995 resultados para Dengue - Notificação


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O número de municípios infestados pelo Aedes aegypti no Estado do Espírito Santo vem aumentando gradativamente, levando a altas taxas de incidência de dengue ao longo dos anos. Apesar das tentativas de combate à doença, esta se tornou uma das maiores preocupações na saúde pública do Estado. Este estudo se propõe a descrever a dinâmica da expansão da doença no Estado a partir da associação entre variáveis ambientais e populacionais, utilizando dados operacionalizados por meio de técnicas de geoprocessamento. O estudo utilizou como fonte de dados a infestação pelo mosquito vetor e o coeficiente de incidência da doença, as distâncias rodoviárias intermunicipais do Estado, a altitude dos municípios e as variáveis geoclimáticas (temperatura e suficiência de água), incorporadas a uma ferramenta operacional, as Unidades Naturais do Espírito Santo (UNES), representadas em um único mapa operacionalizado em Sistema de Informação Geográfica (SIG), obtido a partir do Sistema Integrado de Bases Georreferenciadas do Estado do Espírito Santo. Para análise dos dados, foi realizada a Regressão de Poisson para os dados de incidência de dengue e Regressão Logística para os de infestação pelo vetor. Em seguida, os dados de infestação pelo mosquito e incidência de dengue foram georreferenciados, utilizando como ferramenta operacional o SIG ArcGIS versão 9.2. Observou-se que a pluviosidade é um fator que contribui para o surgimento de mosquito em áreas não infestadas. Altas temperaturas contribuem para um alto coeficiente de incidência de dengue nos municípios capixabas. A variável distância em relação a municípios populosos é um fator de proteção para a incidência da doença. A grande variabilidade encontrada nos dados, que não é explicada pelas variáveis utilizadas no modelo para incidência da doença, reforça a premissa de que a dengue é condicionada pela interação dinâmica entre muitas variáveis que o estudo não abordou. A espacialização dos dados de infestação pelo mosquito e incidência de dengue e as Zonas Naturais do ES permitiu a visualização da influência das variáveis estatisticamente significantes nos modelos utilizados no padrão da introdução e disseminação da doença no Estado.

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Diferenças na susceptibilidade do hospedeiro à infecção, na gravidade e na permanência do quadro clínico da doença podem ser atribuídas, em parte, às variações da resposta imune. Estas variações são associadas a polimorfismos de nucleotídeo único (do inglês: single nucleotide polymorphisms - SNPs). Como estudo prévio, foi realizada a caracterização da população geral do Espírito Santo (ES) - Brasil e de uma subpopulação do estado, de origem Pomerana, quanto aos SNPs -131 H/R, -336 A/G, TaqI, -308 A/G, -590 C/T, -174 G/C e +874 A/T nos genes FcγRIIa, CD209, VDR, TNFα, IL-4, IL-6 e INF-γ, respectivamente. Cem indivíduos da Grande Vitória representaram a população geral do ES e 59 indivíduos de Santa Maria de Jetibá representaram a população de origem Pomerana. Como a fase aguda da dengue é bem caracterizada, este estudo objetivou ampliar o conhecimento da fase de convalescença. Noventa e seis indivíduos diagnosticados com dengue sintomática no final de 2012 e início de 2013, no ES, foram acompanhados por 60 dias a partir do início dos sintomas por meio do preenchimento de um questionário clínico e epidemiológico em quatro entrevistas. A persistência de 37 sintomas clínicos da dengue foi avaliada. Para analisar a influência da genética do sistema imunológico do hospedeiro na persistência de sintomas clínicos da dengue na fase de convalescença, foi determinada a associação entre os sete SNPs, para os quais a população do ES foi caracterizada, e a persistência de sintomas. O DNA genômico dos participantes do estudo foi extraído do sangue periférico e a genotipagem dos SNPs foi realizada por reação em cadeia da polimerase - polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição (do inglês: polymerase chain reaction - restriction fragment length polymorphism - PCR-RFLP) As frequências genotípicas de todos os SNPs encontraram-se em equilíbrio de Hardy-Weinberg (do inglês: Hardy-Weinberg equilibrium - HWE), com exceção do SNP no gene IL-6. Não houve diferença estatisticamente significante nas frequências genotípicas dos SNPs nos genes FcγRIIa, CD209, VDR, TNF-α e IL-4 entre as duas populações. Diferença estatisticamente significante foi encontrada entre as duas populações nas distribuições genotípicas dos SNPs nos genes IL-6 (p = 0,03) e INF-γ (p = 0,007). Trinta e sessenta dias após o início dos sintomas, 38,5% e 11,5% dos indivíduos com dengue sintomática reportaram ter pelo menos um sintoma clínico da dengue, respectivamente. Dos sintomas analisados, os mais persistentes foram os relacionados à síndrome da fadiga como mialgia, artralgia, astenia e mal-estar, sendo a mialgia o mais frequente. A persistência de sintomas em 30 dias foi associada ao gênero feminino (p = 0,044) e a persistência de sintomas constitucionais foi associada à dengue secundária (p = 0,041). O SNP no gene FcγRIIa, foi associado à persistência de sintomas em 30 dias, no subgrupo de indivíduos com dengue secundária (p = 0,046), sendo a presença do alelo H associada à não persistência de sintomas (p = 0,014). A presença do alelo A do SNP no gene TNF-α foi associada à não persistência de sintomas no subgrupo de indivíduos com dengue secundária (p = 0,025), sendo o genótipo GG associado à persistência de sintomas neurológicos, psicológicos e comportamentais em 30 dias (p = 0,038). A presença do alelo C do SNP no gene IL-6 foi associado à persistência de sintomas dermatológicos em 30 dias (p = 0,005). O perfil genético desses SNPs pode favorecer o estabelecimento de marcadores imunogenéticos associados à fase convalescente da infecção pelo vírus da dengue (do inglês: dengue virus - DENV).

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A sub-notificação de casos de meningite no decorrer de uma epidemia de meningite meningocócica foi estudada em uma região do Estado de S. Paulo, Brasil. Os casos conhecidos através dos atestados de óbito (não notificados em vida) foram usados como medida indireta da sub-notificação. Esta, que chegou a 37,6% em 1971, caiu para 2,1% em 1975. Foi possível quantificá-la e demonstrar que seguiu uma função exponencial negativa com o tempo. A aplicação da metodologia apresentada, em amostra casual e probabilística, proporcionará um melhor conhecimento da incidência da doença, mais adequado ao estudo da tendência da epidemia, o que permitirá estimar com maior segurança o impacto epidemiológico provocado pelas medidas adotadas para controle da mesma.

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Foi feito estudo para determinar os pontos falhos no preenchimento das fichas de investigação epidemiológica em esquistossomose. Com base neste estudo, foi elaborado um roteiro para preenchimento correto das Fichas de Investigação Epidemiológica em Esquistossomose (FE5) e foram desenvolvidas atividades nesse sentido. Os resultados obtidos mostram que no decorrer do treinamento houve queda sensível de fichas preenchidas incorretamente, ou seja, incorreções que eram de 20% antes das orientações caíram para 8,3%, evidenciando a importância do treinamento de pessoal para melhor rendimento das atividades.

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É mostrada a importância atual da atividade de "notificação de barbeiros" pela população, na vigilância epidemiológica da doença de Chagas no Estado de São Paulo. São estudadas as variações ocorridas no número de notificações encaminhadas pela população no período de 1974 a 1983, relativa a uma área da Região Nordeste do referido Estado, com infestação por Panstrongylus megistus. Observou-se que a população responde aos estímulos à sua participação. Verificou-se aumento do número de notificações a partir do mês de outubro, mantendo-se similar nos meses de novembro e dezembro. Não foi encontrada relação entre os índices de infestação e o de notificação.

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Apresenta-se Nota preliminar de uma epidemia de dengue, ocorrida em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, no período de novembro de 1990 a março de 1991. Descreve-se a ocorrência de um caso de "Dengue Hemorrhagic Fever/Dengue Shock Syndrome" Grau II (DHF/DSS) e de dois óbitos associados ao dengue devido a síndrome de choque. Alerta clínicos e epidemiologistas quanto à possibilidade de ocorrência de casos isolados de DHF/DSS durante epidemias de dengue clássico em áreas antes indenes à doença.

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The aim of the study is an historical analysis of the work undertaken by the Public Health organizations dedicated to the combat of the Aedes aegypti, as well as an epidemiolocal study of persons with unexplained fever, with a view to evaluating the ocurrence of dengue within the population. The Mac-Elisa, Gac-Elisa, hemaglutination inhibition, isolation and typage tests were used. Organophosphate intoxication in agricultural workers was also assessed by measuring concentrations of serie cholinesterase. A sera samples of 2,094 were collected in 23 towns, and the type 1 dengue virus was detected in 17 towns and autochthony was confirmed in 12 of them. The cholinesterase was measured in 2,391 sera samples of which 53 cases had abnormal levels. Poisoning was confirmed in 3 cases. Results reveal an epidemic the gravity of which was not officially know. The relationshipe between levels of IgM and IgG antibodies indicates the outbreak tendency. The widespread distribution of the vector is troubling because of the possibility of the urbanization of wild yellow fever, whereas the absence of A. aegypti in 2 towns with autochthony suggests the existence of another vector. Since there is no vaccine against dengue, the combat of the vector is the most efficient measure for preventing outbreaks. The eradication of the vector depends on government decisions which depend, for their execution, on the organization of the Health System and the propagation of information concerning the prevention of the disease using all possible means because short and long term results depend on the education and the active participation of the entire population.

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Com a finalidade de aprimorar a vigilância entomológica dos vetores de Dengue e Febre Amarela - Aedes aegypti e Aedes albopictus - no Estado de São Paulo, Brasil, realizou-se estudo comparativo de eficácia de larvitrampas (armadilhas de larvas), e ovitrampas (armadilhas de ovos). A região estudada é infestada somente pelo Aedes albopictus, espécie que conserva hábitos silvestres, mas também coloniza criadouros artificiais. A primeira parte do estudo foi realizada em área periurbana de Tremembé-SP, onde foram comparados três ocos de árvore, 23 ovitrampas e 5 larvitrampas. A segunda parte dos experimentos desenvolveu-se no Município de Lavrinhas-SP, no distrito de Pinheiros, onde 20 ovitrampas foram instaladas (uma por quadra) e 5 larvitrampas foram localizadas em pontos estratégicos (comércios, depósitos e postos). Os resultados obtidos mostraram que a ovitrampa, além da capacidade de positivar-se mesmo em presença de criadouros naturais, possui eficiência superior à larvitrampa. Constatou-se que para avaliação de efeitos da termonebulização as ovitrampas apresentaram uma significativa redução na média de ovos, o que não se verificou em relação ao Índice de Breteau.

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Foram revistos alguns aspectos da epidemiologia do dengue, como parte do estudo de epidemia ocorrida no Município de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, no período de novembro de 1990 a março de 1991. Deu-se ênfase aos fatores envolvidos no risco de ocorrência do dengue hemorrágico/síndrome de choque do dengue. Traçou-se um quadro de referência a respeito do comportamento epidemiológico do dengue através do tempo e em diferentes áreas geográficas. A epidemia de Ribeirão Preto foi situada no contexto da progressão do dengue em nível mundial, nas Américas, e particulamente no Brasil e Estado de São Paulo.

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INTRODUCTION: Cyclopid copepods are known to be good mosquito controllers, specially as regards the larvae of the dengue vectors Aedes aegypti and Ae. albopictus. MATERIAL AND METHOD: The objective of the study was to survey the local copepod fauna and search for new strains of M. longisetus var. longisetus, comparing the potential of the samples found with the current strain ML-01 against Ae. albopictus larvae, under laboratory conditions. Eleven bodies of water in Campinas, SP, Brazil, were screened for copepods by collecting 1.5 l of water from each of then. The predatory potential of adults copepods was evaluated over 24 h, in the laboratory, for groups of 5 individuals preying upon 30 first instar Ae. albopictus larvae. RESULTS AND CONCLUSION: The following cyclopid species were found: Metacyclops mendocinus, Tropocyclops prasinus, Eucyclops sp, Eucyclops serrulatus, Eucyclops solitarius, Eucyclops ensifer, Macrocyclops albidus var. albidus and Mesocyclops longisetus var. longisetus. The predatory potential of these copepods ranged from nil to 97.3%. A sample collected in the field containing only M. longisetus var. longisetus showed the best control efficiency with no significant difference from a three-year old laboratory culture (ML-01) of the same species evaluated for comparison. The sample with few M. albidus var. albidus was ranked in second place showing an average 25.9% efficiency. The use of copepods in trap tires as dengue vector controllers is discussed.

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INTRODUÇÃO: Fez-se uma análise da incidência de dengue na cidade de São José do Rio Preto, SP, durante epidemia (sorotipo I) ocorrida no primeiro semestre de 1995, em função de áreas geográficas (unidades ambientais urbanas) definidas através de variáveis econômico-sociais. MATERIAL E MÉTODO: Utilizou-se método epidemiológico do tipo "estudo ecológico". Para o cálculo do coeficiente de incidência (CI) foram considerados os casos de dengue confirmados e notificados entre janeiro e julho de 1995. As unidades ambientais foram definidas a partir de variáveis socioeconômicas, tendo como base o setor censitário do IBGE, através de análise de agrupamento. Calculou-se o coeficiente de correlação linear entre o CI e variáveis ambientais. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Com base na distribuição de renda e no nível educacional foram identificadas três unidades ambientais. O CI de dengue variou de forma inversa com o padrão socioeconômico da unidade. Discutiu-se o papel da densidade populacional e dos serviços de saneamento ambiental, no nível de incidência. Ressaltou-se a importância do estudo para o controle da dengue.

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OBJETIVO: Seguindo-se à epidemia de dengue (DEN), em 1994, em Fortaleza, Ceará, causada pelo sorotipo 2 (DEN-2), realizou-se inquérito soro-epidemiológico aleatório para avaliar e dimensionar o impacto da mesma e a prevalência do dengue por distrito sanitário. MÉTODO: Foi aplicado questionário contendo informações gerais, condições socio-econômicas, informações sobre o quadro clínico e tempo de doença. A amostra foi calculada para estimar uma prevalência de 20%, com erro relativo de 10%, e intervalo de confiança de 95% (erro a de 5%). O sorteio e as análises foram realizadas por meio de computador usando programas apropriados. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Foram colhidas 1.341 amostras de soro de 9 distritos sanitários, testadas por inibição da hemaglutinação, sendo classificadas como negativas e positivas (respostas primária - RP e secundária - RS). Foram reativas 588 (44%) amostras, sendo 93 (7%) RP e 495 (37%) RS. A prevalência global em Fortaleza variou de 21% a 71%. Houve 41% (243/588) de infecções assintomáticas (IA) e 59% (346/588) sintomáticas (IS). Não houve diferença da prevalência quanto ao sexo, faixa etária e escolaridade, ao contrário da condição socioeconômica que apresentou diferenças estatisticamente significantes (p < 0,001). Ocorreram mais IA (p<0,001) e IS (p<0,0001) em casos de RS que RP, com significância estatística em ambos os sexos. Os sintomas mais prevalentes no casos confirmados foram febre, cefaléia, mialgias, exantema, mal estar geral, tontura e artralgias, sendo que prurido, dor ocular, exantema e gengivorragia foram estatisticamente significantes (p<0,005). Tontura e artralgias foram mais associados com RS que com RP, havendo diferenças estatísticas (p <0,05).

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OBJETIVO: Estudar a população de Aedes aegypti em área de transmissão de dengue sob o ponto de vista de freqüência, distribuição espacial, paridade, desenvolvimento ovariano e conteúdo do intestino médio. MÉTODOS: O estudo foi realizado na cidade de São José do Rio Preto, SP. Foram selecionados dois setores, um com nível socioeconômico baixo e outro com nível médio. As observações foram realizadas entre 1996 e 1997. Foram feitas capturas no intra e peridomicílios com capturadores elétricos manuais. São dados detalhes das dissecções para estudo do estado fisiológico das fêmeas e da classificação utilizada. RESULTADOS: Capturaram-se 188 machos e 189 fêmeas. Obteve-se um índice de 0,46 fêmeas por casa. Dos machos e das fêmeas capturados, estavam no intradomicílio, respectivamente, 82,4% e 87,3%. Encontrou-se maior proporção de fêmeas no setor de nível socioeconômico mais baixo e com maior concentração populacional. Foram analisadas 148 fêmeas, sendo 27,0% nulíparas e 10,1% oníparas. As demais foram classificadas nas fases III a V de Christophers e Mer (C & M) com 28,0% destas contendo sangue de coloração vermelha no intestino médio. Das fêmeas, 87,9% já haviam praticado a hematofagia. CONCLUSÕES: A espécie revelou grande tendência à endofilia. A proporção de nulíparas foi superior a de oníparas, apesar da maioria das fêmeas ser classificada nas fases III a V de C & M. Chama atenção o elevado percentual das fêmeas que praticaram a hematofagia e a ocorrência de não concordância gonotrófica.