973 resultados para Disfunção mandibular


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Neste trabalho é apresentado um método para medição de deslocamentos sem contato, utilizando sensores magnetoresistivos, os quais são sensibilizados pela variação do campo magnético produzido por um imã permanente em deslocamento no espaço. Os sensores magnetoresistivos possuem, internamente, uma ponte de Wheathestone, onde a resistência varia conforme varia o campo magnético, de modo que o circuito mais indicado para este caso é um amplificador e um filtro para cada sensor. O principal objetivo do trabalho é a obtenção de uma técnica para medir deslocamentos sem contato, e estender os resultados para medida de movimentos mandibulares. A montagem consiste de duas placas de celeron, distantes 30mm uma da outra e unidas por parafusos de polietileno. Em cada uma destas placas foram dispostos quatro sensores, num total de oito, sendo que para cada um deles existe um circuito de amplificação e filtragem do sinal de saída. Sob uma chapa de alumínio foi fixado este equipamento e uma mesa de calibração em 3D, a qual, após a obtenção da matriz de calibração, foi substituída por um emulador de movimento mandibular. Os parâmetros do modelo foram estimados através do método dos mínimos quadrados com auxílio do software Matlab, Release 12. Este software também foi utilizado para o sistema de aquisição de dados durante a realização dos experimentos. A imprecisão dos resultados obtidos na determinação dos deslocamentos, está na ordem de décimos de milímetros. O trabalho apresenta, também, o mapeamento do campo magnético do magneto utilizado nos experimentos através do software FEM2000 – Método de elementos finitos aplicado ao eletromagnetismo.

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A disfunção autonômica está associada com aumento da mortalidade em pacientes diabéticos, especialmente naqueles com doença cardiovascular. Neuropatia periférica, mau controle glicêmico, dislipidemia e hipertensão são alguns dos fatores de risco para o desenvolvimento de doença vascular periférica (DVP) nestes pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores de risco associados com a presença de DVP em pacientes com DM tipo 2. Um estudo transversal foi realizado em 84 pacientes com DM tipo 2 ( 39 homens, idade média de 64,9 ± 7,5 anos). Os pacientes foram submetidos a uma avaliação clínica e laboratorial. A presença de DVP foi definida, utilizando-se um um aparelho manual de ultrasom com doppler (índice perna-braço < 0,9). A atividade autonômica foi avaliada através da análise da variabilidade da freqüência cardíaca (HRV) por métodos no domínio do tempo e da freqüência (análise espectral), e pelo mapa de retorno tridimensional durante o período do dia e da noite. Para a análise da HRV, um eletrocardiograma de 24 horas foi gravado e as fitas analisadas em um analisador de Holter Mars 8000 (Marquete). A potência espectral foi quantificada pela área em duas bandas de freqüência: 0,04-0,15 Hz – baixa freqüência (BF), 0,015-0,5 Hz – alta freqüência (AF). A razão BF/AF foi calculada em cada paciente. O mapa de retorno tridimensional foi construído através de um modelo matemático onde foram analisados os intervalos RR versus a diferença entre os intervalos RR adjacentes versus o número de contagens verificadas, e quantificado por três índices refletindo a modulação simpática (P1) e vagal (P2 e P3). DVP estava presente em 30 (36%) pacientes. Na análise univariada, pacientes com DVP apresentaram índices que refletem a modulação autonômica (análise espectral) diminuídos quando comparados aos pacientes sem DVP, respectivamente: BF = 0,19 ± 0,07 m/s2 vs. 0,29 ± 0,11 m/s2 P = 0,0001; BF/AF = 1,98 ± 0,9 m/s2 vs. 3,35 ± 1,83 m/s2 p = 0,001. Além disso, o índice que reflete a atividade simpática no mapa de retorno tridimensional (P1), foi mais baixo em pacientes com DVP (61,7 ± 9,4 vs. 66,8 ± 9,7 unidades arbitrárias, P = 0,04) durante a noite, refletindo maior ativação simpática neste período. Estes pacientes também apresentavam uma maior duração do diabetes (20 ± 8,1 vs. 15,3 ± 6,7 anos, P = 0,006), níveis de pressão arterial sistólica (154 ± 20 vs. 145 ± 20 mmHg, P = 0,04), razão cintura-quadril ( 0,98 ± 0,09 vs.0,92 ± 0,08, P = 0,01), e níveis de HbA1c mais elevados (7,7 ± 1,6 vs. 6,9 ± 1,7 %, P = 0,04), bem como valores de triglicerídeos ( 259 ± 94 vs. 230 ± 196 mg/dl, P= 0,03) e de excreção urinária de albumina ( 685,5 ± 1359,9 vs. 188,2 ± 591,1 μ/min, P = 0,02) superiores aos dos pacientes sem DVP.. Nos pacientes com DVP observou-se uma presença aumentada de nefropatia diabética (73,3% vs. 29,6% P = 0,0001), de retinopatia (73,3% vs. 44,4% P = 0,02) e neuropatia periférica (705 vs. 35,1% P = 0,006). Os grupos não diferiram quanto à idade, índice de massa corporal, tabagismo e presença de doença arterial coronariana. Na análise logística multivariada, a DVP permaneceu associada com a disfunção autonômica, mesmo após ter sido controlada pela pressão arterial sistólica, duração do DM, HbA1c, triglicerídeos e excreção urinária de albumina. Concluindo, pacientes com DVP e DM tipo 2 apresentam índices que refletem a modulação autonômica diminuídos, o que pode representar um fator de risco adicional para o aumento da mortalidade nestes pacientes.

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A esquizofrenia é uma síndrome neuropsiquiátrica, altamente incapacitante, que acomete em torno de 1% da população, constituindo-se um grave problema de saúde pública. Apesar dos avanços neurocientíficos das últimas décadas, sua neurobiologia e tratamento permanecem um desafio. As evidências sugerem que a esquizofrenia seja uma doença do neurodesenvolvimento que envolve os sistemas dopaminérgico, serotoninérgico e glutamatérgico. O sistema purinérgico é um importante sistema neuromodulador e neuroprotetor do SNC. A adenosina é um efetor desse sistema que tem papel neuromodulador inibitório dos sistemas dopaminérgico, serotoninérgico e glutamatérgico. Em 2000 Lara e Souza propuseram um modelo patofisiopatológico que postula que na esquizofrenia haveria uma hipofunção adenosinérgica, buscando integrar diversas hipóteses. A presente tese é composta de dois capítulos apresentados sob forma de artigos científicos. O primeiro, intitulado: “Involvement of adenosine in the neurobiology of schizophrenia and its therapeutic implications”, apresenta uma revisão da hipótese purinérgica da esquizofrenia à luz dos estudos publicados nos últimos anos na literatura. Propõe que na esquizofrenia haveria uma disfunção adenosinérgica. A adenosina seria a mediadora do dano cerebral precoce, levando a uma redução de receptores A1 e perda de tônus inibitório adenosinérgico sobre outros sistemas neurotransmissores como glutamato. E sugere como modelo farmacológico os antagonistas adenosinérgicos cafeína e teofilina, já com resultados de estudos em animais e de P50 em humanos. O segundo capítulo, intitulado: “Clinical trial of allopurinol adjuvant therapy for moderately refractory schizophrenia”, apresenta o ensaio clínico randomizado, duplo-cego, cruzado de terapia adjuvante com alopurinol em pacientes esquizofrênicos com resposta pobre aos tratamentos convencionais. Nesse estudo, em uma amostra de 23 pacientes, 9 apresentaram melhora de 20% ou mais nos escores da PANSS total (resposta). A resposta foi mais proeminente para os escores da PANSS para sintomas positivos (11respondedores/23), em pacientes mais jovens e com menor tempo de doença. Com esses resultados demonstramos o efeito terapêutico do alopurinol para o tratamento da esquizofrenia refratária, especialmente dos sintomas positivos. O tratamento com alopurinol foi bem tolerado e seu baixo custo favorece seu uso no sistema de saúde pública. Além disso, seu efeito terapêutico reforça o papel da adenosina e do sistema purinérgico na esquizofrenia, estimulando novos estudos.

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Introdução e Objetivo: Há evidências crescentes na literatura sobre a associação entre a disfunção erétil (DE) e a obesidade. O objetivo deste estudo é correlacionar os diferentes índices antropométricos de obesidade central com a DE. Métodos: Realizou-se um estudo transversal envolvendo 256 homens consecutivos com idade igual ou superior a 40 anos e que não apresentavam condições clínicas associadas à presença de DE. A função erétil foi avaliada em todos eles através do preenchimento do Índice Internacional de Função Erétil (IIEF), seguida de avaliação antropométrica com pesquisa do índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura, índice cintura-quadril, índice cintura-coxa, índice cintura-altura, diâmetro abdominal sagital, índice diâmetro abdominal sagital-coxa, índice diâmetro abdominal sagital-altura e circunferência abdominal máxima. Em todos, realizou-se avaliação dos níveis séricos de glicose, lipídios e testosterona. Pesquisou-se a associação entre a DE (escore ≤ 25 no domínio da ereção do IIEF) e as medidas antropométricas estudadas, considerando-se estatisticamente significativo um valor de p<0,05. Em modelo de regressão logística, avaliou-se as razões de chances (RC) para o diagnóstico de DE, após a padronização do efeito das medidas antropométricas para condições sócio-demográficas, laboratoriais e IMC, considerando-se em separado os homens com idades entre 40 e 60 anos e com mais de 60 anos. Resultados: Nos homens com 40 a 60 anos de idade, os diferentes índices antropométricos de obesidade central não mostraram correlação com a presença de DE (p>0,05). Já no grupo de homens com idade superior a 60 anos (41%, variando de 61 a 81 anos) demonstrou-se uma associação entre DE e o índice cintura-quadril (p=0,04), índice cintura-coxa (p=0,02), diâmetro abdominal sagital (p=0,03), índice diâmetro abdominal sagital-altura (p=0,02) e circunferência abdominal máxima (p=0,04). Após análise de regressão logística, um efeito independente na predição de DE foi observado com a circunferência da cintura (RC: 16,86, IC95%: 1,05-270,75), índice cinturaquadril (RC: 5,05 (IC95%: 1,04-24,67), diâmetro abdominal sagital (RC: 8,55, IC95%: 1,34-54,38), índice diâmetro abdominal sagital-altura (RC: 13,01, IC95%: 1,05-160,65), e circunferência abdominal máxima (RC: 12,25, IC95%: 1,83-81,91). Conclusão: Sugere-se que a presença de obesidade central, detectada por antropometria, está associada à presença de DE em homens com idade entre 61 e 81 anos. Algumas dessas medidas antrométricas, tais como o diâmetro abdominal sagital, índice diâmetro abdominal sagital-altura, circunferência abdominal máxima, circunferência da cintura e índice cinturaquadril, mostraram-se particularmente úteis na predição da DE.

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Foi realizado um estudo comparativo entre os resultados das medidas obtidas segundo dois traçados (Altonen, Haavikko e Mattila x Puricelli), efetuadas sobre radiografias panorâmicas, verificando-se a presença ou ausência de compatibilidade entre os mesmos. Avaliou-se também a direção de crescimento mandibular (vertical ou sagital) na amostra composta por pacientes com maloclusão de Classe II esquelética e ainda a existência de uma relação desta direção com o grau de inclinação dos terceiros molares. Desta forma, as seguintes medidas foram comparadas: ângulo β de Altonen, Haavikko e Mattila correspondente ao γ de Puricelli, o qual indicou o relacionamento dos terceiros molares inferiores em relação aos segundos molares; ângulo γA de Altonen, Haavikko e Mattila correspondente ao M2L3 de Puricelli, o qual indicou o ângulo de inclinação do segundo molar com uma linha de base e ângulo α de Altonen, Haavikko e Mattila correspondente ao Pc-Go-B de Puricelli, proporcionando o ângulo mandibular. Baseando-se nos resultados obtidos, apresentados e discutidos no presente trabalho e de acordo com a metodologia estudada, pode-se concluir que: 1) Os traçados diferem entre si, com relação a todas as medidas. Entretanto, apresentam uma correlação positiva para todas as medidas estudadas. 2) Há um crescimento mandibular predominantemente vertical (condilar) segundo o traçado proposto por Puricelli. 3) O grau de inclinação do terceiro molar não se correlaciona com a direção do crescimento mandibular indicada através do ângulo mandibular em ambos os traçados. Desta forma, é imprescindível que ao se compararem os resultados de diferentes estudos analisem-se apenas aqueles que utilizaram o mesmo traçado.

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Introdução: A cirurgia de revascularização do miocárdio em pacientes com disfunção ventricular esquerda grave, criteriosamente selecionados, pode levar a um incremento na fração de ejeção e/ou melhora da classe functional da New York Heart Association (NYHA) de insuficiência cardíaca. Neste estudo, buscamos variáveis histopatológicas que pudessem estar associadas com a melhora da fração de ejeção ventricular esquerda e/ou melhora na classe funcional de insuficiência cardíaca seis meses após a cirurgia. Métodos: Vinte e quatro pacientes com indicação de cirurgia de revascularização do miocárdio, fração de ejeção ventricular esquerda < 35%, classe funcional de insuficiência cardíaca variando de NYHA II a IV e idade média de 59±9 anos, foram selecionados. Foram realizadas biópsias endomiocárdicas no transoperatório e repetidas seis meses depois através de punção venosa. Extensão de fibrose (% da área do miocárdio do espécime avaliado), miocitólise (número de células encontradas com miocitólise por campo) e hipertrofia da fibra miocárdica (medida através do menor diâmetro celular) foram quantificados utilizando um sistema analizador de imagem (Leica - Image Analysis System). As medidas de fração de ejeção, por ventriculografia radioisotópica, e avaliação da classe funcional de insuficiência cardíaca (NYHA), também foram repetidas após seis meses. Resultados: Dos 24 pacientes inicialmente selecionados, sete foram a óbito antes dos seis meses e um recusou-se a repetir a segunda biópsia. Houve uma melhora significativa na classe funcional NYHA de insuficiência cardíaca nos sobreviventes seis meses após a cirurgia (2,8±0,7 vs. 1,7±0,6; p<0,001), enquanto que a fração de ejeção ventricular esquerda não se alterou (25±6% vs. 26±10%; p = NS). O grau de hipertrofia da fibra muscular permaneceu estável entre o pré e o pós operatório (21 ± 4 vs.22 ± 4μm), porém a extensão de fibrose (8±8 vs. 21±15% de área) e a quantidade de células apresentando miocitólise (9±11 vs. 21±15%/células) aumentaram. significativamente. Uma composição de escore histológico, combinando as três variáveis histopatológicas, indicando um menor grau de remodelamento no pré operatório, identificou um subgrupo de pacientes que apresentaram um incremento na fração de ejeção ventricular esquerda após a cirurgia de revascularização do miocárdio. Conclusão: Em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica e grave disfunção ventricular esquerda, a cirurgia de revascularização do miocárdio foi associada com um incremento na função ventricular em um subgrupo de pacientes que apresentavam, no pré operatório, um menor grau de remodelamento ventricular adverso, estimado pela composição de um escore histológico. Apesar da melhora na classe funcional de insuficiência cardíaca na maioria dos pacientes, e incremento na fração de ejeção ventricular esquerda em um subgrupo, alterações histológicas favoráveis, indicativos de reversão do remodelamento ventricular esquerdo, não devem ser esperados após a revascularização, ao menos num período de seis meses após a cirurgia.

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As disfunções temporomandibulares (DTM) representam a maior causa de dor não dentária da região orofacial. Dada sua alta prevalência na população em geral e a existência de inúmeros instrumentos diagnósticos não padronizados, buscou-se elaborar e validar um questionário simples, de acessibilidade ampla e aplicação prática, com vistas a contribuir para o diagnóstico e o estudo epidemiológico das mesmas. A estratégia utilizada na montagem do instrumento foi estabelecida com base na avaliação criteriosa de questionários já existentes na literatura, validação de expertos na área de DTM, validação fatorial, de face (na primeira fase do estudo) e, frente ao padrão ouro (RDC/TMD), na segunda fase do estudo. Na primeira fase, participaram 160 indivíduos. A consistência interna resultou num Coeficiente Alfa de Cronbach de 0,752 para o questionário com sete itens; enquanto que para o questionário com cinco itens, este resultado foi de 0,694, não sendo o mesmo, considerado baixo por avaliar apenas cinco questões e ainda, em razão do tema central da pesquisa ser bastante subjetivo. A análise fatorial confirmatória apontou para uma variância total dos fatores extraídos do questionário com sete itens, de 58,2 % e do questionário com cinco itens de 70,04%. Portanto, o questionário com cinco questões, apresentou resultados estatísticos superiores ao de sete questões. Na validação frente ao padrão ouro (RDC/TMD), foram avaliados 99 indivíduos tendo sido testados os dois questionários, com sete e com cinco questões. Na estrutura com sete questões, ao se categorizar as mesmas por totais de pontos obtidos, em quatro condições, obteve-se o melhor resultado quando se considerou com DTM a faixa entre 10 e 21 pontos, sendo 85,1% positivos também no RDC/TMD, com acurácia de 90,1% e Kappa 0,817. Nesta condição, a sensibilidade encontrada foi de 95% (IC 95%, 91 a 99), especificidade de 87% (IC 95%, 81 a 93), VPP 85%, VPN 96%, LR+ 7,3 e LR- 17,4. Quando os dados foram avaliados para o questionário com cinco questões (QST/DTM), pode-se observar que o melhor ponto de corte foi quando se considerou como portadores de DTM, os indivíduos na faixa entre 7 e 15 pontos, com acurácia de 85,8% e Kappa 0,817. Nesta condição, a sensibilidade foi 88% (IC 95%, 81,6 a 94,4), especificidade 84% (IC 95%, 76,8 a 91,2), VPP 80%, VPN 90,5%, LR+ 5,5 e LR- 7,0. A simplicidade do presente questionário (QST/DTM) com apenas cinco questões, possibilita seu uso como elemento de triagem inicial na área da dor orofacial em disfunção temporomandibular, com boa compreensibilidade, confiabilidade, reprodutibilidade e possibilidade de aplicação em pesquisas epidemiológicas. Concluiu-se que o questionário aqui validado, permite sua aplicação de forma simples tanto por profissionais e pesquisadores da Odontologia como de outras áreas da saúde

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OBJETIVO: Estudar a confiabilidade, da versão em português, do questionário para o diagnóstico psicológico e psicossocial dos indivíduos com desordens temporomandibulares (RDC/TMD). MÉTODOS: Foram entrevistados 109 indivíduos, de ambos sexos, que demandaram atendimento junto à Clínica de Fisioterapia do Centro Universitário de Araraquara, de janeiro a julho de 2006. Os questionários foram aplicados por um único examinador. Após duas semanas, o mesmo foi reaplicado em 36 indivíduos. Para avaliação da consistência interna do método, utilizou-se o Coeficiente Alfa de Cronbach; para análise da reprodutibilidade intra-examinador, o Coeficiente de Correlação Intraclasse (ro) e a estatística Kappa (kapa), respectivamente às variáveis de natureza quantitativa e qualitativa. RESULTADOS: A consistência interna para as dimensões intensidade da dor crônica e incapacidade; limitação da função mandibular; sintomas físicos não-específicos, incluindo os itens de dor; sintomas físicos não-específicos, excluindo os itens de dor e depressão foi de 0,8479, 0,8971, 0,8673, 0,8080 e 0,9270 respectivamente, atestando ao método excelente validade interna. Obteve-se excelente concordância intra-examinador para as questões referentes ao tempo de presença da dor e sua gradação, e boa para a questão referente à dor presente. Os menores valores de kapa relacionaram-se aos itens de sintomas físicos e depressão. A percepção de estalos ou rangidos pelos indivíduos apresentou concordância regular bem como a questão referente à procura de profissional para tratamento da dor. As demais questões apresentaram reprodutibilidade boa e ótima, sendo que a maioria dessas apresentou nível máximo de concordância. CONCLUSÃO: A versão adaptada para o português mostrou-se confiável para detecção das alterações psicológicas e psicossociais associadas às desordens temporomandibulares.

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Some studies reported in the literature that emotional factors and quality of life may be involved both in aetiology, as in the progression of Temporomandibular disorders (TMD). Proposition: The purpose of this study is to observe a possible association between different forms of anxiety, quality of life and general health of patients diagnosed as carriers of various types and levels of Temporomandibular Dysfunction. Methodology: The sample consisted of 60 patients diagnosed as carriers of TMJD origin of muscle, joint, or both, with different levels of severity (mild TMD, moderate and severe). The patients were diagnosed with TMD-RDC (Research Diagnostic Criteria) to assess the type of dysfunction (muscle or joint) and by the Protocol of Fonseca to verify the degree of dysfunction (mild, moderate or severe). To evaluate the psychosocial aspects were used three self-applied, with the purpose of obtaining information about the general health (General Health Questionnaire - GHQ), the type of anxiety (Trait Anxiety Inventory-State - STAI) and quality of life (World Health Organization Quality Of Life Short WHOQOL-brief). Results: There was a correlation between all indicators studied in several forms of TMD with varying degrees of commitment. Quality of life appeared linked to the type and the level of TMD: Muscular and Articular TMD (p = 0,037), Disk Displacement With Reduction (p = 0.01) and Mild TMD (p = 0.042). The General Health showed association with the level of TMD, with the exception of the stress factor (p = 0.78). For the analysis of the types and levels to Severe Muscular TMD had a statistically significant indicator of the quality of life (p = 0049). The anxiety only showed association with the level of TMD (p = 0,047 for anxiety-trait). Conclusion: Besides the limitations of the study, it was concluded that anxiety, quality of life and general health are important psychosocial indicators, which are linked to several forms of TMD in different levels of severity