959 resultados para Campo académico
Resumo:
Neste estudo objetivou-se realizar um mapeamento que revelasse as produções científicas das/os pesquisadoras/es vinculadas/os a grupos de pesquisa situados na Universidade Federal do Pará, visando analisar como a temática gênero ganhava evidência em pesquisas realizadas no cenário acadêmico-científico daquela instituição, no período de 1995-2006. Nesse sentido, foram levantados os seguintes questionamentos: 1) O que se tem discutido, no campo acadêmico, em tomo das questões de gênero? 2) Como está evidenciada a produção científica generificada na base de dados dos grupos de pesquisa cadastrados no CNPq durante o período 1995 a 2006? 3) Como se apresenta a produção generificada das/os pesquisadoras/es, nos grupos de pesquisa, a partir dos indicadores estatísticos no Campus da UFPA de Belém? Os dados foram analisados quanti/qualitativamente por meio do cruzamento dos indicadores de produtividade científica - disponíveis no site do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (http://www.cnpq.br) - com os referenciais teóricos balizadores da temática gênero - Louro (2001) e Rosemberg (2001) -, aspecto que permitiu fazer uma radiografia da produção generificada no cenário nacional para posterior incursão na produção dos grupos de pesquisa da UFP A. Constatou-se que grande parte das pesquisas em tomo do gênero tem abordado principalmente questões alusivas à mulher e que aquelas pesquisas refutam as explicações de cunho biologicista na composição de femininos e masculinos, bem como asseveram que culturalmente há relações de poder entre os sexos; além disso, o estudo revelou que no panorama nacional o gênero encontrou guarida principalmente nos grupos de pesquisa na área das Ciências Humanas; no tocante à participação feminina na Ciência, observou-se um parâmetro androcêntrico na estrutura do fazer científico, aspecto esse que ressoa no quantitativo das produções acadêmicas de autoria feminina, posto que elas ainda precisam conciliar a carreira profissional com as exigências do mundo privado; mas, apesar do domínio masculino nas produções científicas, os estudos sobre gênero ganham envergadura nas pesquisas desenvolvidas por mulheres, tanto em nível nacional como local. No que tange especificamente aos indicadores da UFP A, o gênero ganhou lugar de destaque na produção paraense e essas/es intelectuais têm se esmerado naquele campo exibindo uma produção freqüente em um período de 11 anos, embora tenham que assumir um acréscimo incomensurável de trabalho em conseqüência de a maioria fazer parte dos quadros docentes em programas de pós- graduação vigentes na UFP A. Com isso, reafirma-se que os grupos de pesquisa da Instituição em destaque, ainda que com menor expressão quantitativa em relação ao cenário nacional, são de grande relevância para a fertilização dos estudos de gênero na região Norte e para a projeção dessa Universidade como lugar institucional em que se produzem pesquisas que garantem a ela destaque nacional.
Resumo:
A tese investiga os desenhos curriculares do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Pará. campus de Belém no período de 1963-2011. com o objetivo principal de refletir sobre o lugar da formação docente no referido curso. tendo em vista a relação que se estabelece entre o bacharelado e a licenciatura. De forma mais especifica, o estudo intenciona investigar e analisar as principais orientações que foram estabelecidas pelas propostas curriculares para 3 formação docente, assim como identificar como foram estruturados os desenhos curriculares para o referido curso e a forma como são contempladas as disciplinas voltadas para a licenciatura. A pesquisa foi feita a partir de levantamento bibliográfico sobre a temática em bibliotecas físicas e banco de dados virtuais, pesquisa documental realizada sobre os desenhos curriculares. Resoluções, ementas entre outros. Utilizou-se também de entrevistas semiestruturadas realizadas com docentes do curso com o objetivo de aprofundar e esclarecer questões não contidas nos documentos. O estudo utilizou como referencial teórico principal as contribuições da teoria critica do currículo, principalmente das obras de Michael Young, Basil Bernstein, António Flávio Moreira entres outros. Os resultados da pesquisa revelaram que as configurações locais dos desenhos curriculares do curso de Ciências Sociais deve-se em grande parte à fatores estruturais do sistema educacional brasileiro e que a consolidação da pós-graduação, em meados da década de 1960 e inicio de 1970, contribuiu para a aumentar a hierarquização entre as atividades de ensino e pesquisa, entre a graduação e a pós-graduação, entre o campo acadêmico e o escolar nos cursos de Ciências Sociais. As reformulações curriculares ocorridas no curso de Ciências Sociais mantiveram os padrões curriculares para a maioria dos cursos de Ciências Sociais no país desde sua criação. Os desenhos curriculares do curso de Ciências Sociais analisados se orientam por unia concepção de formação docente pautada no modelo de racionalidade técnica que favorece a separação entre a formação conteudista e a formação pedagógica, entre teoria e prática. Apesar das inúmeras reformulações curriculares ocorridas no curso de Ciências Sociais estas alterações mantiveram uma estrutura de organização disciplinar sob a tipologia do currículo coleção. em que as disciplinas singulares são orientadas para seu próprio desenvolvimento e protegidas por limites e hierarquias fortes. O currículo coleção caracterizado pelo enquadramento e classificação forte promove o isolamento entre as áreas do conhecimento o que contribuiu para a demarcação de fronteiras rígidas entre o campo das Ciências Sociais e Educação, entre a formação voltada para pesquisador e a formação orientada para professor.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Design - FAAC
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Os artigos apresentados neste volume da coleção “Desafios Contemporâneos” têm como objetivo refletir sobre os problemas atuais que marcam o diálogo com o campo acadêmico e científico da Comunicação. Os 18 artigos reunidos aqui contemplam a área de Comunicação e envolvem diferentes linhas de pesquisa. A iniciativa teve como fim expor não apenas as discussões gerais sobre o campo, mas também a experiência singular e atuante dos pesquisadores da Unesp dedicados ao estudo da Comunicação. Três eixos nortearam a organização dos artigos. O primeiro, “Múltiplas formas de linguagem e produção de sentido”, reúne textos que investigam o campo da produção, da circulação e do funcionamento e das estruturas da linguagem nas diversas mídias e nas suas tipologias textuais. “Políticas e estratégias da Comunicação” trata dos processos e fluxos de comunicação no mundo atual e sua relação com a política na sociedade. Já o terceiro eixo, “Relações socioculturais e suas manifestações na esfera da indústria cultural e das mídias digitais”, analisa as dimensões dos processos, da difusão e da recepção dos produtos midiáticos em sua relação sociocultural. Entre os temas abordados estão a comparação entre as linguagens jornalística e publicitária, a censura judicial à liberdade de imprensa, o desafio teórico-metodológico na aplicação da antropologia interpretativa ao campo da comunicação, conjunturas e desafios da educação superior em comunicação no Brasil, a focalização da vida operária no cinema de Leon Hirszman pelo filme Eles não usam black-tie, entre outros.
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La Tesis que aquí ofrecemos es el resultado de un largo proceso de reflexión e indagación empírica que comenzó en 2004, cuando nos preguntamos qué destino había tenido la llamada ―teoría de la dependencia‖ en Argentina. Nuestro proyecto era parte de un proyecto de investigación mayor, que pretendía conocer el proceso de producción y circulación del dependentismo en América Latina. Por ello, los avances del equipo en torno al peso del campo académico chileno en la conformación de esta corriente de pensamiento fueron replanteando nuestra pregunta inicial. Así, comenzamos a observar que en la Argentina, el dependentismo se nutría de dos fuentes principales: la historiografía argentina y el pensamiento económico-social creado en Chile. Era necesario entonces determinar con más claridad los modos en que habían circulado estas teorías y modos de abordaje en nuestro país, a fin de comprender el modo como se fueron construyendo los textos dependentistas que íbamos recopilando.
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Este trabajo expresa un avance de investigación sobre la perspectiva de los educadores populares insertos en organizaciones populares autónomas. Inicialmente se caracterizan estos sujetos y experiencias y se presentan algunos rasgos de sus reflexiones pedagógicas. Luego nos detenemos en lo que concierne a las reflexiones sobre modos de considerar la práctica social en los procesos de formación que ocurren en esos contextos de participación y de lucha social. Se ensaya un ordenamiento de acuerdo a las dimensiones de la práctica social que abordan: la experiencia previa de los sujetos, la cotidianidad de los procesos de participación y movilización, la dimensión de construcción de proyectos alternativos de sociedad.
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El saxofón es un instrumento novedoso dentro del campo académico argentino. Su incorporación en los centros de enseñanza tiene características propias y responde a realidades sociales particulares que son valiosas de desentrañar. Esta tesis es el primer trabajo al respecto en Argentina y ha sido de esa manera citado en el libro "El saxofón en Música Docta de América Latina" del Doctor Miguel Villafruela
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En el marco de la pragmática cognitiva, los marcadores discursivos han sido definidos como partículas extraoracionales que orientan al interlocutor sobre el proceso inferencial que le permitirán arribar a un nivel de relevancia óptima en el procesamiento de la información. Si bien existe un consenso extendido en el campo académico sobre esta conceptualización, se ha relevado en forma sistemática la dificultad que acarrean los intentos de construir una categorización exhaustiva y excluyente de estas partículas discursivas, fundamentalmente debido a su clara dependencia contextual y a la multiplicidad de matices que imprimen en el discurso. Teniendo en cuenta los problemas teóricos y metodológicos que encierra este campo de estudios, hemos analizado las apreciaciones espontáneas de estudiantes y profesionales de la Ciudad de La Plata sobre el uso de partículas como "posta", "de una", "ni hablar", "cualquiera", "ni ahí", "ah re" y "corte/corte que". Desde el punto de vista metodológico, los datos fueron recolectados a través de una encuesta escrita, anónima y autoadministrada de preguntas abiertas, y hemos procesado la información obtenida a través de estrategias cualitativas y cuantitativas de investigación. En esta oportunidad, nos abocaremos a presentar una caracterización pragmático discursiva de la partícula "corte/corte que", marcador empleado principalmente por nuestros informantes más jóvenes, que presenta un regular estado de gramaticalización y múltiples funciones pragmáticas y discursivas que problematizan su ubicación en las clasificaciones ?tradicionales?. En forma concomitante, hemos rastreado su empleo como marcador discursivo en "diccionarios" del argot carcelario bonaerense, en letras de "cumbia villera" y en guiones de series televisivas, ámbitos discursivos en los que probablemente se encuentre su origen y principal fuente de difusión socio-cultural
Resumo:
El siguiente Trabajo Final es un abordaje a la temática de la seguridad y el control social en Argentina a partir del análisis de una de sus problemáticas: la cuestión institucional policial. El objetivo de este análisis es recorrer diversas miradas y opiniones presentes en el campo académico entorno a uno de los aspectos fundamentales de este problema: la relación conflictiva entre las fuerzas de seguridad y la sociedad civil. Sobre esta relación se esquematizan diversos análisis claves para pensar al problema policial: la crisis del modelo tradicional de policía, la problemática acerca de los discursos que moldearon a la institución en su periodo de gestación moderna, la problemática entorno a los procesos de formación de policías, de la identidad institucional y de como se representa a lo civil desde la misma. Así, se retoman diferentes diagnósticos sobre el problema policial, pero también se incorporan diferentes planes de acción e iniciativas que se vienen llevando adelante o que deberían implementarse para encontrar soluciones a este problema social
Resumo:
En estas páginas presento una serie de reflexiones e ideas sobre la relación entre historia y memoria. Este vínculo ha sido crecientemente objeto de indagación a partir de la constitución a escala internacional, en el campo académico de las Ciencias Sociales, de la memoria como objeto de estudio de la historia, de su utilización creciente como herramienta para construirla, y de las disputas entre perspectivas positivistas y subjetivistas que reclaman para sí la potestad y la legitimidad para examinar y dar cuenta del pasado. Más que exponer una sistematización rigurosa de las tensiones, conflictos y complementariedades entre memoria e historia, o de pretender agotar una discusión que se renueva periódicamente, en estas páginas me propuse identificar y compartir una serie de inquietudes e ideas sobre este vínculo. Para ello, recorro la trayectoria de ciertas lecturas y relecturas de autores centrales del campo de estudios sobre la memoria que realicé en función de mis investigaciones sobre la historia y la memoria del pasado de violencia política y dictadura en la Argentina, y presento ciertos dilemas y desafíos intelectuales concretos que tuve que afrontar durante el desarrollo de estos trabajos
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El siguiente Trabajo Final es un abordaje a la temática de la seguridad y el control social en Argentina a partir del análisis de una de sus problemáticas: la cuestión institucional policial. El objetivo de este análisis es recorrer diversas miradas y opiniones presentes en el campo académico entorno a uno de los aspectos fundamentales de este problema: la relación conflictiva entre las fuerzas de seguridad y la sociedad civil. Sobre esta relación se esquematizan diversos análisis claves para pensar al problema policial: la crisis del modelo tradicional de policía, la problemática acerca de los discursos que moldearon a la institución en su periodo de gestación moderna, la problemática entorno a los procesos de formación de policías, de la identidad institucional y de como se representa a lo civil desde la misma. Así, se retoman diferentes diagnósticos sobre el problema policial, pero también se incorporan diferentes planes de acción e iniciativas que se vienen llevando adelante o que deberían implementarse para encontrar soluciones a este problema social
Resumo:
En estas páginas presento una serie de reflexiones e ideas sobre la relación entre historia y memoria. Este vínculo ha sido crecientemente objeto de indagación a partir de la constitución a escala internacional, en el campo académico de las Ciencias Sociales, de la memoria como objeto de estudio de la historia, de su utilización creciente como herramienta para construirla, y de las disputas entre perspectivas positivistas y subjetivistas que reclaman para sí la potestad y la legitimidad para examinar y dar cuenta del pasado. Más que exponer una sistematización rigurosa de las tensiones, conflictos y complementariedades entre memoria e historia, o de pretender agotar una discusión que se renueva periódicamente, en estas páginas me propuse identificar y compartir una serie de inquietudes e ideas sobre este vínculo. Para ello, recorro la trayectoria de ciertas lecturas y relecturas de autores centrales del campo de estudios sobre la memoria que realicé en función de mis investigaciones sobre la historia y la memoria del pasado de violencia política y dictadura en la Argentina, y presento ciertos dilemas y desafíos intelectuales concretos que tuve que afrontar durante el desarrollo de estos trabajos
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La historia de la formación de profesores ha estado siempre marcada por la peculiaridad de ser, al decir de Ferry (1990) una formación doble. Es decir, una formación que incluye aspectos científicos, literarios o artísticos base de los contenidos que los profesores van a enseñar y aspectos profesionales ligados específicamente a la tarea de enseñar. Como parte de los aspectos profesionales, la Pedagogía es una disciplina que tradicionalmente ha integrado el grupo de materias de tipo teórico de la formación, en contraste con las de carácter más práctico o instrumental, y en tanto tal ha recibido muchos de las críticas que se hacen a la formación docente en su conjunto, centralmente los de ser excesivamente abstracta y estar alejada de las necesidades que las prácticas plantean a los docentes de hoy. Los recurrentes cuestionamientos exigen de todos los que nos dedicamos a la formación de profesores y en particular a la enseñanza de la Pedagogía una permanente revisión del lugar y la relevancia de esta disciplina para la formación de docentes. En esta ponencia se presenta la perspectiva que tiene la cátedra de Fundamentos de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata acerca de por qué y para qué estudiar Pedagogía. La materia se construye desde una concepción que implica asignarle una doble tarea formativa, por un lado la de introducir a los estudiantes en un campo académico que les brinde herramientas intelectuales para comprender el campo de la educación y, por otro, la de colaborar en el proceso de conformación de las identidades docentes de los estudiantes. Si bien ambos aspectos están entrelazados y no pueden escindirse, la ponencia se concentra sobre la segunda tarea analizando la importancia que tiene el desarrollo de la identidad docente y el papel que le cabe a la formación de profesores, y a una materia de contenido pedagógico como Fundamentos de la Educación en ese proceso.
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En el marco de la pragmática cognitiva, los marcadores discursivos han sido definidos como partículas extraoracionales que orientan al interlocutor sobre el proceso inferencial que le permitirán arribar a un nivel de relevancia óptima en el procesamiento de la información. Si bien existe un consenso extendido en el campo académico sobre esta conceptualización, se ha relevado en forma sistemática la dificultad que acarrean los intentos de construir una categorización exhaustiva y excluyente de estas partículas discursivas, fundamentalmente debido a su clara dependencia contextual y a la multiplicidad de matices que imprimen en el discurso. Teniendo en cuenta los problemas teóricos y metodológicos que encierra este campo de estudios, hemos analizado las apreciaciones espontáneas de estudiantes y profesionales de la Ciudad de La Plata sobre el uso de partículas como "posta", "de una", "ni hablar", "cualquiera", "ni ahí", "ah re" y "corte/corte que". Desde el punto de vista metodológico, los datos fueron recolectados a través de una encuesta escrita, anónima y autoadministrada de preguntas abiertas, y hemos procesado la información obtenida a través de estrategias cualitativas y cuantitativas de investigación. En esta oportunidad, nos abocaremos a presentar una caracterización pragmático discursiva de la partícula "corte/corte que", marcador empleado principalmente por nuestros informantes más jóvenes, que presenta un regular estado de gramaticalización y múltiples funciones pragmáticas y discursivas que problematizan su ubicación en las clasificaciones ?tradicionales?. En forma concomitante, hemos rastreado su empleo como marcador discursivo en "diccionarios" del argot carcelario bonaerense, en letras de "cumbia villera" y en guiones de series televisivas, ámbitos discursivos en los que probablemente se encuentre su origen y principal fuente de difusión socio-cultural