102 resultados para Cactaceae
Resumo:
New distribution record of Cybocephalus Kathrynae (Coleoptera, Cybocephalidae) on Mona Island, Puerto Rico. A new record of Cybocephalus kathrynae T.R. Smith (Cybocephalidae) is reported for Puerto Rico. Adults were collected from the flowers of Mammillaria nivosa (Cactaceae) on Mona Island Reserve. Prior to this study, this beetle species was only reported for Monroe and Miami-Dade Counties, Florida, USA.
Resumo:
As pitayas do Cerrado vegetam naturalmente sobre maciços rochosos de arenito ou quartzito, troncos de árvores e em solos arenosos de campos rupestres de Minas Gerais, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Rio de Janeiro e Bahia, havendo fortes evidências de que a região central do Brasil seja o maior centro de dispersão das pitayas, tendo em vista a grande diversidade fenotípica observada em acessos coletados. Objetivou-se realizar o estudo da diversidade genética de 13 acessos de pitayas mantidos na coleção de germoplasma da Embrapa Cerrados por meio de marcadores moleculares RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA). O DNA genômico de cada acesso foi extraído, e quatorze iniciadores decâmeros foram utilizados para a obtenção de marcadores moleculares RAPD, que foram convertidos em matriz de dados binários, a partir da qual foram estimadas as distâncias genéticas entre os acessos com base no complemento do coeficiente de similaridade de Nei e Li (1979) e realizadas análises de agrupamento e de dispersão gráfica. Foram obtidos 162 marcadores RAPD, perfazendo uma média de 11,57 marcadores por primer. Do total de marcadores, 154 (95,06%) foram polimórficos. As distâncias genéticas variaram entre 0,088 e 0,848, sendo que os maiores valores observados se referem a distância entre o acesso de Unaí-MG e o acesso Seleção Embrapa Cerrados. O acesso que mais se diferenciou dos demais foi "Unaí-MG", que apresentou uma distância genética média de 0,675 em relação aos demais acessos. A alta distância genética verificada é devido ao fato de os referidos acessos não pertencerem à mesma espécie. Os agrupamentos dos acessos de pitaya pouco se relacionaram com a origem geográfica dos mesmos. A grande diversidade genética das pitayas encontradas no Cerrado permite incluir esse Bioma no centro de diversidade e abre boas perspectivas para maiores estudos acerca do potencial dessa frutífera.
Resumo:
Pereskia aculeata Mill. (Ora-pro-nóbis) is a native cactaceae from tropical America, whose leaves have high protein content. In Brazil it is found in all territorial extension between the states of Bahia and Rio Grande do Sul. Most studies have focused on chemical characterization of the leaves of this specie. The objective was to assess the carotenoids profile and the total polyphenols present in the fruits of P. aculeate. Carotenoids were determined by HPLC-PAD (high performance liquid chromatography - photodiode array detector), total polyphenols were determined by Folin-Ciocalteu and vanillin methods. Trans-β-carotene was the main carotenoid, followed by α-carotene, lutein and other minor carotenoids. It was found 64.9 ± 1.1 mg.100g-1 of gallic acid equivalent, 14.8 ± 0.2 mg.100g-1 of catechin equivalent. Carotenoid identification of P. aculeate fruits are presented here by the first time and indicate that these fruits can be researched as source of bioactive substances, especially antioxidant and provitamin A carotenoids.
Resumo:
Apesar do grande potencial comercial da pitaia, ainda são escassos os estudos de caracterização físico-química de frutos da pitaia, principalmente considerando espécies nativas do Cerrado. Neste trabalho, objetivou-se analisar a caracterização físico-química, polifenóis e flavonoides amarelos totais de frutos de espécies de pitaia Hylocereus costaricensis, Hylocereus undatus, Selenicereus setaceus e Selenicereus megalanthus. Para as avaliações físico-químicas, foram realizadas as análises de sólidos solúveis, pH e acidez total titulável. Para a determinação dos compostos fenólicos, realizaram-se as análises de polifenóis extraíveis totais e flavonoides amarelos. Foram observadas diferenças significativas entre as espécies de pitaia e entre as partes basal, mediana e apical dos frutos, quanto às características físico-químicas e a concentração de compostos fenólicos. A espécie S. megalanthus apresentou maior quantidade de sólidos solúveis, apresentando, assim, a polpa mais doce. Tal característica foi mais pronunciada na parte mediana do fruto de todas as espécies. Houve diferença significativa entre o pH, com valores variando de 4,84 a 5,67, classificando-se como alimentos pouco ácidos. A acidez variou de 0,10 % a 0,15 % de ácido cítrico. H. costaricensis merece destaque pela presença de maior quantidade de polifenóis totais e de flavonoides amarelos, diferenciando-se significativamente das demais espécies.
Resumo:
Neste trabalho, objetivou-se avaliar a diversidade genética intra e interespecífica de 21 acessos de duas espécies de pitaya, Hylocereus undatus (Haw) Britton & Rose e Selenicereus setaceus Salm-Dyck. A. Bereger ex Werderm., com base nas características físico-químicas dos frutos. Foram avaliadas as características: comprimento, diâmetro, sólidos solúveis, massa total da casca e da polpa dos frutos. Com base na média das características físico-químicas de cada acesso, foram calculados índices de distância genética entre cada par de acessos com base na distância euclidiana média padronizada. A partir da matriz de distâncias genéticas, realizaram-se análises de agrupamento por meio de dendograma e dispersão gráfica baseada em escalas multidimensionais. As variáveis analisadas apresentaram diferentes contribuições relativas para a diversidade genética. O diâmetro do fruto foi a variável que teve maior contribuição no índice de diversidade genética (27,45 %), seguido pela massa total do fruto (25,43 %) e pela massa da polpa do fruto (24,67 %). As distâncias genéticas entre os 21 acessos de pitaya variaram entre 2,2 e 540,1. A análise de agrupamento permitiu subdividir os 21 acessos em dois grupos de similaridade genética, Hylocereus e Selenicereus, a uma distância genética relativa de 100. As características físico-químicas dos frutos evidenciaram alta diversidade genética entre os acessos das espécies H. undatus e S. setaceus.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a interferência da relação fósforo-zinco sobre o crescimento inicial de pitaia para fornecer informações que subsidiem a definição de sistemas de produção mais adequados para a exploração desta cultura no Brasil, realizou-se o experimento, testando cinco doses de P (0; 75; 150; 225 e 300 mg dm-3) e Zn (0; 2; 4; 6 e 8 mg dm-3), sendo os níveis de cada nutriente arranjados em esquema fatorial 5x5, com quatro blocos. Para a interação significativa (p<0,05), procedeu-se ao ajuste em superfícies de resposta do tipo Y = β0 + β1(A) + β2(A)² + β3(B) + β4(B)² + β5(A).( B) + e. As estimativas das correlações fenotípicas foram obtidas considerando apenas o intervalo das doses de P e Zn que promoveram as melhores respostas do acesso de pitaia para os caracteres estudados. A aplicação de P e Zn, e a interação P x Zn afetam a disponibilidade de ambos os nutrientes no substrato, sistema radicular e parte aérea, influenciando, assim, o crescimento inicial de plantas de pitaia. Os rendimentos mais satisfatórios ocorrem quando há 60 - 75 mg de P dm-3 e 3,0 - 4,0 mg de Zn dm-3 no substrato, e 4,5 - 6,0 g kg-1 de P e 150 mg de Zn kg-1 na parte aérea. Esses níveis foram obtidos para a combinação de 150 - 225 mg dm-3 de P, com 4 - 6 mg dm-3 de Zn. Os teores de P e Zn na parte aérea e o somatório do comprimento dos cladódios (SCC) säo os caracteres explicativos que apresentam maiores efeitos diretos sobre a massa seca dos cladódios (MSC).
Resumo:
Recentemente, algumas espécies de cactáceas têm-se destacado quanto ao potencial como frutíferas, sendo suas frutas utilizadas como alimento para o homem. dentre essas, a pitaia tem despertado grande interesse. O presente trabalho teve como objetivo estudar a floração e a frutificação em diferentes tipos de cladódios (tamanho e presença ou ausência de frutificação em safras anteriores) de pitaia-vermelha em Lavras-MG. As observações foram realizadas em plantas de pitaia-vermelha [Hylocereus undatus (haw.) Britton & Rose], com quatro anos de idade, tutoradas em mourões de eucalipto com 1,80 m de altura, no espaçamento de 3 x 3 m. Do surgimento do botäo floral até a abertura da flor, decorreram cerca de 21 dias, e da antese até a colheita do fruto, cerca de 35 dias. Cladódios que já haviam produzido frutos em anos anteriores e com tamanho entre 40 e 60 cm de comprimento apresentaram maior porcentagem de cladódios com frutos e maior número de frutos por cladódio.
Resumo:
A pitaia ainda é uma cultura carente de estudos e informações que subsidiem a definição/adaptação de sistemas de produção mais adequados às condições edafoclimáticas brasileiras, embora nos últimos anos tenha havido aumento de sua expansão agrícola, tanto no Brasil quanto em outros países. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adubação mineral sobre o crescimento de mudas de pitaia e, dessa maneira, obter informações direcionadas para a definição de manejos de fertilização adequados à exploração agrícola da cultura. Para isto, foram testadas cinco doses de nitrogênio (N) (0; 150; 300; 450 e 600 mg dm-3) e potássio (K) (0; 75; 150; 225 e 300 mg dm-3), sendo os níveis de cada nutriente arranjados em esquema fatorial 5x5, com quatro blocos. Para a interação significativa a (p<0,05), procedeu-se ao ajuste em superfícies de resposta do tipo Y = β0 + β1(A) + β2(A)² + β3(B) + β4(B)² + β5(A).(B) + e. As estimativas das correlações fenotípicas foram obtidas considerando apenas o intervalo das doses de N e K, que promoveram as melhores respostas do acesso de pitaia para os caracteres estudados. Ao término do presente estudo, foi constatado que a aplicação de doses crescentes de N e K, e a interação NxP afetam os teores de ambos os nutrientes no solo, o sistema radicular e a parte aérea, influenciando, desse modo, sobre o crescimento inicial das plantas de pitaia. Os rendimentos mais satisfatórios ocorrem quando há 0,7 mmol dm-3 de K no solo, e 20 - 25 g kg-1 de N com 30 - 40 g kg-1 de K na parte aérea. Esses valores foram obtidos para a aplicação de 300 - 450 mg dm-3 de N com 150 - 225 mg dm-3 de K. O somatório do comprimento dos cladódios (SCC) e a massa seca do sistema radicular (MSSR) são as variáveis explicativas que apresentam maiores efeitos diretos sobre a massa seca dos cladódios (MSC).
Resumo:
Apesar das florestas de galeria serem amplamente difundidas nos neotrópicos, existem poucas informações disponíveis sobre seu epifitismo vascular. O objetivo deste estudo foi investigar a composição florística e a estrutura comunitária dos epífitos vasculares em uma floresta de galeria que acompanha dois arroios na Depressão Central do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. A área estudada situa-se na Estação Experimental Agronômica (30°04' - 30°07' S e 51°40' - 51°42' W) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) a uma altitude aproximada de 40 m. O clima regional é subtropical úmido (Cfa), com médias anuais de temperatura e precipitação de 19,2 ºC e 1.310 mm, respectivamente. Sessenta forófitos com DAP mínimo de 10 cm foram amostrados através do método de pontos quadrantes. Os parâmetros de freqüência e diversidade foram estimados com base na ocorrência epifítica sobre indivíduos forofíticos e sobre os segmentos fuste e copa. O levantamento florístico resultou em 13 famílias, 32 gêneros e 50 espécies. As famílias mais ricas em espécies foram Orchidaceae (13), Bromeliaceae (8), Polypodiaceae (8), Cactaceae (5) e Piperaceae (5). Duas pteridófitas, Microgramma vacciniifolia e Polypodium pleopeltifolium, apresentaram os maiores valores de importância. O índice de diversidade de Shannon foi 3,434 (nats) para toda a comunidade epifítica. Considerando os ambientes de fuste e copa, os valores foram 3,092 e 3,298, respectivamente. Estes valores intermediários em relação a outros estudos no sul do Brasil provavelmente refletem uma típica situação subtropical, onde a diversidade epifítica decresce com a diminuição da temperatura e precipitação.
Resumo:
One dune habitat in the semi-arid Caatinga Biome, rich in endemisms, is described based on plant species composition, woody plant density, mean height and phenology and a multivariate analysis of the micro-habitats generated by variables associated to plants and topography. The local flora is composed mainly by typically sand-dweller species of Caatinga, suggesting the existence of a phytogeographic unity related to the sandy areas in the Caatinga biome, which seems to be corroborated by faunal distribution. Moreover, some species are probably endemic from the dunes, a pattern also found in vertebrates. The plant distribution is patchy, there is no conspicuous herbaceous layer and almost 50% of the ground represents exposed sand. Phenology is not synchronized among species, occurring leaves budding and shedding, flowers development and anthesis, fruits production and dispersion both in rainy and dry seasons. Leaf shedding is low compared to the level usually observed in Caatinga areas and about 50% of the woody individuals were producing leaves in both seasons. Spectrum of dispersal syndromes shows an unexpected higher proportion of zoochorous species among the phanerophytes, accounting for 31.3% of the species, 78.7% of the total frequency and 78.6% of the total density. The habitat of the dunes is very simple and homogeneous in structure and most of environmental variance in the area is explained by one gradient of woody plants density and another of increase of Bromelia antiacantha Bertol. (Bromeliaceae) and Tacinga inamoena (K. Schum.) N.P. Taylor & Stuppy (Cactaceae) toward valleys, which seem to determine two kinds of protected micro-habitats for the small cursorial fauna.
Resumo:
Foram estudadas plantas ornitófilas em uma área de caatinga da Reserva Particular do Patrimônio Natural Cantidiano Valgueiro (8º36'00" S e 38º34'5" W) em Pernambuco, Nordeste do Brasil, no período de julho de 2002 a junho de 2003. Oito espécies ornitófilas foram registradas no período de estudo, distribuídas em sete gêneros e cinco famílias. Cactaceae foi a família com maior número de espécies polinizadas por beija-flores, sendo representada por três espécies, seguida de Bromeliaceae, com duas espécies. Foram registradas espécies em floração durante todo o ano. Com exceção de Bromelia laciniosa Mart. ex Schult. f. e Neoglaziovia variegata (Arruda) Mez (Bromeliaceae), todas as demais espécies tiveram pico de floração no período seco. Metade das espécies ornitófilas da comunidade estudada apresentou hábito herbáceo. A maioria das espécies apresentou flores vermelhas (62,5%), sendo o tipo tubo registrado em todas as espécies. O comprimento médio do tubo da corola foi 20,2 ± 5,6 mm, a concentração de açúcares no néctar variou de 18% a 33,5% e o volume de 22 a 41 µL. Cinco espécies de beija-flores foram registradas visitando as flores da comunidade estudada, das quais apenas uma foi residente. Chlorostilbon aureoventris (d'Orbigny & Lafresnaye, 1838), devido ao seu comportamento e freqüência de visita, foi considerada como a espécie dominante da comunidade. Comparações com estudos semelhantes evidenciaram que o número de espécies de plantas ornitófilas que floresceram no período de estudo na Reserva foi expressivamente menor do que o encontrado em estudos em remanescentes de Mata Atlântica e áreas neotropicais em geral. Além disso, uma espécie de Trochilinae, e não de Phaethornithinae, atuou como organizadora da comunidade.
Resumo:
We studied the community and habitat occupation of epiphytes to understand how these plants cope with a supposedly stressful habitat: i) how general epiphytes occupy tree trunks, ii) how epiphytic bromeliads, occupy their supportive trees, iii) how CAM bromeliads are spatially distributed. The study was done in the dry forest of Jacarepiá, State of Rio de Janeiro. Data collection on epiphytes, phorophytes, and trees was based on the point-center quarter method. The photosynthetic pathway of the bromeliad species was determined using isotope ratio mass spectrometry. The presence of Gesneriaceae, Araceae, and Cactaceae indicates that some humidity is present in the area allowing the presence of supposedly less-specialized epiphytes. There was no correlation between epiphyte abundance and phorophyte diameter, and phorophytes had larger sizes than trees that do not host epiphytes. There was correlation between tree diameter and bromeliad abundance, and lack of correlation between diameter and bromeliad richness. Only one species was typical of the understorey and one was typical of the canopy, while intermediate heights were occupied by different species. The only C3 bromeliad species (Vriesea procera (Mart. ex Schult.f.) Wittm.) was significantly more exposed than the other species. If CAM occurrence is related to water economy, the fact that a C3 species is subjected to more exposed conditions is remarkable. Further comments are presented on the proportion between CAM bromeliad species and abundance in dry forest. Regarding life forms, holoepiphytes, as opposed to hemiepiphytes, showed not to be restricted by the phorophyte's diameter suggesting a more successful establishment of this life form.
Resumo:
The present work examined the germination and morphology of the fruits and seeds of the cactus Pilosocereus gounellei (xique-xique) and describeb the different stages of seedling growth. Germination tests examined the effects of combinations of two illumination regimes (a 12 hour photoperiod and total darkness) and three temperature regimes (25, 30, and 20-30 ºC) on the seeds of this species. Germination counts were made daily until the 16th day after sowing and the germination percentage and velocity index, and average germination time were evaluated. Descriptions of seed morphology considered both their external and internal aspects. The processes of germination and seedling growth were evaluated during 150 days and eight developmental stages were identified based on morphological changes. The fruits of the xique-xique cactus are 40.67 ± 4.40 mm long and 48.09 ± 3.23 mm in diameter, weigh 53.85 ± 10.03 g, and contain 3713 ± 689.50 seeds. Alternating temperatures of 20-30 ºC together with a photoperiod of 12 hours of light resulted in the highest seed germination rate. The seeds are positively photoblastic and germination is epigeal and fanerocotyledonary. Seedling growth is slow, but at 150 days after sowing the plants had developed epicotyls, large numbers of thorns, and the whole plant averaged 59.56 mm in height.
Resumo:
Parmi les lignées des Caesalpinioideae (dans la famille des Leguminosae), l’un des groupes importants au sein duquel les relations phylogénétiques demeurent nébuleuses est le « groupe Caesalpinia », un clade de plus de 205 espèces, réparties présentement entre 14 à 21 genres. La complexité taxonomique du groupe Caesalpinia provient du fait qu’on n’arrive pas à résoudre les questions de délimitations génériques de Caesalpinia sensu lato (s.l.), un regroupement de 150 espèces qui sont provisoirement classées en huit genres. Afin d’arriver à une classification générique stable, des analyses phylogénétiques de cinq loci chloroplastiques et de la région nucléaire ITS ont été effectuées sur une matrice comportant un échantillonnage taxonomique du groupe sans précédent (~84% des espèces du groupe) et couvrant la quasi-totalité de la variation morphologique et géographique du groupe Caesalpinia. Ces analyses ont permis de déterminer que plusieurs genres du groupe Caesalpinia, tels que présentement définis, sont polyphylétiques ou paraphylétiques. Nous considérons que 26 clades bien résolus représentent des genres, et une nouvelle classification générique du groupe Caesalpinia est proposée : elle inclut une clé des genres, une description des 26 genres et des espèces acceptées au sein de ces groupes. Cette nouvelle classification maintient l’inclusion de douze genres (Balsamocarpon, Cordeauxia, Guilandina, Haematoxylum, Hoffmanseggia, Lophocarpinia, Mezoneuron, Pomaria, Pterolobium, Stenodrepanum, Stuhlmannia, Zuccagnia) et en abolit deux (Stahlia et Poincianella). Elle propose aussi de réinstaurer deux genres (Biancaea et Denisophytum), de reconnaître cinq nouveaux genres (Arquita, Gelrebia, Hererolandia, Hultholia et Paubrasilia), et d’amender la description de sept genres (Caesalpinia, Cenostigma, Coulteria, Erythrostemon, Libidibia, Moullava, Tara). Les résultats indiquent qu’il y aurait possiblement aussi une 27e lignée qui correspondrait au genre Ticanto, mais un échantillonage taxonomique plus important serait nécéssaire pour éclaircir ce problème. Les espèces du groupe Caesalpinia ont une répartition pantropicale qui correspond presque parfaitement aux aires du biome succulent, mais se retrouvent aussi dans les déserts, les prairies, les savanes et les forêts tropicales humides. À l’échelle planétaire, le biome succulent consiste en une série d’habitats arides ou semi-arides hautement fragmentés et caractérisés par l’absence de feu, et abrite souvent des espèces végétales grasses, comme les Cactacées dans les néo-tropiques et les Euphorbiacées en Afrique. L’histoire biogéographique du groupe Caesalpinia a été reconstruite afin de mieux comprendre l’évolution de la flore au sein de ce biome succulent. Ce portrait biogéographique a été obtenu grâce à des analyses de datations moléculaires et des changements de taux de diversification, à une reconstruction des aires ancestrales utilisant le modèle de dispersion-extinction-cladogenèse, et à la reconstruction de l’évolution des biomes et du port des plantes sur la phylogénie du groupe Caesalpinia. Ces analyses démontrent que les disjonctions trans-continentales entre espèces sœurs qui appartiennent au même biome sont plus fréquentes que le nombre total de changements de biomes à travers la phylogénie, suggérant qu’il y a une forte conservation de niches, et qu’il est plus facile de bouger que de changer et d’évoluer au sein d’un biome différent. Par ailleurs, contrairement à nos hypothèses initiales, aucun changement de taux de diversification n’est détecté dans la phylogénie, même lorsque les espèces évoluent dans des biomes différents ou qu’il y a changement de port de la plante, et qu’elle se transforme, par exemple, en liane ou herbacée. Nous suggérons que même lorsqu’ils habitent des biomes très différents, tels que les savanes ou les forêts tropicales humides, les membres du groupe Caesalpinia se retrouvent néanmoins dans des conditions écologiques locales qui rappellent celles du biome succulent. Finalement, bien que la diversité des espèces du biome succulent ne se compare pas à celle retrouvée dans les forêts tropicales humides, ce milieu se distingue par un haut taux d’espèces endémiques, réparties dans des aires disjointes. Cette diversité spécifique est probablement sous-estimée et mérite d’être évaluée attentivement, comme en témoigne la découverte de plusieurs nouvelles espèces d’arbres et arbustes de légumineuses dans la dernière décennie. Le dernier objectif de cette thèse consiste à examiner les limites au niveau spécifique du complexe C. trichocarpa, un arbuste des Andes ayant une population disjointe au Pérou qui représente potentiellement une nouvelle espèce. Des analyses morphologiques et moléculaires sur les populations présentes à travers les Andes permettent de conclure que les populations au Pérou représentent une nouvelle espèce, qui est génétiquement distincte et comporte des caractéristiques morphologiques subtiles permettant de la distinguer des populations retrouvées en Argentine et en Bolivie. Nous décrivons cette nouvelle espèce, Arquita grandiflora, dans le cadre d’une révision taxonomique du genre Arquita, un clade de cinq espèces retrouvées exclusivement dans les vallées andines.
Resumo:
The names Opuntia bulbispina, O. clavata, O. emoryi and O. grahamii, originally proposed by George Engelmann between 1848 and 1856, are reviewed and typified after new findings of previously unknown voucher specimens. Original materials collected by some of the collaborators employed by Engelmann during the Mexican Boundary Survey were discovered in a loan from the Torrey Herbarium at the New York Botanical Garden (NY). Many of the materials include fragments of stems and fruits, and others include only sectioned flowers and some seeds. Particularly good descriptions of the species here concerned were published in Engelmann’s “Synopsis of the Cactaceae” in 1857, and exceptional illustrations were produced by Paulus Roetter and printed in “Cactaceae of the Boundary” in 1859. The problems surrounding some previous typifications of these names range from typification of joint lectotypes to illegitimate typifications of illustrations when original material was known to exist. The materials selected for typification were collected by the Mexican Boundary Survey and are lodged at the herbaria of the Missouri Botanical Garden (MO) and the New York Botanical Garden (NY); some are illustrations published by Engelmann.