999 resultados para Educação infantil - Projeto político-pedagógico
Resumo:
Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
Resumo:
O trabalho que apresento trata da elaboração de uma pesquisa que tem como objeto a abordagem da Educação Infantil no Projeto Escola Cabana, desenvolvida no período de 1997 a 2004, em Belém do Pará, enfocando em sua lente principal a configuração do currículo por temas geradores. Para construir sobre o tema que exploro lanço mão de idéias que se organizam/gestam no campo das teorias críticas sobre educação e currículo, trazendo reflexões para a Educação Infantil. Estudar o currículo para a criança pequena se coloca como um desafio, pois a Educação Infantil se tornou o primeiro patamar (não obrigatório) da Educação Básica, sendo atualmente uma obrigação do Estado a sua oferta à população. Nesta situação é importante a discussão das propostas curriculares que se apresentam como expressões de propostas teóricas que objetivam oferecer uma educação integral e cidadã para as crianças de zero a seis anos. Entendendo a Escola Cabana com este perfil me propus a fazer uma pesquisa dirigida à compreensão desta proposta na sua dimensão de currículo para a infância, assumindo como percurso metodológico a análise nos documentos que faz referências específicas ao currículo, via temas geradores na Educação Infantil. Desse modo, problematizei como se configurou o currículo por temas geradores do Projeto Escola Cabana (PEC) para a Educação Infantil, a partir das bases teóricas adotadas e as implicações educacionais/curriculares no processo de formação da criança pequena como sujeito social e de direitos. As leituras realizadas apontaram-nos que a configuração do currículo para a EI no período de 1997 a 2004 foi um caminho teórico percorrido em três momentos, sugerindo as seguintes possibilidades: no primeiro momento é possível afirmar que a primeira configuração do currículo para a EI no PEC se organizou a partir de eixos de trabalho aproximando-se do modelo escolar, segmentando em áreas de conhecimentos, limitando e restringindo o brinquedo como eixo de trabalho, ao passo que negava as demais expressões da criança, sendo, portanto, ainda uma proposta excludente da cultura infantil. No segundo momento a proposta abandona a organização do currículo por eixos de trabalho e investe na adesão dos temas geradores, porém com poucas referências específicas para a EI. No terceiro momento a proposta investe na resignificação da Educação Infantil apresentando a configuração do currículo por tema gerador tomando a criança e o seu desenvolvimento como ponto de partida para o currículo. Portanto, a leitura que aponto com esses três momentos do PEC é de uma construção de um caminho curricular para Educação Infantil que inicialmente desconhecia e excluía as crianças das classes populares com suas infâncias e saberes, para depois convidá-las a participar da Educação Infantil como direito, cultura da criança e inclusão social.
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Este estudo tem como foco de investigação a prática pedagógica das professoras de Educação Infantil da Escola de Aplicação da UFPA. A pesquisa analisa como estão constituídos o tempo e o espaço das atividades lúdicas na educação infantil e que possibilidades a prática pedagógica das professoras oferece para a manifestação de situações lúdicas. Tendo como base da investigação o brincar como fenômeno social, realizaram-se incursões no campo da Sociologia, especificamente em Benjamin (2002) e Brougère (1995, 1998) que caracterizam o brincar como uma atividade essencial na formação cultural e social da criança e nas contribuições procedentes do campo da Psicologia Sócio-Histórica, principalmente nas obras de Vygotsky (1984), Leontiev (1978), Elkonin (1998) que compreendem o brincar como uma atividade/necessidade humana, considerando a situação lúdica como geradora potencial de desenvolvimento e principal atividade da criança. O estudo tem também como referência os trabalhos de Kishimoto (1990, 1993, 1994, 1997, 1998b, 2001), Friedmann (1990,1996), Oliveira (1992), Campos de Carvalho; Rubiano (1994), Wajskop (1995, 1996) e Faria (l999a, 1999b), os quais privilegiam a análise de questões relacionadas ao tempo e ao espaço na educação infantil na perspectiva da criança e a valorização da cultura lúdica na prática pedagógica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tem a abordagem sócio-histórica como orientadora da investigação e utiliza a observação direta, o questionário-inventário e o projeto pedagógico da educação infantil como instrumentos de recolha de dados. Tais fontes permitiram identificar a presença das atividades lúdicas no cotidiano da educação infantil desta instituição. Existem momentos na rotina reservados às brincadeiras, além de espaços e materiais destinados a este fim. Há uma compreensão quanto à organização de espaços que possam potencializar aspectos do imaginário, lúdico, artístico, criativo. Entretanto, tais dimensões possuem uma posição periférica na prática pedagógica das professoras, pois é dada prioridade às atividades consideradas mais escolares. A homogeneidade e a uniformidade compreender grande parte do formato e da dinâmica dos trabalhos ali realizados, constituindo-se em tempo e em espaço institucionalizado engessado pelo modelo escolar. É preciso repensar este modelo rígido de ensinar e aprender, de forma a colocar a criança com suas especificidades e singularidades como foco de toda e qualquer atividade, o que implica na compreensão da cultura lúdica como expressão social e cultural da criança e, como tal, não pode ocupar uma posição secundária e periférica na educação infantil, mas ser incluída como uma atividade privilegiada e um fator educativo por excelência.
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Criança gosta mesmo de brincar. Em casa, na rua, em qualquer lugar. E por que não na escola? O lugar de estudar não poderia ter mais espaços para brincar? Faltam em nossas escolas áreas mais interessantes e atraentes que o playground convencional, que incitem a aventura, o desafio, às brincadeiras em grupo. A melhor forma de se aprender na infância é através das brincadeiras, que formam o alicerce para o seu futuro lingüístico, de raciocínio, de lógica, de inserção na sociedade. Por meio das brincadeiras, as crianças evidenciam seus sentimentos, seu entendimento de mundo, suas descobertas, suas construções. Quando bem orientadas e acompanhadas, elas não são apenas passatempo e sim a forma mais consistente e genuína de aprendizagem. A aprendizagem na Educação Infantil acontece de forma experimental, ou seja, a criança necessita fazer e fazendo vai construindo os seus conceitos. No playground, a criança experimenta os brinquedos que ainda não usou, arrisca, persiste, esforça-se, sem a crítica e a vergonha que mais tarde inibe e desestimula as suas ações. Na EMEI Márcia de Almeida Bighetti, localizada no Núcleo Habitacional Mary Dota na cidade de Bauru, espaço é que não falta para um projeto lúdico. Por possuir um enorme terreno para um pequeno bloco de salas de aula e apenas alguns brinquedos no parquinho, essa foi a escola escolhida para a proposta de um espaço lúdico infantil
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What is the relationship of a pacifier as for nutrition, speech, dental and psychotherapy? What are its benefits and harm? Which strategies should be developed as a teaching material which can guide employees and teachers of early childhood education regarding the use of pacifier in schools? The survey is a qualitative and an exploratory one. By taking literature as a starting point. We found out that there are many doubts regarding the use of pacifier, even among health professionals. The booklet was prepared containing topics such as: social and historical aspects; psycho-physiological aspects of development, speech therapy and dental aspects; pros and cons of using a pacifier; teaching materials on the pedagogical use of pacifiers. Tips and information to the teacher
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Since when nurseries and pre-schools were established to serve educationally Brazilian children by Federal Constitution of 1988, advances were taken up claiming the improvement of early childhood education, such as raising the professional training, transfer of funds, construction of schools, as well as legal provisions have been drafted to guide and define the pedagogical practices of early childhood education. This paper intends to discuss the National Curriculum Guidelines for Early Childhood Education, which define how they should be organized teaching practice, and examine how the activities should be developed in early childhood education institutions, to objectify the holistic development of children in seeking quality care this stage of basic education.
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In this paper, we aim at describing and assessing Environmental Education in Pedagogical Policy Projects (PPP) drawn by eight elementary schools belonging to the city school network of the city of Araraquara, in the State of São Paulo, Brazil. A framework was designed to detail references to topics and activities related to the environment contained in the respective PPP. Next, the information obtained was recorded under two categories: a) content and activities, and b) theoretical background. It was found that, although seven out of the eight PPP studied pointed to work towards environment-related topics, they do not enable the theoretical and methodological grounds behind their programmed actions be identified.
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The article presents data from a qualitative study that aimed to investigate the presence of aspects that integrate knowledge, values and practice of the Human Rights Education (HRE) in the political-pedagogical projects (PPPs) of public schools in the state of São Paulo. 15 documents were analyzed from criteria based on reference documents for HRE in Brazil. The criteria were organized into seven areas: internal and external community; principles and concepts of education; goals; curriculum; democratic participation and school environment; teacher training and evaluation. We sought to identify whether the HRE related elements were missing, or if they were just mentioned or stood out through propositional planned actions in PPPs. The data demonstrate that the contents directly related to HRE are absent from PPPs, some issues related to this type of education are weakly mentioned and there are some planned actions that promote rights. However, the intentional, systematic and conscious planning of HRE is not yet reflected in this document type.
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Pós-graduação em Educação - FFC
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Pós-graduação em Docência para a Educação Básica - FC
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Pós-graduação em Docência para a Educação Básica - FC
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O presente trabalho busca examinar as dificuldades que o coordenador pedagógico tem encontrado no processo de construção de sua identidade como formador de professores de Educação Infantil, tanto do ponto de vista individual, como institucional. O quadro teórico gira em torno da obra de Paulo Freire, para discutir a concepção de educação e formação de professores numa visão mais humanista, mais comprometida com o homem inserido num mundo moderno e em constante transformação e, portanto, inacabado; Madalena Freire possibilita desvelar os meandros da formação docente na Educação Infantil; José Cerchi Fusari contribui para a discussão da formação inicial e continuada, descrevendo e analisando as representações dos coordenadores pedagógicos; finalmente, Vera Maria Nigro de Souza Placco aborda a formação em serviço como um conjunto de relações interpessoais e o trabalho do coordenador pedagógico como possibilidade de aprendizagem do adulto professor. A pesquisa foi realizada com oito coordenadores pedagógicos de escolas públicas de Educação Infantil sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, todos efetivos e com permanência no cargo variando de um ano e sete meses a 23 anos. A metodologia utilizada foi a análise dos conteúdos coletados nas entrevistas, as quais foram gravadas em áudio e depois transcritas. As perguntas da pesquisa foram aprofundadas ao longo do desenvolvimento deste trabalho e, respeitando-se o quadro teórico, foi elaborado um roteiro temático com questões semiestruturadas. A conclusão da pesquisa aponta para o fato de que a identidade do coordenador pedagógico de Educação Infantil não é algo pronto, acabado. A identidade se faz no dia a dia, nas relações intra e interpessoais, no diálogo com o grupo, na construção de rotinas e na partilha das responsabilidades, bem como no trabalho integrado e articulado com a direção da escola.
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O tracoma é uma afecção inflamatória ocular, uma ceratoconjuntivite crônica redicivante que, em decorrência de infecções repetidas, produz cicatrizes na conjuntiva palpebral superior, podendo levar à formação de entrópio (pálpebra com a margem virada para dentro do olho) e triquíase (cílios em posição defeituosa nas bordas da pálpebra, tocando o globo ocular). A doença é contagiosa, a principal forma de transmissão é a direta, de pessoa a pessoa, ou indireta, através de objetos contaminados (toalhas, lenços, fronhas) e potencialmente pode causar cegueira. A doença é mais prevalente onde as condições de higiene, hábitos de vida e posição socioeconômica são precários. As moscas podem contribuir para a disseminação da doença, por transmissão mecânica. A transmissão só é possível na presença de lesões ativas. O tracoma pode causar cegueira caso tenha complicações, já o tratamento é altamente acessível, sendo assim a importância de campanhas preventivas. O objetivo deste projeto de intervenção foi a realização de um diagnóstico situacional em relação à baixa prevalência de Tracoma, de forma que este subsidie a elaboração de um protocolo de cuidados preventivos e curativos do tracoma em escolares. O presente projeto de intervenção foi realizado nos escolares das escolas indígenas Santa Cruz e São Domingos, no município São João das Missões-Minas Gerais, com o objetivo de Identificar e tratar os casos de Tracoma em escolares da Educação Infantil (idades de 1 a 10 anos) em Unidade Básica de Saúde Santa Cruz. Foram examinadas 84 crianças do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental e 26 comunicantes, no ano de 2013, destes diagnosticaram 12 casos de Tracoma. O diagnostico foi clinico, seguindo as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Com os resultados deste projeto será possível avaliar a doença na faixa etária determinada e estender a prevenção e o tratamento dos casos em toda a comunidade.
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Este artigo discute os resultados de uma pesquisa realizada em uma escola municipal de Educação Infantil - EMEI - da cidade de São Paulo, que teve como objetivo identificar os indicadores de envolvimento no trabalho com as crianças e aqueles que determinam a construção de um ambiente inclusivo. A coleta de dados foi feita por meio de observações dos três estágios da Educação Infantil e do levantamento da documentação pedagógica. O trabalho com as diferenças apresenta contradições importantes de serem pensadas, que se expressam como desigualdades no tratamento junto às crianças. A concepção de inclusão se restringe ao atendimento de crianças deficientes, enquanto as necessidades das demais crianças e dos profissionais que trabalham na escola são muitas vezes desconsideradas. O isolamento e o envolvimento com questões marginais do trabalho pedagógico são pontos centrais a serem considerados no enfrentamento das barreiras atitudinais para a construção de um ambiente inclusivo.