975 resultados para Brasil História Séc. XIX


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Ps-graduao em História - FCHS

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Esta dissertao tem a preocupao em estudar as moradias urbanas de Belm na primeira metade do século XIX. Identificar as relaes sociais construdas nestes ambientes domsticos, investigados atravs do uso e consumo de objetos encontrados nos inventrios post mortem, jornais, relatos de viajantes e outras documentaes. Apontar a trajetria das influncias que sofreram os ambientes domsticos, incorporando ou produzindo suas prprias relaes com o espao de habitao uma tarefa que procuro discutir. Os sentidos de domesticidade permeados pela relativa noo de privacidade e ao limitado acesso ao consumo de bens materiais so possibilidades que emergem ao longo do estudo. neste conjunto que investigo o significado que as noes de conforto, praticidade so projetados nos mobilirios domsticos, e com isto, ler como o habitante urbano representava essas sensibilidades diante do local de residncia nesta capital paraense em meados do século XIX.

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Obrigados a enfrentar uma grave crise epidmica desencadeada ao longo de quase toda a segunda metade do século XIX, os habitantes de Belm assistem, a partir daquele momento, a uma intensa mobilizao social em prol da preservao da sade pblica, que h muito deixara de ser objeto de interesse do Governo Provincial e que agora se via ameaada pela fria da febre amarela, da clera e da varola, que vinham desordenadamente fazendo suas vtimas pela cidade. Diante disso, esta dissertao procura analisar alguns mecanismos empregados para conter o aumento dos casos das doenas na Capital da Provncia do Par, destacando as estratgias sanitrias propostas pelos facultativos ligados cincia mdica, levadas a cabo, muitas vezes sem resultado, pelo poder pblico, mas que interferiram e modificaram significativamente as prticas de assistncia aos enfermos mais necessitados, que geralmente eram socorridos em nome da caridade no Hospital da Santa Casa de Misericrdia. A falta de conhecimento sobre a etiologia das molstias trouxe tona ainda um acirrado conflito ideolgico entre os mdicos, que divergiam quanto aos possveis fatores que motivaram as epidemias e o tipo de teraputica a ser aplicada aos doentes, ao mesmo tempo em que o perigo da contaminao aguou tambm a compaixo e a caridade de todos que se viram direta ou indiretamente ameaados por aqueles males.

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Paisagens Urbanas: fotografia e modernidade na cidade de Belm (1846-1908) prope uma discusso sobre os documentos fotogrficos que serviam de instrumentos de propaganda dos governantes na ltima dcada do século XIX e no incio do século XX. A linguagem visual desta dissertao permite mostrar a forma como os indivduos se fizeram representar nos cenrios urbanos, dando visibilidade aos tipos sociais que foram flagrados sutilmente pelas cmeras fotogrficas a servio da propaganda do governo que tinha por objetivo divulgar uma cidade moderna, revelando a intensidade e a rapidez com que desejava alcanar a modernidade, ao mesmo tempo em que traz a luz uma cidade de acordo com os modelos provenientes da Europa, percebe-se o registro de uma outra cidade que nos remete a espaos de convivncia de diferentes realidades. A imagem fotogrfica, assim como outras fontes e objetos visuais, constitui-se em importantes instrumentos de investigao histrica para identificar novos objetos e novos problemas. A contribuio deste estudo se ancora no uso da fotografia como principal documento de anlise para produo historiogrfica, entendendo que a fotografia representa um testemunho que fala do passado na intensidade que o historiador a questiona. Este estudo busca analisar a relao entre fotografia e cidade a partir da narrativa visual dos lbuns e relatrios de Belm que foram produzidos no perodo de 1898 a 1908. A interpretao dos lbuns, enquanto narrativa que visualiza uma cidade moderna, constitu-se em uma das estratgias metodolgicas para abordagem do uso da fotografia como documento para o historiador, considerando que nesse tipo de documentao pode mostrar dados dispersos ou mesmo silenciados por outras fontes de pesquisas.

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Focalizando o perodo de 1836 a 1839, essa dissertao aborda as aes de tentativa de reorganizao da Provncia do Par, nos conturbados anos da Cabanagem, sob o comando do governo do portugus Francisco Jos de Sousa Soares dAndra. Enviado pela Regncia, Soares dAndra usou de medidas firmes para retomar o controle da Provncia das mos dos cabanos, que para ele eram homens malvados que espalhavam o terror no Par. Para ele, e outras lideranas anticabanas, havia uma importante relao entre a natureza, a ndole da populao e os cabanos, assim como a ausncia de civilizao estava relacionada com as carncias da Provncia; elementos esses facilmente percebidos nos seus discursos, nas suas correspondncias trocadas com seus superiores e outras autoridades. A documentao pesquisada tambm aponta para discursos destoantes do pensamento de Soares dAndra, permitindo, portanto, uma nova viso da imagem construda sobre o Presidente da Provncia. Portanto analisa-se a construo de uma imagem sobre os cabanos e as foras contrrias ao discurso de Soares dAndra. Tambm discute-se as ideias do Presidente e de lideranas anticabanas relativas a um antagonismo entre a humanidade e a natureza da Provncia e o entendimento que faziam sobre as necessidades do Par no seu processo de reconstruo e civilizao.

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Este trabalho se debrua sobre o jornal O Binculo, que circulou em Belm no final do século XIX, a partir de 1897. Com narrativa construda em torno de personagens do demi-monde belenense, O Bnculo tece em suas pginas uma sociedade binoquiana que circula pela urbe, problematizando questes especificas daquela sociedade, submersa nos ideais de modernidade e progresso e vivendo sob o signo da Belle- poque. Nesse sentido, O Binculo desenvolve ntimo dialogo com a imprensa critica e noticiosa da poca e suas representaes urbanas e sociais. Assim, s possvel compreender como este jornal se tornou possvel em Belm, em fins do século XIX, se compreendermos tambm os signos discursivos que formavam a cidade bellepoquiana.

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A atuao manica na imprensa paraense do século XIX (1872-1892) entendida nesta dissertao a partir do contraponto entre o revelar e o esconder. Destacam-se, sobretudo, dois momentos distintos dessa mesma operao. No primeiro, a maonaria abandona em parte sua postura reservada e decide criar um jornal oficial (O Pelicano) para fazer frente aos ditames ultramontanos (A Boa Nova). E, no segundo, ela retorna a sua condio inicial suspendendo a circulao da publicao, mas sem necessariamente retirar-se do meio jornalstico. De maneira que segredo e publicidade se intercalavam nas vozes dos representantes da instituio. A pesquisa permitiu a identificao nominal de um conjunto amplo de maons e deu conta de demonstrar algumas das tenses e conflitos que ora os aproximava como irmos e ora os colocava definitivamente em lados opostos na imprensa, nas lojas, na vida. Levando em considerao as mudanas de ordem social (Abolio) e poltica (Repblica) que aconteceram ao longo da temporalidade abordada, este trabalho discute ainda o modo pelo qual os discursos, prticas e representaes dos maons paraenses se articulavam com as transformaes que a um s tempo atingiram a provncia do Par e a sociedade imperial.

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O tema de pesquisa proposto se constitui em uma proposta inovadora, na medida em que, dentre os grupos e associaes que participaram dessa luta, a Maonaria talvez seja a menos estudada e pesquisada e, assim, com este estudo, pretendemos demonstrar que as lojas manicas, como outras associaes, acompanhavam as mudanas que se processavam social e politicamente no pas, estabelecendo uma nova cultura poltica que envolvia diferentes sujeitos que se encontravam na vanguarda do processo abolicionista, pugnando pela mudana das relaes de produo no pas. Este trabalho evoca a luta pela emancipao dos escravos defendida pelos maons do Par, bem como a anlise do posicionamento da Maonaria em relao ao regime imperial, como as questes bsicas desta pesquisa, possibilitando redimensionar esse tema, procurando investigar as estratgias sociais desenvolvidas por esses sujeitos, atravs da atuao das lojas manicas e de alguns maons importantes como Lauro Sodr, demonstrando seus posicionamentos polticos e suas formas de atuao. A pesquisa de jornais da poca mostrou que de 1870 em diante foram fundadas associaes que geralmente se aproveitavam de festas pblicas para promover debates em favor da liberdade dos escravos. A metodologia trabalhada consistiu basicamente de consulta aos jornais da poca e documentao de registro das lojas manicas, que so referenciadas ao longo deste trabalho. No perodo proposto, o jornal foi o principal meio de comunicao da sociedade, sendo muito utilizado por letrados e polticos que passaram a utilizar suas pginas para criticar o regime escravocrata em crise, rotulando-o de atrasado e incompatvel com a modernizao em curso no pas.

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Esta dissertao procura desvendar como o crescimento da cidade de Belm, ao longo do século XIX, provocou ou ampliou problemas j existentes, entre os quais o da sade pblica, destacando-se o desencadeamento de frequentes epidemias de varola. Em termos de temporalidade o destaque foi dado segunda metade do século XIX, quando foi intenso o debate acerca da necessidade de modernizar a cidade, sendo que o projeto modernizador em questo foi fortemente marcado pelos preceitos excludentes da Cincia da Higiene. Assim, o foco da pesquisa foi o perodo entre 1884 e 1904, marcado pela ecloso de trs epidemias de varola, em Belm. O objetivo principal do trabalho foi demonstrar as razes da intolerncia popular s profilaxias e prticas teraputicas encaminhadas pelo poder pblico, principalmente a poltica de isolamento baseada no discurso higienista e, tambm, a vacina. A experincia desenvolvida pela populao de Belm com essas profilaxias oficias, ao longo do século XIX, foi bastante negativa, propiciando a conduta aversiva desta.

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O objetivo desta dissertao consiste em analisar determinados aspectos da escravido negra na cidade de Belm, entre 1871 (ano de promulgao da Lei do Ventre Livre) e maio de 1888 (quando a escravido foi abolida). O foco da pesquisa est voltado para a experincia humana e o cotidiano de um contingente populacional, que, apesar de expressivo (pelo menos at meados da dcada de 1880), no costuma aparecer na historiografia sobre a Belm de fins do século XIX, comumente chamada de Belm da Belle-poque. Elementos componentes deste contexto, como o boom da economia da borracha, a propagao das ideias de civilizao, modernidade e progresso, e o crescimento da populao livre, acabam no deixando espao para os escravos que residiam e/ou circulavam pelos quatro cantos da cidade e matizavam sua paisagem. O processo criminal em que foi ru um destes escravos urbanos, Camilo Joo Amancio, ser o fio condutor dos quatro captulos deste trabalho, que abordam as seguintes problemticas: a relao dos escravos com a polcia e a justia; sua insero no mundo do trabalho e no mercado urbano de escravos; os usos e significados do tempo de no trabalho de que dispunham; e as redes de sociabilidades que teciam com os mais variados indivduos.

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Os anos da primeira metade do século XIX so marcados pelo objetivo principal da Corte em adequar as provncias a seu modelo de civilizao e inseri-las ao Estado imperial. No Gro-Par, a unificao do territrio e consolidao do Imprio esbarrou em conflitos causados pelas revoltas Cabanas. A servio do Imprio, para combater os cabanos, chega ao Par o Marechal Francisco Jos de Souza Soares dAndra. Dentre suas preocupaes esto questes como as disputas polticas entre autoridades locais, restaurao militar, controle da populao e soerguimento econmico da regio, todas relacionadas problemtica da mo de obra e sua insuficincia para realizao de servios necessrios a provncia. assim que seus discursos prezaro medidas de controle e civilizao da populao, defendendo a renovao de hbitos e estmulo ao trabalho. Em 25 de abril de 1838, o presidente Soares dAndra, regulamentar no Gro-Par, a poltica de arregimentao do trabalhador livre estabelecendo a instituio provincial denominada Corpos de Trabalhadores. Durante algum tempo os Corpos de Trabalhadores apareceram na historiografia como uma instituio voltada exclusivamente para controle da populao revoltosa do Par, isto , como uma ttica para suprimir cabanos. Mencionada inicialmente por estudiosos da Cabanagem a importncia econmica da corporao apesar de reconhecida ainda um objeto de pesquisa recente. Nesse sentido, os Corpos de Trabalhadores possuem outros significados. Alm de instrumento de controle da populao, a corporao foi a tentativa de paz que por meio da concentrao de mo de obra visava alistar homens para os servios necessrios a restaurao econmica da provncia. No projeto poltico do Marechal Andra a instituio era a pea-chave no desenvolvimento e reorganizao da indstria e do Comrcio do Gro-Par. Alm disso, a instituio foi o arranjo poltico realizado entre o Estado imperial, na pessoa do presidente e o grupo de militares, que por quela poca representavam uma comunidade poltica de forte influncia na regio.

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O Gro-Par na primeira metade do século XIX vivenciou um perodo de crise poltica e comoes sociais. Num espao de tempo de vinte anos a provncia se viu emergida em dois processos revolucionrios que agitaram suas vilas e provocaram mudanas significativas, sobretudo em suas estruturas polticas e representativas, a saber, a Independncia e a Cabanagem. Ambos os processos se configuraram por uma variedade de discursos polticos e projetos sociais especficos, caractersticas estas que lhes imprimiram um carter plural, de mltiplos significados e a ideia de um movimento heterogneo. Estas particularidades no cenrio poltico do Gro-Par, da Independncia e da Cabanagem, nos levam a compreender estes processos pela perspectiva da multiplicidade de projetos e das aes polticas envolvidas na regio do mdio Amazonas. Dentre estes projetos percebemos a relevncia da luta pela separao poltico-administrativa do Alto Amazonas da provncia do Gro-Par para a criao da provncia do Rio Negro. Este projeto foi sustentado tanto pelos discursos da elite local, como pelos anseios das camadas populares. Para a elite local a questo de separar-se ou no do Gro-Par era to importante quanto separar-se ou no de Portugal o era para a elite em Belm. Contudo, se as elites lutavam para ampliar seus poderes, as camadas populares, especialmente os tapuias, muitas vezes tambm disputavam mais espaos, poderes e direitos. Nesse sentido, este estudo prope-se compreender como se desenvolveram estes discursos nos processos revolucionrios da primeira metade do século XIX, analisando os projetos apresentados no cenrio poltico do Gro-Par tendo como pano de fundo deste cenrio os processos de Independncia e Cabanagem.

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Este estudo prope uma anlise das iconografias urbanas de Belm, produzidas no decorrer do século XIX e incio do XX. A tese tem por objetivo, ento, analisar a representao da natureza em Belm, especificamente nos anos de 1808 a 1908. O compromisso inicial desse estudo se concentrou em pesquisar os diversos tipos de iconografias sobre Belm no decorrer dos Oitocentos. As questes que se procurou evidenciar tratam sobre a forma como os viajantes apreenderam a cidade, em sua passagem por Belm, tanto sob o ponto de vista narrativo quanto o visual, at os anos de 1890. A partir de ento, tambm identificar como os governantes promoveram a cidade para alm da regio Amaznica. Observa-se que a natureza brasileira passou a ser representada, a partir do século XIX, por meio de linguagem escrita e iconogrfica, isto graas influncia do cientificismo e da sensibilidade artstica romntica, que perpassaram pelo conhecimento do pas. A sensibilidade romntica realizou a aproximao entre cincia e esttica ao apreender e representar a natureza, numa viso totalizante, inaugurando uma nova concepo de paisagem e a tentativa de inventar e visualizar uma natureza urbana, a qual tema principal desse estudo; representa o fenmeno da urbanizao que foi registrado, especialmente, por meio da fotografia. Nesse tipo de fotografias, a natureza aparece domesticada, adaptada ao desenho urbano, sua forma artificiosa e geomtrica valorizada. A fotografia urbana do final do século XIX reintroduz o belo ideal nas imagens da natureza ordenada segundo o modelo dos jardins franceses, ingleses e italianos. Parto do pressuposto de que a contemplao da natureza adaptada para a realidade da regio Amaznica, embora estivessem presentes modelos provenientes da Europa, mas encontram as suas especificidades a partir de uma natureza exuberante da Amaznia A percepo de natureza na Amaznia da segunda metade do século XIX e a influncia de novas formas de conceber a natureza foram projetadas para as cidades na reformulao dos espaos para constituir a rea verde, especialmente de Belm. Pensar historicamente a representao da natureza refletir sobre a sua apropriao pela ao humana ao mesmo tempo em que diferentes indivduos e grupos sociais circularam e deixaram suas marcas especficas nos lugares construdos a partir de uma natureza domesticada na paisagem urbana.

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O objetivo dessa tese analisar a disseminao do simbolismo marajoara oriundo das peas arqueolgicas encontradas na ilha do Maraj. A base documental dessa pesquisa constituda por fontes do século XIX publicadas na revista do Museu Nacional do Rio de Janeiro, alm de jornais do século XX. Da cincia, o simbolismo marajoara passou a ser utilizado na arte, na arquitetura, na indumentria, nos espaos pblicos e privados. No artesanato, a ressignificao da cultura material recorrente at os dias atuais. Concluiu-se que, de meros cacos encontrados em stios arqueolgicos, a cermica marajoara foi revestida de valores que a enobreceram, sendo espetacularizada como emblema da identidade nacional brasileira.