998 resultados para Beckett, Samuel, 1906-1989 - Crítica e interpretação


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A pesquisa busca mostrar como o discurso religioso do gênero sermão, na voz do enunciador Frei Gregório José Maria de Bene, pode influir na estratégia de adesão e convencimento dos escravos da região de Serra, província do Espírito Santo, para a construção da igreja do Queimado. O sermão citado é o recorte fundamental do discurso literário O Templo e a Forca (1999), recriado por Luiz Guilherme Santos Neves, analisado a partir de cena englobante legitimadora. O trabalho insere-se nos estudos da Analise do Discurso (AD) de linha francesa, pelo referencial teórico de Dominique Maingueneau, que nos orientará quanto às cenografias do padre, sua imagem de enunciador, as condições de produção do sermão, ressaltando elementos que interagem no embate, visando à sociedade da época e às questões culturais dos envolvidos na eclosão da revolta. O principal objetivo é examinar as cenas de enunciação e como se constrói o ethos religioso em cada cena e suas variadas funções. É elementar dizer que o religioso se reconstrói a cada momento a partir do comprometimento com as situações de comunicação. Para maior entendi-mento, dizemos que essas diversas reconstruções apresentam nos discursos diferentes encenações desse tão fomentado religioso com suas estratégias de adesão, apresentando-se ora com a imagem daquele que fala em nome de Deus, preza a docilidade da vida do campo à sombra das andirobeiras gigantes onde se pode sentir o silêncio que convida à contemplação e à prece; ora aquele comprometido com seus propósitos interesseiros e pessoais. Fala para não ser entendido, e o que vale é erguer a casa de São José sem poupar a carne e o sangue das mortes que virão. Importa ressaltar que sempre há possibilidade de olhar ingênuo sobre texto religioso, que, conforme Main-gueneau (2010), só é legível relacionado a vasto intertexto que contribuirá para estruturar o discurso. Para enriquecer ainda mais este estudo, afora o gênero sermão usamos recortes que estruturam o discurso de Neves e sinalizam as variadas cenografias e a forma como se constituem enquanto gêneros: Diálogo interior – momentos solitários do frade – Visão do frade e Monólogo; Diálogo Compartilhado – segmenta diálogos entre o enunciador e seus vários co-enunciadores, que estruturam os acontecimentos do discurso; e o gênero exortação, do padre aos escravos. Os recortes são momentos de grandes embates recriados pelo autor, em discurso leve fazendo seu leitor transitar prazerosamente junto ao frade entre as suas variadas imagens nos discursos. Levando o leitor a acreditar tratar-se de cenas relacionadas ao gênero cômico. E talvez o fosse, se não terminasse em revolta.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2016.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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És una traducció de l'article de Valeriano Bozal, es tracta de la història i comentari de l’obra Retrat de Joella ,de Salvador Dalí i Man Ray. Joella Bayer era, en aquell moment, esposa del galerista Julien Levy. Es tracta d’un bust fet per Man Ray i pintat per Salvador Dalí

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És una traducció de l'article d'Alessandra Fornasiero. Es tracta d'un breu repàs i comentari de l’obra de Dalí als seus inicis. Des de la seva estada a l’Acadèmia Real de San Fernando, a Madrid, a començament de la dècada dels anys 20 fins a la seva estada a París cap al final de la mateixa dècada

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O realismo apresenta em Cabo Verde particularidades próprias. Se em Portugal e noutros países foi um movimento literário e idiológico-político empenhado em soluções transformadoras da sociedade pela via da função social da arte, pela desmistificação da consciência e pela oposição ao capitalista e ao burguês, em Cabo Verde, por razões naturais, geográficas e sociais contextualiza-se assumindo outras preocupações. Manuel Lopes, com o tempo, sem esquecer o plano subjectivo, envereda por uma escrita poética com implicações objectivistas tematizando os problemas crioulos mais prementes: seca, isolamento, fome, emigração. A objectividade e a subjectividade são, por isso, duas características do realismo cabo-verdiano. Os paradigmas, São Vicente-Mar (urbanidade) e Santo Antão-terra (ruralidade) e ainda a dinâmica de oposição entre o partir/ficar informam decisivamente a sua poesia.

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Tot i que els interessos de Pierre Vilar, en el curs de la seva llarga vida professional, van ser molt més amplis, em penso que no és cap exageració afirmar que el segle XVIII fou el seu segle. En tot cas, el que segur que no és exagerat és dir que els investigadors catalans sobre el segle XVIII han estat aquells sobre qui la influència de l’obra de Vilar més s’ha fet sentir. Aquest fet és fàcil d’explicar. En primer lloc, perquè va ser la documentació del segle XVIII la que Pierre Vilar va explorar i treballar de primera mà en els arxius i la que va alimentar el miler de pàgines dels volums tercer i quart –segon i tercer si pensem en l’edició francesa original– de la seva voluminosa tesi doctoral. En segon lloc, perquè en aquest segle Vilar va cercar-hi els fonaments de les societats contemporànies. De fet, i no podia ser d’altra manera tenint en compte el mètode d’anàlisi històrica de Pierre Vilar, la recerca empírica sobre el segle XVIII català va fer-li plantejar el “problema” històric dels “fonaments econòmics de les estructures nacionals”

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És una traducció de l'article de Valeriano Bozal, es tracta de la història i comentari de l’obra Retrat de Joella ,de Salvador Dalí i Man Ray. Joella Bayer era, en aquell moment, esposa del galerista Julien Levy. Es tracta d’un bust fet per Man Ray i pintat per Salvador Dalí

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És una traducció de l'article d'Alessandra Fornasiero. Es tracta d'un breu repàs i comentari de l’obra de Dalí als seus inicis. Des de la seva estada a l’Acadèmia Real de San Fernando, a Madrid, a començament de la dècada dels anys 20 fins a la seva estada a París cap al final de la mateixa dècada

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Este trabajo es una lectura de la manera en que se construido al Otro indio en dos momentos de la literatura ecuatoriana, en dos textos narrativos. El primero es la Cumandá, escrita por Juan León Mera que representaría la obra inaugural de la narrativa ecuatoriana, no tanto por ser la primera, pero sí por se la más representativa; en ella se verá la manera en que el autor plantea su propio modelo de Estado a seguir. La segunda obra seleccionada es Huasipungo, esta obra es la más representativa del indigenismo de 1930, en su estudio se trata de establecer la manera en que la sociedad, luego de casi un siglo, se apropia del alter indio y en qué medida la novela es una 'defensa' de este sector de la sociedad. A partir de la compresión de la imagen que sobre el indígena está presente en las obra, podremos comprender lo que piensa la gran mayoría de la sociedad ecuatoriana, debido a la gran acogida que han tenido estas obras en el Ecuador. A partir de la construcción del indio se establecerá el ejercicio simultáneo de crear una imagen del otro para establecer la propia sea de los mestizos en el caso de Icaza o de los denominados 'blancos' en el caso de Mera. En cada capítulo se establecen temas que han permitido a lo largo de las obras la construcción del indio tales como: territorio, naturaleza, trabajo, relaciones interpersonales, relaciones familiares, comunales y relaciones con el exterior. Posteriormente se establecen las conclusiones pertinentes.

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Mi tesis sobre la Adaptación fílmica de El Chulla Romero y Flores de Jorge Icaza concibe como positivo la difusión masiva de una de las obras clásicas de la literatura ecuatoriana que realizó la televisión ecuatoriana, para crear una opción de imaginarios culturales artísticos visuales que polemicen la necesidad de aceptar la diversidad étnica y cultural del país, como la posibilidad de reflexión sobre la industria cultural del Ecuador con fines educativos y recreativos, evitando que los telespectadores consuman primordialmente enlatados violentos y enajenantes que marginan los valores humanista de la sociedad. La adaptación ficcional literaria a la televisión ecuatoriana significa producir un montaje de un lenguaje específico y diverso de la narración televisiva, para mediar con otra marca creativa en el mercado cultural estético e influir en la difusión masiva con dramatizaciones de conflictos ancestrales que han deformado el espíritu democrático y conciliador entre los diferentes sectores sociales y las diversas comunidades étnico-culturales de las goza nuestro país, cuyo reconocimiento reforzaría la búsqueda de mejores condiciones de vida para el Ecuador andino.

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A escritora objeto desta tese, figura proeminente da literatura neozelandesa, voltou-se ao gênero autobiográfico após um longo percurso na área da ficção, para definir-se como uma primeira pessoa, depois de sua vida particular ter sido insistentemente confundida com sua obra por parte da crítica. Uma questão que logo vem à tona é que praticamente toda ficção resulta ser, até um certo grau, fundamentalmente autobiográfica e que a análise crítica da obra de um escritor possibilita o conhecimento de sua vida. Nosso argumento, opondo-se a esse pressuposto, parte da vida para melhor compreender a obra, evidenciando que Janet Frame manteve um grande distanciamento entre os eventos reais e sua ficcionalização, realizando uma tarefa que a coloca lado a lado dos nomes mais ilustres da literatura ocidental do século XX. Numa atitude comparatista, procuramos extrair os diversos processos de transmutação estética realizados pela escritora, buscando sanar algumas distorções que impediram uma análise mais confiável de sua obra, problematizando, entre outros aspectos, a questão do gênero autobiográfico, da mímese e do realismo ficcional. A manipulação artística da vida particular de Janet Frame foi resgatada por um conjunto de processos, entre os quais a antimímese, a poetização do quotidiano, a intertextualidade e a interdiscursividade, que revelam um alcance estético e uma auto-referencialidade deslocada muito além do mero biografismo. Outros aspectos analisados na obra como um todo indicam que novas abordagens da ficção de Janet Frame, a partir de enfoques pós-modernos, pós-coloniais, pós-estruturalistas e feministas podem superar as posturas reducionistas das quais ela foi alvo.

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Este trabalho realiza a análise simbólica do tema do duplo nos contos fantásticos de Lygia Fagundes Telles, sob a perspectiva teórica dos regimes do imaginário de Gilbert Durand. Como questão central, sustenta o desvelamento dos caminhos singulares da representação que toma o duplo nos contos escolhidos da autora e como este se imbrica na teoria do imaginário. Adotam-se os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico da obra e fortuna crítica da autora e pesquisa bibliográfica sobre as questões teóricas pertinentes. Após, realiza-se análise simbólica de sete contos selecionados da escritora. Encontrando-se o homem moderno fragmentado e com seu eu cindido, a temática do duplo associa-se à busca de identidade e de unicidade. A morte como tema recorrente na obra de Lygia Fagundes Telles aparece principalmente nos contos da vertente fantástica, constituindo-se como o domínio principal de representação do duplo, no momento em que se apresenta a questão da sobrevivência da alma (após a morte). Destaca-se a predominância do regime diurno do imaginário, pois esta polaridade é o regime das antíteses, condizente com os resultados alcançados pela análise do duplo. O trabalho ainda mostra a validade das hermenêuticas instauradoras de sentidos como um percurso produtivo e fecundo na interpretação de textos literários. A busca incessante da experiência da interioridade marca a essência da escritura de Lygia. Ela recusa os caminhos fáceis de uma escrita linear para embrenhar-se no discurso labiríntico do fantástico e, através dele, legitimar sua visão de mundo e suas denúncias da realidade social.

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Esta dissertação pretende comprovar a existência de uma relação profunda entre o texto ficcional dos contos de Feliz Ano Novo, publicado em 1975, e o contexto histórico da época. Partindo de um panorama da produção artística e cultural dos anos 60 e 70, o trabalho insere as opções temático-formais desta obra no referido contexto histórico e artístico e busca evidenciar a maneira pela qual tal contexto se faz presente na linguagem da obra, que recria artisticamente a tensão e a violência do período. A linguagem configura um discurso metaficcional que contém, em sua forma banal e calculada, uma profunda reflexão sobre o papel da literatura no mundo mercantilizado que a cerca. Assim, através da metalinguagem, a narrativa dos contos problematiza a História e realiza uma das poucas formas de subversão ainda ao alcance de um produto artístico: escapar ao destino de ser um mero bem de consumo e converterse em instrumento de problematização da própria lógica dos bens culturais de consumo.