985 resultados para Doppler
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OBJECTIVE: To assess structural and functional cardiac changes in asymptomatic pregnant women with chronic arterial hypertension (CAH). METHODS: One hundred pregnant women with CAH underwent conventional Doppler echocardiography. The Student t test was used to compare them with 29 normotensive pregnant women (NT) in their third gestational trimester. RESULTS: Systolic (SBP; mmHg) and diastolic (DBP; mmHg) blood pressure values were higher (p<0.001) in the CAH pregnant women (SBP: 139±19 and DBP: 92± 18) as compared with those of the NT group (SBP: 112±10 and DBP: 74±9). A significant enlargement of the left atrium (4.10±0.48 cm vs 3.6±0.3 cm; p<0.001) and of the left ventricular normalized mass (59.6±19.7 g/cm2,7 vs 41.9±3.4 g/cm2,7; p<0.001) was observed. Cardiac output (CO, L/min) and systolic volume (SV, mL) were significantly higher in the CAH group (CO: 6.0±1.54 vs 4.9±2.1, p<0.01; SV: 77.3±19.8 vs 56.5±25.8, p<0.001). CONCLUSION: Chronic hypertensive pregnant women have structural and functional cardiac changes that justify routine cardiologic assessment, even in the absence of cardiopulmonary symptoms.
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OBJECTIVE: To assess the usefulness of Doppler tissue imaging (DTI) for evaluating the systolic function of chagasic patients with and without electrocardiographic abnormalities, in comparision with echocardiographic study. METHODS: We studied 77 patients divided into 3 groups as follows: group 1 - control; group 2 - chagasic patients with normal electrocardiographic findings; and group 3 - chagasic patients with abnormal electrocardiographic findings. The following parameters were assessed: left ventricular dimensions and ejection fraction, left atrial dimensions and diastolic function on echocardiography. Systolic velocity and regional isovolumic contraction time (IVCTr) of the septal, anterior, lateral, posterior and inferior left ventricular walls were assessed on DTI. RESULTS: Left ventricular cavitary dimensions, ejection fraction and DTI systolic wave showed significant differences between groups 1 and 3 and between groups 2 and 3, which were not found between groups 1 and 2. IVCTr allowed a statistically significant discrimination among the 3 groups. CONCLUSION: DTI allowed discrimination among the different groups assessed, being superior to echocardiography in identifying early abnormalities of contractility, and, therefore, potentially useful for detecting incipient myocardial alterations in chagasic patients with normal electrocardiographic findings.
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OBJECTIVE: To characterize left ventricular regional myocardial function through tissue Doppler echocardiography in healthy adults and to assess the influence of aging in this function. METHODS: In 45 healthy volunteers divided in two groups (< 45 and > 45 years old) we assessed longitudinal and radial regional function (velocities, times intervals and velocity-time integrals). Data were compared in each group and between groups. RESULTS: Systolic function: a) longitudinal: higher velocities and integrals in lateral and inferior walls and in basal segments, with a trend to reduction of these parameters with aging; b) radial: higher basal velocities, no significant change with aging. Diastolic function: a) longitudinal: higher velocities in lateral and inferior walls and in basal segments. With aging e and e/a velocities and integrals decreased, a increased and older individuals showed lower percentage of segments with e/a >1; b) radial: aging was associated with lower e and higher a velocities. CONCLUSION: 1) Tissue Doppler echocardiography detects physiological differences between regional myocardial function of different ventricular segments, in velocities, times intervals and integrals, with physiological heterogeneity and asynchrony; 2) Many of these data are age dependent; 3) Our data contribute to define normal values, and may become useful when compared with data from populations with heart diseases.
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OBJECTIVE: To verify the hypothesis that the pulmonary vein pulsatility index is higher in fetuses of diabetic mothers than it is in normal fetuses of nondiabetic mothers. METHODS: Twenty-four fetuses of mothers with either gestational or previous diabetes (cases), and 25 normal fetuses of mothers without systemic disease (control) were examined. Fetuses were examined through prenatal Doppler and color flow mapping. The pulmonary vein pulsatility index was obtained by placing the pulsed Doppler sample volume over the right superior pulmonary vein and applying the formula (systolic velocity - presystolic velocity)/mean velocity. RESULTS: The mean gestational age of the study fetuses was 30.3±2.7 weeks, and gestational age of the controls was 29±3.3 weeks, with no significant difference in gestational age between groups (p=0.14). Fetuses of diabetic mothers had a mean pulmonary vein pulsatility index of 1.6±1, and those of the control group had an index of 0.86±0.27. CONCLUSION: Fetuses of diabetic mothers had pulmonary vein pulsatility indexes (parameter easily obtained through Doppler echocardiography that may be related to fetal diastolic function) higher than those in fetuses of mothers with normal glycemia.
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OBJETIVO: Avaliar a acurácia da ultra-sonografia vascular com Doppler colorido em relação à arteriografia digital por subtração de imagens, na identificação das estenoses hemodinamicamente significativas, nas artérias renais. MÉTODOS: Estudados, prospectivamente, pelo exame ultra-sonográfico, 137 artérias renais de 69 pacientes adultos, com suspeita de hipertensão arterial reno-vascular. Os resultados obtidos foram comparados, de maneira duplo-cega, ao estudo arteriográfico digital por subtração de imagens, e calculados a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia geral do exame para critérios previamente definidos. RESULTADOS: Na comparação entre os métodos, excluindo-se os laudos inconclusivos (7 artérias), das 130 artérias restantes, 116 (89,2%) artérias tiveram laudos concordantes e 14 (10,8%) discordantes. Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia geral da ultra-sonografia vascular com Doppler colorido foram respectivamente 95,33%, 88,14%, 89,86%, 94,55% e 91,94%. CONCLUSÃO: Existiu boa correlação entre os dois exames na avaliação das estenoses hemodinamicamente significativas das artérias renais, tornando-se a ultra-sonografia vascular com Doppler colorido método não invasivo útil na seleção de pacientes com suspeita de hipertensão reno-vascular.
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OBJETIVO: Determinar a correlação entre as velocidades diastólicas do Doppler tissular com a idade em amostra de adultos saudáveis, e correlacionar a idade com as velocidades do fluxo transmitral e de veias pulmonares. MÉTODOS: Estudados, através da ecocardiografia, 51 indivÃduos saudáveis, com idades entre 21 e 69 anos e registradas as velocidades miocárdicas diastólicas ao Doppler tissular e determinadas as velocidades dos fluxos transmitral e venoso pulmonar. RESULTADOS: As velocidades miocárdicas diastólicas iniciais septal basal e lateral basal apresentaram correlação inversa com a idade, com r = - 0,40 (p = 0,004) e r = - 0,60 (p = 0,0001) respectivamente. As velocidades atriogênicas do Doppler tissular foram diretamente correlacionadas com a idade, sendo no segmento septal basal r = 0,56 (p = 0,0001) e no segmento lateral basal r = 0,50 (p = 0,0001). As velocidades do fluxo transmitral e do fluxo venoso pulmonar também mostraram correlação com a idade. CONCLUSÃO: Existe correlação entre a idade e as velocidades miocárdicas diastólicas do Doppler tissular e com as velocidades do fluxo transmitral e fluxo venoso pulmonar, demonstrando em indivÃduos saudáveis uma variação de parâmetros da função diastólica do ventrÃculo esquerdo com a evolução natural da idade.
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OBJETIVO: Identificar variáveis Doppler-ecocardiográficas associadas ao tipo de cirurgia realizada na regurgitação mitral reumática e determinar a relação entre essas variáveis e resultados da plastia em médio prazo. MÉTODOS: Analisaram-se variáveis Doppler-ecocardiográficas em 68 pacientes com regurgitação mitral reumática grave no dia prévio à cirurgia, que foram divididos, segundo a cirurgia realizada, em grupo-plastia e grupo-troca. Grupo-plastia submeteu-se também a Doppler-ecocardiograma antes da alta hospitalar e seis meses após. Compararam-se variáveis Doppler-ecocardiográficas do exame pré-operatório ao tipo de cirurgia e grau de regurgitação detectado seis meses após. RESULTADOS: Os grupos foram iguais nas caracterÃsticas demográficas e função ventricular. O grupo-troca apresentou área mitral menor (p = 0.001). Na análise univariada as variáveis associadas à troca foram restrição da mobilidade dos folhetos anterior (p = 0.01) e posterior (p = 0.01), calcificação do folheto anterior (p = 0.01) e fusão de cordoalha (p = 0.018). Restrição da mobilidade do folheto anterior e área permaneceram como determinantes independentes de implante protético pós-análise multivariada. Dos 7 pacientes com regurgitação mitral maior que discreta, detectada 6 meses após plastia, 6 mostraram antes da cirurgia restrição da mobilidade do folheto anterior e 4, fusão de cordoalha. CONCLUSÃO: Probabilidade de troca valvar é 3,8 vezes maior quando presente restrição da mobilidade do folheto anterior da valva mitral e 2,2 vezes maior para cada 0,5 cm² de redução da área mitral. Restrição da mobilidade do folheto anterior e fusão de cordoalha estão associadas à regurgitação maior que discreta, observada 6 meses após plastia.
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OBJETIVO: Quantificar o percentual de contratilidade dos diversos segmentos miocárdicos, em portadores de doença de Chagas, através da medida do strain miocárdico e verificar diferenças na função contrátil radial e longitudinal ventricular entre as formas indeterminada e dilatada da miocardiopatia chagásica crônica quando comparadas a um grupo de indivÃduos normais. MÉTODOS: Foram estudados 39 indivÃduos, 20 (51,3%) do sexo masculino divididos em quatro grupos: Nl: 17 (43,6%) indivÃduos normais; Ind: 7 (17,9%) portadores de doença de Chagas forma indeterminada; C1, 7 (17,9%) portadores de doença de Chagas forma crônica com fração de ejeção < 50% e C2: 8 (20,5%) portadores de doença de Chagas forma crônica com fração de ejeção > 50%. Após realização de ecocardiograma basal foram registradas as imagem em Doppler tecidual para a medida do strain miocárdico nos diversos segmentos aos cortes paraesternais, longitudinal e transversal, e apicais, de duas e quatro câmaras. RESULTADOS E CONCLUSÃO: O percentual de contração dos diversos segmentos miocárdicos, tanto em seu componente radial quanto longitudinal é maior nos indivÃduos normais do que em portadores da forma crônica da doença de Chagas e naqueles com a forma indeterminada da doença quando comparado com chagásicos crônicos com FE < 50%. A contratilidade radial do ventrÃculo esquerdo é maior que a longitudinal nos três grupos (Nl, Ind e Crônico). Os dados apresentados nos permitem propor um caráter progressivo do acometimento miocárdico em portadores da doença de Chagas.
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OBJETIVO: Comparar os exames clÃnico e ecocardiográfico Doppler na avaliação das lesões valvares em crianças e adolescentes com febre reumática, bem como investigar a evolução da doença segundo essas avaliações. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional longitudinal que englobou 258 crianças e adolescentes com diagnóstico de febre reumática, baseado nos critérios de Jones. Os pacientes foram acompanhados durante o perÃodo de 2 a 15 anos. A presença e a quantificação das lesões valvares nas fases aguda e crônica foram determinadas pelas avaliações clÃnica e ecocardiográfica Doppler. Utilizou-se a estatÃstica de Kappa para estimar a concordância entre as avaliações, e as evoluções clÃnica e ecocardiográfica Doppler da cardite e valvite, respectivamente, foram comparadas pelo teste do qui-quadrado ou de Fisher, p < 0,05. RESULTADOS: Dos 109 pacientes submetidos à avaliação ecocardiográfica Doppler na fase aguda, 31 não apresentavam clÃnica de cardite, mas 17 (54,8%) deles mostravam lesão valvar ao ecocardiograma Doppler (valvite subclÃnica). Na fase crônica, 153 dos 258 tinham exame cardiovascular normal, mas 85 (55,5%) desses mostravam lesão valvar ao ecocardiograma Doppler (valvopatia crônica subclÃnica). A involução das lesões valvares segundo a avaliação ecocardiográfica Doppler foi menos freqüente, ocorrendo em 10 (25,0%) dos pacientes com valvite leve e em apenas 1 (2,5%) daqueles com valvite moderada, e em nenhum com valvite grave. CONCLUSÃO: A identificação de lesões valvares na febre reumática é maior se a avaliação clÃnica for acrescida do exame ecocardiográfico Doppler, que também mostra menor Ãndice de regressão das lesões valvares. O diagnóstico de valvite e valvopatia subclÃnicas tem implicação quanto à s profilaxias secundária da febre reumática e da endocardite.
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OBJETIVO: Avaliar os efeitos da redução da pré-carga induzida por uma sessão de hemodiálise sobre o Ãndice de desempenho miocárdico (Tei) e outros parâmetros ecocardiográficos de função cardÃaca. MÉTODOS: Estimamos o Ãndice de Tei e parâmetros de função sistólica e diastólica do ventrÃculo esquerdo (VE), antes e depois de uma sessão de hemodiálise. IncluÃmos no estudo indivÃduos em ritmo sinusal e sem antecedentes de insuficiência coronariana ou evidências de valvopatia e derrame pericárdico. RESULTADOS: 15 pacientes (8 homens, idade 53 ± 14 anos) completaram o estudo. Após ultrafiltração de 2,2 ± 1,1 litros, a onda E diminuiu (p < 0,05) e a onda A permaneceu inalterada (p = ns), resultando em decréscimo de E/A (p < 0,01). O Ãndice de Tei aumentou (0,57 ± 0,07 para 0,65 ± 0,09, p < 0,01) através do prolongamento do TRIV (101 ± 14 para 113 ± 17 ms, p < 0,01) e encurtamento do TEJ (271 ± 22 para 252 ± 22 ms, p < 0,05). O TCIV não variou (p = ns). Os parâmetros diastólicos ao Doppler tecidual não mudaram (p = ns), enquanto a velocidade sistólica (S) aumentou (p < 0,05). CONCLUSÃO: O Ãndice de Tei foi afetado pela alteração da pré-carga induzida pela hemodiálise, assim como outros parâmetros derivados do Doppler transvalvar mitral. Os parâmetros diastólicos do Doppler tecidual do anel mitral foram independentes da pré-carga, enquanto a velocidade sistólica sugeriu melhora na função sistólica do VE após o procedimento.
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OBJETIVO: Avaliar o comportamento das velocidades de movimentação diastólica do segmento VE septal posterior basal justa-anular, obtidos pelo Doppler tissular em relação à s velocidades do fluxo transmitral de hipertensos, submetidos à sobrecarga de pré-carga por elevação dos membros inferiores por 5 minutos, e durante 1 minuto de handgrip (condições 1 e 2, respectivamente). MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes ambulatoriais (15 homens, 52±11 anos), com hipertensão arterial sistêmica >3 anos, com as seguintes variáveis do Doppler transmitral: E, A e E/A, e do Doppler tissular: EÂ’, AÂ’ e EÂ’/AÂ’, obtidas na situação basal e nas condições 1 e 2. A comparação dos resultados (basal vs. condições 1 e 2) foi realizada por teste t pareado. RESULTADOS: E(cm/s) variou de 68,88 ± 11,94 para 75,82 ± 15,71* enquanto EÂ’(cm/s) variou de 8,22 ± 2,30 para 8,31 ± 2,24 na condição 1 (p<0,05). Adicionalmente, a comparação dos percentuais (%) de variação dos Ãndices de Doppler mitral com os % de seus correspondentes medidos por Doppler tissular revelou diferença significativa entre E e EÂ’, com incremento da pré-carga (p=0,01). CONCLUSÃO: Em pacientes com VE adaptado à hipertensão arterial sistêmica, o Ãndice EÂ’ modificou-se menos do que o Ãndice E após manobra de elevação de pré-carga, o que deve orientar no sentido de sua maior utilização na avaliação da função diastólica por ecocardiografia.
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FUNDAMENTO: Parâmetros derivados do Doppler tecidual correlacionam-se com a pressão diastólica final do ventrÃculo esquerdo (VE) e podem servir como Ãndice prognóstico na insuficiência cardÃaca. OBJETIVO: Determinar se parâmetros do Doppler tecidual podem predizer eventos em longo prazo em pacientes ambulatoriais com disfunção sistólica do VE. MÉTODOS: Estudo retrospectivo envolvendo 73 pacientes (60,9±12,1 anos) que realizaram ecocardiograma Doppler entre março de 2001 e maio de 2004. O evento primário pesquisado foi morte ou hospitalização por piora da insuficiência cardÃaca. RESULTADOS: O perÃodo de seguimento médio foi de 1.367±665 dias. Após análise logÃstica multivariada "stepwise" incluindo os parâmetros ecocardiográficos, a razão entre as velocidades máximas de enchimento do VE e miocárdica no inÃcio da diástole (razão E/E'; p=0,0007) e a fração de ejeção do VE (FE; p=0,01) permaneceram como preditores do evento primário. Os pontos de corte ótimos para a previsão do evento primário para a razão E/E' (AUC 0,77; p=0,0001) e FE (AUC 0,68; p=0,006) foram, respectivamente, 12,7% e 30%. Assim, pacientes com razão E/E' > 12,7 (razão de risco=3,8, p=0,001) ou FE <30% (razão de risco=2,3, p=0,03) demonstravam pior prognóstico pela análise da curva de sobrevida. Importante salientar que 47% dos pacientes com FE acima do ponto de corte, mas razão E/E' elevada, apresentaram eventos durante o perÃodo estudado. CONCLUSÃO: Em pacientes ambulatoriais com disfunção sistólica do VE, a razão E/E' é um importante e independente indicador prognóstico em longo prazo de morte ou hospitalização. Portanto, recomenda-se incluir a medida dessa variável na avaliação rotineira desses pacientes.
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FUNDAMENTO: Idosos sadios frequentemente apresentam alterações nas velocidades do Doppler mitral, caracterÃsticas de disfunção diastólica do ventrÃculo esquerdo (VE) do tipo alteração do relaxamento. OBJETIVO: Determinar a frequência de disfunção diastólica do VE pelo Doppler mitral em idosos sadios e identificar caracterÃsticas clÃnicas e ecocardiográficas associadas a esse achado. MÉTODOS: O total de 73 indivÃduos aparentemente sadios e rigorosamente selecionados (64% de mulheres), com idade entre 60 e 80 anos, foram submetidos à avaliação clÃnica, laboratorial e Doppler-ecocardiográfica, com especial atenção à s caracterÃsticas do fluxo mitral. RESULTADOS: Encontramos 33 pacientes (45%) com padrão diastólico do VE do tipo alteração do relaxamento (grupo 1), caracterizados pela relação entre as velocidades máximas das ondas do fluxo mitral (relação E/A) <0,75 ou pelo tempo de desaceleração da onda E >240 ms. Outros 40 pacientes (55%) apresentaram padrão normal (grupo 2). O grupo/ 1 apresentou maior diâmetro da raiz da aorta (32,1±4,2 vs 30,3±3,3 mm; p=0,044) e intervalo PR mais longo (156±22 vs 139±23 ms; p=0,002). CONCLUSÃO: Uma grande proporção de indivÃduos, com idade entre 60 e 80 anos, apresenta função diastólica normal pela análise Doppler-ecocardiográfica do fluxo mitral. Idosos sadios, portadores de disfunção diastólica do VE do tipo alteração do relaxamento, exibem maior diâmetro da raiz da aorta e intervalo PR mais longo.