996 resultados para Doenças vasculares Teses


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O objetivo desta tese foi identificar e caracterizar reas com altas taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatrio (DAC) e seus dois principais subgrupos de causas: as doenças isqumicas do corao (DIC) e as doenças cerebrovasculares (DCV), entre os anos de 2008 e 2012 na rea de influncia do complexo petroqumico do estado do Rio de Janeiro COMPERJ, por meio de mtodos estatsticos e sistemas de informaes geogrficas (SIG). Os resultados da investigao so apresentados na forma de dois manuscritos. O primeiro objetivou descrever o perfil da distribuio espacial da mortalidade por (DAC), caracterizar e predizer territrios com maior risco de morte por esta causa, com base em classificao das unidades espaciais por indicador de qualidade urbana (IQUmod). A anlise multivariada foi realizada por meio do mtodo conhecido como rvore de deciso e regresso, baseado em algoritmo CART para a obteno do modelo preditivo para UVLs com diferentes riscos de mortalidade por DAC. O modelo desenvolvido foi capaz de discriminar sete conjuntos de UVLs, com diferentes taxas mdias de mortalidades. O subconjunto que apresenta a maior taxa mdia (1037/100 mil hab.) apresenta 3 UVLs com mais de 75% de seus domiclios com abastecimento de gua inadequado e valor de IQUmod acima de 0.6. Conclui-se que na rea de influncia do COMPERJ existem reas onde a mortalidade por DAC se apresenta com maior magnitude e que a identificao dessas reas pode auxiliar na elaborao, diagnstico, preveno e planejamento de aes de sade direcionadas aos grupos mais susceptveis. O segundo manuscrito teve por objetivo descrever o perfil da distribuio espacial da mortalidade por DIC e DCV em relao ao contexto socioambiental segundo reas geogrficas. O modelo de regresso linear de Poisson com parmetro de estimao via quasi-verossimilhana foi usado para verificar associao entre as variveis. Foram identificados como fatores de risco para mortalidade por DIC e DCV a varivel relativa a melhor renda e maior distncia entre domiclios e unidades de sade; a proporo de domiclios em ruas pavimentadas aparece como fator de proteo. A distribuio espacial e as associaes encontradas entre os desfechos e preditores sugerem que as populaes residentes em localidades mais afastadas dos centros urbanos apresentam maiores taxas de mortalidade por DIC e DCV e que isto pode estar relacionado a contextos rurais de localizao das residncias e a distncia geogrfica destas populaes aos servios de sade. Aponta-se para a necessidade de desenvolvimento de aes que propiciem maior amplitude no atendimento em sade, no intuito da reduo de eventos cardiovasculares mrbidos incidentes naquelas populaes.

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Trata-se de um estudo de carter descritivo, transversal com abordagem quantitativa. Este estudo transversal de base populacional possui como populao de estudo enfermeiros trabalhadores de um hospital universitrio do Estado do Rio de Janeiro. Possui como objetivo primrio do estudo estimar a magnitude da associao entre as atividades profissionais dos enfermeiros e os fatores de risco para doenças cardiovasculares, e como objetivos secundrios descrever o perfil demogrfico e profissional dos enfermeiros do estudo; correlacionar a presena dos fatores de risco para doenças cardiovasculares com o tipo de atividade desenvolvida; e estabelecer a relao dos fatores de risco para doenças cardiovasculares com o nvel de estresse dos enfermeiros. Selecionou-se para o estudo um total de 61 participantes. Os sujeitos foram acessados atravs de suas chefias imediatas e pela chefia geral de Enfermagem do hospital, que se dispusera a ajudar nesse contato. Listas com os nomes e setores foram disponibilizadas e os contatos assim foram realizados. As variveis que foram analisadas no estudo so do tipo sociodemogrficas, variveis laborais e variveis relacionadas aos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Foi utilizado um questionrio estruturado para a avaliao de variveis socioeconmicas; variveis sobre conhecimento da hipertenso, diabetes, dislipidemia, tabagismo, etilismo e atividade fsica; aferies sobre peso, altura e presso arterial; informaes sobre o trabalho. Para a avaliao de estresse no trabalho foi utilizada a Escala Bianchi de Estresse.. Aps anlises estatsticas secundrias, a mensurao do Escore Bianchi de Estresse e Escore de Risco Global para doenças cardiovasculares, foi identificado que as variveis estatisticamente significativas associadas ao risco cardiovascular foram sexo, idade e o grupo de estresse (baixo e mdio). Com a regresso logstica foi possvel identificar o tamanho da associao. O sexo masculino possui a chance de apresentar risco cardiovascular 5,66 vezes maior que o sexo feminino. A faixa etria entre 40 e 59 anos apresenta um risco cardiovascular 4,37 vezes maior que a faixa etria entre 20 e 39 anos. Os sujeitos com Escore de Bianchi de Estresse (EBS) classificados como Mdio apresentam risco cardiovascular 6,63 vezes maior do que quem tem EBS baixo. A associao entre estresse e risco cardiovascular foi de 3,23. Concluiu-se que o existe uma ntida associao entre estresse, avaliado pelo Escore Bianchi de Estresse e aumento do risco cardiovascular global, atravs da ER Global. Os profissionais que trabalham em setores fechados apresentam um maior risco cardiovascular global. Os enfermeiros conhecem os fatores de risco para doenças cardiovasculares. Paradoxalmente encontramos que os enfermeiros que possuem apenas um emprego apresentam um risco global intermedirio. Os profissionais homens, em nosso estudo, apresentam um risco cardiovascular global maior que as mulheres.

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As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte nos pases ocidentais. Dentre essas doenças, a aterosclerose que mais se destaca, sendo caracterizada pelo acmulo de clulas musculares lisas vasculares (CMLV). O efeito patolgico das CMLV em resposta a diferentes estmulos pode acarretar em disfunes nestas clulas. notvel que a aterosclerose ocorra principalmente em vasos sinuosos onde ocorre um forte turbilhonamento do fluxo sanguneo, que pode acarretar em hemlise e, consequentemente, acmulo de heme livre. Alm disso, no processo de aterognese as molculas de adeso, principalmente integrinas, so de crucial importncia durante a resposta de CMLV. Nesse trabalho nosso objetivo inicial foi avaliar o efeito do heme livre nas funes de CMLV, bem como os mecanismos moleculares por trs desses efeitos. Em uma segunda parte, investigamos o envolvimento da integrina α11 no efeito da Angiotensina II (Ang II) em CMLV. Ns observamos que o heme livre capaz de induzir a proliferao e migrao de CMLV via espcies reativas de oxignio (ERO) provenientes da NADPHoxidase (NADPHox). Adicionalmente vimos que o heme ativa vias de sinalizao redox-sensveis relacionadas proliferao celular, como MAPKinases e o fator de transcrio NFκB. Tambm observamos que h uma ligao entre a NADPHox e o sistema heme oxigenase (HO), uma vez que o heme induz a expresso de HO-1 e o pr-tratamento das CMLV com inibidores de HO levam ao aumento tanto o efeito proliferao quanto a induo de ERO promovidas pelo heme. Alm disso, vimos que o efeito contra-regulatrio promovido pela HO ocorre devido as metabolites do heme: biliverdina, bilirrubina e monxido de carbono. Por ltimo, quando bloqueamos tanto a NADPHox quanto o sistema HO o heme no teve efeito algum na proliferao de CMLV. Em um segundo estudo, observamos que o efeito da Ang II sobre a migrao de CMLV foi inibido quando as clulas foram pr-tratadas com o ligante da integrina α11, a desintegrina Obtustatina. A seguir observamos que o efeito da Ang II na ativao de FAK e na colocalizao actina-ILK dependente da integrina α11, que possivelmente ativa PKCα, uma vez que vimos que a produo de ERO induzida por Ang II foi inibida pela Obtustatina. Vimos que a induo da expresso de ILK por Ang II em CMLV dependente da integrina α11 e tambm observamos que a Obtustatina inibibiu o desacoplamento de ILK da FAK, uma vez que a Obtustatina bloqueou a fosforilao de FAK induzida por Ang II (processo crucial para o desacoplamento da ILK). Ns tambm observamos que a Ang II induz, via integrina α11, a fosforilao de AKT e a diminuio da expresso de p21, provavelmente via ILK. Corroborando estes dados, ns mostramos que o pr-tratamento com Obtustatina induziu um estacionamento na fase G0 e diminuio da proliferao de CMLV tratadas com Ang II. Portanto, mostramos nesse trabalho que o heme livre induz a ativao de CML via NADPHox, que elegantemente contra-regulado pelo sistema HO. Alm disso, sugerimos que a integrina α11 pode ser um importante alvo molecular para o desenvolvimento de intervenes mais efetivas para a aterosclerose.

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Os efeitos das temperaturas elevadas na sade humana representam um problema de grande magnitude na sade pblica. A temperatura atmosfrica e a poluio do ar so fatores de risco para as doenças crnicas no transmissveis, em particular as doenças isqumicas do corao. O estudo teve como objetivo analisar a associao entre a temperatura atmosfrica e internaes hospitalares por doenças cardacas isqumicas no municpio do Rio de Janeiro entre os anos de 2009 e 2013. Utilizaram-se modelos de sries temporais, via modelos aditivos generalizados, em regresso de Poisson, para testar a hiptese de associao. Como variveis de controle de confuso foram utilizadas as concentraes de poluentes atmosfricos (oznio e material particulado) e umidade relativa o ar; utilizou-se mtodo de defasagem simples e distribuda para avaliar o impacto da variao de 1oC nas internaes hospitalares dirias. No modelo de defasagem simples foram encontradas associaes estatisticamente significativas para as internaes por DIC no dia concorrente a exposio ao calor, tanto para a temperatura mdia quanto para a mxima. No modelo de defasagem distribuda polinomial, essa associao foi observada com 1 e 2 dias de defasagem e no efeito acumulado tanto para a temperatura mdia quanto para a mxima. Ao estratificarmos por faixa etria, as associaes para as internaes por DIC e exposio ao calor no foram estatisticamente significativas no modelo de defasagem simples para as temperaturas mdia e mxima. Em contrapartida, no modelo de defasagem distribuda polinomial, a correlao entre internaes por DIC e exposio ao calor foi observada na faixa de 30 a 60 anos no efeito acumulado para a temperatura mdia; e com defasagem de 1 e 2 dias para 60 anos ou mais de idade para a temperatura mdia. Estes resultados sugerem associao positiva entre as internaes hospitalares por doena cardaca isqumica e temperatura na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados do presente estudo fornecem informaes para o planejamento de investimentos de reas urbanas climatizadas e para a preparao dos hospitais para receber emergncias relacionadas aos efeitos de calor que uma das consequncias mais importantes das mudanas climticas.

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O presente trabalho busca analisar o problema da falta de produo de novas pesquisas e medicamentos para doenças negligenciadas. Doenças negligenciadas sero consideradas aqui como aquelas doenças que atingem a parcela da populao mundial mais pobre, no recebendo combate adequado por parte do Estado e da indstria farmacutica para a produo de novas pesquisas e drogas. Nesse contexto, a Organizao Mundial da Sade prope para superar a falta de pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos destinados ao combate de doenças consideradas negligenciadas, alm de incentivos fiscais e financiamento pblico e privado no processo de produo de novas drogas, o reforo nos direitos de propriedade intelectual. O grande problema que o reforo no sistema da propriedade intelectual no significa, necessariamente, maior fluxo de inovao. Nesses termos, o objetivo do presente trabalho demonstrar que a garantia do direito sade da populao que sofre de doenças negligenciadas no passa apenas por alteraes no sistema de propriedade intelectual. Como tais doenças caracterizam-se por gerar excluso social e tratamento atravs de medicamentos arcaicos, dolorosos e desumanos, a falta de pesquisas e de medicamentos para tais doenças tem forte relao com o fato de no se reconhecer como seres humanos as pessoas que sofrem deste mal. Assim, atravs de uma metodologia cientfica de anlise de contedo, o presente trabalho buscar analisar criticamente novos mecanismos colaborativos e cooperativos criados a partir da percepo da necessidade de se alterar um quadro injusto de excluso social para a superao do problema da falta de pesquisa e produo de frmacos para doenças negligenciadas.

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Diversos estudos em epidemiologia tm investigado a influncia do ambiente urbano na sade da populao. Os benefcios dos espaos verdes tm sido um dos aspectos estudados recentemente. Uma das principais vias apontadas atravs da promoo da prtica de atividades fsicas. Outros benefcios incluem a melhoria das condies psicossociais e da qualidade do ar. Esses fatores, por sua vez, tm comprovada associao com a sade cardiovascular. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho investigar a associao entre espaos verdes e mortalidade por doenças isqumicas do corao (DIC) e doenças cerebrovasculares (DCBV) no municpio do Rio de Janeiro, entre os anos de 2010 e 2012. Foi realizado um estudo do tipo ecolgico, tendo os setores censitrios como unidade de anlise. Como varivel desfecho foi calculada a razo de mortalidade padronizada (RMP) por sexo e idade, pelo mtodo indireto. Como medidas de exposio s reas verdes foram utilizadas a mdia e a variabilidade do ndice de Vegetao por Diferena Normalizada ou NDVI (sigla em ingls) mdio referente ao perodo de estudo, em buffers de 100 metros das bordas dos setores censitrios. Os dados foram analisados por um modelo linear condicional autorregressivo, que considera tambm a estrutura de dependncia espacial. Foram includas no modelo as covariveis ndice de Desenvolvimento Social (IDS); densidade de vias de trfego veicular, divididas entre vias coletoras e locais e vias estruturais primrias e secundrias, utilizadas como proxy de poluio em buffers de 100 metros dos setores; e o indicador de setores censitrios litorneos. Aps o ajuste do modelo controlando os possveis fatores de confuso, foi verificada a reduo de 4,5% (CI95%: 7,3%, 1,6%) da mortalidade nas reas com exposio referente ao intervalo interquartlico mais alto da mdia do NDVI; e de 3,4% (IC95%: 6,2%; 0,7%) nas reas referentes ao intervalo interquartlico mais alto da variabilidade, ambos em comparao com o intervalo mais baixo. Esse resultado indica a associao inversa entre a exposio aos espaos verdes e a mortalidade por DIC e DCBV no municpio do Rio de Janeiro. Alm disso, o aumento da mortalidade est associado a piores condies de vida e poluio do ar.

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Estudos recentes mostram que o aa rico em polifenis e uma dieta rica em polifenis pode estar envolvida na proteo contra o risco cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento crnico de animais hipertensos 2R,1C com extrato hidroalcolico do caroo do aa (ASE) sobre o desenvolvimento da hipertenso e disfuno endotelial; estresse oxidativo e sobre as alteraes vasculares e renais. Ratos Wistar machos foram utilizados para obteno da hipertenso renovascular 2R,1C e ratos controles 2R (sham) foram somente submetidos laparotomia e receberam tratamento dirio com veculo ou ASE (200 mg/Kg/dia) durante 40 dias. A presso arterial sistlica (PAS) foi aferida por pletismografia de cauda e os efeitos vasodilatadores da acetilcolina (ACh) e nitroglicerina (NG) foram estudados em leito arterial mesentrico (LAM) perfundido e pr-contrado com norepinefrina. A atividade das enzimas SOD, CAT, GPx, os nveis de MDA, a carbonilao de protenas e os nveis de nitrito foram avaliados por espectrofotometria. As expresses de enzimas pr e antioxidantes foram avaliadas por western blot. A atividade de MMP-2 foi avaliada por zimografia. Os nveis sricos de creatinina foram avaliados atravs de kit, por espectrofotometria. As alteraes vasculares e renais foram avaliadas por microscopia de luz. A PAS foi maior nos animais 2R,1C, e o tratamento com ASE preveniu o desenvolvimento da hipertenso. O efeito vasodilatador reduzido da ACh em animais 2R,1C foi recuperado pelo ASE. O efeito vasodilatador da NG no foi diferente entre os grupos. O dano oxidativo avaliado pela peroxidao lipdica e carbonilao de protenas foi maior nos animais 2R,1C, e reduzido pelo tratamento com ASE. As atividades da SOD, CAT e GPx foram menores em amostras de mesentrio, plasma, rim e corao de animais 2R,1C e o tratamento com ASE aumentou estas atividades. A produo de NO foi menor no plasma, mesentrio e rim dos animais 2R,1C, e o tratamento com ASE aumentou a produo de NO somente no rim e mesentrio destes animais. A expresso de SOD-1, 2, eNOS e TIMP-1 foram menores nos animais 2R,1C e o tratamento com ASE aumentou a expresso destas enzimas. A expresso de NOX-4 e MMP-2 e a atividade de MMP-2 foram maiores nos animais 2R,1C e o tratamento com ASE reduziu a expresso destas enzimas e a atividade de MMP-2. Os animais 2R,1C apresentaram um aumento na espessura da camada mdia da aorta e artria mesentrica e um aumento na relao mdia/lmen da aorta, e estas alteraes foram prevenidas pelo ASE. Os nveis sricos aumentados de creatinina nos animais 2R,1C foram reduzidos por ASE. As alteraes morfolgicas renais nos animais 2R,1C foram prevenidas pelo ASE. Portanto, o tratamento com ASE previne o desenvolvimento da hipertenso, melhora a disfuno endotelial e previne as alteraes vasculares e renais em ratos 2R,1C. A reduo da atividade antioxidante e o aumento na peroxidao lipdica e carbonilao de protenas sugerem o envolvimento de um mecanismo deficiente da defesa antioxidante e de um dano oxidativo aumentado, os quais foram revertidos pelo ASE.

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Apesar de significativos avanos obtidos no estudo da esquistossomose mansnica, as relaes existentes entre esquistossomose e m-nutrio ainda no se acham completamente esclarecidas. Sendo a fase de lactao um perodo de vida de extrema importncia para o indivduo, alteraes metablicas na gestante podem afetar diretamente o desenvolvimento do feto sugerindo uma programao (imprinting) no metabolismo deste indivduo em resposta adaptativa aos fatores ambientais encontrados em perodos iniciais de desenvolvimento. Este trabalho teve como objetivo avaliar as caractersticas do bao na fase aguda da infeco esquistossomtica de camundongos programados metabolicamente por restrio calrica e restrio protica. Os baos dos animais eutanasiados na 9 semana de infeco foram submetidos a cortes histolgicos (5m) e corados com hematoxilina-eosina. Foi realizada avaliao histopatolgica, anlise morfomtrica e estereologia. A anlise estatstica foi realizada utilizando-se o programa Graph Pad Instat. Foi observada desorganizao estrutural da polpa branca e da polpa vermelha nos grupos programados, independente da presena de infeco. Animais infectados apresentaram hiperplasia e hipertrofia da polpa branca e maior quantidade de pigmentos dispersos no tecido esplnico, bem como a presena de eosinfilos no interior de estruturas vasculares. A polpa branca dos grupos infectados tanto de restrio calrica quanto de restrio protica apresentaram medidas morfomtricas maiores quando comparados aos grupos no infectados. Os resultados estereolgicos mostraram que o grupo de restrio calrica infectado apresentou menor densidade de volume de polpa vermelha, enquanto no houve diferenas significativas na densidade de volume de polpa branca. Megacaricitos foram vistos em maior quantidade nos grupos infectados, com nfase no grupo de restrio protica. Estes dados sugerem que a programao pela desnutrio materna na lactao e a infeco esquistossomtica provocam desorganizao do tecido esplnico.

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O exerccio fsico pode promover o desequilbrio oxidativo e na secreo e ao das adipocinas, leptina e adiponectina, que desempenham papel fundamental no desenvolvimento de doenças cardiometablicas, incluindo a sndrome metablica, disfuno endotelial, desordens inflamatrias e vasculares. Militares so submetidos a exerccios fsicos intensos e podem apresentar maior risco de doenças cardiovasculares. A identificao de parmetros capazes de detectar o risco cardiovascular precoce em grupos muito ativos fisicamente complexa. A razo leptina/adiponectina (L/A) e a concentrao de LDL eletronegativa (LDL (-)) vem sendo considerados bons indicadores de risco cardiovascular precoce porm no h estudos que investiguem a utilidade destes marcadores em militares. Os polifenis, presentes na uva (Vitis vinfera), apresentam efeitos cardioprotetores como inibio da oxidao das lipoprotenas e controle glicmico. Na presente tese objetivou-se identificar o risco cardiovascular em jovens militares altamente treinados, utilizando diferentes parmetros, incluindo a razo L/A e investigar a influncia do exerccio militar e do uso de dose nica de Vitis vinifera sobre parmetros cardiometablicos de militares fisicamente treinados. O primeiro estudo contou com a participao de 54 militares d gnero masculino, condicionados fisicamente, aps descanso de 24h. No segundo estudo, participaram 54 militares do gnero masculino distribudos aleatoriamente, de forma duplo-cego, para receber nica dose contendo 200 mg de extrato seco de Vitis vinifera (GS, n = 27) ou 200 mg de placebo (amido) (GP, n = 27). Considerados em conjunto, os resultados sugerem que militares treinados poderiam ser classificados como limtrofes quanto ao risco cardiovascular, quando somente o perfil lipdico empregado como marcador. As medidas de CC e CC/E so parmetros de fcil obteno e podem ser empregados na identificao do potencial risco cardiovascular, enquanto outros estudos no confirmam a eficcia da razo L/A para este fim. A comparao das concentraes plasmticas de adiponectina e leptina apresentou diferena significativa apenas intragrupo para ambos os grupos. As concentraes plasmticas das adipocinas foram influenciadas pelo treinamento. Os indicadores de homeostase glicmica, glicemia de jejum e insulina plasmtica, foram semelhantes entre os grupos, no sendo sendo influenciada pelo treinamento ou suplementao. A suplementao de polifenis reduziu as concentraes de LDL(-) do GS em relao ao GP em T24h e T48h (p<0,05). Estes achados sugerem que o treinamento fsico afeta a secreo das adipocinas independentemente do uso da Vitis vinfera. Entretanto, a dose nica de polifenis pode reduzir o risco cardiometablico proveniente da oxidao da LDL (-)

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Dissertao mest., Engenharia Biolgica, Universidade do Algarve, 2009

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Tese de mestrado. Biologia (Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento). Universidade de Lisboa, Faculdade de Cincias, 2014

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Tese de mestrado integrado em Engenharia Biomdica e Biofsica , apresentada Universidade de Lisboa, atravs da Faculdade de Cincias, 2014

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Tese de mestrado, Neurocincias, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2016

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A recente evoluo das doenças crnicas no transmissveis (DCNT), possivelmente associadas s mudanas de hbitos alimentares, tem sido um desafio para a promoo da alimentao saudvel em vrios pases, inclusive no Brasil, onde o sdio tem sido o foco de ateno, pela possibilidade da reduo da sua elevada ingesto ser uma das medidas com melhor custo benefcio para sade pblica. necessrio conhecer o contedo de sdio e de componentes especficos, relacionados s DCNT nos alimentos comercializados no pas, para orientar o consumidor na seleo adequada dos alimentos e mesmo para modificar sua composio; no entanto, nas bases de dados, o contedo desse mineral est presente em um nmero reduzido de alimentos. O objetivo da presente pesquisa foi a elaborao de uma base de dados de alimentos processados com componentes especficos associados s DCNT, dando nfase ao sdio, e avaliar o uso dessa base de dados para estimar a sua ingesto. Informaes nutricionais de rtulos e de websites de indstrias de alimentos foram coletadas para incluso na base de dados, elaborada de acordo com as diretrizes do International collaborative project to compare and monitor the nutritional composition of processed foods, coordenado pelo The George Institute for Global Health (Austrlia). A avaliao da variao do contedo de sdio foi realizada para alguns alimentos processados presentes na base de dados, considerando os de maior consumo nacional. O contedo de sdio em refeies de restaurantes populares de So Paulo foi analisado por espectrofotometria de absoro atmica de chama e estimado pela base de dados elaborada para comparao. Na base de dados esto includas informaes de 2.319 alimentos distribudos em 14 grupos. Foi observada grande variao no contedo de sdio entre diferentes tipos de pes de forma industrializados, de salsichas, de linguias, de queijos e iogurtes. O contedo de sdio analisado nas refeies (base integral) variou de 215,9 mg a 427,9 mg por 100 kcal, enquanto que o contedo de sdio estimado variou de 204,2 mg a 486,8 mg por 100 kcal (418 kJ). A anlise do coeficiente de correlao entre valores analticos e estimados do contedo de sdio em refeies mostrou forte correlao entre esses dados para dois restaurantes (r=0,703 e 0,897) e moderada correlao para outros dois (r=0,513 e 0,622) dos cinco restaurantes estudados, indicando que atravs da base de dados elaborada possvel obter uma estimativa da ingesto de sdio. A importncia de se conhecer o contedo de sdio de refeies e/ou alimentos est na possibilidade de uso dessas informaes para orientar a reduo do sal empregado no preparo da refeio, e ampliar para o consumidor informaes que permitam identificar alternativas para reduo do consumo de sal.

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Introduo: O excesso de peso em adultos jovens est associado ao desenvolvimento de doenças crnicas no transmissveis (DCNT) e diminuio da qualidade de vida e ao aumento da mortalidade precoce. A transio da adolescncia para a fase adulta o perodo de maior risco para a incidncia da obesidade. Objetivo: Estimar o efeito o ndice de massa corpora (IMC) aos 20 anos sobre a incidncia de DCNT em adultos brasileiros com idade entre 30 a 49 anos. Mtodos: Foram selecionados 12.079 indivduos de 30 a 49 anos da Pesquisa Nacional de Sade (PNS), realizada no ano de 2013. O modelo adotado para determinao das DCNT foi aquele proposto pela Organizao Mundial de Sade. A incidncia das DCNT (hipertenso, doenças cardiovasculares, diabetes e cncer, entre outras), informada pela data do diagnstico, foi modelada como funo do IMC aos 20 anos. Os indivduos sem a doena at o presente foram considerados como censura. As estimativas de sobrevida foram calculadas com o mtodo de Kaplan-Meier (KM) para cada uma das doenças, estratificada por sexo e ajustada por escolaridade. A anlise dos fatores de risco para as doenças foi feita utilizando-se o modelo de riscos proporcionais de Cox. Resultados: Nas curvas de sobrevida KM, indivduos com IMC >=25kg/m apresentaram incidncia mais elevada e precoce de DCNT, principalmente hipertenso, diabetes e depresso. A idade mediana para incidncia do diabetes em obesos foi de 47 anos para homens e 48 anos para mulheres. A incidncia da hipertenso arterial foi 4,2 por mil com sobrevida mediana de 48 e 44 anos em mulheres com excesso de peso e obesidade, respectivamente. Dentre os fatores de risco associados as DCNT, o tabagismo em idade precoce foi associado incidncia de depresso. Concluso: O excesso de peso em adultos jovens aumenta a incidncia precoce de DCNT, com efeitos negativos na qualidade de vida, lazer e produtividade, alm de aumentar a demanda por servios de sade. Torna-se necessrio que a interveno para reduo dessas doenças seja direcionada para o perodo da infncia e adolescncia com aes que promovam a reduo da exposio desses indivduos alimentao de m qualidade e incentivo a prtica de atividade, no uso do tabaco e consumo moderado de lcool.