964 resultados para Geoquímica fluvial
Resumo:
L'activitat humana és una de les majors causes d'elevades concentracions de nutrients i substàncies tòxiques en els ecosistemes fluvials. Entre la gran varietat de factors que alteren aquests ecosistemes, l'eutrofització i la contaminació per metalls pesants són dos dels principals problemes ambientals en països desenvolupats. Els biofilms fluvials (també anomenats comunitats perifítiques) representen una eina valuosa per avaluar els efectes dels contaminants (ex. nutrients i metalls) en els ecosistemes aquàtics. Aquest treball pretén investigar el destí i els efectes del Cu en els ecosistemes fluvials centrant-se en les comunitats perifítiques. Diferents metodologies han estat desenvolupades i/o adaptades per investigar específicament la dinàmica del Cu, la seva toxicitat i bioacumulació en comunitats perifítiques naturals, i la interacció entre l'eutrofització i la toxicitat del Cu en aquests ecosistemes.
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Current models of Pleistocene fluvial system development and dynamics are assessed from the perspective of European Lower and Middle Palaeolithic stone tool assemblages recovered from fluvial secondary contexts. Fluvial activity is reviewed both in terms of Milankovitch-scale processes across the glacial/interglacial cycles of the Middle and Late Pleistocene, and in response to sub-Milankovitch scale, high-frequency, low-magnitude climatic oscillations. The chronological magnitude of individual phases of fluvial activity is explored in terms of radiocarbon-dated sequences from the Late Glacial and early Holocene periods. It is apparent that fluvial activity is associated with periods of climatic transition, both high and low magnitude, although system response is far more universal in the case of the high magnitude glacial/ interglacial transitions. Current geochronological tools do not permit the development of high-resolution sequences for Middle Pleistocene sediments, while localised erosion and variable system responses do not facilitate direct comparison with the ice core records. However, Late Glacial and early Holocene sequences indicate that individual fluvial activity phases are relatively brief in duration (e.g. 10(2) and 10(3) yr). From an archaeological perspective, secondary context assemblages can only be interpreted in terms of a floating geochronology, although the data also permit a reinvestigation of the problems of artefact reworking. Copyright (c) 2005 John Wiley I Sons, Ltd.
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Global flood hazard maps can be used in the assessment of flood risk in a number of different applications, including (re)insurance and large scale flood preparedness. Such global hazard maps can be generated using large scale physically based models of rainfall-runoff and river routing, when used in conjunction with a number of post-processing methods. In this study, the European Centre for Medium Range Weather Forecasts (ECMWF) land surface model is coupled to ERA-Interim reanalysis meteorological forcing data, and resultant runoff is passed to a river routing algorithm which simulates floodplains and flood flow across the global land area. The global hazard map is based on a 30 yr (1979–2010) simulation period. A Gumbel distribution is fitted to the annual maxima flows to derive a number of flood return periods. The return periods are calculated initially for a 25×25 km grid, which is then reprojected onto a 1×1 km grid to derive maps of higher resolution and estimate flooded fractional area for the individual 25×25 km cells. Several global and regional maps of flood return periods ranging from 2 to 500 yr are presented. The results compare reasonably to a benchmark data set of global flood hazard. The developed methodology can be applied to other datasets on a global or regional scale.
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Middle Pleistocene deposits at Hackney, north London comprise a thick unit of organic sands and silts occupying a channel near the confluence of the River Thames in south-eastern England and its left-bank tributary the River Lea. They represent a short time interval, perhaps no more than a few years, within a late Middle Pleistocene interglacial. The organic sediments are overlain by unfossiliferous sands and gravels indicating deposition on the floodplain of a braided river under cool or cold climatic conditions. The fossil plant, insect, mollusc and vertebrate remains from the interglacial deposits all indicate climatic conditions with summers warmer than the present in SE England, and winters with a similar thermal climate. The biostratigraphic evidence suggests that the time period represented by the organic unit is part of MIS 9, although the geochronological evidence for such an age is inconclusive. The palaeontological evidence strongly suggests that this temperate stage was warmer than the succeeding temperate stage MIS 7 or the Holocene, and approaching the Ipswichian (MISs 5e) in its warmth. The multidisciplinary description of the Hackney deposits is one of the first to reconstruct terrestrial conditions in Marine Isotope Stage 9 in Western Europe.
Moluscos límnicos indicadores de unidades da paisagem fluvial na Bacia do Arroio Velhaco, RS, Brasil
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A Icnologia, os Argilominerais e a Geoquímica foram integradas aos estudos de Associação Faciológica com objetivo de testá-las como ferramentas auxiliares na caracterização de Seqüências Deposicionais, segundo os conceitos da Estratigrafia de Seqüências (sentido Exxon). Para isso, foi selecionado o intervalo estratigráfico, compreendido do Sakmariano ao Kunguriano (Permiano), correspondente às formações Rio do Sul, Rio Bonito e base da Formação Palermo. A área de estudo está situada na borda leste da Bacia do Paraná, nos municípios de Orleans e Lauro Müller, região sul do estado de Santa Catarina. Como metodologia de trabalho, foi selecionado um arcabouço estratigráfico considerando uma hierarquia de eventos de 3a e 4a ordem, inseridos em um evento de 2a ordem, correspondente a uma superseqüência. Para isso, foram selecionados dez afloramentos, e os poços PB-18 e PB-20, com testemunhos, totalizando 500 m. Foram interpretadas seis associações faciológicas, representadas, da base para o topo, por rochas glácio-marinha, plataforma marinha dominada por ondas com estrutura “hummocky”, arenito de “shoreface” médio/superior, bioturbados, pelitos marinho/marinhos marginais, flúvio-estuarino e ilha de barreira/laguna. Admitiu-se ainda a formação de vales incisos para as região de Lauro Müller e para a área do poço RL-6, a partir da deposição das rochas flúvio-estuarinas. O uso da Icnologia limitou-se à interface entre o topo da formação Rio do Sul e a base do Membro Triunfo da Formação Rio Bonito, onde a identificação da Icnofábrica de Glossifungites auxiliou na delimitação de limites de seqüência de alta freqüência. Além disso, foram reconhecidas, o predomínio das Icnofábricas de Thalassinoides e Teichichnus e, secundariamente, Planolites, Ophiomorpha, Arenicolites, Cylindrichnus, Monocraterion, Diplocraterion e Rosselia, permitindo posicionar a interface entre estas formações na Icnofácies Skolithos/Cruziana. Helminthopsis, Condrites e Palaeophycus passam a predominar quando da presença de subambientes mais restritos tipo baías e lagunas. Os argilominerais identificados foram a caolinita, a clorita, a ilita e o interestratificado ilita-esmectita (I-S) do tipo ordenado. O predomínio da clorita e da ilita, na Formação Rio do Sul e o da caolinita no Membro Siderópolis, indicam variações paleoclimáticas, onde, inicialmente, existiram condições mais frias e secas, passando para condições de clima mais quente e úmido. Os pelitos transgressivos do Membro Paraguaçu da Formação Rio Bonito foram caracterizados pelos valores relativos mais elevados do interestratificado I-S, e do SiO2 e Na2O e, os menores valores relativos do Al2O3, K2O, Fe2O3, MgO e TiO2. Interpretou-se uma proveniência detrítica para estes argilominerais sendo associados a minerais micáceos e feldspáticos. As relações V/(V+Ni) e V/Cr indicam condições paleoambientais restritas, de caráter redutor, praticamente para todo o intervalo estudado. A relação Sr/Ba mostrou-se boa indicadora de eventos transgressivos no PB-18 e no poço 1-TV-4-SC, perfurado em posição mais distal na bacia. Embora o uso da Taphonomia não tenha sido contemplada no objetivo inicial, a utilização da razão pólens/esporos foi satisfatória. Pulsos transgressivos de alta freqüência puderam também ser balizados pelas razões mais elevadas desta relação, havendo uma correlação razoável com as indicações advindas da curva da razão Sr/Ba. Integrando-se os resultados destas várias ferramentas foi possível dividir o intervalo estratigráfico no PB-18, em sete seqüências deposicionais de 4a ordem e, em cinco seqüências deposicionais, no PB-20. As variações encontradas nos estilos de estaqueamento estratigráfico entre as áreas perfuradas por estes poços, deve-se às variações locais no estilo tectono-sedimentar, dentro do modelo de bacias tipo “foreland” – parte distal, modelo este adotado para a sedimentação destas seqüências e que tiveram, na subsidência e no controle glácio-eustático, os agentes moduladores deste padrão estratigráfico.
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O objeto deste trabalho é fornecer dados hidrológicos com fins de caracterização e monitoramento da região da Cadeia Norte do Brasil e da Cadeia de Fernando de Noronha, assim como levantar e sistematizar informações sobre a geoquímica dos diversos tipos de sedimentos encontrados na plataforma continental externa adjacente ao banco Aracati, contribuindo para o levantamento dos potenciais sustentáveis de exploração dos recursos vivos da Zona Econômica Exclusiva. A área em estudo compreende a sub-área II, setor 1 e parte do setor 2, e está localizada entre 1oN e 5oS de latitude e entre 30o e 40oW de longitude, abrangendo uma área de aproximadamente 400.000 km2. Foram analisadas amostras coletadas em 8 estações resultando em 20 amostras de sedimentos nos anos de 1997 (verão), 1998 (outono) e 2000 (primavera) e 34 estações que originaram 272 amostras de água na primavera de 2000. As concentrações máximas dos parâmetros analisados, com exceção do fosfato, nas amostras de água se localizam na região próxima à costa. Detectou-se na área uma termoclina bem marcada, sendo mais profunda na primavera. A camada de mistura é bastante homogênea, sendo porém, mais espessa na primavera. O pH detectado encontra-se na faixa alcalina sendo os maiores valores de pH detectados na primavera. Verifica-se, um máximo de salinidade na camada de inicio da termoclina sazonal. Não verificou-se na área condição anaeróbica na coluna d’água. A distribuição de fosfato, nitrato e silicato, apresenta-se de forma muito semelhante, sendo que na primavera essas concentrações são maiores, nas camadas superficiais. Na cobertura sedimentar da plataforma continental adjacente aos bancos da cadeia norte do Brasil, encontro-se areia quartzosa, areia carbonática, fragmentos de concha, Lithothanmium e Halimedas. Os fragmentos de concha apresentaram as maiores concentrações totais de metais, enquanto Lithothanmium apresentou o maior teor de carbonato. Há uma forte correlação entre ferro e manganês na amostras de água e em todas as frações de sedimentos analisadas, sendo que nestas a relação média entre estes elementos é da ordem de 1:25. Existe forte correlação entre cromo e carbonato nas amostras que apresentam teor de carbonato maior que 20%. As amostras de areia quartzosa, fragmentos de concha e Halimedas, apresentam-se muito semelhantes quanto à distribuição de ferro, manganês, zinco e cromo. Existe forte correlação nas amostras de sedimento, assim como nas amostras de água, entre ferro, manganês, zinco, correlacionando-se também nas amostras de sedimento com o chumbo. As 8 concentrações de metais nas amostras de água apresentaram-se relativamente baixas em se comparando com as amostras de sedimento. Nas amostras de água as concentrações de cromo e chumbo estão abaixo do limite de detecção.