universo de trabalho está formado por 225 pacientes hipertensos cadastrados nossa UBSF, e a mostra selecionada de 74 indivíduos hipertensos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 30 anos, residentes na área de saúde da UBSF Palmeiras, do Município Central, Bahia, que fazem acompanhamento em nossa unidade, inseridos no Programa de Hiperdia que preenchessem os critérios de inclusão previamente selecionados. Com a realização deste projeto observou-se o aumento no número de pacientes que aderiu ao tratamento com conseqüente melhora do controle da HAS assim como conseguimos melhorar a organização e resolutividade do acolhimento dos pacientes. Existem múltiplas intervenções não-medicamentosas para diminuir a hipertensão arterial. As ações da equipe de saúde, principalmente de nós médicos profissionais, no combate da hipertensão arterial, deveram seguir algumas metas, entre elas: compreensão do processo patológico, do tratamento, incentivo do indivíduo a participação de programas de auto cuidado, bem como a certificação da ausência de complicações para controlar a hipertensão com tratamento medicamentoso e não-medicamentoso. Justificando assim, a motivação e a orientação à população quanto à importância do tratamento-não medicamentoso para hipertensão arterial, através de mudanças no estilo de vida, enfocando a prevenção dos fatores de riscos.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a causa da cardiopatia hipertensiva e fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se exteriorizam predominantemente por acometimento isquêmico cardíaco, cerebral, vascular periférico e renal. Essa multiplicidade de consequência coloca a HAS na origem de muitas doenças crônicas não transmissíveis e, portanto, a caracteriza como uma das causas de maior redução da expectativa e da qualidade de vida de muitos brasileiros. O presente estudo objetivou melhorar a adesão terapêutica tanto medicamentosa como a não medicamentosa em pacientes cadastrados pelo programa HIPERDIA, da área rural do município de Alta Floresta Do Oeste (RO). O projeto foi desenvolvido na unidade de ESF Leonídio Vaz de Lima, cadastrando os pacientes da área compreendida e em seguida dando sequência ao acompanhamento médico ambulatorial e ações preventivas que até então não estavam sendo executadas na unidade. Os resultados foram satisfatórios, pois foi evidente que informações e conhecimento à respeito da doença e suas consequências, estimulam a adequada adesão terapêutica e o auto cuidado diante das modificações de estilo de vida e alimentação hipossódica e hipocalórica. O projeto aconteceu devido a mobilização de toda a equipe multidisciplinar, junto com a administração da unidade que se dispôs a arquivar todos os atendimentos e disponibilizá-los apenas aos profissionais médicos nas consultas subsequentes.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A elevação da pressão arterial é um fator de risco independente para a enfermidade cardiovascular. A hipertensão arterial apresenta custos médicos elevados, decorrentes principalmente de suas complicações: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Vários fatores têm sido implicados na adesão ao tratamento da hipertensão arterial. Dentre eles destacam-se o caráter crônico e assintomático da doença, a relação médico-paciente, a complexidade dos esquemas de tratamento e os efeitos colaterais dos medicamentos. Com base na complexidade do atendimento e acompanhamento clínico desses pacientes, atualmente, é preconizada a abordagem multiprofissional do paciente hipertenso. Essa abordagem tem como premissa a integralização do cuidado e almeja a conscientização e a tomada de atitude por parte do paciente hipertenso no controle de sua doença. É incentivada a aderência às medidas comportamentais e também à adesão ao tratamento anti-hipertensivo farmacológico. O fato de a hipertensão arterial ser um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares e a segunda maior causa de morte no nosso país, contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, cujo objetivo foi realizar uma revisão da literatura para subsidiar a elaboração de uma proposta de atendimento à pacientes hipertensos. Dentre as estratégias a serem adotadas, destacam-se apresentações na sala de espera, folhetos explicativos, campanhas municipais, confecção de cartelas e distribuição do cartão de medicamentos, com a flexibilidade de direcionar a abordagem no sentido do contexto clínico e social de cada paciente. Dessa forma, busca-se aumentar a eficácia do tratamento da hipertensão arterial por meio do cuidado compartimentalizado entre os diferentes profissionais de saúde, mas que somam esforços e almejam a integralidade da assistência centrada no paciente dentro do seu contexto cultural, social e econômico.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivo: Este projeto de intervenção teve como objetivo geral propor plano de intervenção para controle da HAS, na população da equipe de saúde da família Dona Lica, no município de Indianópolis, no estado de Minas Gerais. Objetivos específicos: Melhorar hábitos de vida da comunidade da ESF Dona Lica; Realizar a Classificação de risco da população hipertensa adscrita à equipe de saúde Dona Lica; Realizar grupos de apoio aos portadores de HAS; e incentivar a Educação continuada e Educação permanente dos profissionais da ESF Dona Lica. Metodologia: Revisão bibliográfica e webliográfica, com delimitação temporal entre os períodos de 2002 até 2015, através de levantamento de artigos científicos em inglês e português, disponíveis nas bases de dados da MEDLINE, LILACS e SCIELO, por meio dos descritores: Hipertensão Arterial, Fatores de risco, Intervenção e Tratamento. Discussão: Os resultados desta pesquisa demonstraram relação entre o controle da Hipertensão Arterial e ações descritas neste projeto, tais como mudança nos hábitos de vida; educação permanente/continuada da equipe de saúde. Da mesma forma, foi demonstrada a relevância de se realizar a classificação de risco da população hipertensa a partir do escore de Framingham, além da instituição de grupos de apoio a esta condição Conclusão: O levantamento teórico deste estudo permitiu estabelecer a importância da Atenção Básica em Saúde na realização das medidas propostas. Como desfecho desta atuação espera-se como descrito neste estudo, redução da morbimortalidade e gastos associados à HAS.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Considerada um problema de saúde pública, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) está entre os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, sendo essas a principal causa de mortalidade do Brasil. O controle da HAS, de maneira contínua, visa a prevenção de alterações irreversíveis no organismo. Na Equipe de Saúde da Família (ESF) 04, do Centro de Saúde Nossa Senhora Aparecida, nota-se a dificuldade dos usuários em manter a pressão arterial em níveis apropriados. O controle da hipertensão arterial está diretamente relacionado ao grau de adesão do paciente ao tratamento sugerido. O objetivo geral deste trabalho é elaborar uma proposta intervenção que amplie o atendimento dos idosos hipertensos cadastrados na equipe 04 da Estratégia Saúde da Família, no Bairro São Lucas, Região Centro-Sul, Município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Os objetivos específicos são: identificar os motivos que influenciam na não-adesão ao tratamento e propor um plano de intervenção que estimule a adesão aos tratamentos sugeridos. O estudo faz uma revisão narrativa sobre o conhecimento existente na literatura sobre a hipertensão arterial em idosos, seus fatores de risco e sua prevalência. As bases de dados consultadas para a elaboração do trabalho foram Medline, Lilacs e PubMed, além dos manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria da Saúde de Minas Gerais e informações do DATA-SUS. Os resultados apontaram que os principais fatores para a não-adesão ao tratamento estão relacionados a efeitos colaterais dos medicamentos, fatores emocionais, abandono familiar, deficiência física e mental. A associação dos fatores aumenta a falta de adesão ao tratamento.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A Equipe de Saúde da Família Planalto 1 em Divinópolis /MG é responsável por 4072 usuários adscritos ao território da equipe sendo que parte significativa dos adultos são portadores de HAS. Para melhorar as condições de vida dos hipertensos, elaborou-se esta proposta de intervenção, estimulando a adesão às medidas farmacológicas e não farmacológicas. Este trabalho foi proposto após a realização do diagnóstico situacional e pelo levantamento dos principais problemas de saúde existentes na área de abrangência. Foram planejadas ações em saúde, através do método de Planejamento Estratégico Situacional (PES) e com as informações que até o momento estão no cadastro e registros da equipe, consulta médica e convivência com os pacientes durante as visitas domiciliares e fichas A. O método da Estimativa Rápida Participativa permitiu conhecer as condições de vida da população do território da equipe Planalto1, suas características e ambiente onde vivem e da maneira como se distribui no território. Os nós críticos identificados foram: Falta de adesão aos medicamentos; Hábitos alimentares inadequados; Falta de conhecimentos sobre o problema e Falta de processo de trabalho adequado ao problema. Para seu sucesso, esta intervenção necessita da participação da equipe multidisciplinar, contribuindo com a melhoria dos níveis pressóricos e a qualidade de vida dos hipertensos

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Ribeirão das Neves encontra-se localizado na região metropolitana de Belo Horizonte. Possui uma população de 296.317 pessoas. A equipe de saúde da família Jardim Alvorada fez o diagnostico situacional identificando vários problemas de saúde e priorizou a elevada incidência de pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica descompensada. O controle adequado da Hipertensão Arterial envolve muitas medidas. O objetivo do presente trabalho e elaborar um projeto de intervenção para melhorar o controle da hipertensão arterial sistêmica. Os principais problemas de saúde que afetam a comunidade foram identificados e priorizados pelo meio do método de estimativa rápida. Primeiramente foi revisada a literatura sobre Hipertensão Arterial utilizando bases de dados online Lilacs e Scielo com os seguintes descritores: Hipertensão Arterial, Tratamento, Atenção Primária. Foi identificado que constituem pilares fundamentais para o controle da Hipertensão Arterial a pratica sistemática de exercícios físicos, uma alimentação saudável e cumprir rigorosamente o tratamento. Com esta base teórica foram selecionados os respectivos nós críticos e elaborado o plano estratégico situacional (PES), incluindo o plano de ação para a intervenção. Foram propostos três grandes projetos: Mais Saúde com o objetivo de modificar habitos e estilos de vida inadequados; Saber Mais objetivando aumentar o nível de conhecimento dos pacientes e familiares sobre a doença e o Projeto de implantação da linha de cuidado - para identificação e atenção específica para usuários com hipertensão arterial.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Observar a influência de quatro meses de um programa domiciliar não-supervisionado de exercícios sobre a pressão arterial (PA) e aptidão física em hipertensos. MÉTODOS: Foram observados um grupo experimental com 26 homens e 52 mulheres e um grupo controle, com 9 homens e 7 mulheres, com idades entre 25 e 77 anos. O grupo experimental submeteu-se a um programa domiciliar de exercícios, com atividades aeróbias (60-80% da FC máxima para a idade, 30min de caminhadas no mínimo três vezes por semana), exercícios de flexibilidade. Orientações sobre a ficha de controle e o treinamento eram dadas a cada reavaliação. Foram acompanhados por quatro meses, com reavaliações a cada dois meses, observando-se: PA em repouso; peso corporal, relação cintura-quadril (RCQ), percentual de gordura (%G), somatório de dobras cutâneas (SOMD) e relação central e periférica de dobras (P/C); flexibilidade de tronco (FX); relação entre freqüência cardíaca e carga de trabalho durante teste submáximo em ciclo-ergômetro (FC/W), traduzida pela inclinação da curva de regressão entre ambas (a). RESULTADOS: O grupo experimental exibiu alterações significativas para o peso (-3,7 kg), RCQ (-0,03), SOMD (-12 mm), %G (-4,4%), FX (+2,3 cm), FC/W (-0,02) e PA (-6 e -9 mmHg para pressão sistólica e diastólica, respectivamente). O grupo controle teve pequenas alterações no peso (+1,3 Kg) e %G (+1,7%). CONCLUSÃO: Programas domiciliares não supervisionados de exercícios, podem exercer efeito positivo sobre a PA e aptidão física de hipertensos.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Nosso objetivo foi determinar a taxa de pacientes hipertensos com a pressão arterial (PA) controlada (<140X90 mmHg) e estudar sua relação com a assiduidade às consultas ambulatórias. MÉTODOS: Foram analisados, de forma aleatória e retrospectiva, 245 prontuários de pacientes hipertensos seguidos na Unidade Clínica de Hipertensão Arterial do HCFMRP-USP no período de um ano. Os pacientes foram classificados como assíduos (A) e faltosos (F) definidos como atraso a consulta agendada em prazo maior que 30 dias. A média das três medidas anteriores a data do agendamento foi calculada para a determinação da taxa de pacientes com a PA controlada (<140x90 mmHg). A observância ao tratamento proposto foi inferida através de questionário aplicado durante a pré-consulta pela equipe de enfermagem. RESULTADOS: Dos 245 pacientes analisados, 220 foram classificados como A (89,7%) e 25 (10,3%) como F. Os pacientes do grupo A mostraram uma maior taxa de controle da PA quando comparados com F (30% vs 8%, p=0,02, teste exato de Fischer). A aderência relatada pelos pacientes ao tratamento farmacológico foi maior nos pacientes A que F (91% vs 56%, p<0,05) assim como para o tratamento não farmacológico (63% vs 44%, p<0,05). CONCLUSÃO: Embora a taxa de controle da pressão arterial seja baixa na população estudada, observa-se pior aderência ao tratamento e controle da PA em indivíduos com hábito de faltar às consultas agendadas.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Este material compõe o Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar (Unidade 2, Módulo 4), produzido pela UNA-SUS/UFMA. Trata-se de um recurso educacional interativo que apresenta as principais diferenças entre emergência hipertensiva e urgência hipertensiva, destacando qual conduta deverá ser adotada e o tratamento para cada caso.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO Elaborar e validar instrumento de avaliação da adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica, com base na teoria da resposta ao item. MÉTODOS O desenvolvimento do instrumento envolveu procedimentos teóricos, empíricos e analíticos. Os procedimentos teóricos compreenderam a definição do constructo adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica, identificação dos domínios intervenientes e a elaboração do instrumento, seguida da análise semântica e conceitual por peritos. O procedimento empírico englobou a aplicação do instrumento a 1.000 usuários com hipertensão arterial sistêmica, atendidos em um centro de referência em Fortaleza, CE, em 2012. A etapa analítica validou o instrumento por meio da análise psicométrica e dos procedimentos estatísticos. O modelo da teoria da resposta ao item usado na análise foi o da resposta gradual de Samejima. RESULTADOS Doze dos 23 itens do instrumento inicial foram calibrados e permaneceram na versão final. O coeficiente alfa (α) de Cronbach foi de 0,81. Os itens referentes ao uso da medicação quando apresenta algum sintoma e o uso de gordura apresentaram bom desempenho, pois tiveram melhor poder de discriminar os indivíduos que aderem ao tratamento. Deixar de tomar a medicação alguma vez e o consumo de carnes brancas apresentaram menor poder de discriminação. Itens referentes à realização de exercício físico e ser rotina seguir o tratamento não medicamentoso tiveram maior dificuldade de resposta. O instrumento mostrou-se mais apropriado para medir a baixa adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica do que a alta adesão. CONCLUSÕES O instrumento mostrou-se adequado para avaliar a adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica, pois consegue diferenciar os indivíduos com alta adesão daqueles com baixa adesão. Sua utilização pode facilitar a identificação e aferição do cumprimento à terapêutica prescrita, além de viabilizar o estabelecimento de metas a serem alcançadas.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A não adesão ao tratamento tem sido identificada como a causa principal da Pressão Arterial (PA) não controlada, e pode representar um risco maior em idosos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a taxa de adesão ao tratamento da hipertensão arterial por diferentes métodos, para estimar a taxa de controle da PA, e observar se há uma associação entre controle da pressão arterial e adesão. MÉTODOS: A adesão ao tratamento foi avaliada em pacientes idosos com hipertensão, acompanhados pelo serviço público de saúde, por meio de quatro métodos, incluindo o teste de Morisky-Green (referência), o questionário sobre atitudes referentes à ingestão de medicação (AMI), uma avaliação da adesão por parte do enfermeiro em consultório (AEC), e avaliação domiciliar da adesão (ADA). A ingestão de sal foi estimada pela excreção urinária de sódio de 24 horas. O controle da pressão arterial foi avaliado pelo monitorização ambulatorial da pressão arterial na vigília. RESULTADOS: A concordância entre o teste de Morisky-Green e o AMI (Kappa = 0,27) ou a AEC (Kappa = 0,05) foi pobre. Houve uma concordância moderada entre o teste de Morisky-Green e a ADA. Oitenta por cento tinham a PA controlada, incluindo 42% com efeito do jaleco branco. O grupo com menor excreção de sal relatou evitar o consumo de sal mais vezes (p < 0,001) e também teve maior adesão ao medicamento (p < 0,001) do que o grupo com maior de excreção de sal. CONCLUSÃO: Os testes avaliados não apresentaram boa concordância com o teste de Morisky-Green. A adesão ao tratamento da hipertensão foi baixa; no entanto, houve uma elevada taxa de controle da pressão arterial, quando os sujeitos com o efeito do jaleco branco foram incluídos na análise.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O estudo teve como objetivo avaliar a produção científica publicada entre 1991 e 1995, para identificar como o assunto adesão ao tratamento anti-hipertensivo vem sendo abordado. Foram analisados 107 artigos científicos. Os resultados mostraram que a adesão foi abordada da seguinte maneira: 68% relacionaram ao paciente, 63% ao tratamento farmacológico, 62% a aspectos gerais, 39% ao tratamento não farmacológico, 34% a fatores institucionais, e 8% relativos à, doença. A adesão ao tratamento anti-hipertensivo tem sido um desafio no controle da hipertensão arterial e conhecer como este assunto está sendo enfocado na literatura pode contribuir para aumentar adesão ao tratamento na hipertensão arterial.