1000 resultados para Enfisema pulmonar Teses
Resumo:
Os Bombeiros esto expostos frequentemente a vrios poluentes prejudicando gravemente a sua sade respiratria. Foi realizado um estudo observacional e transversal, com o objectivo de caracterizar a funo pulmonar dos bombeiros da regio norte de Portugal. A amostra foi constituda por 44 Bombeiros de Valongo e Rebordosa. Todos os participantes preencheram um questionrio, executaram espirometrias e mediram o monxido de carbono. Verificou-se uma elevada prevalncia de hbitos tabgicos, bem como da carga tabgica. A percentagem de alteraes espiromtricas foi de 38,6% e a utilizao de proteco respiratria revelou-se praticamente inexistente nos incndios florestais.
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Introduo - A prevalncia da doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) apresenta valores muito heterogneos em todo o mundo. A iniciativa Burden of Obstructive Lung Disease (BOLD) foi desenvolvida para que a prevalncia da DPOC possa ser avaliada com metodologia uniformizada. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalncia da DPOC em adultos com 40 ou mais anos numa populao alvo de 2 700 000 habitantes na regio de Lisboa, de acordo com o protocolo BOLD. Mtodos - A amostra foi estratificada de forma aleatria multifaseada selecionando-se 12 freguesias. O inqurito compreendia um questionrio com informao sobre fatores de risco para a DPOC e doena respiratria autoreportada; adicionalmente, foi efetuada espirometria com prova de broncodilatao. Resultados - Foram includos 710 participantes com questionrio e espirometria aceitveis. A prevalncia estimada da DPOC na populao no estadio GOLD I+ foi de 14,2% (IC 95%: 11,1; 18,1) e de 7,3% no estadio ii+ (IC 95%: 4,7; 11,3). A prevalncia no ajustada foi de 20,2% (IC 95%: 17,4; 23,3) no estadio i+ e de 9,5% (IC 95%: 7,6; 11,9) no estadio ii+. A prevalncia da DPOC no estadio GOLD II+ aumentou com a idade, sendo mais elevada no sexo masculino. A prevalncia estimada da DPOC no estadio GOLD I+ foi de 9,2% (IC 95%: 5,9; 14,0) nos no fumadores versus 27,4% (IC 95%: 18,5; 38,5) nos fumadores com carga tabgica de 20 Unidades Mao Ano. Detetou-se uma fraca concordncia entre a referncia a diagnstico mdico prvio e o diagnstico espiromtrico, com 86,8% de subdiagnsticos. Concluses - O achado de uma prevalncia estimada da DPOC de 14,2% sugere que esta uma doena comum na regio de Lisboa, contudo com uma elevada proporo de subdiagnsticos. Estes dados apontam para a necessidade de aumentar o grau de conhecimento dos profissionais de sade sobre a DPOC, bem como a necessidade de maior utilizao da espirometria nos cuidados de sade primrios.
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OBJETIVO: Propor um ndice que sintetize a exposio cumulativa slica, incluindo intensidade, durao e poca da exposio e test-lo em relao presena e gravidade de silicose. MTODOS: Estudo transversal realizado com 140 ex-mineiros de ouro, residentes em duas localidades do Estado de Minas Gerais, examinados entre 11/1997 e 12/1999. Foram analisadas informaes sobre histria clnica e ocupacional, radiografia de trax e espirometria. Casos borderline de silicose pela radiografia foram submetidos tomografia computadorizada de alta resoluo. O ndice representa a soma dos escores extrados da transformao logartmica das taxas de concentrao de slica respirvel nas diversas funes, minas e perodos trabalhados. Foram aplicados testes paramtricos para comparao das mdias entre os grupos de interesse. RESULTADOS: O ndice proposto apresentou-se discriminativo em relao ao desfecho principal (silicose) e aos desfechos secundrios (enfisema e tuberculose) pulmonar no grupo total, incluindo os diversos estgios da doena, com valores p: 0,008, 0,016 e <0,001 respectivamente. Em relao s quatro categorias principais da silicose, o teste de Tukey evidenciou diferenas nas mdias do ndice entre as categorias 0 e 3 e 1 e 3. Porm, no subgrupo constitudo pelos casos borderline, a discriminao entre os desfechos no foi satisfatria, tanto com diagnsticos obtidos pela radiografia quanto pela tomografia. CONCLUSES: O ndice proposto representa um avano na sntese da exposio ocupacional dos participantes, podendo ser usado para outras profisses. Entretanto, torna-se importante a incorporao de fatores clnicos e funcionais para entender a evoluo da doena em expostos slica, especialmente nos casos duvidosos.
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OBJETIVO: Investigar a prevalncia de doena pulmonar referida entre idosos segundo caractersticas sociodemogrficas, econmicas, estilo de vida, mobilidade fsica e condies de sade. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, do qual participaram 1.957 idosos (60 anos ou mais). As informaes foram coletadas por meio de entrevistas. Os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilstica, estratificada, por conglomerados e obtida em dois estgios em seis municpios do Estado de So Paulo, no perodo de 2001 a 2002. Foram utilizadas estatsticas descritivas, testes de associao pelo chi2, razes de prevalncia e intervalos de confiana de 95%. A anlise ajustada foi conduzida por meio de regresso de Poisson. RESULTADOS: Dos entrevistados, cerca de 7% referiram doena pulmonar. No houve associao entre doena pulmonar referida e vacinao contra influenza. A partir da anlise ajustada foi possvel identificar os seguintes fatores independentemente associados referncia da doena: tabagismo (RP=2,03; IC 95%: 1,39-2,97); uso de medicamentos (RP=2,05; IC 95%: 1,11-3,79); auto-avaliao do estado de sade atual como ruim ou muito ruim (RP=1,89; IC 95%:1,20-2,96); e depresso, ansiedade ou problemas emocionais (RP=1,86; IC 95%: 1,11-3,10). CONCLUSES: Os achados do presente estudo reforam a importncia das doenas respiratrias em idosos, particularmente em grupos mais vulnerveis, justificando medidas preventivas e assistenciais especficas.
Resumo:
O Conselho Tcnico-Cientfico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), na senda da consolidao da divulgao do conhecimento e da cincia desenvolvidos pelo nosso corpo docente, prope-se publicar mais uma edio do Anurio Cientfico, relativa produo cientfica de 2009 e 2010. A investigao, enquanto vertente estratgica do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), tem concorrido para o seu reconhecimento nacional e internacional como instituio de referncia e de qualidade na rea do ensino das engenharias. tambm nesta vertente que o ISEL consubstancia a sua ligao sociedade portuguesa e internacional atravs da transferncia de tecnologia e de conhecimento, resultantes da sua atividade cientfica e pedaggica, contribuindo para o seu desenvolvimento e crescimento de forma sustentada. So parte integrante do Anurio Cientfico todos os contedos com afiliao ISEL resultantes de resumos de artigos publicados em livros, revistas e atas de congressos que os docentes do ISEL apresentaram em fruns e congressos nacionais e internacionais, bem como teses e patentes. Desde 2002, ano da publicao da primeira edio, temos assistido a uma evoluo crescente do nmero de publicaes de contedos cientficos, fruto do trabalho desenvolvido pelos docentes que se tm empenhado com afinco e perseverana. Contudo, nestes dois anos (2009 e 2010) constatou-se um decrscimo no nmero de publicaes, principalmente em 2010. Uma das causas poder estar diretamente relacionada com a reduo do financiamento ao ensino superior uma vez que limita toda a investigao no mbito da atividade de I&D e da produo cientfica. Na sequncia da implementao do Processo de Bolonha em 2006, o ISEL promoveu a criao de cursos de Mestrado disponibilizando uma oferta educativa mais completa e diversificada aos seus alunos, mas tambm de outras instituies, dotando-os de competncias inovadoras apropriadas ao mercado de trabalho que hoje se carateriza mais competitivo e dinmico. Terminados os perodos escolar e de execuo das monografias dos alunos, os resumos destas so igualmente parte integrante deste Anurio, no que concerne concluso dos Mestrados em 2009 e 2010.A fim de permitir uma maior acessibilidade comunidade cientfica e sociedade civil, o Anurio Cientfico ser editado de ora avante em formato eletrnico. Excecionalmente esta edio contempla publicaes referentes a dois anos 2009 e 2010.
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O Conselho Cientifico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2002. Os trabalhos cientficos, artigos, comunicaes, teses e livros, cujos resumos integram este Anurio Cientfico so reveladores do entrosamento do nosso corpo docente com a comunidade cientfica (acadmica e de investigao) e so um indicador da qualidade do trabalho cientfico e de investigao realizado. A investigao uma das obrigaes da academia. Esta actividade, por envolver o desconhecido e a procura de solues inditas, no se coaduna com a imposio de limitaes, especialmente quando estas so artificiais. Todos aqueles que para o trabalho de investigao possuam competncia devem, em nosso entender, ser estimulados a dar o seu contributo para o desenvolvimento da sociedade. No mbito do ensino da engenharia, estamos certos que as alteraes legislativas em curso no nosso pas, se forem orientadas no sentido do incremento da qualidade, tero em conta o real valor de cada instituio e sabero aproveitar o potencial humano, cientfico e tecnolgico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, quebrando o actual espartilho legal, cerceador de parte da actividade de I&D, que inibe, presentemente, a concesso dos graus acadmicos de Mestre e Doutor. nosso entendimento que a faculdade de atribuio, pelas instituies de ensino superior, dos graus de ps-graduao deve ser estabelecida com base em critrios, universais e predefinidos, afianadoras das competncias especficas e garantes da qualidade dos resultados.
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O Conselho Cientfico do instituto Superior de Engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2003. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa tem vindo a dar o seu contributo ao desenvolvimento do pas, quer atravs da formao de engenheiros, quer atravs da prestao de servios comunidade, sem esquecer as funes de disseminao de conhecimentos e de transferncia de tecnologia, que tambm lhe competem e que este anurio demonstra. O ISEL possui cursos acreditados pelas associaes profissionais, Ordem dos Engenheiros e Associao Nacional dos Engenheiros Tcnicos, em todas as suas reas de formao. Os conhecimentos cientficos so o suporte das competncias do Engenheiro que lhe permitem utilizar, adequadamente, as tecnologias disponveis. Cincia e investigao so indissociveis e imprescindveis numa escola de engenharia. Este binmio est, muitas vezes, directa ou indirectamente, ligado realizao de teses de mestrado e de doutoramento. Continuamos a insistir na necessidade de levar o poder poltico a compreender que a qualidade de engenheiro no depende do subsistema de ensino superior, mas sim da qualidade da escola de engenharia que os formou. Vem sendo notria, quer pelos trabalhos desenvolvidos, quer pelo nvel acadmico do seu corpo docente, a competncia do ISEL para a concesso dos graus de ps-graduao. Reafirmamos a nossa convico neste propsito e na necessidade de ultrapassar o espartilho legal que o constrange, continuando empenhados em dar o nosso melhor contributo sociedade.
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O Conselho Cientfico do Instituto Superior de engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2004. Nela se evidencia a produo cientfica do corpo docente do ISEL a qual tem vindo a crescer de forma sustentada. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa pauta a sua actividade - ensino, investigao e prestao de servios comunidade - por elevados padres de qualidade. O seu valor como Instituio reconhecido no pas, nomeadamente, na academia, de forma explcita, interessada e estimulante. No entanto,continua sujeito a inibies administrativas que restringem o seu pleno desenvolvimento e inviabilizam um ainda maior contributo que pode dar sociedade. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, consciente de que o seu desenvolvimento como escola de engenharia com plenitude de competncias s possvel no mbito do subsistema universitrio, opta pela sua integrao, como unidade orgnica com autonomia cientfica, pedaggica, administrativa e financeira, na Universidade de Lisboa. Deciso tomada neste ano de 2005, de forma expressiva, por todos os rgos institucionais do ISEL e aceite pela Universidade de Lisboa atravs da deliberao do seu Senado. Este rumo tem sido firmemente apoiado pelo Conselho Cientfico na convico de que estabelece o caminho que melhor serve os interesses da Instituio e do pas. um facto que apraz realar no momento de fazer mais investigao dos seus docentes, na expectativa de um acolhimento favorvel por parte do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior.
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A divulgao do conhecimento resultante da Cincia, Investigao e Actividade Profissional de mrito reconhecido so indissociveis e necessrios numa sociedade em evoluo, sem descurar a vertente pedaggica, numa Instituio de Ensino Superior. Verificou-se que durante este perodo se assistiu a um incremento das publicaes cientficas dos docentes do ISEL. Por outro lado, existiu um maior envolvimento em projectos de investigao e um acrscimo na concluso do grau de Doutor. Assim, o anurio cientfico de 2008 constitui um documento de divulgao desta actividade no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa em parceria com outros Politcnicos, Universidades e Centros de Investigao nacionais e internacionais. Numa altura em que se avizinham mudanas estruturais no Ensino Superior, esperamos que o poder poltico avalie as instituies pelo trabalho desenvolvido e pela qualidade dos engenheiros que estas formam.
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Com o anurio referente ao ano 2006 completado um ciclo iniciado pelo Conselho Cientfico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa no ano de 2002 com a publicao do primeiro anurio cientfico do ISEL. As vicissitudes na publicao da 6 edio do Anurio Cientfico do ISEL, reflectem-se no atraso da sua sada. A implementao do processo de Bolonha, a reestruturao e criao de novos cursos em reas emergentes do conhecimento e toda actividade implcita, para alm de outros factores, ocasionou que me coubesse a concretizao da edio deste anurio, ainda concludo pelo anterior Presidente do Conselho Cientfico, Professor Elmano Margato. Acredito que a divulgao do conhecimento cientfico resultante da Cincia. Investigao e actividade profissional de mrito reconhecido so indissociveis e insubstituveis para uma Escola que lecciona cursos de Engenharia e se afirmou no panorama nacional e internacional.
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Introduo: A cirurgia abdominal acarreta grande risco de complicaes pulmonares ps-operatrias. As alteraes ps-cirrgicas abdominais, reflectem-se na dinmica ventilatria, de modo particular nos volumes e capacidades pulmonares, e na capacidade de tosse. Objectivos: Compreender qual a variao dos volumes e capacidades pulmonares e da capacidade de tosse antes e depois da cirurgia abdominal (estmago e clon), e qual a correlao dessa variao com o nvel de dor percepcionada. Desenho do estudo: Unicntrico, prospectivo e observacional. Amostra: 10 indivduos, propostos para cirurgia abdominal estmago e clon. Metodologia: Dois momentos de avaliao: um nas 24h properatrias em que se mediu a capacidade vital forada (CVF) e o volume expirado mximo no primeiro segundo (VEMS1) com espirometria, e do pico de fluxo de tosse (PCF); e um segundo momento nas 24h ps-operatrias onde se repetiram as medies do primeiro momento com o acrscimo da avaliao da dor. Resultados: No ps-operatorio imediato h uma diminuio significativa da CVF de 44,30%17,24 (p=0,005), do VEMS1 de 35,50%28,47 (p=0,009) e do PCF de 38,97%38,66 (p=0,012). No se verificou nenhuma relao entre a dor percepcionada na realizao das manobras de espirometria e tosse com diminuio a da CVF e do VEMS1 e do PCF respectivamente. O sexo apresentou uma relao significativa com a variao da CRF e do VEMS1 (p=0,046 e p=0,008 respectivamente). A frequncia respiratria apresentou um aumento significativo no ps-operatrio de 1011,22 cpm (p=0,019). A saturao perifrica de oxignio apresentou uma diminuio significativa no ps-operatrio de 3,522,47 (p=0,011) Concluso: No estudo efectuado fica demonstrado o impacto negativo da cirurgia abdominal na dinmica respiratria. A diminuio dos valores da CVF, do VEMS1 e do PCF podem contribuir de forma significativa para o aumento do risco de complicaes respiratria ps-operatrias. No entanto seria importante a realizao deste estudo com uma amostra maior.
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OBJETIVO: Analisar a padronizao da coleta do lavado gstrico para diagnstico de tuberculose em crianas. MTODOS: Estudo de reviso sistemtica referente aos anos de 1968 a 2008. O levantamento de artigos cientficos foi feito nas bases de dados Lilacs, SciELO e Medline, utilizando-se a estratgia de busca ("gastric lavage and tuberculosis" ou "gastric washing and tuberculosis", com o limite "crianas com idade at 15 anos"; e "gastric lavage and tuberculosis and childhood" ou "gastric washing and tuberculosis and childhood"). A anlise dos 80 artigos recuperados baseou-se nas informaes sobre o protocolo de coleta de lavado gstrico para diagnstico da tuberculose em crianas: preparo da criana e horas de jejum, horrio da coleta, aspirao do resduo gstrico, volume total aspirado, soluo usada para aspirao do contedo gstrico, soluo descontaminante, soluo tampo, e tempo de encaminhamento das amostras para o laboratrio. Desses, foram selecionados 14 artigos aps anlise criteriosa. RESULTADOS: Nenhum artigo explicava detalhadamente todo o procedimento. Em alguns artigos no constavam: quantidade de aspirado gstrico, aspirao antes ou aps a instilao de uma soluo, soluo usada na aspirao gstrica, soluo tampo utilizada, tempo de espera entre coleta e processamento do material. Esses resultados mostram inconsistncias entre os protocolos de coleta de lavado gstrico. CONCLUSES: Embora este seja um mtodo secundrio no Brasil, reservado a casos que no alcanaram pontuao diagnstica pelo sistema preconizado pelo Ministrio da Sade, necessrio padronizar a coleta de lavado gstrico para diagnstico de tuberculose pulmonar na infncia.
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Mestrado em Tecnologia de Diagnstico e Interveno Cardiovascular - Ramo de especializao: Interveno Cardiovascular
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e fatores associados doena pulmonar obstrutiva crnica. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional com 1.441 indivduos de ambos os sexos e com 40 anos de idade ou mais no municpio de So Paulo, SP, entre 2008 e 2009. As informaes foram coletadas por meio de entrevistas domiciliares e os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilstica, estratificada por sexo e idade, e por conglomerados em dois estgios (setores censitrios e domiclios). Foi realizada regresso mltipla de Poisson na anlise ajustada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,2% (IC95% 3,1;5,4) referiram doena pulmonar obstrutiva crnica. Aps anlise ajustada, identificaram-se os seguintes fatores independentemente associados ao agravo: nmero de cigarros fumados na vida (> 1.500/nenhum) RP = 3,85 (IC95%: 1,87;7,94), cansar-se com facilidade (sim/no) RP = 2,61 (IC95% 1,39;4,90), idade (60 a 69 anos/50 a 59 anos) RP = 3,27 (IC95% 1,01;11,24), idade (70 anos e mais/50 a 59 anos) RP = 4,29 (IC95% 1,30;14,29), problemas de sade nos ltimos 15 dias (sim/no) RP = 1,31 (IC95% 1,02;1,77), e atividade fsica no tempo livre (sim/no) RP = 0,57 (IC95% 0,26;0,97). CONCLUSES: A prevalncia da doena pulmonar obstrutiva crnica elevada e est associada ao uso do tabaco e idade acima de 60 anos. Os problemas de sade freqentes e reduo da atividade fsica no tempo livre podem ser considerados conseqncias dessa doena.
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OBJETIVO: Avaliar acurcia de escore clnico (sensibilidade) no diagnstico presuntivo de tuberculose pulmonar em triagem. MTODOS: Estudo descritivo-analtico transversal com 1.365 pacientes atendidos no setor de pneumologia em Unidade Bsica de Sade de nvel secundrio da cidade do Rio de Janeiro, RJ, de 2006 a 2007. Os participantes responderam um questionrio padronizado, aplicado por equipe de enfermagem, contendo informaes referentes idade, peso e sintomas clnicos. O resultado presuntivo do diagnstico de tuberculose pulmonar foi obtido pela soma da pontuao dos dados coletados. Diagnstico de tuberculose ativa baseou-se nos resultados bacteriolgicos e na deciso mdica. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos para uma prevalncia especificada, e intervalos de 95% de confiana para diversos pontos de corte do escore. O desempenho do escore foi avaliado pela curva receiver operating characteristic (ROC). RESULTADOS: Para o diagnstico de tuberculose, tosse > 1 semana e > 3 semanas mostrou sensibilidade respectivamente de 88,2% (86,2;90,2) e de 61,1% (57,93;64,3), especificidade de 19,2% (16,6;21,8) e 51,3% (48,1;54,5). O escore clnico com 8 pontos mostrou uma sensibilidade de 83,13% (77,8;87,6), especificidade de 51,8% (48,5;55,1), valor preditivo positivo de 91,6% (90,0;83,2) e negativo 32,9% (30,1;35,7). CONCLUSES: Tosse (> 3 sem) apresentou baixa sensibilidade e especificidade. Escore clnico com elevada sensibilidade pode ser uma ferramenta alternativa na deteco de tuberculose pulmonar, pois, alm de agilizar o atendimento do caso suspeito na unidade, permite padronizar a primeira abordagem pela enfermagem.