987 resultados para CHONDROITIN SULFATE-A
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O acidente vascular cerebral (AVC) é a terceira maior causa de mortalidade e incapacidade no mundo e a principal causa de mortes no Brasil. Após a lesão isquêmica, pela capacidade limitada do Sistema Nervoso Central (SNC) se regenerar, os déficits funcionais geralmente são incapacitantes e permanentes. A incapacidade de regeneração decorre, dentre outros fatores, do acúmulo de proteoglicanos de sulfato de condroitina (PGSC) no local da lesão, inibindo a plasticidade no microambiente extracelular. A enzima condroitinase ABC (ChABC) tem se mostrado eficiente para degradar os PGSC, proporcionando plasticidade. Esta pesquisa se propõe a avaliar o efeito da remoção de PGSC após uma lesão isquêmica no córtex sensório-motor primário de ratos. Para tal, utilizou-se 20 ratos Wistar, em 4 grupos experimentais, controle e tratado, com tempo de sobrevida de 7 e 14 dias. Induziu-se uma lesão isquêmica através de microinjeções do vasoconstritor ET-1 (Endotelina-1) no córtex sensório-motor, implantou-se um polímero de Etileno vinil acetato saturado com ChABC (tratado) ou BSA (controle). Morfologicamente, avaliamos a área de lesão, que se mostrou sem diferença estatística entre grupo controle 7 dias (média de 1653,8 ± 162,57mm²), tratado 7 dias (média de 2067,3 ± 235,42mm²), controle 14 dias (média de 1267,16 ± 280,6mm²), tratado 14 dias (média de 1323,8 ± 297,05mm²) após lesão; a quantidade de astrócitos, que também se mostrou sem diferença estatística entre grupo controle 7 dias (média de 16,6±4,67 células/campo), tratado 7 (média de 21,07±1,87 células/campo) e controle 14 (média de 17,46±0,80 células/campo), tratado 14 (média de 18,51±2,60 células/campo) dias após lesão; e a expressão de controitin degradado, que qualitativamente foi mais expresso nos ratos tratados 7 e 14 dias após lesão. Comportamentalmente, no teste do cilindro, animais tratados tiveram índice de assimetria menor já em 7 dias após lesão, com diferença significativa entre os grupos. No teste da escada horizontal, os animais tratados tiveram menor diferença intragrupo que os controles. Em 7 dias após lesão, já estavam com o mesmo desempenho funcional que seu pré-cirúrgico. Os dados comportamentais demonstram que a ChABC foi eficaz na melhora do desempenho funcional de maneira precoce, o que significa que a degradação das PGSC abre uma janela plástica na lesão isquêmica cortical, sem influenciar no tamanho da lesão e quantidade de astrócitos na cicatriz glial, porém com melhora do desempenho funcional de maneira precoce. Novos estudos devem ser realizados, associando a ChABC a terapêuticas adjuvantes no tratamento de lesões isquêmicas experimentais.
Resumo:
A prática regular de exercícios físicos previne e combate várias doenças ao longo do tempo, destacando-se como excelente ferramenta terapêutica para o tratamento de lesões no sistema nervoso central (SNC). Após uma transecção (completa ou incompleta/hemissecção) da medula espinhal, células gliais reativas secretam substâncias inibitórias à regeneração axonal como, por exemplo, as moléculas de proteoglicanas de sulfato de condroitina (PGSCs) que exercem papel importante na formação de uma barreira físico-química, chamada cicatriz glial, que impede o crescimento dos axônios danificados pela lesão. Pesquisas que envolvem modelo experimental de lesão da medula espinhal e reabilitação por exercício físico têm obtido promissores resultados. No entanto, os mecanismos fisiológicos e moleculares pelos quais promovem esses resultados positivos ainda são pouco conhecidos. O objetivo do presente trabalho foi analisar a recuperação da função motora da pata posterior após protocolo de exercício físico voluntario em modelo experimental de hemissecção da medula espinhal e investigar dois mecanismos moleculares envolvidos na recuperação funcional: a degradação de PGSCs nas redes perineuronais e acetilação de histonas. Para isso, vinte e quatro (24) ratos da linhagem Wistar (Rattus novergicus) foram utilizados e separados em 3 grupos (controle, treinados e não treinados). Com exceção do grupo controle, todos os animais foram habituados a rodas de corridas e em seguidas foram submetidos a uma cirurgia experimental de hemissecção da medula espinhal, na altura da 8a vertebra torácica. Nossos resultados demonstraram que o exercício voluntário em rodas de corrida após lesão experimental da medula espinhal promoveu recuperação da função motora da pata posterior afetada, porém não observamos diferenças qualitativas na acetilação de histonas e degradação de PGSCs entre os grupos.
Resumo:
O acidente vascular cerebral (AVC) é a maior causa de mortes e incapacidades neurológicas no Brasil, e mais de 80% deles são decorrentes de evento isquêmico. Os sobreviventes de AVC apresentam uma variedade de déficits motores, cognitivos e sensoriais, que prejudicam suas atividades de vida diária, limitando assim sua independência. Portanto, torna-se cada vez mais necessário elaborar estratégias terapêuticas que promovam a recuperação funcional de pacientes acometidos por AVC. Após isquemia do tecido nervoso, ocorre no meio extracelular a super expressão de moléculas inibitórias a regeneração neuronal e à plasticidade sináptica, como os proteoglicanos de sulfato de condroitina (PGSCs), o principal componente das redes perineuronais (RPNs). A remoção destas moléculas com a ação da enzima condroitinase ABC (ChABC) tem sido usada como estratégia para induzir a plasticidade neuronal. Outro fator que tem sido utilizado para estimular a neuroplasticidade é o exercício físico específico para o membro afetado após AVC. O exercício físico está relacionado à liberação de neurotrofinas, importantes para a regeneração do sistema nervoso. Portanto, a remoção dos PGSCs junto com o exercício físico pode potencializar a indução da plasticidade cerebral e recuperação funcional após lesão isquêmica experimental na área sensório-motora de ratos. Para testar nossa hipótese, utilizamos n=16 ratos (Ratus norvergicus) da linhagem Wistar, divididos nos seguintes grupos experimentais (todos com sobrevida de 21 dias após AVC isquêmico): Grupo Controle ou BSA (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com BSA); Grupo Exercício (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com BSA + exercício físico específico); Grupo ChABC (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com ChABC); e Grupo ChABC + Exercício (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com ChABC + exercício físico específico). A lesão isquêmica foi induzida através de microinjeções do vasoconstritor Endotelina-1 (ET-1) no córtex sensório-motor, na representação da pata anterior. Logo em seguida foi implantado uma microfatia de polímero de Etileno vinil acetato saturado com ChABC (grupos ChABC e ChABC + Exercício) ou BSA (grupos Controle e Exercício). Foram avaliadas a área de lesão e a degradação dos PGSCs, além da recuperação funcional da pata afetada através do teste da exploração vertical e do teste da escada horizontal. Avaliamos a área de lesão (mm2) com auxílio do programa ImageJ (NIH, USA), delimitando a área com palor celular e também marcada com azul de colanil que estava presente na solução de injeção do peptídeo vasoconstritor ET-1 e verificamos que não houve diferença significativa no tamanho da área de lesão entre os grupos Controle (0,48±0,12), Exercício (0,46±0,05), ChABC (0,50±0,18) e ChABC + Exercício (0,55±0,05) (ANOVA, pós-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). Animais que foram submetidos à remoção enzimática dos PGSCs apresentaram imunomarcação para o anticorpo anti-condroitin-4-sulfato (C4S) na área de lesão ao final da sobrevida, não havendo evidencias de degradação de PGSCs nos grupos Controle e Exercício. Verificamos ainda no teste do cilindro que a indução da lesão isquêmica não provocou perda funcional ampla, não alterando o comportamento exploratório, nem a frequência de uso da pata anterior afetada dos animais após a lesão (grupo Controle: pré-lesão ou baseline (0,33±0,10), 3 (0,29±0,17), 7 (0,30±0,10), 14 (0,29±0,16) e 21 (0,27±0,13) dias após a lesão; grupo Exercício: pré-lesão ou baseline (0,30±0,12), 3 (0,32±0,24), 7 (0,19±0,37), 14 (0,31±0,10) e 21 (0,32±0,09) dias após a lesão; grupo ChABC: pré-lesão ou baseline (0,34±0,07), 3 (0,20±0,11), 7 (0,23±0,07), 14 (0,33±0,14) e 21 (0,39±0,16) dias após a lesão; grupo ChABC + Exercício: pré-lesão ou baseline (0,34±0,04), 3 (0,20±0,09), 7 (0,26±0,04), 14 (0,18±0,08) e 21 (0,27±0,04) dias após a lesão) (ANOVA, pós-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). O grupo que teve apenas a remoção dos PGSCs apresentou um melhor desempenho motor no teste da escada horizontal, mantendo sua frequência de acertos quando comparado aos demais grupos, sendo que ao final da sobrevida de 21 dias, os grupos Controle e ChABC + Exercício alcançaram uma recuperação espontânea (equivalente ao teste pré-lesão), se aproximando do grupo ChABC. Apenas o grupo tratado somente com Exercício não alcançou a recuperação espontânea, apresentando um desempenho motor significativamente inferior aos demais grupos em todos os momentos de reavaliação (grupo Controle: pré-lesão ou baseline (7,70±0,54), 3 (5,30±0,71), 7 (5,4±1,14), 14 (5,20±0,37) e 21 (6,70±0,48) dias após a lesão; grupo Exercício: pré-lesão ou baseline (8,40±0,28), 3 (4,30±0,48), 7 (4,75±0,50), 14 (5,35±0,41) e 21 (5,05±0,67) dias após a lesão; grupo ChABC: pré-lesão ou baseline (7,65±0,97), 3 (6,90±0,65), 7 (7,80±0,37), 14 (7,15±0,87) e 21 (7,45±0,32) dias após a lesão; e grupo ChABC + Exercício: pré-lesão ou baseline (8,10±0,22), 3 (3,65±1,48), 7 (4,95±1,06), 14 (7,35±0,37) e 21 (6,70±0,48) dias após a lesão (ANOVA, pós-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). Portanto, a remoção dos PGSCs, o exercício físico forçado precoce e sua associação não influenciaram no tamanho da área de lesão após isquemia focal no córtex sensório-motor. Porém, apenas a remoção dos PGSCs das redes perineuronais melhorou precocemente o desempenho motor do membro afetado após isquemia focal no córtex sensório-motor. Enquanto que a remoção dos PGSCs associada ao exercício físico melhorou o desempenho motor do membro afetado após a lesão, porém essa melhora foi tardia. E o exercício físico aplicado precocemente após isquemia focal no córtex sensório-motor prejudicou o desempenho motor do membro afetado.
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A Indústria Farmacêutica utiliza polímeros em forma de nanopartículas em formulações de liberação controlada e vetorizada por possuírem baixo custo em relação a demais métodos de preparações de formas farmacêuticas, aparentemente não serem reconhecidos pelo sistema de defesa do organismo, proporcionar melhora da eficácia, diminuição da toxicidade e da dose de fármaco administrado. O sulfato de condroitina-co-Nisopropilacrilamida (SCM + NIPAAm) é um copolímero proposto para este fim, a partir da reação de um polímero sintético, o poli N-isopropilacrilamida (PNIPAAm), com características termossensíveis, com um natural, o Sulfato de Condroitina (SC), com características bioadesivas. Assim, a copolimerização pode ser capaz de somar estas propriedades e aperfeiçoar o seu uso como um veículo para liberação controlada. Este trabalho objetivou, portanto, realizar a caracterização fisico-quimica das partículas de sulfato de condroitina e Nisopropilacrilamida e do copolímero SCM+NIPAAm (2,5 % e 5%) e do SCM+PNIPAAm 2,5% e uma avaliação toxicológica parcial de um destes copolímeros que apresentar as melhores propriedades de um eficiente carreador de fármacos, selecionado a partir dos ensaios de caracterização físico-química. Para determinar a estrutura química dos sistemas particulados e analisar os seus componentes químicos, foi realizada a Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e Espectroscopia do Infravermelho com Transformada de Fourrier (FTIR); Para analisar a morfologia das partículas, foi usado a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV); A Termogravimetria/ Termogravimetria Derivada e Análise Térmica Diferencial (TG/DTG) foi usada para avaliar o comportamento térmico dos sistemas particulados, bem como auxiliar na análise de Cinética de Degradação (CD, método de Flynn-Wall-Ozawa); Foi ainda realizado a técnica de degradação in vitro e a determinação carga superficial e tamanho de partículas (análise do Potencial Zeta, PZ). Para avaliar a toxicidade, foi realizado o bioensaio em microcrustáceo Artemia salina (24 e 48 h), viabilidade celular (citotoxicidade) em células PC-12 (método do MTT) e também a toxicidade aguda oral em camundongos. As análises de RMN, FTIR e MEV demonstraram semelhança quanto ao aspecto estrutural e morfológico entre os copolímeros estudados. As análises de TG demonstraram que o SCM+NIPAAm 5% apresentou maior estabilidade térmica em relação aos demais copolímeros avaliados, uma vez que sua decomposição polimérica ocorre em temperaturas superiores, em torno de 233ºC. O DTA demonstrou valores de temperaturas concordantes com os eventos térmicos de decomposição apresentados pelas curvas das análises TG. Sua estabilidade foi confirmada através da CD e estudo de degradação in vitro, apresentando, respectivamente, Ea > 100 kJ mol-1 e perda de 48% da sua massa inicial após três meses. Além disso, SCM+NIPAAm 5% apresentou diâmetro de partícula inferior a 200 nm e índice de polidispersão de 0,35, além do PZ > -30mV, caracteristicas de um promissor candidato a carreador de fármacos. Em relação às avaliações toxicológicas, o SCM+NIPAAm 5% não apresentou toxicidade no bioensaio de A. salina (CL50 > 1000) e no modelo celular avaliado, dentro das concentrações e circunstâncias de exposição estudadas. O SCM+NIPAAm 5%, na dose oral de 2000 mg/kg, não apresentou nenhum sinal evidente de toxicidade em camundongos, o que foi corroborado pela ausência de alterações anatomo-histopatológicas. A copolimerização do Sulfato de Condroitina e N-isopropilacrilamida na concentração estudada, dada suas características físico-químicas e toxicológicas preliminares, apresenta propriedades que contribuem para a proposta de um sistema que constitui uma nova forma de liberação controlada, especialmente de fármacos.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
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Bacterial cellulose (BC) has become established as a remarkably versatile biomaterial and can be used in a wide variety of scientific applications, especially for medical devices. In this work, the bacterial cellulose fermentation process is modified by the addition of chondroitin sulfate and hyaluronic acid (1% w/w) to the culture medium before the bacteria is inoculated. Besides, biomimetic precipitation of calcium phosphate of biological interest from simulated body fluid on bacterial cellulose was studied. Chondroitin sulfate and hyaluronic acid effects in bacterial cellulose were analyzed using transmission infrared spectroscopy (FTIR), XRD (X-ray diffraction) and scanning electron microscopy (SEM). FTIR analysis showed interaction between bacterial cellulose nanobiocomposites and calcium phosphate. XRD demonstrated amorphous calcium phosphate, carbonated apatite and calcium chloride on bacterial cellulose nanobiocomposites. Monocalcium phosphate monohydrate phase formation [Ca(H2PO4)(2)center dot H2O] are here attested by FTIR, XRD and Ca/P relation.
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Bacterial cellulose (BC) has become established as a remarkably versatile biomaterial and can be used in a wide variety of scientific applications, especially for medical devices. In this work, the bacterial cellulose fermentation process is modified by the addition of chondroitin sulfate and hyaluronic acid (1% w/w) to the culture medium before the bacteria is inoculated. Besides, biomimetic precipitation of calcium phosphate of biological interest from simulated body fluid on bacterial cellulose was studied. Chondroitin sulfate and hyaluronic acid influences in bacterial cellulose were analyzed using transmission infrared spectroscopy (FTIR), XRD (X-ray diffraction) and scanning electron microscopy (SEM). FTIR analysis showed interaction between bacterial cellulose nanobiocomposites and calcium phosphate and XRD demonstrated amorphous calcium phosphate and calcium chloride on bacterial cellulose nanobiocomposites. SEM images confirmed incorporation of calcium phosphate in bacterial cellulose nanobiocomposites surface with different calcium phosphate particles morphology.
Cerebral White Matter Oxidation and Nitrosylation in Young Rodents With Kaolin-Induced Hydrocephalus
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Hydrocephalus is associated with reduced blood flow in periventricular white matter. To investigate hypoxic and oxidative damage in the brains of rats with hydrocephalus, kaolin was injected into the cisterna magna of newborn 7- and 21-day-old Sprague-Dawley rats, and ventricle size was assessed by magnetic resonance imaging at 7, 21, and 42 days of age. In-situ evidence of hypoxia in periventricular capillaries and glial cells was shown by pimonidazole hydrochloride binding. Biochemical assay of thiobarbituric acid reaction and immunohistochemical detection of malondialdehyde and 4-hydroxy-2-nonenal indicated the presence of lipid peroxidation in white matter. Biochemical assay of nitrite indicated increased nitric oxide production. Nitrotyrosine immunohistochemistry showed nitrosylated proteins in white matter reactive microglia and astrocytes. Activities of the antioxidant enzymes catalase and glutathione peroxidase were not increased, and altered hypoxia-inducible factor 1 alpha was not detected by quantitative reverse transcription-polymerase chain reaction. Cerebral vascular endothelial growth factor expression determined by quantitative reverse transcription-polymerase chain reaction and enzyme-linked immunosorbent assay was not changed, but vascular endothelial growth factor immunoreactivity was increased in reactive astrocytes of hydrocephalic white matter. To determine if nitric oxide synthase is involved in the pathogenesis, we induced hydrocephalus in 7-day-old wild-type and neuronal nitric oxide synthase-deficient mice. At 7 days, the wild-type and mutant mice exhibited equally severe ventriculomegaly and no behavioral differences, although increased glial fibrillary acidic protein was less in the mutant mice. We conclude that hypoxia, via peroxidation and nitrosylation, contributes to brain changes in young rodents with hydrocephalus and that compensatory mechanisms are negligible.
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Abstract Background Adhesion to extracellular matrix (ECM) components has been implicated in the proliferative and invasive properties of tumor cells. We investigated the ability of C6 glioma cells to attach to ECM components in vitro and described the regulatory role of glycosaminoglycans (GAGs) on their adhesion to the substrate, proliferation and migration. Results ECM proteins (type IV collagen, laminin and fibronectin) stimulate rat C6 glioma cell line adhesion in vitro, in a dose-dependent manner. The higher adhesion values were achieved with type IV collagen. Exogenous heparin or chondroitin sulfate impaired, in a dose-dependent manner the attachment of C6 glioma cell line to laminin and fibronectin, but not to type IV collagen. Dextran sulfate did not affect C6 adhesion to any ECM protein analyzed, indicating a specific role of GAGs in mediating glioma adhesion to laminin and fibronectin. GAGs and dextran sulfate did not induce C6 glioma detachment from any tested substrate suggesting specific effect in the initial step of cell adhesion. Furthermore, heparin and chondroitin sulfate impaired C6 cells proliferation on fibronectin, but not on type IV collagen or laminin. In contrast, both GAGs stimulate the glioma migration on laminin without effect on type IV collagen or fibronectin. Conclusion The results suggest that GAGs and proteoglycans regulate glioma cell adhesion to ECM proteins in specific manner leading to cell proliferation or cell migration, according to the ECM composition, thus modulating tumor cell properties.
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OBJECTIVE: This study sought to compare the effects and outcomes of two ophthalmic viscosurgical devices, 1.6% hyaluronic acid/4.0% chondroitin sulfate and 2.0% hydroxypropylmethylcellulose, during phacoemulsification. METHODS: This prospective, randomized clinical trial comprised 78 eyes (39 patients) that received phacoemulsification performed by the same surgeon using a standardized technique. Patients were randomly assigned to receive either 1.6% hyaluronic acid/4.0% chondroitin sulfate or 2.0% hydroxypropylmethylcellulose on the first eye. The other eye was treated later and received the other viscoelastic agent. Preoperative and postoperative examinations (5, 24 and 48 hours; 7 and 14 days; 3 and 6 months) included measurements of the total volume of the ophthalmic viscosurgical device, ultrasound and washout times to completely remove the ophthalmic viscosurgical device, intraocular pressure, central corneal thickness and best-corrected visual acuity. The corneal endothelial cell count was measured at baseline and at six months postoperatively. ClinicalTrials.gov: NCT01387620. RESULTS: There were no statistically significant differences between groups in terms of cataract density or ultrasound time. However, it took longer to remove 2.0% hydroxypropylmethylcellulose than 1.6% hyaluronic acid/ 4.0% chondroitin sulfate, and the amount of viscoelastic material used was greater in the 2.0% hydroxypropylmethylcellulose group. In addition, the best-corrected visual acuity was significantly better in the hyaluronic acid/ chondroitin sulfate group, but this preferable outcome was only observed at 24 hours after the operation. There were no statistically significant differences between the two ophthalmic viscosurgical devices regarding the central corneal thickness or intraocular pressure measurements at any point in time. The corneal endothelial cell count was significantly higher in the hyaluronic acid/chondroitin sulfate group. CONCLUSION: The ophthalmic viscosurgical device consisting of 1.6% hyaluronic acid/4.0% chondroitin sulfate was more efficient during phacoemulsification and was easier to remove after IOL implantation than 2.0% hydroxypropylmethylcellulose. In addition, the corneal endothelial cell count was significantly higher following the use of hyaluronic acid/chondroitin sulfate than with hydroxypropylmethylcellulose, which promoted an improved level of corneal endothelium protection.
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Malaria is a widespread infectious disease caused by the parasite Plasmodium. During pregnancy, malaria infection leads to a range of complications that can affect both the mother and fetus, including stillbirth, infant mortality, and low birth weight. In this study, we utilized a mouse model of placental malaria (PM) infection to determine the importance of the protein MyD88 in the host immune response to Plasmodium during pregnancy. Initially, we demonstrated that Plasmodium berghei NK65GFP adhered to placental tissue via chondroitin sulfate A and induced PM in mice with a C57BL/6 genetic background. To evaluate the involvement of MyD88 in the pathology of PM, we performed a histopathological analysis of placentas obtained from MyD88(-/-) and wild-type (WT) mice following infection on the 19th gestational day. Our data demonstrated that the detrimental placental alterations observed in the infected mice were correlated with the expression of MyD88. Moreover, in the absence of this protein, production of interleukin 6 (IL-6) and tumor necrosis factor alpha (TNF-α) was significantly reduced in the infected mice. More importantly, in contrast to fetuses from infected WT mice, which exhibited a reduction in body weight, the fetuses from infected MyD88(-/-) mice did not display significant weight loss compared to their noninfected littermates. In addition, we observed a decrement of maternal care associated with malaria infection, which was attenuated in the MyD88-deficient mice. Collectively, the results of this study illustrate the pivotal importance of the MyD88 signaling pathway in the pathogenesis of placental malaria, thus presenting new possibilities for targeting MyD88 in therapeutic interventions.