998 resultados para Colo do Útero
Resumo:
A infecção por papilomavirus é a principal causa de desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) e câncer do colo do útero (CCU). Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a persistência do genoma viral encontra-se associado a variantes moleculares específicas de papilomavirus humano (HPV) de alto risco. As moléculas HLA de classe II têm um importante papel na resposta imune. Associações entre HLA e CCU ou infecção por HPV tem sido demonstrado em diferentes populações. O nosso objetivo foi verificar se a variabilidade de HLA-DRB1 e DQB1 estavam associada ao CCU e NIC III em mulheres de Belém, uma população formada pelos 3 principais grupos étnicos humanos e uma área de alto risco para o CCU no Norte do Brasil. Foi investigada a existência de diferenças na distribuição de alelos HLA entre mulheres com CCU e NIC III portadoras de diferentes variantes de HPV-16 e mulheres citologicamente normais. Os genes HLA DQB1 e DRB1 foram tipados pelo método de PCR-SSO em 95 casos e 287 controles de mulheres com citologia normal atendidas em um centro de prevenção do colo do útero na mesma cidade. As variantes de HPV-16 foram tipadas por sequenciamento de um fragmento da região controladora do genoma viral (LCR). O polimorfismo na posição 350 do gene E6 foi tipado baseado em um protocolo de hibridização em pontos, para identificar a alteração na posição 350T→G. A magnitude das associações foi estimada por odds ratio (OR) e os respectivos intervalos de confiança (IC), ajustados para potenciais fatores de confusão. Uma associação positiva foi observada entre CCU e os haplótipos DRB1* 150 l-DQB1*0602, DRB1*04-DQB1*0301 e DRB1*1602-DQB1*0301. Ao contrário, DRB1*01-DQB1*0501 mostrou um efeito protetor. Os alelos DRB1*0804, DQB1*0402 apresentaram efeito protetor contra positividade por HPV. O alelo DQB1*0502 e o grupo DRB1*15 foram positivamente associados. Os nossos resultados mostram que as associações positivas de DRB1*1501 e DRB1*1602 podem ser atribuídas a variantes asiático-americanas quando comparado a variantes européias. O risco conferido a DRB1*1501 foi encontrado associado tanto a variantes E6350G quanto a variantes E6350T, entretanto, o maior efeito foi devido às variantes E6250T. A associação positiva de DRB1*1602 foi significativa somente no grupo de mulheres positivas para E6350G. Estes resultados estão de acordo com a composição étnica da população estudada bem como um maior potencial oncogênico de certas variantes. Nossos dados sugerem que a contribuição dos alelos HLA na susceptibilidade genética ao CCU difere de acordo com a distribuição das variantes de HPV em uma dada região geográfica ou grupo étnico.
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Resumo:
O Cancro do Colo do Útero (CCU) é uma das principais causas de morte por neoplasia nas mulheres, em todo o mundo. A principal etiologia do CCU é a infeção persistente pelas estirpes oncogénicas do Vírus do Papiloma Humano (HPV) (Ferreira, 2013). Esta temática é de grande interesse para a Saúde Pública por se tratar de uma infeção que na maioria dos casos se apresenta de forma assintomática, afetando ambos os sexos (Leite, Lisboa, & Azevedo, 2011). O presente trabalho tem como objetivos avaliar os conhecimentos dos alunos do Ensino Secundário do Agrupamento de escolas Emidio Garcia, em Bragança, sobre o HPV e CCU e conhecer os dados referentes à cobertura vacinal da população do Concelho de Bragança, relativamente à vacina do HPV no ano de 2014. O estudo efetuado é de tipologia observacional-descritivo e correlacional, de paradigma quantitativo através de um processo sistemático de recolha de dados, num plano transversal. Numa amostra de 196 alunos do ensino secundário do Agrupamento de escolas Emídio Garcia em Bragança, com base num erro amostral de 5%, com um nível de confiança de fidelidade de 95%, classificada como amostra não probabilística, acidental/ocasional. O instrumento de recolha de dados utilizado foi um questionário da autoria de Diana Ramada e Rui Medeiros, validado e devidamente autorizado. As principais conclusões do estudo relativamente aos conhecimentos sobre esta temática por parte dos alunos, revelam que o maior conhecimento reside nos mais jovens com idades compreendidas entre os 15 e 16 anos em relação aos alunos de 18 e 19 anos. São alunos que estão bem informados no que diz respeito às manifestações e aos fatores de risco da infeção por HPV, conscientes de que afeta tanto o sexo feminino com o masculino e que os indivíduos do sexo masculino podem ser portadores assintomáticos. Reconhecem que a infeção pelo vírus do HPV é curável e que a persistência desta infeção pode provocar CCU. Existe uma lacuna relativamente ao HPV ser o agente mais comum das IST, em que 93,4% dos inquiridos respondeu ser o HIV. Revelam desconhecimento relativamente à localização e modos de transmissão deste vírus. Manifestaram interesse por adquirir e aprofundar conhecimentos, assinalando a escola e os profissionais de saúde como centro de informação. Existe, no entanto, um aspeto positivo a concluir, ao se verificar que a vacinação tem uma grande adesão e que é cumprido o esperado pelo Plano Nacional de Vacinação, diminuindo o risco de infeção por HPV e em consequência reduzindo a incidência do CCU, por infeção persistente de HPV.
Resumo:
O carcinoma do colo do útero é um dos tumores malignos mais frequentes a nível mundial. Para garantir a uniformização de critérios entre países com diferentes recursos, o estadiamento deste tumor permanece clínico, segundo as orientações da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, e tem por principal objectivo a identificação das doentes que são candidatas à cirurgia. A avaliação radiológica é amplamente recomendada, quando disponível, com o objectivo de aumentar a acuidade do diagnóstico, assegurando a optimização terapêutica, sendo também recomendada no seguimento. Importa, assim, que o radiologista tenha presente não só o protocolo técnico adequado na suspeita de carcinoma do colo do útero e o respectivo espectro de apresentação radiológica, mas também algumas características da própria doença e possíveis abordagens terapêuticas, de forma a incluir no seu relatório toda a informação relevante. A ressonância magnética permanece o principal pilar na avaliação radiológica destas doentes, embora recentemente o papel da tomografia computorizada por emissão de positrões tenha vindo a ganhar relevo, sobretudo no que respeita à avaliação ganglionar e ao despiste de recidiva. Neste artigo as autoras dão uma perspectiva aprofundada da avaliação radiológica do carcinoma do colo do útero, deste o diagnóstico ao seguimento pós-terapêutico, à luz dos estudos mais recentes.
Resumo:
Objectivo: Avaliar a acuidade da Ressonância Magnética (RM) no estadiamento do carcinoma do colo do útero, comparando os achados em RM com os resultados Anátomo-Patológicos da peça operatória. Material e Métodos: Foi efectuado um estudo retrospectivo que incluiu 41 doentes operadas com o diagnóstico de carcinoma do colo do útero e previamente submetidas a RM para estadiamento, entre Janeiro de 2007 e Dezembro de 2009. Foram analisados os seguintes factores de estadiamento e prognóstico: dimensão do tumor, invasão dos paramétrios, invasão da vagina e metástases ganglionares. A dimensão do tumor determinada por RM foi comparada com a medição na peça operatória através da análise do declive e ordenada na origem de uma recta de regressão entre os dois métodos. Resultados: O tumor foi visualizado por RM na maioria dos casos (35 doentes, 85.4%). Nas restantes 6 doentes a avaliação anátomo-patológica revelou um tumor com menos de 6 mm de diâmetro. A dimensão do tumor foi adequadamente avaliada por RM, sem diferenças estatisticamente significativas entre a medição por RM e na peça operatória. Foi confirmado o elevado valor preditivo negativo da RM na exclusão de invasão dos paramétrios previamente reportado, com apenas 2 falsos negativos em que a anatomia patológica demonstrou apenas invasão microscópica focal. A invasão da vagina foi correctamente avaliada em 30 doentes (85.7%), tendo-se verificado nos restantes casos 2 falsos negativos e 3 falsos positivos. Em relação às metástases ganglionares verificaram-se 4 falsos negativos, no total das 41 doentes avaliadas. Conclusão: A dimensão do tumor, invasão dos paramétrios, invasão da vagina e metástases ganglionares foram adequadamente avaliadas por RM, confirmando a capacidade da RM no estadiamento do carcinoma do colo do útero.
Resumo:
Questionário que compõe o Módulo 1 Análise Situacional do curso de Especialização em Saúde da Família da UNA-SUS/UFPel. Permite uma visão da estrutura e do processo de trabalho da Unidade Básica de Saúde em relação ao Programa de Controle do Câncer do Colo do Útero, incluindo a organização da oferta de ações preventivas e dos registros e a avaliação e o monitoramento das ações.
Resumo:
Segunda Opinião Formativa - dirigida a enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem - sobre metaplasia escamosa imatura como resultado do exame citopatológico de colo uterino. Apresenta também uma relação, com links, de outros conteúdos da Biblioteca Virtual em Saúde relacionados ao exame citopatológico de colo uterino (Teste de Papanicolaou).
Resumo:
Unidade 1 do curso Vacinação contra o papilomavírus humano do PROVAB que demonstra conceitos básicos sobre a etiologia do HPV, o contágio, o diagnóstico, o tratamento e a prevenção assim como possibilita identificar a prevalência de câncer no mundo, no país e no seu território e reconhecer sua relação com o vírus do papiloma humano.
Resumo:
Este trabalho foi elaborado com o objetivo de proporcionar a adesão das mulheres com vida sexualmente ativa ao exame citopatológico do colo de útero. O planejamento de ações estratégicas possibilitou o envolvimento da equipe multidisciplinar da Unidade de Saúde da Família Itapoã. Dentre essas ações se destacam: busca de parcerias, atividades educativas, campanha municipal para coleta do exame, com ampla divulgação por meio da mídia local. As atividades ocorreram de maio a outubro de 2011. Os resultados mostram que de janeiro a setembro de 2010 houve uma adesão ao exame de 242 mulheres com vida sexualmente ativa. Já em 2011, no mesmo período, o número passou para 383 mulheres, correspondendo a um aumento de 58% de coleta em relação ao ano anterior. Quanto ao tempo em que as mulheres não realizavam o exame, em uma amostra de 229 mulheres entrevistadas, 24,9% delas haviam feito o exame citopatológico do colo do útero havia menos de um ano; 47,5% tinham realizado o exame entre um e dois anos; 18,3% não realizavam o exame havia um período de três a quatro anos; e 9,3% havia mais de cinco anos não se submetiam ao exame. Dentre os resultados, duas das mulheres se encontravam com alteração de alto grau e foram encaminhadas para seguimento clinico. Com base no resultado deste trabalho, conclui-se que as ações de intervenção na atenção primária à saúde são de suma importância, ressaltando mais uma vez a estimação dos trabalhos de promoção à saúde.
Resumo:
Esta é a planilha de objetivos, metas, indicadores e ações para a Detecção Precoce do Câncer de Colo de Útero e do Câncer de Mama, desenvolvida no âmbito do curso de Especialização em Saúde da Família da UFPel - modalidade à distância.
Resumo:
Esta é a planilha de coleta de dados para o Programa de Prevenção do Câncer de Colo de Útero e do Câncer de Mama, desenvolvida no âmbito do curso de Especialização em Saúde da Família da UFPel - modalidade à distância.
Resumo:
Devido ao alto fluxo de pacientes em ginecologia no município de Caarapó, assim como alto fluxo de mulheres com exame preventivo constando alterações, formulou-se este Projeto de Intervenção (PI) para busca ativa destas mulheres e melhoria dos índices de adesão aos métodos de rastreamento. Nos anos anteriores foram realizadas em média 400 coletas ao ano, ou seja 22.5%, sendo que o preconizado pelo MS é a disponibilização de 80% das coletas. É estimado que a redução de cerca de 80% da mortalidade por câncer de colo uterino pode ser alcançada através de ações de rastreamento de mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos, assim como ações de acompanhamento de mulheres com lesões já identificadas. Como metodologia foi realizada busca ativa de todas as mulheres em idade entre os 15 aos 25 anos (com vida sexual ativa) e 25 aos 60 anos em sua totalidade, assim como busca ativa daquelas faltosas no seguimento e realização de campanhas para coleta de exame preventivo. Foram coletados 540 exames, encaminhados 26 preventivos alterados para seguimento e 32 pacientes para retorno ao seguimento. Aumentando consideravelmente o número de mulheres encaminhadas para seguimento de lesões de colo de útero, assim como a faixa etária que mais aderiram às coletas se encontravam entre 20 a 39 anos. Também foi observado que a maioria das mulheres não adere à coleta anual (60,6%), assim como ainda existem muitos casos de mulheres em idade tardia que estavam realizando o exame pela primeira vez (9,1%).
Resumo:
O câncer do colo do útero ainda é um grave problema de saúde pública, sendo a realização do exame Papanicolau de grande importância na prevenção. Este trabalho tem como objetivo aumentar a adesão das mulheres ao exame preventivo do câncer do colo uterino em uma Unidade Básica de Saúde de Barras-PI. Trata-se de um projeto de intervenção que incluirá mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. Estão previstas ações de capacitação da equipe saúde da família, busca ativa das mulheres na faixa etária estipulada, ações de educação em saúde e mutirões para realização do exame. Espera-se, através deste trabalho, aumentar a cobertura do exame nesta área, bem como conscientizar a população da importância do rastreio para prevenção do câncer do colo do útero.
Resumo:
O câncer do colo do útero é causado pela infecção por alguns tipos do papilomavírus humano. A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer. Tais alterações são descobertas facilmente no exame preventivo de papanicolau e são curáveis na quase totalidade dos casos. Este trabalho objetiva usar a educação em saúde para levar as mulheres a fortalecer/construir o vínculo com a Unidade Básica de Saúde e aderir ao exame de papanicolau. Com isso serão realizados encontros para a construção de conhecimento, bem como mutirões para a realização do exame de papanicolau na área estudada. A educação em saúde é de suma relevância para o sucesso do trabalho em equipe, é através dela que conseguimos construir/fortalecer o vínculo com a população, para promover saúde e trazer os princípios da atenção básica à prática.
Resumo:
O câncer de colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento e assintomática que evolui para quadros mais severos. O projeto de intervenção realizado na UBS Mãe Raimunda objetiva melhorar o rastreamento do câncer cervical em mulheres entre 25-64 anos. Antes da intervenção, os registros dos exames foram analisados e observou-se que apenas 43% das usuárias estavam com a realização periódica adequada do exame papanicolau, porém para reduzir a morbimortalidade dessa patologia é necessário de pelo menos 80% das mulheres. Elaborou-se um projeto com ações em diferentes setores e criou-se uma comissão multiprofissional para gestão, planejamento e execução destas ações que ocasionarão a melhoria do atendimento e aumento na taxa de acompanhamento das mulheres. Com a execução do projeto, será possível superar essas taxas, alcançar os indicadores almejados para cobertura do rastreamento e a qualidade do atendimento com acompanhamento adequado melhorará, promovendo atenção à saúde da mulher com eficiência.