889 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Fundamento: A obesidade abdominal apresenta elevada prevalncia em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e est associada a um aumento do risco cardiovascular. Objetivo: Verificar a acurcia da circunferncia da cintura (CC), da relao cintura-quadril (RCQ), da relao cinturaestatura (RCEST) e do ndice de conicidade (ndice C), no que se refere deteco de fatores de risco cardiovascular (FRCV) em mulheres com SOP. Mtodos: Por meio de estudo transversal, foram alocadas 102 mulheres (26,5 5 anos) com diagnstico de SOP, de acordo com o consenso de Rotterdam. O colesterol total (CT), os triglicerdeos (TG), o LDL-colesterol (LDL-C), o HDLcolesterol (HDL-C), a glicemia de jejum, a glicemia aps teste oral de tolerncia glicose (TOTG) e a presso arterial (PA) foram avaliados em todas as pacientes, alm das variveis antropomtricas. Resultados: A relao cintura-estatura foi o marcador que apresentou correlaes positivas significativas com o maior nmero de FRCV (PA, TG e glicemia aps TOTG), destacando-se ainda a correlao negativa com HDL-C. Todos os marcadores antropomtricos avaliados se correlacionaram positivamente com PA, enquanto CC e RCQ apresentaram correlao positiva tambm com TG. No tocante acurcia para deteco de FRCV, os indicadores antropomtricos considerados apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEST, que apresentou sensibilidade superior a 70%. Concluso: A RCEST demonstrou ser o indicador antropomtrico com a melhor acurcia para a predio de FRCV. Nesse sentido, prope-se a incluso desse parmetro de fcil mensurao na avaliao clnica para o rastreamento de mulheres com SOP e FRCV----------------------ABSTRACT Background: Women with polycystic ovary syndrome (PCOS) present a high prevalence of abdominal obesity, which is associated with an increased cardiovascular risk. Objective: To verify the accuracy of the waist circumference (WC), waist-to-hip ratio (WHR), waist-to-height ratio (WHtR) and the conicity index (CI) in the detection of cardiovascular risk factors (CVRF) in women with PCOS. Methods: The present transversal study allocated 102 women (26.5 5 years) with a diagnosis of PCOS, according to the Rotterdam criteria. Total cholesterol (TC), triglycerides (TG), LDL-cholesterol (LDL-C), HDL-cholesterol (HDL-C), fasting glucose, glucose after the oral glucose tolerance test (OGTT) and blood pressure (BP) were evaluated in all patients, in addition to the anthropometric variables. Results: The WHtR was the marker that presented significant positive correlations with the highest number of CVRF (BP, TG and post-OGTT glucose), whereas there was a negative correlation with HDL-C. All the evaluated anthropometric markers were positively correlated with BP, whereas WC and WHR also presented a positive correlation with TG. Regarding the accuracy for the detection of CVRF, the anthropometric markers presented a sensibility > 60%, especially the WHtR, which had a sensibility > 70%. Conclusion: The WHtR showed to be the most accurate anthropometric indicator for the prediction of CVRF. In this sense, we propose the inclusion of this easily-measured parameter in the clinical assessment for the screening of women with PCOS and CVRF

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Fundamento: A obesidade abdominal apresenta elevada prevalncia em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e est associada a um aumento do risco cardiovascular. Objetivo: Verificar a acurcia da circunferncia da cintura (CC), da relao cintura-quadril (RCQ), da relao cinturaestatura (RCEST) e do ndice de conicidade (ndice C), no que se refere deteco de fatores de risco cardiovascular (FRCV) em mulheres com SOP. Mtodos: Por meio de estudo transversal, foram alocadas 102 mulheres (26,5 5 anos) com diagnstico de SOP, de acordo com o consenso de Rotterdam. O colesterol total (CT), os triglicerdeos (TG), o LDL-colesterol (LDL-C), o HDLcolesterol (HDL-C), a glicemia de jejum, a glicemia aps teste oral de tolerncia glicose (TOTG) e a presso arterial (PA) foram avaliados em todas as pacientes, alm das variveis antropomtricas. Resultados: A relao cintura-estatura foi o marcador que apresentou correlaes positivas significativas com o maior nmero de FRCV (PA, TG e glicemia aps TOTG), destacando-se ainda a correlao negativa com HDL-C. Todos os marcadores antropomtricos avaliados se correlacionaram positivamente com PA, enquanto CC e RCQ apresentaram correlao positiva tambm com TG. No tocante acurcia para deteco de FRCV, os indicadores antropomtricos considerados apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEST, que apresentou sensibilidade superior a 70%. Concluso: A RCEST demonstrou ser o indicador antropomtrico com a melhor acurcia para a predio de FRCV. Nesse sentido, prope-se a incluso desse parmetro de fcil mensurao na avaliao clnica para o rastreamento de mulheres com SOP e FRCV----------------------ABSTRACT Background: Women with polycystic ovary syndrome (PCOS) present a high prevalence of abdominal obesity, which is associated with an increased cardiovascular risk. Objective: To verify the accuracy of the waist circumference (WC), waist-to-hip ratio (WHR), waist-to-height ratio (WHtR) and the conicity index (CI) in the detection of cardiovascular risk factors (CVRF) in women with PCOS. Methods: The present transversal study allocated 102 women (26.5 5 years) with a diagnosis of PCOS, according to the Rotterdam criteria. Total cholesterol (TC), triglycerides (TG), LDL-cholesterol (LDL-C), HDL-cholesterol (HDL-C), fasting glucose, glucose after the oral glucose tolerance test (OGTT) and blood pressure (BP) were evaluated in all patients, in addition to the anthropometric variables. Results: The WHtR was the marker that presented significant positive correlations with the highest number of CVRF (BP, TG and post-OGTT glucose), whereas there was a negative correlation with HDL-C. All the evaluated anthropometric markers were positively correlated with BP, whereas WC and WHR also presented a positive correlation with TG. Regarding the accuracy for the detection of CVRF, the anthropometric markers presented a sensibility > 60%, especially the WHtR, which had a sensibility > 70%. Conclusion: The WHtR showed to be the most accurate anthropometric indicator for the prediction of CVRF. In this sense, we propose the inclusion of this easily-measured parameter in the clinical assessment for the screening of women with PCOS and CVRF

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Objetivo: Associar fatores de risco para doenças crnicas no transmissveis (DCNT) com variveis sociodemogrficas de servidores de uma instituio pblica de ensino superior. Mtodos: Estudo transversal, realizado no perodo de 2012 a 2013. Utilizou-se um questionrio com variveis sociodemogrficas, fatores de risco para DCNT e aferio de peso e estatura. Classificou-se o estado nutricional de acordo com o ndice de massa corporal. Analisaram-se os dados pelos programas Epi-Info 3.2.1 e Bioestat 5.0. As associaes foram verificadas pelos testes qui-quadrado de Yates, de tendncia e exato de Fisher (p0,05). Resultados: Participaram 225 servidores, maioria de mulheres (64,4%), na faixa etria entre 45-54 anos (37,3%) e escolaridade superior a 12 anos de estudo (85,8%). O sexo associou-se ao excesso de peso (p=0,034), consumo dirio de leite integral (p=0,023), consumo insuficiente de frutas, legumes e verduras - FLV (p=0,020) e consumo insuficiente de feijo (p=0,000), sendo mais frequentes entre mulheres. Entre os homens, foi mais frequente o consumo excessivo de bebida alcolica (p=0,000). O excesso de peso associou-se faixa etria (p=0,008). O hbito de fumar (p=0,004) e o consumo dirio de leite integral (p=0,016) apresentaram associao com a escolaridade. Concluso: Encontrou-se elevada prevalncia de fatores de risco para doenças crnicas no transmissveis na amostra estudada, com associao para sexo, faixa etria e escolaridade. O excesso de peso apresentou maior ocorrncia nas mulheres e nas idades acima de 45 anos, hbitos alimentares inadequados no sexo feminino, maior ingesto de bebida alcolica no masculino e hbito de fumar nos indivduos com maior escolaridade.

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A desnutrio em recm-nascidos prematuros de muito baixo peso ao nascer (MBPN) um fenmeno universal e vem aumentando nas ltimas dcadas. A restrio do crescimento extra-uterino (RCEU) um importante indicador do estado nutricional nestes pacientes. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco para RCEU durante a internao hospitalar. Foi realizado estudo de coorte retrospectiva que incluiu 188 recm-nascidos MBPN adequados para idade gestacional (AIG), no perodo de 2002 a 2004. A anlise constituiu-se em um modelo de regresso linear longitudinal de efeitos mistos, sendo observada a diferena na taxa de variao do peso para crianas com e sem RCEU na alta hospitalar. Oitenta e sete (46%) dos recm-nascidos includos no estudo apresentaram RCEU na alta hospitalar. Influenciaram a taxa de variao do peso ao longo da internao hospitalar: o menor peso ao nascer, sexo masculino, menor Apgar de 5o minuto, o maior escore CRIB; persistncia do canal arterial, doena metablica ssea, hemorragia intracraniana, displasia broncopulmonar e sepse. O maior tempo em oxigenioterapia, as transfuses sanguneas, o uso de diurtico, o maior tempo para atingir dieta plena e de uso de nutrio parenteral tambm foram preditores do crescimento. A desnutrio de recm-nascidos prematuros MBPN nas Unidades Neonatais um problema frequente e influenciado tanto pelo cuidado neonatal quanto pelas caractersticas individuais de cada criana.

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As infeces do trato urinrio (ITUs) so uma das causas mais comuns de consultas mdicas. No ambiente hospitalar esto entre as mais frequentes infeces relacionadas assistncia sade (35 a 45%). Nos Estados Unidos da Amrica, resultam em 3.600.000 consultas mdicas anuais e mais de 100.000 hospitalizaes. No Reino Unido, representam 23% das infeces relacionadas assistncia sade. Estudos mostram que a E. coli a bactria mais isolada em uroculturas (75% a 80%), tanto em pacientes hospitalizados quanto no hospitalizados. A antibioticoterapia para ITU comumente iniciada empiricamente, antes da urocultura e do antibiograma, por isso, faz-se necessrio conhecer a sensibilidade e resistncia dos provveis agentes etiolgicos, deve-se considerar o histrico clnico epidemiolgico do paciente. No presente estudo foi realizada a anlise da resistncia das cepas de E. coli isoladas em 261 uroculturas de pacientes assistidos no servio ambulatorial e hospitalar do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) e, tambm, de 81 cepas isoladas em uroculturas de pacientes assistidos no servio ambulatorial de um Hospital Maternidade do Municpio do Rio de Janeiro (HMMRJ), no perodo de maio de 2010 a dezembro de 2010. A susceptibilidade aos antimicrobianos foi determinada pela metodologia de disco difuso por Kirby e Bauer. Foram realizadas triagens fenotpicas para cepas produtoras de ESBL e para cepas produtoras de carbapenemases. Atravs dos dados contidos nos pronturios dos pacientes com uroculturas positivas para E. coli (≥ 105 ufc/mL), foi realizada a pesquisa clnica epidemiolgica para se verificar a ocorrncia de fatores de risco diversos, para ITU por E. coli. Observou-se que pacientes do sexo feminino so mais susceptveis a ITU e o uso de antibitico at 03 meses antes do episdio infeccioso (p= 0,04746), diabetes (p= 0,01683), trauma recente (p= 0,000238), cirurgia abdominal ou plvica prvia (p= 0,00221), patologia crnica de bexiga (p= 0,002150), uso de cateter urinrio (p=0,0002), insuficincia renal crnica (p= 0,02178), e hospitalizao por at 06meses prvios (p= 0,01802) podem ser considerados fatores de risco para ITU por E. coli. Verificou-se que o uso de cateter urinrio (p=0,000399), cirurgia abdominal ou plvica prvia (p=0,004458) e o uso de antimicrobianos prvios ao processo infeccioso (p=0,002625), podem ser considerados fatores de risco importantes, para ITU por E. coli multirresistentes. Os pacientes do sexo masculino, apesar de minoria no estudo, representam a maioria dos pacientes com ITU por E. coli multirresistente. Verificou-se que a classe de antimicrobiano utilizado previamente ao episdio infeccioso, aumenta a chance de ocorrer ITU por E. coli multirresistente, principalmente quando associadas ao uso de cateter urinrio e cirurgia abdominal ou plvica prvia. Os perfis de resistncia da cepas isoladas dos pacientes assistidos no servio ambulatorial e hospitalar do HUPE apresentam semelhanas. Apesar do baixo nmero de cepas multirresistentes entre as isoladas dos pacientes assistidos no servio ambulatorial do HMMRJ, essas apresentam perfil de resistncia semelhante aos perfis das cepas isoladas dos pacientes assistidos no servio ambulatorial e hospitalar do HUPE. A partir das evidncias, percebe-se que o uso racional de antimicrobianos muito importante para diminuir a problemtica da resistncia bacteriana

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Analisar a associao recproca entre fatores de risco cardiometablico, nveis de adipocitocinas (leptina e adiponectina de alto peso molecular), endocanabinoides (anandamida [AEA] e 2-araquidonoilglicerol [2-AG]), compostos canabimimticos (N-oleoiletanolamina [OEA] e N-palmitoiletanolamina [PEA]) e polimorfismos em genes codificadores de componentes do sistema endocanabinoide (enzima de degradao de endocanabinoides FAAH [gene FAAH] e receptor endocanabinoide CB1 [gene CNR1]) e do receptor PPAR-&#945; [gene PPARA], em indivduos com diferentes graus de adiposidade. Duzentos indivduos, entre 18 e 60 anos, com diferentes graus de ndice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, dividida em dois grupos: cem eutrficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2), com 50 homens e 50 mulheres em cada grupo. Os obesos ficaram assim distribudos: grau 1, com IMC < 35 kg/m2 (n=54), 27 homens e 27 mulheres; grau 2, com IMC < 40 kg/m2 (n=32), 16 homens e 16 mulheres e grau 3, com IMC &#8805; 40 kg/m2 (n=14), 7 homens e 7 mulheres. Todos os indivduos foram recrutados entre funcionrios, estudantes e residentes do Hospital Universitrio Pedro Ernesto, bem como voluntrios do quadro da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro e selecionados com base em amostra de convenincia. Todos foram avaliados por parmetros antropomtricos, determinao da presso arterial, anlises laboratoriais e genotipagem, para determinar seu perfil metablico, nveis de endocanabinoides e adipocitocinas e rastreamento dos polimorfismos FAAH 385C>A, CNR1 3813A>G e PPARA 484C>G. Foram excludos do estudo aqueles com histria de comorbidades crnicas, doenças inflamatrias agudas, dependncia de drogas de qualquer natureza e em uso de medicao nos dez dias anteriores entrada no estudo. A atividade inflamatria, avaliada pela protena C reativa ultrassensvel (PCRUS), acompanhou o grau de resistncia insulnica. Os nveis de PEA se associaram negativamente com a adiposidade visceral e resistncia insulnica, sugerindo um melhor perfil metablico, enquanto que os nveis de 2-AG se associaram positivamente com a PCRUS, apontando para piora nesse perfil. Os polimorfismos estudados no se associaram com o fentipo obeso ou insulinorresistente. A presena do alelo 3813G no gene CNR1 mostrou associao independente com nveis reduzidos de adiponectina em obesos, sugerindo pior perfil metablico nesse grupo. A presena do alelo 484G no gene PPARA, associando-se com nveis mais elevados de IMC e LDL-colesterol nos eutrficos pode indicar maior predisposio desses indivduos para o desenvolvimento de obesidade e dislipidemia aterosclertica. O gentipo homozigoto AA na posio 385 do gene FAAH e os nveis de PCRUS foram as principais associaes, diretas e independentes, com os nveis de AEA, indicando claramente disfuno da enzima de degradao da AEA e, possivelmente, contribuindo para um perfil cardiometablico mais vulnervel em portadores dessa variante gentica.

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A adiponectina, um hormnio produzido pelo tecido adiposo, atua na regulao do metabolismo energtico e interfere favoravelmente na sensibilidade insulina atravs de suas aes no fgado e musculatura esqueltica. Ao contrrio da maioria das outras adipocitocinas, associa-se inversamente com a obesidade visceral, resistncia insulina, diabetes tipo 2 e doena cardiovascular. Inmeros estudos demonstraram nos ltimos anos os efeitos de variantes genticas no gene ADIPOQ sobre os nveis circulantes de adiponectina, resistncia insulina, diabetes e obesidade. Entretanto, alm de resultados contraditrios, a maior parte desses estudos foi realizada em populaes Caucasianas e Asiticas. Avaliar, em uma populao multitnica adulta do municpio do Rio de Janeiro, as possveis associaes das variantes genticas (-11391 G>A, -11377C>G, +45T>G e T517G) no gene ADIPOQ com o fentipo obeso, nveis circulantes de adiponectina de alto peso molecular e fatores de risco cardiometablico. Trata-se de um estudo transversal. Foram estudados 100 indivduos eutrficos (IMC 18,5 24,9 kg/m2, idade: 32,5 + 9,8 anos) e 100 obesos (IMC 30 58,2 kg/m2, idade 37,5 + 14,1 anos), igualmente divididos entre homens e mulheres. Os indivduos obesos apresentaram valores significativamente maiores de circunferncia abdominal, presso arterial sistlica, diastlica e mdia, glicemia de jejum, triglicerdeos, LDL-colesterol, leptina, insulina, HOMA-IR e protena C reativa, quando comparados aos eutrficos. Contrariamente, exibiram menores valores de adiponectina e HDL-colesterol. Anlises de correlao mostraram relao inversa e significativa entre a adiponectina, circunferncia abdominal, insulina, HOMA-IR e presso arterial. Com os nveis de HDL-colesterol, a correlao foi positiva. Por meio de anlise de regresso mltipla foi possvel identificar os determinantes dos nveis sricos de adiponecinta. Sexo masculino, circunferncia abdominal, HOMA-IR e a variante gentica -11391G>A, foram os principais responsveis por essa variao, com um R2 de 30%. Quanto anlise gentica, no encontramos nenhuma associao entre essas variantes e o fentipo obeso. Entretanto, os indivduos carreadores do alelo mutante -11391A apresentaram menores valores de glicemia, presso arterial e relao cintura-quadril e maiores concentraes sanguneas de adiponectina, quando comparados aos indivduos ditos selvagens. Ademais, os carreadores do alelo mutante -11377G apresentaram menores valores de presso arterial sistlica, diastlica e mdia. Os resultados do presente estudo demonstram que nveis de adiponectina diferem entre eutrficos e obesos e que concentraes mais baixas dessa adipocitocina esto associadas a um pior perfil cardiometablico. Variantes no gene ADIPOQ podem interferir nessa relao e alguns polimorfismos parecem ter um perfil protetor no risco cardiovascular.

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O objetivo desta tese foi avaliar a influncias da exposio a diversos fatores de risco e ocorrncia de infeco hospitalar (IH) e examinar fatores de risco relacionados s pneumonias associadas ao uso de ventilador mecnico (PAV) em crianas crticas. Usamos os mtodos de estudo prospectivo envolvendo uma coorte de 268 crianas menores de trs anos, realizado em unidade de pacientes graves, de janeiro de 1997 e setembro de 2000. Aplicou-se tcnica de regresso de Poisson para estimar razes de risco e estratgia de abordagem hierrquica para identificar fatores de risco associados IH. Apenas para 179 crianas crticas que usaram ventilador mecnico, aplicou-se a regresso de Cox para estimar razes de risco e identificar fatores de risco associados PAV. Os resultados apresentaram 74 infeces hospitalares diagnosticadas no total, com taxa de incidncia de 48,1 IH por 1000 pacientes-dia. Foi determinante para ocorrncia de infeco hospitalar, idade superior a dois anos (Razo de Risco) [RR]: 2,66; intervalo de confiana [IC]: 95%: 1,46-4,58), uso de sonda vesical (RR: 2,92; IC 95%: 1,47-5,80), uso de nutrio parenteral (RR: 1,90; IC 95%: 1,15-3,13), realizao de broncoscopia (RR: 1,84; IC 95%: 1,03-3,27), tempo de exposio ao cateter vascular central (RR: 2,36; IC 95%: 1,18-4,71) e ao ventilador mecnico (RR: 1,72; IC 95%: 0,94-3,15). Observou-se PAV em 29 crianas (16,3%), com taxa de incidncia de 29,3 casos por 1000 dias de ventilao mecnica (IC 95%: 20,34-42,11), dos quais 50% dos eventos ocorreram at o quinto dia de ventilao. A taxa de risco diria aumentou at um mximo de 2,3%, observada no 7 dia de ventilao, e reduziu a partir da. Foram fatores de risco para PAV na anlise multivariada hierarquizada, idade acima de 1 ano (RR: 3,49; IC 95%; 1,64-7,45), cirurgia do aparelho digestivo (RR: 5,05; IC 95%; 2,17-11,78) e nutrio parenteral (RR: 2,68; IC 95%: 1,24-5,8). /exposio a antibiticos antes da internao conferiu proteo (RR: 0,29; IC 95%: 0,13-0,66). Conclumos que os resultados encontrados neste estudo indicam que a influncia do tempo de exposio determinante para a ocorrncia de infeces hospitalares e est associado aos processos de cuidados do paciente crtico. Polticas institucionais direcionadas ao controles e preveno das IH devem fazer de estratgias fundamentais para a qualidade da assistncia e segurana do paciente internado. Vigilncia de Sade Pblica e componentes longitudinais de estudo de fatores de risco para infeces hospitalares e para pneumonias associadas ao ventilador podem ajudar avaliar prognsticos e planejar e testar medidas preventivas, concentrando-se esforos na primeira semana de ventilao.

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Indivduos com hemoglobina glicada (HbA1c) &#8805;6,5% e nveis normais de glicemia tm maior risco de complicaes relacionadas ao diabetes, em mdio e longo prazo. Estas evidncias foram importantes na recomendao de que HbA1c &#8805;6,5% fosse aceita como critrio diagnstico de diabetes. Diferenas raciais/ tnicas tem sido encontradas quanto aos nveis de HbA1c. Nveis elevados de HbA1c em indivduos sem diabetes e com nveis normais de glicemia em jejum tem sido associados a alteraes micro e macrovasculares, entre elas alteraes da filtrao glomerular. Diversos marcadores inflamatrios, em especial a MCP-1 (protena quimiottica de macrfagos-1), esto envolvidos no mecanismo de leso glomerular descrito em casos de nefropatia diabtica No entanto, a HbA1C ainda no foi amplamente incorporada a rotina de diagnstico e de acompanhamento na ateno primria brasileira. O objetivo deste estudo foi o de investigar a associao entre a alterao da HbA1c e da glicemia e fatores tnicos/ raciais e de risco cardiovascular e renal em adultos assistidos pelo Programa Mdico de Famlia de Niteri, sem diagnstico prvio de diabetes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram reunidas informaes de participantes do Estudo Cardio Metablico Renal (CAMELIA), colhidas entre os meses de julho de 2006 a dezembro de 2007. Observou-se que o perfil de risco cardiovascular foi mais acentuado em indivduos com alteraes simultneas da glicemia e da HbA1c. A alterao isolada da glicemia indicou ser condio de maior risco que a alterao isolada da HbA1c. Indivduos com HbA1c &#8805; 6,5% eram em sua maioria mulheres de pele preta e apresentavam maiores nveis de LDL e creatinina srica. Verificamos associao independente entre a alterao da HbA1c (&#8805; 5,7 e < 6,5% versus < 5,7%) e diminuio da taxa de filtrao glomerular estimada. A HbA1c mostrou ser um marcador subclinico de alteraes metablicas em pacientes nao diabticos e com glicemia de jejum < 126 mg/dL, em especial na populao de mulheres e de indivduos com a cor da pele preta. Os resultados apontam para a possibilidade de se utilizar a HbA1c como marcador de risco cardiovascular e renal visando propor estratgias de interveno precoce e assim promover a preveno de condies de agravos relacionados as alteraes do metabolismo da glicose.

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O objeto deste estudo so os eventos hemorrgicos em pacientes crticos que utilizam infuso contnua de heparina sdica. Tem como objetivo geral propor cuidados de enfermagem para pacientes que recebem infuso contnua de heparina, a fim de aumentar a segurana do paciente e reduzir a ocorrncia de hemorragia, com base nos fatores de risco. Esta pesquisa procura contribuir com a farmacovigilncia da heparina e com a qualidade da assistncia de enfermagem. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, com anlise em pronturio, desenvolvido em unidade intensiva e semi-intensiva de um hospital pblico do Rio de Janeiro. Foram investigados 867 pronturios de 2010 a 2011, encontrando-se uma populao de 79 pacientes que fizeram uso de heparina sdica em infuso contnua. As variveis do estudo foram submetidas a tratamentos estatsticos no paramtricos e a medidas de associao. Os resultados apontam entre os pacientes trs diagnsticos: fibrilao atrial, trombose venosa profunda e sndrome coronariana; percebe-se ainda predomnio do sexo feminino (58,23%) e de idosos (md=65 anos). A taxa de eventos hemorrgicos foi de 21,52% e se mostrou mais elevada quando comparada a outros estudos. Evidencia-se que pacientes com TTPa maior do que 100s tem um risco 9,29 vezes maior de apresentar eventos hemorrgicos. Todos os fatores de risco idade maior do que sessenta anos, hipertenso arterial sistmica, TTPa maior do que 100s, uso prvio de anticoagulante e insuficincia renal apresentam associao positiva com a presena de evento hemorrgico. Entre os pacientes com eventos hemorrgicos, 94,16% apresentam um ou mais fatores de risco para sangramento. Os eventos hemorrgicos foram identificados na pele (47,37%), em stio de puno, nas vias areas, no sistema geniturinrio (15,79%) e no sistema gastrointestinal (10,53%). A maioria (55%) dos eventos hemorrgicos foi classificada com tipo 2 de BARC. Na associao entre o dispositivo invasivo utilizado e o tipo de sangramento, 100% dos pacientes com sangramento de via area ou do sistema gastrointestinal utilizavam sonda nasoentrica. Paciente com cateter vesical de demora (CVD) tem sete vezes mais risco de hematria quando comparados com pacientes sem CVD; j pacientes com acesso venoso perifrico tem menos risco de sangramento de stio de puno quando comparados ao pacientes com acesso venoso central (RR= 0,74; 1,29). Essas associaes norteiam a assistncia de enfermagem e sugerem que o enfermeiro seja cauteloso ao realizar esses procedimentos nos pacientes com heparina sdica. Frente s variaes no TTPa dosado, analisou-se o seguimento do protocolo e detectou-se que, nos pacientes com eventos hemorrgicos, a taxa de erro no ajuste da infuso foi maior (76,24%) quando comparada com os pacientes sem eventos hemorrgicos (39,05%). Ao se associar a taxa de erro da infuso com a presena de evento hemorrgico, evidencia-se que, quando a heparina no ajustada segundo o protocolo, aumenta-se em 3,3 vezes o risco de evento hemorrgico. Portanto, para garantir o uso seguro na infuso de heparina, descrevem-se alguns cuidados especficos de enfermagem baseados nos fatores de risco e na indicao clnica de cada paciente.

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A Neuropatia autonmica cardiovascular (NAC), apesar de ter sido apontada como fator de risco independente para doena cardiovascular (DCV) em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), permanece subdiagnosticada. Os objetivos do trababalho foram determinar a prevalncia de NAC e seus indicadores clnicos e laboratoriais em pacientes com DM1 e a associao com outras complicaes crnicas do diabetes, alm de avaliar a concordncia entre os critrios diagnsticos da NAC determinados pelos parmetros da anlise espectral e pelos testes reflexos cardiovasculares. Pacientes com DM1, durao da doena &#8805; 5 anos e com idade &#8805; 13 anos foram submetidos a um questionrio clnico-epidemiolgico, a coleta de sangue e de urina para determinao da concentrao urinria de albumina, ao mapeamento de retina, e exame clnico para pesquisa de neuropatia diabtica sensitivo motora alm da realizao de testes reflexos cardiovasculares. Cento e cinquenta e um pacientes com DM1, 53.6 % do sexo feminino, 45.7% brancos, com mdia de idade de 33.4 13 anos, idade ao diagnstico de 17.2 9.8 anos, durao de DM1 de 16.3 9.5 anos, ndice de massa corporal (IMC) de 23.4 (13.7-37.9) Kg/m2 e nveis de hemoglobina glicada de 9.1 2% foram avaliados. Aps realizao dos testes para rastreamento das complicaes microvasculares, encontramos neuropatia diabtica sensitivo motora, retinopatia diabtica, nefropatia diabtica e NAC em 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) e 46 (30.5%) dos pacientes avaliados, respectivamente. A presena de NAC foi associada com idade (p=0.01), durao do DM (p=0.036), HAS (p=0.001), frequncia cardaca em repouso (p=0.000), HbA1c (p=0.048), uria (p=0.000), creatinina (p=0.008), taxa de filtrao glomerular (p=0.000), concentrao urinria de albumina (p=0.000), nveis sricos de LDL-colesterol (p=0.048), T4 livre (p=0.023) e hemoglobina (p=0.01) e a presena de retinopatia (p=0.000), nefropatia (p=0.000) e neuropatia diabtica sensitivo motora (p=0.000), alm dos seguintes sintomas; lipotimia (p=0.000), nuseas ps alimentares (p=0.042), saciedade precoce (p=0.031), disfuno sexual (p=0.049) e sudorese gustatria (p=0.018). No modelo de regresso logstica binria, avaliando o diagnstico de NAC como varivel dependente, foi observado que apenas a FC em repouso, presena de neuropatia diabtica sensitivo motora e retinopatia diabtica foram consideradas variveis independentes significativamente. A NAC uma complicao crnica comum do DM1, atingindo cerca de 30% dos pacientes estudados e encontra-se associada presena de outras complicaes da doena. Indicadores da presena de NAC nos pacientes avaliados incluram a idade, durao do diabetes, presena de HAS, frequncia cardaca de repouso e presena de sintomas sugestivos de neuropatia autonmica. O presente estudo ratifica a importncia do rastreamento sistemtico e precoce desta complicao.

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A representatividade do nmero de reinternamento hospitalares, no quadro dos custos hospitalares, dever ser encarada como um indicador de qualidade nos servios prestados e um objeto de estudo no que diz respeito forma como esto a ser geridos esses servios. Caracterizar os utentes com maior propenso a um reinternamento e identificar os fatores de risco que lhe esto associados torna-se, pois, pertinente, pois s assim, se poder, no futuro, desenvolver uma atuao proativa com o objetivo primeiro de uma reduo de custos sem colocar, no entanto, em causa a qualidade dos servios que as entidades hospitalares prestam aos seus utentes. O objetivo deste estudo consiste em criar um modelo preditivo, com base em rvores de deciso, que auxilie a identificar os fatores de risco dos reinternamentos em 30 dias relativos ao Grupos de Diagnstico Homogneo (GDH) 127 - Insuficincia cardaca e/ou choque, de forma a auxiliar as entidades prestadoras de cuidados de sade a tomar decises e atuar atempadamente sobre situaes crticas. O estudo suportado pela base de dados dos Grupos de Diagnstico Homogneos, a qual, possui informao sobre o utente e sobre o seu processo de internamento, nomeadamente, o diagnstico principal, os diagnsticos secundrios, os procedimentos realizados, a idade e sexo do utente e o destino aps a alta. Pode concluir-se aps estudo, que as taxas de reinternamentos tm vindo a aumentar nos ltimos anos, que a populao idosa insere-se no universo sujeito ao maior risco de reinternamento e que alm do diagnstico principal, a existncia de comorbidades representa um papel importante no incremento do risco, nomeadamente, quando so diagnosticadas em simultneo doenças renais, diabetes mellitus ou doenças isqumicas crnicas do corao (NCOP).