920 resultados para Crianças doentes - Psicologia


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O cancro do cólon e reto (CCR) representa uma das neoplasias malignas mais relevantes, não só pela morbilidade mas também pelas altas taxas de mortalidade. Paralelamente, esta neoplasia representa uma elevada sobrecarga psicossocial, para o indivíduo, que se reflete na existência de sintomatologia depressiva e ansiosa e de uma qualidade de vida deficitária e que se estima influenciar o processo de adesão terapêutica. Assim, o presente estudo tem como objetivo estudar a associação das variáveis sóciodemográficas, clínicas e de ajustamento psicossocial, com a adesão terapêutica em doentes com cancro colo-rectal. Trinta e cinco pacientes com cancro colo-rectal, acompanhados na Liga Portuguesa Contra o Cancro, foram selecionados de acordo com o método de amostragem de conveniência. Os instrumentos de avaliação psicossocial utilizados consistiram nos seguintes: questionário de variáveis sociodemográficas e clínicas; na Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (EADH); no questionário de Qualidade de Vida da Organização Europeia de Investigação e Tratamento de Cancro (QLQC30) e na Escala de Adesão Geral (EAG). Os resultados obtidos revelam a existência de relações significativas entre sintomatologia psicopatológica, qualidade de vida e adesão ao tratamento em pacientes com CCR, mais espeficamente, encontrou-se que: a sintomatologia psicopatológica correlacionou-se negativamente com adesão ao tratamento e com a qualidade de vida, e a adesão ao tratamento associou-se positivamente com a qualidade de vida. Concluimos que o presente estudo contribui com a clarificação do sofrimento psicossocial do paciente com CCR e da interação das variáveis demográficas, clínicas e de ajustamento psicossocial com a adesão terapeutica destes doentes. Implicações clinicas e de investigação são apontadas neste contexto.

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A presente investigação teve como principais objetivos estudar as representações de vinculação das crianças adotadas e a sua relação com: (1) aspetos individuais da história de institucionalização e de adoção (i.e., idade e duração); (2) aspetos familiares, nomeadamente, a comunicação pais-filhos e o funcionamento familiar; e (3) a adaptação da criança (i.e., problemas de internalização, externalização e sono). Participaram na investigação 30 famílias adotivas da região do Algarve, num total de 89 participantes, entre os quais 30 crianças adotadas, com uma média de idades de 6.9 anos, 30 mães e 29 pais adotivos. Os resultados obtidos sugerem que: (1) as representações de vinculação das crianças adotadas situam-se no limiar entre a insegurança e a segurança; (2) as crianças apresentam representações mais seguras nos temas que evocam a relação de autoridade e o auxílio em situações de medo e dor e representações menos seguras nas histórias que evocam a separação das figuras de vinculação; (3) as crianças tendem a utilizar, simultaneamente, representações parentais positivas e negativas; (4) o tempo de adoção e a comunicação com a mãe são preditores significativos das representações de vinculação, assim, mais tempo com a família adotiva e menor abertura na comunicação pais-filhos associam-se a representações mais seguras; e (5) as representações de vinculação predizem significativamente os problemas de internalização e associam-se com os problemas de sono, de tal forma que crianças mais seguras tendem a ter menos problemas de internalização e de sono. As implicações práticas dos resultados obtidos são discutidas com o objetivo de contribuir para uma maior adaptação das crianças nas famílias adotivas.

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A Psicologia Positiva tem sido cada vez mais utilizada para reforçar a prática de um ensino adequado, e desta forma, transformar as escolas e instituições em espaços profícuos no cultivo de capacidades. O bem-estar subjetivo surgiu assim como um interessante tema desta nova vertente instrutiva de valores, designada por Educação Positiva. O presente estudo teve como principal objetivo explorar os impactos da Educação Positiva na promoção do Bem-estar Subjetivo em 64 crianças, com 9 e 10 anos, do 4.º ano de escolaridade. As crianças responderam a dois instrumentos, a Escala Multidimensional de Satisfação de Vida para Crianças (EMSVC) e a Escala de Afeto Positivo e Negativo para crianças (PANAS C), sendo que apenas metade da amostra total (i.e., 32 alunos) participaram no programa “Crescer a Brincar”. Através da análise dos resultados, verifica-se que as crianças submetidas ao programa de intervenção, quando comparadas às do grupo de controlo, apresentam maior satisfação ao nível da dimensão Self, Família e Afetividade Positiva e menor satisfação no que respeita à Não Violência, vivenciando concomitantemente menor Afeto Negativo, possivelmente devido aos cuidados recebidos no programa e ao afastamento de situações adversas trabalhadas no decorrer das sessões.

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Vários investigadores têm considerado que a relação entre a família e a escola tem um impacto significativo no desenvolvimento da criança e, principalmente no caso de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Atualmente, verifica-se que os serviços de Intervenção Precoce (I.P.) têm procurado envolver as famílias nas suas intervenções, de modo a se promover uma verdadeira parceria, como se encontra sustentado por Correia e Serrano (2002) que defendem que para que se obtenham resultados eficazes é fundamental que os pais participem no processo educativo e na intervenção com a criança. O presente estudo tem como objetivo conhecer a parceria e o envolvimento estabelecido entre Pais e Profissionais de Educação (Educadoras de Infância do Ensino Regular e do Apoio Educativo) face ao apoio de crianças com NEE. Para atingir os objetivos delineados utilizaram-se quatro instrumentos, um questionário sócio-demográfico dirigido a Pais e Profissionais de Educação; um inquérito dirigido aos Pais e outro aos Profissionais de Educação sobre a colaboração e o envolvimento (adaptado de Silva, 2004; Martins, 1996); e o último instrumento, Families in Natural Environment Scale of Services Evaluation (FINESSE). Aos questionários responderam 90 sujeitos (N=90), por 3 grupos amostrais (30 Pais de crianças com NEE, 30 Educadoras do Ensino Regular e 30 Educadoras do Apoio Educativo). Os resultados demonstram que os Pais encontram-se envolvidos e colaboram com o jardim-de-infância da criança e consideram importante o seu envolvimento na I.P.. Observou-se também que a prática típica e a prática ideal das Profissionais de Educação se aproxima, mas não corresponde exatamente à prática idealmente recomendada em I.P.. Verificou-se que existem relações significativas entre a média da prática ideal e as habilitações literárias das Educadoras do Ensino Regular [H(2)=6,604, p=0,037] e no que diz respeito à média da prática ideal e à idade das Educadoras do Apoio Educativo [H(2)=6,170, p=0,046). No que concerne ás restantes variáveis sóciodemográficas e à média da prática típica e ideal das Profissionais de Educação não se verificam diferença significativas. Diante dos resultados apresentados é essencial que a parceria entre Pais e Profissionais de Educação seja promovida através de estratégias que permitam melhorar essa relação. Torna-se importante responder às necessidades dos técnicos, de modo a que as suas práticas se aproximem das práticas recomendadas.

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A aprendizagem da leitura e escrita é um processo multifatorial que se desenvolve ao longo da vida. Partindo deste pressuposto desenhou-se um estudo exploratório, com uma abordagem qualitativo-quantitativo para retratar a relação entre a dimensão afetivo-motivacional da criança e a aprendizagem da leitura e escrita, ao longo do 1º ano. Participaram neste estudo 21 crianças (12 rapazes e 9 raparigas) com idades entre os 5 e os 6 anos. Analisaram-se alguns conjuntos de variáveis: ambiente de literacia envolvente, aptidões básicas para a aprendizagem escolar, competências psicolinguísticas, cognitivas, de desempenho em literacia e a dimensão percetivo-afetiva da criança. Estabeleceram-se dois momentos de avaliação, nos quais se utilizaram os seguintes instrumentos: a Bateria de aptidões básicas para a aprendizagem escolar (Cruz, 1996); os subtestes de segmentação e reconstrução fonológica (Sim-Sim, 2001); de memória auditiva verbal (Viana, 2004); os testes de fluência verbal (Rebelo, 1993); do alfabeto, de leitura rápida (Rebelo, 1993); de escrita; e o Inquérito sobre perceções, hábitos e sentimentos associados à leitura e escrita. Também foram utilizados, num único momento, o subteste de memória de dígitos (Weschler, 1992) e a Escala pictórica de perceção de competência e aceitação social para crianças (Mata, Monteiro e Peixoto, 2008). Dezoito pais preencheram ainda um inquérito sobre hábitos de leitura e escrita, e a professora titular respondeu a um questionário sobre as suas práticas e crenças metodológicas. Dos resultados obtidos destaca-se: uma associação negativa moderada entre a idade em que os pais introduziram as atividades de literacia e o autoconceito de aceitação geral; uma associação positiva significativa entre a consciência fonológica e o conhecimento do alfabeto, no início do 1º ano de escolaridade, com um elevado autoconceito de competência cognitiva e autoconceito de competências de literacia, respetivamente, e que por sua vez parecem associar-se ao bom desempenho em leitura e escrita no 3º período.

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Dissertação de Mestrado, Psicologia da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2006

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Dissertação de mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015

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Dissertação de 2º Ciclo conducente ao grau de Mestre em Ciências da Educação - especialização em Educação Social e Intervenção Comunitária

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Dissertação de Mestrado, Psicologia da Educação, especialidade de Contextos Educativos, 12 de Outubro de 2015, Universidade dos Açores.

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Dissertação de Mestrado, Psicologia da Educação, especialidade em Contextos Educativos, 3 de Março de 2016, Universidade dos Açores.

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É em 1950, após a palestra proferida por Guilford na conferência intitulada ‘Creativity’, que se despoleta o grande início da investigação sobre a criatividade. Os teóricos que têm realizado investigação neste campo salientam a importância e a necessidade cada vez maior de se ser criativo, num mundo em que se vislumbra um progresso sem precedentes. Neste sentido, para que sejam implementados programas que promovam a criatividade, é importante que existam instrumentos que a avaliem adequadamente, tal como se realizem estudos a fim de compreender a sua relação com outros constructos cruciais do desenvolvimento humano (Bahia & Ibérico 2005). Desta forma, uma vez que existe uma enorme lacuna a nível de instrumentos de avaliação dos níveis de criatividade aferidos para a população portuguesa, este estudo propõese começar por avaliar e caracterizar os níveis de criatividade numa amostra de 203 crianças do 5º ano de escolaridade, assim como, compreender o tipo de relação entre a criatividade e o autoconceito, de forma a perceber se estas variáveis se correlacionam. Para o efeito foi utilizado um protocolo constituído pelo Teste de Pensamento Criativo - Produção Desenhada de Urban e Jellen (1996), pela Escala de Autoconceito para crianças e pré-adolescente de Susan Harter, adaptação portuguesa de Martins, Peixoto, Mata e Monteiro (1995), e uma ficha de dados sócio-demográficos. No que se refere aos principais resultados, foi detectada uma correlação positiva embora fraca entre os níveis de criatividade e os níveis de autoconceito avaliados pelas dimensões Competência Escolar, Competência Atlética e Aparência Física, da Escala de Autoconceito. O que sugere que a criatividade e o autoconceito evoluem no mesmo sentido em que, por exemplo, elevados níveis de criatividade se encontram associados a altos níveis de autoconceito.

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A criatividade é como um processo psíquico quie se edifica na criança desde muito cedo e que se desenvolve em conjunto com outras funcionalidades superiores tais como o pensamento, a memória e até a brincadeira. A possibilidade de criar está ligada ao contexto histórico, familiar, escolar e à riqueza das experiências vividas pelas crianças. Na primeira infância, a criatividade ocorre através de práticas estimuladoras, estas implicam directamente no desenvolvimento das relações interpessoais e com o meio , dando a essas crianças a oportunidade de serem mais confiantes,podendo assim identificar suas aptidões e limites pessoais. Segundo Piaget (2002, cit. por Laus, 2008) a habilidade de criar algo, ocorre de forma espontânea através do processo de assimilação, sendo que a criatividade não diminui com o aumento da idade , mas é assimilada com a inteligência, traduzindo assim o processo de acomodação. o objectivo do presente trabalho consiste em comparar os níveis da criatividade em crianças de cinco anos da pré-primária com as crianças do segundo ano de escolaridade. A amostra recolhida por conveniência é constituída por 206 crianças , 100 do sexo masculino (48.54%) e 106 do sexo feminino (51.46%) com idades que variam entre os 5 e os 7 anos (M=6.02 anos; DP=1.01), e que frequentam a pré-primária (49.03%) e o 2º ano de escolaridade (50.97%). Todos os participantes são de nacionalidade portuguesa e não apresentam retenções. o teste utilizado neste estudo é o TCT-DP (Test for Creative Thinking - Drawing production) desenvolvido por K. Urban e H. Yellen (1996) , que permite avaliar o potencial criativo global dos indivíduos. Os resultados deste estudo indicam que foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos níveis de criatividade entre os sexos, sendo o sexo feminino a apresentar valores superiores; como a nível escolar , as crianças do 2º ano de escolaridade apresentaram valores superiores; na posição na fratria as crianças com uma posição de filho do meio ou último obtiveram valores superiores; a nível sócio-económico as crianças da classe média mais indicaram valores mais elevados.

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A conceção deste trabalho prende-se com a experiência de alguns meses em contato com crianças e jovens de ambos os sexos, institucionalizados e que simultaneamente permanecem na rua. Os estudos relacionados com esta temática são escassos, principalmente os que abordam a perspetiva das crianças e jovens de risco. Com este trabalho, pretende-se dar um contributo nesta área e averiguar como e onde se faz a socialização destas crianças e jovens em risco, jovens “desprotegidos”, que buscam alternativas como uma “saída para poderem existir” (Campolina, 2001). A questão para reflexão é verificar como são sentidas e vividas pelas crianças e jovens os vínculos que estabelecem com as famílias, com as instituições e com a rua. Esta questão leva a refletir sobre o lugar das crianças e jovens na sociedade. Ao realizar o trabalho, foi utilizada uma metodologia qualitativa, etnográfica, que a mestranda achou adequada às caraterísticas do seu objeto e objetivos de estudo. Utilizou como instrumentos de recolha de dados a observação e a entrevista e fez uma análise de conteúdo sobre as narrativas dos entrevistados. A partir dos resultados encontrados e posterior interpretação dos mesmos em conjugação com a literatura científica foi possível obter uma imagem da situação das crianças e jovens em risco em Portugal, com a ajuda das narrativas dos entrevistados. Os percursos de vida destas crianças demonstram a diversidade dos aspetos envolvidos na realidade familiar e da vitimização. As trajetórias de vida das crianças trouxeram questões sobre algumas semelhanças e diferenças entre as crianças e jovens que vivem em situação de risco.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa sobre a violência doméstica intrafamiliar contra crianças e adolescentes, e suas consequências, de maneira que possamos entender seus fatores determinantes para o tal ocorrido. O método utilizado foi estudo de jurisprudências e precedentes do Supremo Tribunal Federal específicos desta temática, pesquisa em doutrinas e literaturas nas áreas de Psicologia Infantil, Pedagogia, Direito Penal e Direitos Humanos. Busca-se discutir a relação existente entre os conflitos histórico-sociais, econômicos, culturais e políticos envolvendo a infância, a adolescência, a família e a justiça, os principais motivos da violência, as razões que impedem a denúncia, Lei Maria da Penha com seus mecanismos de proteção, Lei da Palmada, Feminicídio. O objetivo principal é mostrar a todas as pessoas, que vivenciaram e vivenciam essa cruel realidade de violência dentro de seu lar, que elas devem buscar seus direitos, mostrar as consequências sociais da violência intrafamiliar e as possíveis medidas na solução deste grave problema social. Conclui-se que precisamos da colaboração, dos vários profissionais da área, dos assistentes sociais, dos conselheiros tutelares, da rede de apoio, para que se possam ter estratégias e medidas de intervenção juntamente com os órgãos existentes de apoio à criança e ao adolescente, através das comunidades e familiares, formando ações de combate às agressões.