247 resultados para Disturbios da deglutição


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Apesar da importância reconhecida da dispensa de medicamentos em unidose a nível hospitalar, em determinadas situações as apresentações comerciais disponíveis não oferecem alternativa à terapêutica desejada. Deste modo, surge por parte dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares a necessidade de proceder à manipulação de alguns medicamentos. Uma dessas situações prende-se com a necessidade de fraccionamento de algumas formas orais sólidas. Todavia, embora o fraccionamento de comprimidos seja uma prática frequente, não só para obter doses não comercializadas como também para permitir titular o regime posológico ou facilitar a deglutição, este nem sempre é recomendável. Um dos problemas associados ao fraccionamento de comprimidos prende-se com as perdas com possam ocorrer durante o processo, levando a que a dosagem efectivamente dispensada não seja coincidente com a efectivamente esperada. Segundo a Farmacopeia Portuguesa (FP VIII), em comprimidos com massa até 80 mg, após pesagem de 20 unidades e determinação do seu peso médio, não mais de 2 unidades podem afastar-se 10% do peso médio e nenhuma unidade se pode afastar mais de 20%. Assim sendo, tal condição assume particular importância quando se procede ao fraccionamento de medicamentos contendo fármacos com margem terapêutica estreita. Um desses casos associa-se à varfarina. Usada como anticoagulante oral, a varfarina é comercializada em comprimidos com uma dosagem de 5 mg. A sua dose inicial em adultos é habitualmente de 10 mg diários durante dois dias, sendo a dose de manutenção dependente do tempo de protrombina. Deste modo, a dose de manutenção pode alcançar dosagens não comercializadas, tais como 1,25 mg e 2,5 mg. No Centro Hospitalar de São João, EPE, o fraccionamento de comprimidos de varfarina 5 mg tem constituído uma prática frequente, com cerca de 132 unidades fraccionadas a 2,5 mg e 20 unidades fraccionadas a 1,25 mg, durante o ano de 2010. Todavia, a falta de estudos publicados que comprovem a segurança da uniformidade de massa após o fraccionamento deste medicamento colocam ainda algumas questões. Este trabalho pretende assim avaliar a uniformidade das fracções obtidas após fraccionamento dos comprimidos de varfarina, com o intuito de conhecer se estes se encontram dentro dos parâmetros estabelecidos pela FP VIII.

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Introdução – Numa era em que os tratamentos de Radioterapia Externa (RTE) exigem cada vez mais precisão, a utilização de imagem médica permitirá medir, quantificar e avaliar o impacto do erro provocado pela execução do tratamento ou pelos movimentos dos órgãos. Objetivo – Analisar os dados existentes na literatura acerca de desvios de posicionamento (DP) em patologias de cabeça e pescoço (CP) e próstata, medidos com Cone Beam Computed Tomography (CBCT) ou Electronic Portal Image Device (EPID). Metodologia – Para esta revisão da literatura foram pesquisados artigos recorrendo às bases de dados MEDLINE/PubMed e b-on. Foram incluídos artigos que reportassem DP em patologias CP e próstata medidos através de CBCT e EPID. Seguidamente foram aplicados critérios de validação, que permitiram a seleção dos estudos. Resultados – Após a análise de 35 artigos foram incluídos 13 estudos e validados 9 estudos. Para tumores CP, a média (μ) dos DP encontra-se entre 0,0 e 1,2mm, com um desvio padrão (σ) máximo de 1,3mm. Para patologias de próstata observa-se μDP compreendido entre 0,0 e 7,1mm, com σ máximo de 7,5mm. Discussão/Conclusão – Os DP em patologias CP são atribuídos, maioritariamente, aos efeitos secundários da RTE, como mucosite e dor, que afetam a deglutição e conduzem ao emagrecimento, contribuindo para a instabilidade da posição do doente durante o tratamento, aumentando as incertezas de posicionamento. Os movimentos da próstata devem-se principalmente às variações de preenchimento vesical, retal e gás intestinal. O desconhecimento dos DP afeta negativamente a precisão da RTE. É importante detetá-los e quantificá-los para calcular margens adequadas e a magnitude dos erros, aumentando a precisão da administração de RTE, incluindo o aumento da segurança do doente. - ABSTRACT - Background and Purpose – In an era where precision is an increasing necessity in external radiotherapy (RT), modern medical imaging techniques provide means for measuring, quantifying and evaluating the impact of treatment execution and movement error. The aim of this paper is to review the current literature on the quantification of setup deviations (SD) in patients with head and neck (H&N) or prostate tumors, using Cone Beam Computed Tomography (CBCT) or Electronic Portal Image Device (EPID). Methods – According to the study protocol, MEDLINE/PubMed and b-on databases were searched for trials, which were analyzed using selection criteria based on the quality of the articles. Results – After assessment of 35 papers, 13 studies were included in this analysis and nine were authenticated (6 for prostate and 3 for H&N tumors). The SD in the treatment of H&N cancer patients is in the interval of 0.1 to 1.2mm, whereas in prostate cancer this interval is 0.0 to 7.1mm. Discussion – The reproducibility of patient positioning is the biggest barrier for higher precision in RT, which is affected by geometrical uncertainty, positioning errors and inter or intra-fraction organ movement. There are random and systematic errors associated to patient positioning, introduced since the treatment planning phase or through physiological organ movement. Conclusion – The H&N SD are mostly assigned to the Radiotherapy adverse effects, like mucositis and pain, which affect swallowing and decrease secretions, contributing for the instability of patient positioning during RT treatment and increasing positioning uncertainties. Prostate motion is mainly related to the variation in bladder and rectal filling. Ignoring SD affects negatively the accuracy of RT. Therefore, detection and quantification of SD is crucial in order to calculate appropriate margins, the magnitude of error and to improve accuracy in RTE and patient safety.

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Introdução: A mielinólise define-se como uma doença desmielinizante aguda, associada a um quadro clínico de tetraplegia flácida e a incapacidade na fala e na deglutição. A patogenia em geral está associada a perturbações electrolíticas, particularmente hiponatrémia profunda e sua rápida correcção. A confirmação imagiológica do diagnóstico pode ser feita recorrendo à Ressonância Magnética Nuclear. Objectivo: Os autores fazem a descrição do caso clínico, evidenciando a sua evolução e programa de reabilitação instituído, realçando os ganhos da funcionalidade. São descritas também as intercorrências clínicas relevantes no atraso do diagnóstico. Caso clínico: Apresenta-se uma doente com antecedentes psiquiátricos e polidipsia, internada na sequência de um quadro convulsivo resistente à medicação, tendo sido identificada hiponatrémia e feita a sua correcção. Após a correcção a doente desenvolveu um quadro de tetraplegia e hipotonia generalizada, tendo realizado uma Ressonância Magnética compatível com o diagnóstico de mielinólise centropôntica e extrapôntica.

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A paralisia facial periférica (PFP) resulta da lesão neuronal periférica do nervo facial (NF). Pode ser primária (Paralisia de Bell) ou secundária. Além do quadro clínico clássico, que tipicamente envolve os dois andares da hemiface afectada, pode apresentar-se com outros sintomas acompanhantes(ex. xeroftalmia, hiperacúsia, alteração da fonação e deglutição), que importa pesquisar. A avaliação clínica inclui a aferição rigorosa do tónus muscular e da sensibilidade do território do NF. Alguns instrumentos permitem maior objectividade na avaliação dos doentes (Sistema de House-Brackmann, Sistema de Graduação Facial, Avaliação Funcional). Há critérios claros de referenciação à especialidade de Medicina Física e de Reabilitação. O tratamento da Paralisia de Bell pode englobar a terapêutica farmacológica, a reeducação neuromuscular (RNM), os métodos físicos e a cirurgia. Dentro da RNM, sistematizam-se as várias técnicas de tratamento. As estratégias do plano terapêutico devem ser orientadas por problemas e ajustadas aos sintomas e sinais do doente. Revê-se o papel dos métodos físicos. Cerca de 15-20% dos doentes fica com sequelas permanentes após três meses de evolução. A PFP é uma condição frequentemente pluridisciplinar, importando conhecer as estratégias disponibilizadas pela Medicina de Reabilitação.

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O estudo descreve os sintomas referidos por portadores da forma indeterminada da doença de Chagas crônica e avalia sua associação com alterações da motilidade esofágica. Manometria do esôfago foi realizada em 50 pacientes, medindo-se a extensão e a pressão do esfíncter inferior do esôfago, o peristaltismo e a amplitude de contração do corpo esofágico. Oito (16%) pacientes apresentaram relaxamento parcial do esfíncter inferior, 13 (26%) apresentaram aperistalse parcial e 20 (40%) apresentaram hipocontratilidade no esôfago distal. Sintomas digestivos altos foram referidos por 24 (48%) pacientes, sendo mais freqüentes a pirose, a regurgitação e o desconforto intermitente à deglutição. Esses sintomas foram referidos por 17 (51,5%) de 33 pacientes com alterações motoras do esôfago e por 7 (41,2%) de 17 pacientes com manometria normal, diferença essa não estatisticamente significante (p=0,69). Esses achados sugerem que portadores da FCI apresentam sintomas inespecíficos do trato digestivo superior que podem dificultar a sua classificação com base apenas no exame clínico e radiológico, e que é alta a freqüência de portadores desta forma que apresentam distúrbios motores do esôfago.

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INTRODUÇÃO: O esôfago e os cólons foram investigados em pacientes na fase aguda da doença de Chagas, entre 1956 e 1989. MÉTODOS: A deglutição e o exame radiológico do esôfago foram explorados em 94 (90,4%) pacientes, sendo excluídas 10 crianças em virtude de tenra idade. O enema opaco foi realizado em 59 (56,7%) pacientes. RESULTADOS: A deglutição foi referida como normal em 86 (91,5%) pacientes, 5 dos quais apresentaram aperistalse do grupo I, enquanto a disfagia incipiente foi referida por 8, dos quais 7 apresentaram exame radiológico normal e apenas um, aperistalse do grupo I. Um segundo exame radiológico, realizado em 4 dos 6 casos, 6 meses após o primeiro, mostrou-se normal em 3 e permaneceu inalterado em um, o único que recebeu tratamento (benzonidazol) e considerado como curado da infecção. O ritmo intestinal resultou normal em 96 (92,3%) pacientes, obstipado em 7 (6,7%) e diarreico em um (1%). O enema evidenciou resultado normal em 54 (91,5%) pacientes, dolicossigmoide em 4 (6,8%) e dolicorretomegassigmoide em um (1,7%), que a eletromanometria demonstrou ser de natureza funcional. CONCLUSÕES: Para explicar a regressão da aperistalse, aventaram os autores duas hipóteses que não se excluem. A primeira,é a de que o processo inflamatório intramural na fase inicial da infecção poderia interferir na motilidade esofagiana, enfraquecendo a onda peristáltica; com a regressão do processo inflamatório, o peristaltismo voltaria ao normal, desde que a desnervação fosse limitada; a segunda hipótese é a de que tenha havido real re-inervação, com recuperação normal da onda peristáltica.

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Homem de 72 anos, portador de neoplasia de próstata estádio IV, submetido à osteossíntese da coluna cervical para descompressão metastática da raiz nervosa, responsável por dor intensa no membro superior direito. Após três meses da internação, apresentou trombose total da veia axilo-subclávia direita, complicação da cateterização prolongada da veia subclávia direita para controle de septicemia secundária a pneumonia hospitalar. Foi submetido a terapia trombolítica com estreptoquinase por via venosa, no membro superior contra-lateral, na dose de 250.000UI em 15min, seguida de 100.000UI/h durante cinco dias, com total recanalização do trombo e redução do edema. Após 24h do término da trombólise, apresentou disfagia a líquidos e o esofagograma mostrou extensa compressão extrínseca do esôfago, por provável hematoma retroesofágico. Necessitou de nutrição enteral durante três meses, quando ocorreu normalização da deglutição, reabsorção do hematoma retroesofágico e passagem adequada do contraste pelo esôfago. No seguimento evolutivo não apresentou seqüelas da trombose venosa profunda, não tem disfagia e permaneceu em uso profilático de meias elásticas e heparina de baixo peso molecular.

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A primeira descrição de dor severa no trajeto do nervo glossofaríngeo foi realizada por Weisenberg, em 1910¹, em um paciente com tumor do ângulo ponto cerebelar. Entretanto, coube a Harris, em 1926², nomear como nevralgia do nervo glossofaríngeo esse raro quadro clínico, caracterizado por paroxismos de dor intensa, unilaterais, na região posterior da língua, no palato mole, na garganta e na região lateral e posterior da faringe, irradiando para o ouvido. A dor pode ser desencadeada por deglutição, tosse, bocejo ou mastigação e normalmente dura de segundos a minutos. A associação de nevralgia do glossofaríngeo e síncope é muito rara e se deve a breves períodos de bradicardia, assistolia ou hipotensão, sendo a primeira descrição dessa associação, com essa fisiopatologia, realizada por Riley e cols., em 1942³.

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La diferenciación celular es la resultante del control de la expresión de un conjunto de genes específicos que determinan las características funcionales y morfológicas de una célula. Diversas causas inductoras de tumores alteran el control genético en células completamente diferenciadas, promoviendo entre los numerosos disturbios moleculares, la activa expresión de genes que deberían estar reprimidos. En las etapas prematuras de su desarrollo la placenta humana posee propiedades biológicas que se asemejan a las de un tumor, como por ejemplo el activo crecimiento tisular, la invasividad y la expresión de proteínas que no se encuentran habitualmente en tejidos normales sino solamente en condiciones de transformación tumoral. En condiciones normales sintetiza y secreta una variedad de esteroides (progesterona y estradiol), enzimas involucradas en su síntesis (3beta-SDH, aromatasa), hormonas peptídicas (HCG, HPL) y proteínas específicas del embarazo, entre ellas las denominadas PSG. Objetivos Generales: Comprende el estudio de la expresión, regulación y probable funcionalidad de genes placentales tanto en condiciones fisiológicas como patológicas. Se caracterizarán secuencias de DNA y proteínas que intervienen en el control de esos genes. Se analizarán algunos genes que determinan la patogénesis bacteriana. Objetivos Específicos. Comprende las siguientes actividades: Tema 1: Expresión y funcionalidad de genes PSG y de 3beta-SDH. Tema 2: Expresión diferencial de genes en tumores trofoblásticos (Mola Hidatiforme). Tema 3: Caracterización topográfica-funcional de 3beta-SDH. Relación con otras enzimas esteroidogénicas. Tema 4: Estudios de genes y productos de organismos procariotas. Tema 5: Aplicaciones de la Biología Molecular en: a) Diagnóstico de enfermedades Hematológicas y Endocrinológicas. b) Tipificación de bacterias patógenas

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El desarrollo de conocimiento empírico sobre cómo la heterogeneidad espacial de un paisaje afecta los patrones de movimiento de una especie animal es considerado una prioridad para el manejo y la conservación de las especies y sus hábitats. En el caso de los insectos plaga, estos estudios resultan importantes ya que aportan las bases teóricas y empíricas fundamentales para su manejo. La persistencia de éstas especies en un paisaje modificado depende de la interrelación entre procesos ecológicos y la estructura del paisaje, tales como la interacción entre especies, la disponibilidad de parches hábitat y la influencia de las prácticas de manejo. El análisis de éstos procesos en un agroecosistema permite simplificar los modelos de heterogeneidad espacial, debido a que los lotes de cultivo son internamente homogéneos y los disturbios antropogénicos generalmente ocurren a la escala de parche, permitiendo determinar las respuestas de los insectos a dicha escala. La alfalfa (Medicago sativa) es un recurso fundamental para la producción agropecuaria y en Argentina, es el recurso forrajero más importante, constituyendo la base de la producción ganadera del país. Actualmente se cultivan alrededor de 5 millones de hectáreas, de las cuales un millón se siembran en la provincia de Córdoba. Además, cumple un rol importante en la sustentabilidad de los sistemas de producción por su función de recuperación de la fertilidad y estabilidad edáfica. La isoca de la alfalfa (Colias lesbia) es la plaga principal del cultivo, produciendo en promedio la pérdida de un corte por año. La hipótesis principal de nuestro trabajo es que los patrones de abundancia y movilidad de la isoca de la alfalfa son afectados por la estructura del paisaje y las prácticas de manejo. Los objetivos específicos del proyecto son: (a) Establecer el efecto de la estructura del paisaje y y el manejo del cultivo en la abundancia de los distintos estadios de Colias lesbia. (b) Determinar los patrones de dispersión de Colias lesbia en relación a la heterogeneidad espacial del paisaje (c) Generar un modelo predictivo de la abundancia de Colias lesbia según la estructura espacial del paisaje, el clima y el manejo del cultivo. (d) Desarrollar un conjunto de recomendaciones de manejo a escala regional para el control de la isoca de la alfalfa. Para ello se elegirán lotes de alfalfa en la región este de la provincia de Córdoba, en el departamento de San Justo, donde se realizará un relevamiento inicial del área de estudio y se dialogará con los productores. Paralelamente, se realizará una clasificación supervisada del área de estudio a partir de escenas de imágenes Landsat TM. En los parches seleccionados, durante 3 años y durante los meses de verano, se muestrearán quincenalmente los distintos estadios de Colias lesbia. Se realizarán análisis de correlación y regresión entre las variables independientes (métricas de la configuración y dinámica del paisaje) y las variables dependientes, (abundancia media de los diferentes estadios de las poblaciones). Asimismo, se realizarán experimentos de marcado-liberación-recaptura para determinar cómo el movimiento de la especie depende de la estructura del paisaje. Para modelar el movimiento inherente de la especie se combinará la información obtenida en el campo con un modelo de difusión utilizando métodos bayesianos. Se espera obtener modelos que permitan comprender los mecanismos que generan los patrones observados. Con esta información se propondrán lineamientos generales y específicos para un manejo de la isoca de la alfalfa a escala regional. En tal sentido, se espera aportar información para restringir la dispersión de la plaga, y reducir los costos y perjuicios del control químico que podrían evitarse con la aplicación de prácticas de manejo integrado y de "manejo de área" que minimicen el impacto de la plaga como también contribuir al conocimiento general de la ecología de insectos.

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La inhibición en la actividad de ciertas enzimas esenciales puede generar disturbios en la fisiología de algunos organismos como insectos, plantas y microorganismos y en muchos casos puede conducir a su muerte. Por otro lado, la inhibición de estas proteínas logra modificar factores implicados en la manifestación de determinadas enfermedades. Entre las enzimas que muestran estas características podemos mencionar a tirosinasa, p-hidroxifenilpiruvato dioxigenasa (HPPD) y acetilcolinesterasa (AChE). Debido a la necesidad de nuevas drogas con acción inhibidora de las mencionadas enzimas,los investigadores están explorando el mundo vegetal con el fin de obtenerlas,ya que se ha comprobado que las plantas son capaces de sintetizar esta clase de moléculas. Plantas nativas de nuestra región presentan esta propiedad. Continuando con la búsqueda de compuestos bioactivos obtenidos de plantas, se propone en este proyecto obtener nuevos agentes naturales altamente efectivos en inhibir las nombradas enzimas a partir de 100 plantas nativas de la región central de Argentina. Los compuestos aislados pueden ser utilizados directamente o servir como modelo para la síntesis de análogos. En primer lugar se determinará la efectividad de los extractos obtenidos a partir de las plantas seleccionadas como inhibidores de HPPD (utilizando el método del enol-borato) con el fin de seleccionar el más potente. A partir de este extracto y de aquellos seleccionados como más potentes en inhibir tirosinasa y AChE se aislarán, mediante aislamiento bioguiado, e identificarán el/los compuesto/s responsables. Este proceso será llevado a cabo por técnicas cromatográficas y espectroscópicas y el seguimiento de actividad se realizará mediante el método de enol-borato, dopacromo y Ellman para HPPD, tirosinasa y AChE,respectivamente. Posterior a determinar el nivel de actividad (IC50) de cada compuesto aislado se estudiará el posible efecto sinergista que pudieran ejercer al combinarlos entre ellos (si más de un compuesto es aislado de una planta) y con compuestos comerciales. Si los resultados muestran que los extractos ensayados y los metabolitos activos presentes en ellos exhiben alta efectividad en inhibir las enzimas, ellos pueden surgir como agentes terapéuticos eficaces para el tratamiento de ciertas enfermedades que las involucran y de esta manera mejorar la calidad de vida de los pacientes afectados. Estos productos pueden dar lugar a las compañías farmaceúticas a producir drogas no convencionales como nuevas alternativas medicinales. Por otro lado estas sustancias pueden derivar en novedosos herbicidas, antimicrobianos o insecticidas.Dado que todas las plantas propuestas crecen fácilmente en Argentina, la producción de estos medicamentos significaría nuevas fuentes laborales para nuestro país. El hecho de poder obtener y posteriormente utilizar estos productos aumenta en forma sustancial el aprovechamiento que podemos darle a nuestra rica flora nativa.

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Uno de los debates más candentes de la situación socio-política europea es el de la inmigración y las políticas de identidad. A causa de acontecimientos recientes, como la “Ley del Velo” o los disturbios en Francia en el 2005, el discurso que domina discusiones políticas y educativas sobre la inmigración, es el de una crisis de “los modelos de integración”, particularmente en lo que concierne a las segundas generaciones de inmigrantes. La Oficina Central de Estadística en Holanda, por ejemplo, ha publicado datos que indican que los jóvenes de segunda generación turcos y marroquíes se sienten menos “en casa” en el país, que sus propios padres (2006). Una pregunta importante es: ¿Cómo se llega a ese sentimiento de alienación? Aunque esta ponencia no puede abarcar esta pregunta en toda su complejidad, lo que sí ofrece es la rara oportunidad de examinar las interacciones de la vida cotidiana de un grupo de niños/as marroquíes con sus compañeros/as españoles durante la jornada escolar. Investigar las relaciones que los niños/as inmigrantes tienen con otros niños/as es crucial porque las identidades que desarrollan estos niños/as y su propio sentido de quiénes son, dependen, no sólo de las interacciones que tienen en su vida privada, sino también de las reacciones de otros compañeros/as y de sus interacciones en la escuela y otras instituciones (Appiah, 2006; Taylor, 1994). Es importante entender este fenómeno porque estos/as niños/as van a crecer o bien sintiendose miembros de pleno derecho de la sociedad española, o bien con un acusado sentido de alienación y no-pertenencia. Por lo tanto, el análisis de estas interacciones es una ventana que puede ofrecernos un resquicio para dilucidar como estos procesos de exclusión y alienación podrían empezar en la infancia y la pre-adolescencia. Este análisis es parte de un estudio etnográfico de socialización lingüística desarrollado en 12 meses, durante los cuales investigué la vida cotidiana de los niños/as de seis familias marroquíes en un pueblo del suroeste español. Este estudio consistía en grabar las rutinas de interacción en las que los niños/as participaban. Para este trabajo, he analizado 17 horas de video recogidos en la escuela primaria del pueblo. El análisis se centra en las prácticas lingüísticas y no-verbales que organizan formas de exclusión social de niños/as inmigrantes marroquíes por parte de sus compañeros/as españoles, a pesar del discurso público de inclusion, tolerancia y respeto que caracterizan los planes curriculares oficiales del centro escolar. A través de estas prácticas, se mostrará como a los niños/as inmigrantes se les adscriben características negativas y se les asignan posiciones para un trato diferencial.

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OBJETIVO: Correlacionar, em pacientes portadores de acidente vascular encefálico (AVE) na fase subaguda, as alterações clínicas da deglutição com as observadas na videofluoroscopia. MATERIAIS E MÉTODOS: De 37 portadores de AVE subagudo confirmado por exame de imagem, 26 pacientes de ambos os sexos, com idade média de 59,69 anos, foram avaliados clínica e videofluoroscopicamente. Consideramos como variáveis para pareamento estatístico os parâmetros clínicos indicativos de penetração/aspiração e sua confirmação na videofluoroscopia. RESULTADOS: Identificamos disfagia em 19 (73%) dos 26 pacientes que fizeram videofluoroscopia; dez (38,46%) apresentaram penetração/aspiração de líquidos. Os dados resultantes mostraram não existir correlação (p < 0,05) entre a presença de disfagia e/ou disartria e a presença de penetração/aspiração de líquidos na videofluoroscopia. Houve correlação entre a presença de penetração/aspiração de líquidos observados na videofluoroscopia com os seguintes parâmetros clínicos: estado dos dentes (p = 0,047), mobilidade (p = 0,019) e sensibilidade da face (p = 0,039) e mobilidade da língua (p = 0,012). CONCLUSÃO: Não foi possível definir a presença de penetração/aspiração de líquidos nas vias aéreas por dados epidemiológicos do AVE. A existência de mau estado de preservação dos dentes, alterações na mobilidade da face e da língua e na sensibilidade da face mostrou risco aumentado de penetração/aspiração para líquidos. Permanece importante a indicação da videofluoroscopia para melhor avaliação dos quadros de disfagia após AVE.

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OBJETIVO: Utilizar a ultra-sonografia como método de avaliação do "tempo esofágico" e sua capacidade de discriminação entre as substâncias não-sólidas ingeridas (água e iogurte). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 22 adultos jovens, sem queixa gástrica e esofágica, de ambos os sexos. Foi utilizado transdutor de ultra-som de 3,5 MHz, convexo, em modo B, colocado na região epigástrica. O intervalo de tempo esofágico foi determinado utilizando-se um cronômetro que foi acionado no momento da movimentação da glote (início da deglutição) e interrompido ao se visualizar a passagem do conteúdo deglutido no esôfago intra-abdominal. RESULTADOS: O tempo médio de trânsito para a água foi de 6,64 ± 1,83 segundos e para o iogurte foi de 8,59 ± 2,70 segundos. A análise estatística comparativa pelo teste t pareado mostrou que as médias apresentaram diferenças significativas entre as substâncias. CONCLUSÃO: O novo método experimental de avaliar o "tempo esofágico" com ultra-som é capaz de propiciar diferenças significativas do tempo necessário para um determinado alimento (líquido ou pastoso) percorrer o esôfago, esclarecendo as suspeitas clínicas e possibilitando a indicação mais precisa de exames clínicos mais complexos.

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OBJETIVO: Utilizar a ultrassonografia do esôfago intra-abdominal para avaliar o tempo de trânsito esofágico para água e iogurte, em posição ortostática, e avaliar a influência do gênero e índice de massa corpórea. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 89 indivíduos adultos jovens, sem clínica de doenças do trato gastrintestinal superior, sendo 40 do gênero feminino (média de 20,13 ± 1,62 anos) e 49 do gênero masculino (média de 20,43 ± 2,17 anos). O tempo de trânsito esofágico foi cronometrado, com o paciente em posição ortostática, durante a deglutição de água e iogurte. RESULTADOS: O tempo de trânsito esofágico para as mulheres e para os homens foi, respectivamente: para água, de 5,84 ± 1,60 segundos versus 6,66 ± 1,68 segundos, e para iogurte, de 9,12 ± 1,96 segundos versus 9,28 ± 1,70 segundos. Não se constatou diferença entre os gêneros masculino e feminino, apesar de o fator índice de massa corpórea ser menor nas mulheres. CONCLUSÃO: Os dados obtidos do tempo de trânsito esofágico para alimento líquido (água) e pastoso (iogurte), em posição ortostática, em adultos jovens não mostraram diferença entre os gêneros, mesmos nas mulheres com índice de massa corpórea menor em relação aos homens.