174 resultados para Domo de Pitanga
Resumo:
FUNDAMENTO: Devido à necessidade de mensurar as variáveis antropométricas, bioquímicas e hemodinâmicas para o diagnóstico da síndrome metabólica, percebe-se a dificuldade da avaliação de grandes populações, principalmente em crianças, provocada pelo difícil acesso e pelo caráter invasivo. É premente a necessidade de desenvolverem-se formas diagnósticas de fácil aplicação, boa precisão e baixo custo, com a finalidade de predizer a síndrome metabólica já nas idades iniciais. OBJETIVO: Verificar a prevalência da síndrome metabólica em crianças e testar os indicadores antropométricos com capacidade preditiva. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 109 crianças, de 7 a 11 anos. Utilizou-se o critério National Cholesterol Education Program para o diagnóstico da síndrome metabólica, adaptado à idade. Como possíveis preditores, foram testados: índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura/quadril (RCQ), índice de conicidade (índice C) e o percentual de gordura corporal. RESULTADOS: A prevalência da síndrome metabólica foi de 13,3% e 36% para meninos e meninas, respectivamente. Os principais indicadores antropométricos foram: IMC = 0,81 (0,69 - 0,94), CC = 0,79 (0,64 - 0,94), gordura corporal = 0,79 (0,66 - 0,92) e RCQ = 0,37 (0,21 - 0,54). CONCLUSÃO: Foram considerados fatores preditores da síndrome metabólica a CC superior a 78 cm, a gordura corporal superior a 41% e o IMC superior a 24,5 kg/m². O índice C e a RCQ não foram considerados preditores.
Resumo:
New genus described: Suipinima gen. nov., type species, S. suturalis sp. nov., from Brazil (Rondônia) and Bolivia (Santa Cruz). New species described from Bolivia (Santa Cruz): Suipinima pitanga sp. nov., S. una sp. nov., S. marginalis sp. nov.,Antodice opena sp. nov., Antodilanea auana sp. nov., Aerenicopsis angaibara sp. nov.; from Guatemala: Aerenicopsis irumuara sp. nov. Key to the species of Suipinima is added.
Resumo:
A mosca-das-frutas-sul-americana, Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830), é uma das principais pragas da fruticultura no Brasil. Durante a alimentação, as larvas fazem galerias nos frutos, alterando o sabor e prejudicando a produção e comercialização dos mesmos. O presente trabalho teve como objetivo estudar fatores envolvidos na escolha do hospedeiro por A. fraterculus. Foram avaliadas as respostas eletroantenográficas de machos e fêmeas a extratos etanólicos de frutos verdes e maduros de pessegueiro - Prunus persica, cultivar Chimarrita (Rosaceae), pitangueira - Eugenia uniflora (Myrtaceae), guabirobeira - Campomanesia xanthocarpa (Myrtaceae) e araçazeiro - Psidium cattleianum (Myrtaceae). Foram também observadas as influências da cor (amarela, verde e vermelha) e da composição do substrato de oviposição (polpas de araçá, guabiroba, pitanga e pêssego) na fecundidade da espécie. As respostas eletroantenográficas de fêmeas foram significativamente distintas para os extratos de guabiroba verde e madura, araçá maduro e pitanga verde. Em antenas de machos, as maiores despolarizações médias foram registradas em resposta aos extratos de guabiroba verde e madura, araçá verde e maduro e pitanga verde. As respostas eletrofisiológicas geradas não diferiram estatisticamente entre os sexos, para todos os tratamentos. A cor do substrato não afetou a oviposição. As fêmeas ovipositaram mais nos substratos contendo polpa de pêssego e de guabiroba, quando comparados aos respectivos controles.
Resumo:
We present a comparative analysis of satellite derived climatologies in the Cape Verde region (CV). In order to establish chlorophyll a variability, in relation to other oceanographic phenomena, a set of, relatively long (from five to eight years), time series of chlorophyll a, sea surface temperature, wind and geostrophic currents, were ensembled for the Eastern Central Atlantic (ECA). We studied seasonal and inter-annual variability of phytoplankton concentration, in relation to the rest of the variables, with a special focus in CV. We compared the situation within the archipelago with those of the surrounding marine environments, such as the North West African Upwelling (NWAU), North Atlantic Subtropical Gyre (NASTG), North Equatorial Counter Current (NECC) and Guinea Dome (GD). At the seasonal scale, CV region behaves partly as the surrounding areas, nevertheless, some autochthonous features were also found. The maximum peak of the pigment having a positive correlation with temperature is found at the end of the year for all the points in the archipelago; a less remarkable rise with negative correlation is also detected in February for points CV2 and CV4. This is behavior that none of the surrounding environments have shown. This enrichment was found to be preceded by a drastic drop in wind intensity (SW Monsoon) during summer months. The inter-annual analysis shows a tendency for decreasing of the chlorophyll a concentration.
Resumo:
As ilhas de Cabo Verde elevam-se de um soco submarino, em forma de ferradura, situado a uma profundidade da ordem de 3.000 metros. Deste soco emergem três pedestais bem distintos1. A Norte, compreendendo as ilhas de St° Antão, S. Vicente, St.ª Luzia e S. Nicolau e os ilhéus Boi, Pássaros, Branco e Raso. A Leste e a Sul, com as ilhas do Sal, Boa Vista, Maio e Santiago e os ilhéus Rabo de Junco, Curral de Dadó, Fragata, Chano, Baluarte e de Santa Maria. A Oeste, compreendendo as ilhas do Fogo e da Brava e os ilhéus Grande, Luís Carneiro e de Cima (Fig. 1 - Mapa de Cabo Verde e distribuição das ilhas nos três pedestais). A formação das ilhas teria sido iniciada por uma actividade vulcânica submarina central, mais tarde completada por uma rede físsural manifestada nos afloramentos. A maior parte das ilhas é dominada por emissões de escoadas lávicas e de materiais piroclásticos (escórias, bagacinas ou "lapilli" e cinzas) subaéreos, predominantemente basálticas. O Arquipélago de Cabo Verde fica localizado na margem Oriental do Atlântico Norte, a cerca de 450 Km da Costa Ocidental da África e a cerca de 1.400 Km a SSW das Canárias, limitado pelos paralelos 17° 13' (Ponta Cais dos Fortes, Ilha de St° Antão) e 14º 48' (Ponta de Nho Martinho, Ilha Brava), de latitude Norte e pelos meridianos de 22° 42' (ilhéu Baluarte, Ilha da Boa Vista) e 25° 22' (Ponta Chã de Mangrado, Ilha de St° Antão) de longitude Oeste de Greenwich. O Arquipélago de Cabo Verde fica situado a cerca de 2.000 Km a Leste do actual "rift" da "Crista Média Atlântica" e a Oeste da zona de quietude magnética ("quite zone"), entre as isócronas dos 120 e 140 M.A., segundo Vacquier (1972), e a dos 107 e 153 M.A., segundo Haynes & Rabinowitz (1975), argumentos invocados para se considerar que as ilhas teriam sido geradas em ambiente oceânico. O Arquipélago de Cabo Verde fica situado numa região elevada do actual fundo oceânico, que faz parte da "Crista de Cabo Verde" (" Cape Verde Rise"), e que na vizinhança das ilhas corresponde a um domo com cerca de 400 Km de largura (Lancelot et al., 1977). Presume-se que um domo daquelas dimensões representa um fenómeno importante, possivelmente relacionado com descompressão e fusão parcial (Le Bas, 1980) que forneceria a fonte dos magmas que originaram as ilhas (Stillman et al., 1982). As ilhas se teriam implantado por um mecanismo do tipo "hot-spot", de acordo com alguns autores.
Resumo:
El análisis estructural del domo del río Freser (Pirineos Orientales, España) permite poner de manifiesto una sucesión de tres fases de plegamiento hercinianas. Se describen las características de las mismas y se comparan con las descritas por otros autores en regiones vecinas.
Resumo:
Sur le feuillet de garde A, cette note autographe de Mabillon : « Hic codex optimae notae scriptus est ante annos circiter octingentos. Multa scitu digna continet, maxime in triduo ante Pascha. In litaniis sabbati sancti fit supplicatio pro congregatione S. Petri, quem patronum habet Pictavensis ecclesia. Invocantur etiam in iisdem sanctus Hilarius et sancta Radegundis, qui praecipue ad ecclesiam Pictavensem pertinent ; sed nulla mentio de aliis sanctis ejusdem dioecesis. Haec scripsi XI kal. decembris an. 1695. — F. J. M. » Fol. 1 : « Benedictio episcoporum. — Consecratio ». Fol. 2 : « Oratio ad ordinandum praesbiterum. — Consecratio. ». Fol. 3 : « Oratio ad ordinandum diaconum. — Consecratio. » Fol. 4 : « Ordo qualiter in Romana ecclesia praesbiteri, diaconi, subdiaconi ordinandi sunt. » Fol. 5 : « Ordinatio subdiaconi ». Fol. 5v° : « Ordinatio ostiarii. » Fol. 6 : « Ordinatio lectoris ». Fol. 6v° : « Ordinatio exorcistae ». Fol. 7 : « Ordinatio acoliti ». Fol. 7v° : « Incipit ordo qualiter publice vel specialiter agitur modus paenitentiae secundum censuram ecclesiasticam, quod quarta feria quinquagesime inchoatur ». Fol. 8v° : « Confessio pura coram Deo et angelis et coram omnibus sanctis » : — de superbia (fol. 12) ; de inani gloria (fol. 13) ; de invidia (fol. 13 vo) ; de ira (fol. 14 vo) ; de tristitia (fol. 15) ; de avaricia (fol. 16) ; de ventris ingluvie (fol. 20) ; de luxuria (fol. 23). Fol. 40v° : « Missa pro paenitentibus et confitentibus, sive unus sive plures fuerint ». Fol. 43 : « Denunciatio scrutinii quod tertia ebdomada in quadragesima secunda feria iniciatur ». Fol. 43v° : « Oratio super electos ad catecuminum faciendum ». Fol. 44 : « Benedictio salis dandi caticuminis. » — Prières et exhortations aux catéchumènes. Explication des évangiles. Fol. 54-56 : Le Credo, en grec avec traduction latine au-dessus. La traduction est faite de mot à mot. Pour l'article grec, le traducteur s'est contenté de mettre au-dessus, dans le texte latin, ces lettres ar. (articulus). Fol. 58v° : Explication du Pater. Fol. 60v° : « Incipit missa primi scrutinii ». Fol. : 63 : « Alia missa de secundo scrutinio ». Fol. 66v° : « Missa de tertio scrutinio ». Fol. 70 : « Sabbato ante diem Palmarum ». Fol. 72 : « Dominica indulgentiae quae est dies Palmarum ». Fol. 73 : Les 36 premiers vers de la pièce Gloria, laus de Théodulfe, évêque d'Orléans (Henry Martin signale l'éd. qu'en a fait Duemmler dans les Poetae latini aevi carolini, t. I, p. 558 : « Gloria, laus et honor tibi sit, Christe redemptor, Cui puerile decus promsit osanna pium. Israhel es tu rex Davidis et inclita proles, Nomine qui in Domini, rex benedicte, venis... » Fol. 95 :« Feria II post Palmas ». Fol. 98v° : « Feria tertia ». Fol. 130 : « Feria V, quae est cena Domini ». Fol. 141v° : « Alia missa eodem die, si plures ad reconciliandum venerint ». Fol. 154 : « Missa chrismalis ». Fol. 160 : Litanies. A noter : SS. Denys, Quentin, Julien, Géréon, Hilaire, Martin, Aignan, Benoît, Cloud [Clodoald], Ste Geneviève. Fol. 170v° : « Benedictio chrismatis principalis ». Fol. 171 : « Exorcismus olei ad baptizandos ». Fol. 173v° : In cena Domini de Flavius, évêque: « Versus Flavii episcopi ad mandatum in cena Domini ». « Tellus a cethra jubilent in magni cena principis, Que protoplasti pectora vite purgavit ferculo ; Hac nocte factor omnium potenti sat mysterio Carnem suam cum sanguine in escam transfert anime. — Tellus. » Fol. 174 : « Item versus Bedae » (Bède). « Fuit Domini dilectus languens a Bethania Lazarus beatus sacris olim cum sororibus quas Jhesus eternus Amor diligebat plurimum Martham simul et Mariam, felices per secula. » Fol. 174v° : « Feria VI quae est Parasceve ». Fol. 192v° : « Pange lingua gloriosi Proelium certaminis ». Fol. 193 : « Incipit de sabbato sancto. — Ordo baptisterii ». Fol. 200v° : Litanies. A noter : SS. Quentin, Cucuphat, Julien, Lucien, Hilaire, Martin, Benoît, Germain, Columban, Samson ; SStes Geneviève, Brigitte, Colombe, Radegonde, Aldegonde. — A noter aussi (fol. 201 vo) : « Ut exercitum Francorum conservare digneris. — Ut illum abbatem et cunctam congregationem sancti illius in tuo apto servitio conservare digneris... » Fol. 202 : « Benedictio cerei. — Exultet jam angelica turba coelorum. Exultent divina mysteria... », avec neumes. Fol. 208 : Litanies. A noter : SS. Hilaire, Martin, Ambroise, Maur, Maurille, Lezin, évêque d'Angers ; SStes Blandine, Nathalie. Fol. 210 : « Inde canitur hic versus : »« Urbs beata Hierusalem, dicta pacis visio, que construitur in celis vivis ex lapidibus... » Fol. 210v° : « Benedictio fontis ». Fol. 213 : vers « Tibi laus perennis auctor baptismatis... » Fol. 213v° : Litanies. A noter : SS. Martin, Brice, Médard, Vaast, Germain, Marcel, Hilaire ; SStes Reine, Julienne, Gertrude, Colombe, Geneviève, Afre, Radegonde, Aldegonde, Darie, Brigitte, Paule. — A noter (fol. 215) : « Ut exercitum Francorum conservare digneris. — Ut congregationem sancti Petri in tuo apto servitio conservare digneris ». Fol. 223 : « Finit ordo baptisterii ». Fol. 227 : Le jour de Pâques. Fol. 230v° : « Feria II ». Fol. 241 : « Feria quinta ». Fol. 245v° : « Feria VI ». Fol. 248 : « Sabbato ». Fol. 252v° : « In octavis Paschae ». Fol. 256v° : « Missa in octavis Paschae pro baptizatis ». Fol. 257v° : « Missa pro parroechias in diebus paschalibus... ». Fol. 258v° : « Fides catholica continens credulitatem... » Fol. 269 : « Missa pro conjugibus sterilitate infecundis in procreatione prolis ». Fol. 273v° : « Orationes ad benedicendam aquam aspergendam in domo. — Exorcismus salis ». Fol. 274 : « Benedictio salis. — Exorcismus aque. — Benedictio aque ». Fol. 274v° : « Benedictio salis et aquae... » etc. Fol. 275 : « Exorcismus salis et aquae contra fulgura ». Fol. 276 : « Benedictio salis ad pecora. — Orationes ad clericum faciendum ». Fol. 276v° : « Benedictio putei ». Fol. 277 : « Benedictio frugum novarum ». Fol. 277v° : « Benedictio panis. — Oratio ad capillarum (sic). — Alia ad tonsorandum puerum ». Fol. 278 : « Oratio post tonsionem. — Oratio ad barbas tondendas ». Fol. 278 : « lncipit actio pontificalis ad... » . Le verso du feuillet 279 est tout à fait effacé. Neumes français, du IXe s., aux f. 202-204 (l'Exultet) ; addition du Xe s. au f. 203 v° (Bernard).
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi descrever a biologia de Anastrepha fraterculus em frutos de mirtilo (Vaccinium ashei), amoreira‑preta (Rubus spp.), araçazeiro (Psidium cattleyanum) e pitangueira (Eugenia uniflora). O experimento foi realizado em laboratório, em condições controladas de temperatura (25±2ºC), umidade relativa (70±10%) e fotófase (12 horas), para determinação dos parâmetros biológicos do inseto nos estágios de desenvolvimento imaturos e adultos. Anastrepha fraterculus completa o ciclo biológico em todos hospedeiros estudados, embora os frutos nativos (pitanga e araçá) ofereçam melhores condições para seu desenvolvimento. Os parâmetros biológicos determinados para as fases imaturas foram semelhantes nos quatro hospedeiros. Insetos criados em pitanga e araçá apresentam, na fase adulta, maior período de oviposição, fecundidade e longevidade de fêmeas, em comparação aos criados em mirtilo e amora‑preta. O ritmo diário de oviposição é mais prolongado e uniforme nos insetos criados em araçá e pitanga, o que mostra que A. fraterculus está mais bem adaptada a estas frutas, nativas da região Sul.
GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO DE MUDAS DE PITANGUEIRA (Eugenia uniflora L.) SOB CONDIÇÕES DE SOMBREAMENTO
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram avaliar a capacidade germinativa das sementes de pitanga e o crescimento das mudas sob condições de sombreamento. O experimento foi conduzido na Área de Pesquisa Experimental da UNIGRAN -- Dourados-MS. O teste de germinação foi realizado com 300 sementes, sendo avaliados a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de emergência. Aos três meses após a emergência, o experimento de crescimento das mudas foi instalado em um delineamento de blocos casualizados, com três tratamentos (sombrite 50% e 70% de luz e a pleno sol), em 4 repetições de 15 mudas por tratamento. Quando as mudas apresentavam 4; 5; 6 e 7 meses de idade, foram avaliados a altura e o diâmetro de caule, e ao final do ensaio, foram avaliados o peso seco total das mudas (g), a área foliar (dm²), a razão de peso foliar - RPF (g/g) e o peso específico de folhas - PEF (g/dm²). A pitangueira é uma espécie de fácil propagação por sementes, apresentando 65,7% de germinação e índice de velocidade de emergência de 3,34 , sendo que as sementes iniciaram o processo de germinação aos 23 dias após a semeadura. As mudas cresceram melhor sob condição de luz plena, onde apresentaram maior altura, diâmetro de caule, peso seco e área foliar.
Resumo:
O trabalho foi conduzido na Estação Experimental de Itambé - IPA, em Itambé - PE, com o objetivo de avaliar o pegamento da enxertia pelo processo de garfagem no topo em fenda cheia, em porta-enxertos com nove meses de idade, de dez genótipos de pitangueira usados como copa. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições e dez tratamentos (IPA-1.1; IPA-1.3; IPA-2.2; IPA-3.1; IPA-3.2; IPA-4.3; IPA-7.3; IPA-11.3; IPA-14.3 e IPA-15.1). Os genótipos comportaram-se diferentemente quanto à capacidade de pegamento de enxertia, sendo IPA-7.3; IPA-2.2; IPA-11.3; IPA-4.3; IPA-3.1; IPA-14.3; IPA-15.1 e IPA-3.2 aqueles que apresentaram a melhor combinação enxerto x porta-enxerto, com valores de pegamento da enxertia variando de 81,5 a 53,5% para o primeiro e último genótipos, respectivamente. Os genótipos IPA-1.1 e IPA-1.3 obtiveram os menores percentuais de pegamento (20,0 e 38,5%, respectivamente).
Resumo:
O cultivo da pitangueira no Nordeste vem crescendo rapidamente devido à utilização do seu fruto pelas indústrias de polpas e sucos; no entanto, a ausência de cultivares adaptadas às condições irrigadas constitui atualmente um dos principais problemas da cultura. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de estudar o comportamento de dez dentre os 85 acessos da Coleção de Germoplasma de Pitangueira do IPA, sob irrigação, em Ibimirim, na região semi-árida de Pernambuco. Foram avaliadas características de crescimento, rendimento e qualidade do fruto de plantas oriundas de "pé-franco" e enxertadas. A pitangueira conduzida sob irrigação mostrou boa adaptação às condições do Vale do Rio Moxotó, tanto para as características de crescimento como de produção e qualidade do fruto. Os acessos mostraram grande variabilidade em relação às características físicas e químicas do fruto. Foram identificados dois acessos promissores ¯ IPA-13.2 e IPA-1.1E ¯, os quais reuniram as melhores características de produção e de qualidade do fruto.
Resumo:
Eugenia neonitida, Sobral (Myrtaceae) ocorre naturalmente nas restingas dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, possui hábito arbustivo e pode alcançar até 2,5m de altura. Floresce entre os meses de outubro e novembro, frutificando de novembro a janeiro. Seus frutos, popularmente chamados de "Pitangão", são oblongos, e durante o processo de amadurecimento sua cor evolui do verde até o amarelo vivo quando maduro. Apresentam sabor agridoce e exalam fragrância agradável, tornando-os amplamente apreciados pela população local. Determinações analíticas revelaram que 100g de polpa deste fruto contêm alto teor de umidade (93,2%) e baixo valor calórico, 54,21 kcal, oriundo de 3,21 ± 0,25g de lipídeos, 2,2 ± 0,86g de proteínas, 0,55 ± 0,03 g de carboidratos, além de 6g de sólidos solúveis e alta concentração de minerais, com destaque para o sódio, 480,8mg.100g-1 de polpa do fruto. A acidez total é de 1,38 ± 0,03g de NaOH.100g-1, o pH é 2,85 e a concentração de ácido ascórbico é de 17,86 ± 0,06mg.100g-1. O valor de beta-caroteno é de 60 ± 0,04 mg.100g-1. Comparando-se a polpa do pitangão com a da pitanga (Eugenia uniflora L.), foram constatados maiores valores nutricionais para a primeira. O pitangão pode ser uma ótima fonte de macro e micronutrientes para alimentação humana, embora ainda não seja cultivada nem comercializada.
Resumo:
Os experimentos foram realizados na Embrapa Clima Temperado, e as muda , conduzidas em bandejas de poliestireno expandido, de 72 células, colocadas em casa de vegetação com irrigação manual. O delineamento experimental adotado nos experimentos foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial, utilizando-se de quatro repetições com 12 sementes cada (Experimento 1) e três repetições com 18 sementes cada (Experimento 2). Os tratamentos do Experimento 1 foram o tamanho de semente (média e pequena) e o substrato (Plantimax®, vermiculita e fibra de coco). Já no Experimento 2, os tratamentos utilizados foram as seleções de pitangueira (67 e172) e a maturação do fruto (parcial e totalmente maduro). Os parâmetros avaliados foram: porcentagem de emergência, comprimento da parte aérea e da maior raiz (cm), número de folhas por planta, massa da matéria seca da raiz e da parte aérea (g), sementes brocadas, dormentes e não emergidas. As sementes de tamanho médio foram superiores às pequenas em todas as variáveis avaliadas. O substrato Plantimax® proporcionou maior massa da matéria seca total do que a fibra de coco, porém não diferindo da vermiculita. A seleção 172 apresentou maior porcentagem de emergência e menor dormência do que a 67. As sementes oriundas dos frutos totalmente maduros apresentaram maior dormência e menor número de folhas do que as sementes de frutos parcialmente maduros. Conclui-se que a utilização de sementes de tamanho médio e do substrato Plantimax® proporciona melhor desenvolvimento inicial de mudas de pitangueira. O grau de maturação dos frutos afeta o processo de dormência das sementes e o desenvolvimento inicial das mudas de pitangueira.
Resumo:
RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), da adubação e da composição do substrato no crescimento de mudas de Eugenia uniflora. As sementes foram germinadas em vermiculita média e repicadas para tubetes (100 cm3) contendo substratos à base de vermicomposto e casca de arroz carbonizada e, como controle, utilizou-se do substrato comercial à base de casca de pínus. Estes substratos foram testados com e sem inoculação micorrízica, adicionada ao substrato, como também se testaram a presença e a ausência de adubação de cobertura. Foram analisadas as propriedades físico-químicas dos substratos formulados. Avaliaram-se a altura, o diâmetro do colo, a agregação das raízes ao substrato, a biomassa seca aérea, a biomassa seca radicial e foram determinados a relação entre altura e diâmetro do colo e o índice de qualidade de Dickson. A inoculação com FMAs não influenciou no crescimento das mudas, enquanto a interação entre substratos e adubação foi significativa para a maioria das variáveis. A ausência de resposta aos FMAs foi, provavelmente, devido às altas concentrações de fósforo nestes substratos. Concluiu-se que o substrato à base de vermicomposto e casca de arroz carbonizada, na proporção de 20/80, pode ser utilizado na produção de mudas desta espécie.
Resumo:
Estudos ambientais em bacias hidrográficas são fundamentais para o entendimento do uso dos recursos naturais e dos problemas relacionados à ocupação do espaço. Em Sergipe, há necessidade de se obter informações para fins de planejamento e gestão futura de suas bacias hidrográficas, uma vez que gradualmente observa-se uma redução do volume produzido nos cursos d'água e da qualidade de suas águas, que são imprescindíveis para o abastecimento humano, a utilização na agricultura e na indústria. Devido ao acelerado processo de supressão da vegetação na sub-bacia hidrográfica do rio Poxim, formada pelos rios Poxim-mirim, Poxim-açu, e Pitanga e seus pequenos tributários, foi realizado um diagnóstico para se verificar o estado de conservação das suas principais nascentes, a situação quanto ao fluxo de água, as formas de uso e ocupação do solo no entorno destas e os tipos fisionômicos de vegetação remanescentes. As informações obtidas serão úteis para a realização de projetos de restauração ambiental, a promoção de melhorias no ambiente e nas comunidades rurais e resgate da diversidade da flora e fauna nestas áreas. Observou-se que as 20 principais nascentes dos rios e tributários que compõem a sub-bacia hidrográfica do rio Poxim, apresentam alterações decorrentes da acelerada antropização (90%), a maioria delas (65%) com elevada degradação (sem raio mínimo de 50m de vegetação) e ocupadas por agricultura (50%) e pastagens (35%). Somente duas nascentes encontram-se preservadas. Quanto à composição florística, as espécies identificadas (43) podem ser utilizadas em projetos futuros para restauração das nascentes e dos cursos d'água nesta sub-bacia hidrográfica.