107 resultados para Fitoquímico
Resumo:
Protium é um gênero que se destaca na família Burceraceae, compreende cerca de 146 espécies, das quais um pequeno número tem sido estudada do ponto de vista fitoquímico. Neste trabalho, foram isolados os terpenoides α- e β-amirina, os esteroides campesterol, estigmasterol e sitosterol e a cumarina escopoletina, a partir do tronco de Protium hebetatuml. As estruturas destas substâncias foram identificadas por RMN, MS, IV e por comparação com dados espectrais obtidos naa literatura e com amostras autênticas.
Constituintes químicos isolados dos galhos e cascas de amapazeiro (Parahancornia amapa, Apocynaceae)
Resumo:
Parahancornia amapa (Apocynaceae) é típica da região amazônica e conhecida popularmente como amapazeiro e muito utilizada na medicina popular da região Amazônica. O objetivo desse trabalho foi o estudo fitoquímico dos galhos e cascas dessa espécie. Do extrato diclorometânico dos galhos foram isolados o β-sitosterol, estigmasterol, além de triterpenóides pentacíclicos, α-amirina, β-amirina, lupeol e friedelina. Do extrato metanólico das cascas foi isolado o alcaloide indólico isositsiriquina. As estruturas desses compostos foram identificadas por análise dos espectros de massa de alta resolução, Ressonância Magnética Nuclear de ¹H e 13C e comparações com dados da literatura. Esse é o primeiro relato de isolamento de alcaloide neste gênero.
Resumo:
O mecanismo de actuação, a toxicidade e os efeitos clínicos permanecem desconhecidos para a maioria dos fármacos vegetais, assentando o seu uso no conhecimento tradicional. É porém frequente encontrar plantas tóxicas que, quando ingeridas inapropriadamente e sem acompanhamento técnico, podem ser letais. A identificação micromorfológica é útil na inventariação da diversidade e no reconhecimento de caracteres diferenciadores de fármacos vegetais. O recurso a metodologias no âmbito da biologia molecular é uma mais-valia em relação ao complexo, moroso e dispendioso estudo fitoquímico. Usando quantidades de material muito pequenas, elas constituem também um avanço na certificação da qualidade, segurança e reprodutibilidade da composição de fármacos. Como exemplo da sua aplicação, apresentamos um estudo realizado com plantas endémicas de Cabo Verde, usadas na medicina tradicional, Tornabenea insularis e T. annua. Estas espécies apresentam problemas taxonómicos, o que também levanta questões na sua correcta utilização. Através da combinação dos microcaracteres foliares e dos frutos bem como da extracção de DNA e amplificação por PCR da região ITS e do gene 26S rDNA, os nossos resultados não permitem a separação dos dois taxa, não confirmando assim a actual classificação.
Resumo:
O mecanismo de actuação, a toxicidade e os efeitos clínicos permanecem desconhecidos para a maioria dos fármacos vegetais, assentando o seu uso no conhecimento tradicional. É porém frequente encontrar plantas tóxicas que, quando ingeridas inapropriadamente e sem acompanhamento técnico, podem ser letais. A identificação micromorfológica é útil na inventariação da diversidade e no reconhecimento de caracteres diferenciadores de fármacos vegetais. O recurso a metodologias no âmbito da biologia molecular é uma mais-valia em relação ao complexo, moroso e dispendioso estudo fitoquímico. Usando quantidades de material muito pequenas, elas constituem também um avanço na certificação da qualidade, segurança e reprodutibilidade da composição de fármacos. Como exemplo da sua aplicação, apresentamos um estudo realizado com plantas endémicas de Cabo Verde, usadas na medicina tradicional, Tornabenea insularis e T. annua. Estas espécies apresentam problemas taxonómicos, o que também levanta questões na sua correcta utilização. Através da combinação dos microcaracteres foliares e dos frutos bem como da extracção de DNA e amplificação por PCR da região ITS e do gene 26S rDNA, os nossos resultados não permitem a separação dos dois taxa, não confirmando assim a actual classificação.
Resumo:
A ampla variabilidade genética nos pomares de aceroleiras brasileiros tem gerado frutos de coloração amarela a vermelha púrpura dificultando a obtenção de produtos de coloração avermelhada, cor esperada pelos consumidores. As antocianinas são pigmentos instáveis, responsáveis pela cor vermelha deste fruto maduro. Com o objetivo de determinar o teor destes pigmentos em polpa de acerola submetida ao congelamento foi instalado um experimento inteiramente casualisado. As polpas obtidas de frutos de 12 acessos (plantas) do Banco Ativo de Germoplasma da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) foram armazenadas a -18ºC, por um período de 06 meses. Unidades amostrais de 30g foram coletadas ao acaso, no período inicial e final do experimento, e submetidas a determinação quantitativa de antocianinas totais utilizando um método espectrofotométrico. Grande variação nos teores de antocianinas totais foi observada nos acessos estudados. No tempo zero de armazenamento o valor mínimo e máximo deste fitoquímico foi de 59,74mg e 3,79mg.100g -1 de polpa, respectivamente. Após seis meses de congelamento foi constatada uma redução de 3,4% a 23,6% no teor desse pigmento nas amostras avaliadas. Evidenciou-se, portanto, que o armazenamento a -18ºC por seis meses reduziu o teor de antocianinas e que os pigmentos antociânicos dos acessos 08 e 13 apresentaram-se mais estáveis ao congelamento.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de isolar e identificar os alcalóides presentes nas espécies H. vittatum e H. striatum, analisar a atividade antitumoral, inibidora da enzima acetilcolinesterase, antioxidante dos extratos e alcalóides obtidos, realizar ensaio de toxicidade para o alcalóide montanina, bem como observar sua atividade em pesquisa básica do comportamento em roedores e verificar comparativamente a modulação da montanina e da galantamina sobre a via de sinalização das proteínas quinases pRaf/pMEK/pERK/pCREB. Método: Fitoquímico: As partes aéreas e subterrâneas das espécies coletadas foram maceradas em etanol e processadas em extração ácido-base para a obtenção dos extratos diclorometano e n-BuOH. Os alcalóides isolados foram identificados com a utilização de métodos cromatográficos, espectrométricos e espectroscópicos. Testes in vitro: Atividade antitumoral: Os extratos e alcalóides obtidos foram avaliados em método in vitro, onde se aplicaram células tumorais biopsiadas de humanos. Inibição da enzima acetilcolinesterase: Os compostos isolados, montanina (Hv1 e Hv2), vitatina (Hv4), pancracina (Hv5) e Hv6 de H. vittatum e a galantamina foram testados em ensaio de bioautografia por cromatografia em camada delgada (CCD) com 1-naftil acetato. Atividade antioxidante: Os compostos anteriormente citados foram testados pelo método que utiliza o difenilpicrilhidrazol (DPPH) em CCD. Testes in vivo: Toxicidade da montanina (24 horas): A montanina foi administrada com doses de 10 a 100 mg/kg i.p. em camundongos e a toxicidade observada por 24 horas comparando-se aos grupos controle. A dose letal mediana foi calculada com método dos probitos. Avaliação da atividade central da montanina: Foram realizados experimentos com camundongos machos em Campo Aberto (CA), Nado Forçado (NF), Labirinto em Cruz Elevado (LCE), Indução do Sono por Pentobarbital (ISP) e sobre a consolidação da memória em ratos (esquiva inibitória passiva). Análise bioquímica da via das MAPKs: Aplicou-se metodologia in vitro em homogenatos (fatias hipocampais) tratados com os alcalóides montanina ou galantamina. A obtenção dos resultados ocorreu a partir da realização de eletroforese de alta voltagem e “Western Blot”. Resultados e Conclusões: A partir dos extratos de alcalóides totais de H. vittatum foram isoladas cinco substâncias: (a) Hv1 (montanina – 0,007%) isolado do extrato diclorometano de folhas, (b) Hv2 (montanina – 0,09%), (c) Hv3 (licorina 0,003%) e (d) Hv4 (vitatina – 0,0003%), isolados do extrato diclorometano de bulbos. Do extrato n-BuOH dos bulbos foram isolados o alcalóide Hv5 (pancracina – 0,0025%) e o composto Hv6 (0,0034%). Da espécie H. striatum foi isolado o alcalóide licorina (Hs3) e dois compostos não identificados (Hs1 e Hs3). O alcalóide vitatina demonstrou inibir moderadamente o crescimento das células tumorais com os valores de IC50 ≤ 29 g/ml. A montanina apresentou o maior efeito antiproliferativo entre os produtos testados. Os valores de IC50 foram menores que 1,0 g/ml para as linhagens testadas. Os extratos diclorometano e n-BuOH de H. vittatum foram considerados antiproliferativos para as células tumorais humanas empregadas, com valores de absorvância 25% menores que o controle. Para as atividades inibidoras da enzima acetilcolinesterase e antioxidante, somente o composto Hv6 apresentou ação. A dose letal mediana para a montanina em camundongos machos foi calculada em 64 mg/kg i.p. A montanina não alterou a locomoção e a atividade exploratória de camundongos quando administrada pela via intraperitoneal (i.p.) nas doses de 10 e 30 mg/kg (CA). Na avaliação da atividade central da montanina administrada por via i.p., observamos atividade ansiolítica (0,1; 1,0; 3,0 mg/kg – LCE), antidepressiva (3,0 mg/kg - NF) e tendência para atividade hipnótica (ISP). No paradigma de memória de esquiva inibitória passiva, a montanina não alterou significativamente o comportamento dos ratos wistar, na via de administração e nas doses testadas. Na investigação comparativa da modulação da via de sinalização das MAPKs (envolvidas com a memória) em fatias hipocampais tratadas (ratos), concluiu-se que a montanina e a galantamina aumentam a fosforilação (atividade) das proteínas testadas. Os resultados obtidos para a galantamina sugerem um possível mecanismo de ação que explique bioquimicamente uma de suas ações que contribuem para a melhora da memória em ratos na esquiva inibitória.
Resumo:
Seaweeds are organisms known to exhibit a variety of biomolecules with pharmacological properties. The coast of Rio Grande do Norte has over 100 species of seaweeds, most of them not yet explored for their pharmacological potential. Sugars and phenolic compounds are the most studied of these being assigned a range of biological properties, such as anticoagulant , antiinflammatory, antitumor and antioxidant activities. In this work, we obtained methanolic extracts from thirteen seaweeds of the coast of Rio Grande do Norte (Dictyota cervicornis; Dictiopterys delicatula; Dictyota menstruallis; D. mertensis; Sargassum filipendula; Spatoglossum schröederi; Acanthophora specifera; Botryocladia occidentalis; Caulerpa cupresoides; C. racemosa; C. prolifera; C. sertularioides e Codium isthmocladum). They were evaluated as anticoagulant and antioxidant drugs, as well as antiproliferative drugs against the tumor cell line HeLa. None of the methanolic extracts showed anticoagulant activity, but when they were evaluated as antioxidant drugs all of extracts showed antioxidant activity in all tests performed (total antioxidant capacity, sequestration of superoxide and hydroxyl radicals, ferric chelation and reductase activity), especially the algae D. mentrualis, D. cilliolata and C. prolifera, who had the greatest potential to donate electrons.In addition, the ability of iron ions chelation appears as the main antioxidant mechanism of the methanolic extracts of these seaweeds mainly for the extract of the C. racemosa seaweed, which reached almost 100% activity. In the MTT assay, all extracts showed inhibitory activity at different levels againts HeLa cells. Moreover, D. cilliolata (MEDC) and D. menstrualis (MEDM) extracts showed specific activity to this cell line, not inhibiting the viability of 3T3 normal cell line, so they were chosen for detailing the antiproliferative mechanism of action. Using flow cytometry, fluorescence microscopy and in vitro assays we demonstrated that MEDC and MEDM induced apoptosis in HeLa cells by activation of caspases 3 and 9 and yet, MEDC induces cell cycle arrest in S phase. Together, these results showed that the methanolic extracts of brown seaweed D. menstrualis and D. cilliolata may contain agents with potential use in combatting cells from human uterine adenocarcinoma. This study also points to the need for more in-depth research on phytochemical and biological context to enable the purification of biologically active products of these extracts
Resumo:
Kalanchoe brasiliensis Cambess (Crassulaceae), commonly known as saião , coirama branca , folha grossa , is originally from Brazil and commonly found in São Paulo to Bahia, mainly in the coastal zone. Regarding of biological activities, most preclinical studies were found in the literature, mainly about the anti-inflammatory activity of extracts obtained from leaves and / or aerial parts of K. brasiliensis. As regards the chemical constitution, it has been reported mainly the presence of flavonoids in the leaves of the species, but until this moment did not knows which are the active compounds. Although it is a species widely used in traditional medicine in Brazil, there is no monograph about the quality parameters of the plant drug. In this context, this study aims to characterize and quantify the chemical markers of hydroethanolic extract (HE) from the leaves of K. brasiliensis, which can be used in quality control of plant drug and derivatives obtained from this species. The methodology was divided into two parts: i. Phytochemical study: to fractionate, isolate and characterizate of the chemical (s) marker (s) of the HE from the leaves of K. brasiliensis; ii. To Developed validate of analytical method by High Performance Liquid Chromatography (HPLC)-diode array detector (DAD) to quantify the chemical (s) marker (s) of the EH. i. The EH 50% was prepared by turbo extraction method. It was then submitted to liquid-liquid partition, obtaining dichloromethane, n-butanol and ethyl acetate (AcOEt) fractions. The AcOEt fraction was selected to continue the fractionation process, because it has a chemical profile rich in flavonoids. The acOEt fraction was submitted to column chromatography using different systems for obtaining the compound Kb1. To identify this compound, it was submitted to UV analysis ii. For quantitative analysis, the EH was analyzed by HPLC, using different methods. After selecting the most appropriate method, which showed satisfactory resolution and symmetrical peaks, it was validated according to parameters in the RE 899/2003. As result, it was obtained from the AcOEt fraction the compound Kb1 (2.7 mg). Until this moment, the basic nucleus was characterized by UV analysis using shift reagents. The partial chemical structure of the compound Kb1 was identified as a flavonol, containing hydroxyls in 3 , 4 position (ring A), 5 and 7 free (ring B) and a replacement of the C3 hydroxyl by a sugar. As the analysis were performed in the HPLC coupled to a DAD, we observed that the UV spectrum of the major peaks of EH from K. brasiliensis shown similar UV spectrum. According to the literature, it has been reported the presence of patuletin glycosydes derivatives in the leaves of this species. Therefore, it is suggested that the compound Kb1 is glycosylated patuletin derivative. Probably the sugar (s) unit(s) are linked in the C3 in the C ring. . Regarding the development of HPLC analytical method, the system used consists of phase A: water: formic acid (99,7:0,3, v / v) and phase B: methanol: formic acid (99,7:0,3, v / v), elution gradient of 40% B - 58% B in 50 minutes, ccolumn (Hichrom ®) C18 (250x4, 0 mm, 5 μm), flow rate 0.8 mL / min, UV detection at 370 nm, temperature 25 ° C. In the analysis performed with the co-injection of thecompound Kb1 + HE of K. brasiliensis was observed that it is one of the major compounds with a retention time of 12.47 minutes and had a content of 15.3% in EH of leaves from K. brasiliensis. The method proved to be linear, precise, accurate and reproducible. According to these results, it was observed that compound Kb1 can be used as a chemical marker of EH from leaves of K. brasiliensis, to assist in quality control of drug plant and its derivatives
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Folhas de Austroplenckia populnea (mangabarana, marmelinho do campo) foram submetidos a estudo fitoquímico. do extrato hexânico foram isolados e identificados três triterpenos pentacíclicos e um sesquiterpeno agarofurânico inédito. Realizou-se testes de atividade antiespermatogência utilizando parte deste extrato. Os resultados mostraram uma redução significativa do número de espermatozóides no epidídimo.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Botânica) - IBB