999 resultados para BOVINOS - RAZAS


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Avaliou-se a digestibilidade dos nutrientes de uma ração completa fornecida a bovinos de diferentes grupos genéticos. A digestibilidade foi estimada pela Lignina em Detergente Ácido, em delineamento de blocos ao acaso, com repetição no tempo. Foram efetuadas análises químicas da ração e das fezes, a cada 28 dias. De cada grupo genético foram colhidas fezes de 16 animais, no mínimo, a cada 28 dias. Observaram-se diferenças no aproveitamento dos nutrientes, destacando-se o Guzerá em todas as variáveis, com exceção da proteína bruta e da fibra em detergente ácido. Por outro lado, o Caracu mostrou-se menos eficiente na digestibilidade dos nutrientes, com exceção da proteína bruta e da fibra em detergente ácido.

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Avaliou-se o efeito de concentrações espermáticas e períodos de incubação na fecundação in vitro com sêmen de touros Gir (Bos indicus). Oócitos maturados in vitro foram fecundados com sêmen de dois touros, nas concentrações de 1, 2 ou 4x10(6) espermatozóides/mL, por 12 ou 18 horas, e avaliada a taxa de fecundação e polispermia. Posteriormente, foi avaliada a taxa de clivagem com 72 horas e de blastocisto no oitavo dia pósfecundação. Um segundo experimento verificou o efeito de 1, 2 e 4x10(6) espermatozóides/mL por 18 horas, utilizando sêmen de três touros separadamente, bem como o efeito de 12 e 18 horas de incubação, na concentração de 1 a 2x10(6) espermatozóides/mL. Observou-se maior (P<0,05) polispermia na concentração de 4x10(6) espermatozóides/mL e que a associação dessa concentração com 18 horas aumentou a taxa de clivagem (P<0,05). No segundo experimento, o aumento do período de incubação melhorou (P<0,05) a taxa de clivagem para um dos touros e, quando comparados entre si, os animais produziram taxa de clivagem e de blastocistos diferentes (P<0,05) em uma mesma concentração ou período de incubação. Os resultados revelaram que a polispermia é o principal efeito do aumento da concentração espermática e que a eficiência entre touros na fecundação in vitro é dependente da concentração e período de incubação.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar efeitos da substituição do farelo de soja por uréia ou amiréia na digestibilidade de nutrientes e alguns parâmetros ruminais em bovinos. Seis novilhos da raça Nelore, com massa média inicial de 420 kg, foram utilizados em um delineamento de quadrado latino 3x3 duplicado. O farelo de soja foi utilizado em uma dieta deficiente em proteína degradável no rúmen, e a uréia e amiréia, em uma dieta adequada em proteína degradável no rúmen. O bagaço de cana-de-açúcar in natura foi a única fonte de volumoso (20% da matéria seca). O farelo de soja promoveu menor (P<0,05) consumo de matéria seca comparado aos tratamentos com uréia e amiréia. A digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, carboidratos não fibrosos, extrato etéreo e proteína bruta não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. A digestibilidade da fibra em detergente ácido e fibra em detergente neutro foi superior (P<0,05) nas dietas contendo uréia e amiréia. Não houve efeito de tratamento e da interação tratamento x horários (P>0,05) nos valores de pH, ácidos graxos voláteis total, acetato, propionato, butirato e relação acetato:propionato do fluido ruminal. Observou-se maior (P<0,05) concentração molar de valerato, isobutirato e isovalerato no tratamento com farelo de soja, não havendo diferença (P>0,05) entre os tratamentos com uréia e amiréia. A substituição total do farelo de soja por uréia ou amiréia, ajustando a proteína degradável no rúmen na dieta de bovinos de corte, é viável.

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O objetivo deste trabalho foi quantificar a taxa de emissão de metano (CH4) pela técnica do gás traçador, hexafluoreto de enxofre (SF6), em bovinos leiteiros a pasto em condições tropicais brasileiras. As medições foram realizadas na estação das chuvas, com adequada oferta de forragem, em animais da raça Holandesa e Mestiça Leiteira Brasileira em pastagem de capim-tobiatã (Panicum maximum Jacq. cv. Tobiatã) adubada, com vacas em lactação, vacas secas e novilhas, e em pastagem de capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.) não adubada com novilhas. As concentrações de CH4 e SF6 foram determinadas por cromatografia gasosa. A emissão de CH4 pelas vacas em lactação foi de 13,8 a 16,8 g/hora, pelas vacas secas de 11,6 a 12,3 g/hora, pelas novilhas em pastagem adubada de 9,5 g/hora, e pelas novilhas em pastagem sem adubo de 7,6 a 8,3 g/hora ou 66 a 72 kg/animal/ano. A emissão de CH4 por matéria seca digestiva ingerida foi de 42 a 69 g/kg em vacas em lactação, de 46 a 56 g/kg em vacas secas, 45 a 58 g/kg em novilhas ingerindo pasto adubado e 58 a 62 g/kg em novilhas em pastagem sem adubo. A emissão de CH4 por bovinos leiteiros ingerindo gramíneas tropicais é superior à emissão por bovinos ingerindo gramíneas de clima temperado.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a substituição do farelo de soja por uréia ou amiréia no desempenho de bovinos de corte em crescimento. Foram utilizados oitenta e um machos não castrados das raças Nelore (27), Canchim (27) e Holandesa (27), com peso médio inicial de 250 kg e idade média de 15 meses. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três tratamentos, constituídos de três animais por baia e nove baias por tratamento. Os blocos foram arranjados segundo o peso inicial e raça. Os tratamentos foram: 1) farelo de soja (FS); 2) uréia e 3) amiréia (A-150S) em dietas isoprotéicas (13,0%) utilizando o bagaço de cana in natura (BIN) como única fonte de volumoso (20% da MS). O consumo de matéria seca (MS) foi 6,56, 7,18 e 6,97 kg/dia; o ganho de peso vivo foi 0,889, 1,114 e 1,088 kg/dia e a conversão alimentar de 7,3, 6,5 e 6,7 kg MS/kg de ganho nos tratamentos farelo de soja, uréia e amiréia, respectivamente. O tratamento FS apresentou menor consumo e ganho de peso e também pior conversão alimentar (P<0,01). Os tratamentos uréia e A-150S não diferiram (P>0,05) entre si.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características de desempenho, carcaça, qualidade de carne e das fibras musculares esqueléticas de bovinos jovens de três grupos genéticos, Angus x Nelore, Canchim x Nelore e Simental x Nelore. Noventa bovinos inteiros mestiços jovens, com idade média de oito meses, sendo 30 de cada grupo genético, foram distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com três tratamentos (grupos genéticos) e seis repetições. Nas análises das fibras musculares, foram utilizados seis animais por tratamento e na avaliação de desempenho e características de carcaça, foram utilizados todos os animais. Em relação a ganho de peso diário, rendimentos de carcaça e cortes cárneos, área do músculo longissimus dorsi e proteínas e lipídeos totais na carne, não houve diferença entre os grupos genéticos, porém os mestiços Angus apresentaram maior espessura de gordura subcutânea. A maciez da carne não variou entre os grupos genéticos e entre os períodos de 7 e 14 dias de maturação. A semelhança da maciez da carne de 7 e 14 dias permite que o tempo de maturação das carnes seja reduzido, quando se utiliza animais jovens.

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Foi conduzida uma metanálise, sob enfoque bayesiano, em um conjunto de estimativas de herdabilidade, para características de crescimento em bovinos de corte de raças indianas, com 869 estimativas de herdabilidade de efeito direto, 186 estimativas de herdabilidade de efeito materno e 123 estimativas do coeficiente de correlação genética entre os efeitos direto e materno. A construção e o desenvolvimento de um modelo hierárquico possibilitam a obtenção de estimativas combinadas de herdabilidade para as características peso ao nascimento, peso ao desmame, peso aos 365 dias e peso aos 550 dias, cujos valores são, respectivamente: 0,31, 0,24, 0,28 e 0,33 para efeitos diretos; 0,09, 0,13, 0,12 e 0,05 para efeitos maternos; e -0,16, -0,16, -0,20 e -0,16 para as correlações entre esses efeitos. A metanálise conduzida sob enfoque bayesiano mostrou-se bastante adequada, uma vez que um modelo hierárquico considera as variâncias dentro e entre os estudos, e sua implementação e condução são facilitadas em virtude, principalmente, do avanço conseguido na área computacional.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a degradabilidade, a fermentação e a cinética ruminal de dietas com caroço de algodão ou sal de cálcio de ácidos graxos, como fontes de gordura, acrescidos de monensina sódica, e verificar o efeito da última em dietas com caroço de algodão. Quatro novilhos Nelore, canulados no rúmen, foram submetidos a um experimento em delineamento quadrado latino 4x4. Os tratamentos consistiram de três dietas com monensina (sal de cálcio graxo, caroço de algodão e controle) e uma dieta com caroço de algodão sem monensina. Os períodos de incubação foram de 0, 3, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas, e o líquido ruminal foi colhido nos horários 0, 1,5, 2, 3, 4, 6, 8, 12 e 24 horas depois da alimentação. As dietas com caroço de algodão apresentaram maior degradabilidade da fibra em detergente neutro e maior teor de proteína bruta. A dieta com caroço de algodão e monensina apresentou maior taxa de passagem líquida e turnover ruminal. Não houve diferença entre as dietas quanto ao pH, amônia ruminal e ácidos graxos voláteis. As fontes de gordura, sal de cálcio de ácidos graxos e caroço de algodão não apresentaram efeito deletério no rúmen. A utilização de monensina afeta a degradabilidade, a cinética e a fermentação ruminal, quando se utiliza caroço de algodão na dieta.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de níveis de inclusão de nitrogênio não protéico, em suplementos fornecidos a tourinhos Hereford, com 17 meses e peso médio de 220 kg, alimentados com feno de tifton (Cynodon dactylon) ad libitum. Os tratamentos avaliados foram: feno + suplemento sem uréia; feno + suplemento com 0,28 g de uréia kg-1 PV0,75; feno + suplemento com 0,55 g de uréia kg-1 PV0,75; feno + suplemento com 0,83 g de uréia kg-1 PV0,75 e feno + suplemento com 1,11 g de uréia kg-1 PV0,75. O feno apresentou, na média, 3,86% de proteína bruta e 84,66% de fibra em detergente neutro. Não se constatou efeito da suplementação sobre a digestibilidade da matéria orgânica, matéria orgânica do feno, fibra em detergente neutro, celulose e hemicelulose; o consumo total desses itens respondeu quadraticamente à suplementação com níveis crescentes de nitrogênio não protéico. A suplementação não afetou a excreção fecal metabólica de matéria orgânica, o que sugere aumento na taxa de passagem (variação no consumo) e na taxa de digestão (digestibilidade constante). O consumo de matéria orgânica digestível apresentou comportamento quadrático com aumento dos níveis de uréia na dieta. Quando o nível de proteína degradável no rúmen foi equivalente a 8,1% da matéria orgânica digestível, a relação de consumo entre esses componentes foi otimizada.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação dos polimorfismos dos genes bGH, IGF-1 e PIT-1 com características de peso e ganho de peso numa população F2 de bovinos (Gir x Holandês), pela técnica de PCR-RFLP. As freqüências alélicas A e B, do gene PIT-1, e dos genótipos AA, AB e BB, nas populações parentais foram semelhantes entre si, mas diferentes das freqüências nas populações cruzadas F1 e F2, para esse gene. Quanto ao gene bGH, os animais da raça Holandesa apresentaram freqüência de 100% para o alelo E e os animais da raça Gir, 92% para o alelo F, resultando em alta freqüência de indivíduos heterozigotos nas populações F1 e F2. Quanto ao gene IGF-1, todos os animais da raça Holandesa eram heterozigotos (AB) e, nos animais Gir, a maioria dos indivíduos foi de homozigotos (AA), o que resultou em alta freqüência do alelo A nas populações F1 e F2. Foram encontradas associações significativas do alelo A do gene PIT-1 com as características de peso aos 60, 205, 365 dias e ganho de peso do nascimento aos 60 dias. Em bGH, observou-se efeito significativo do alelo E para peso aos 365 dias e ganho de peso do nascimento aos 60 dias, enquanto o efeito do alelo A do IGF-1 foi significativo somente para peso ao nascimento. Os alelos identificados podem ser usados como marcadores no melhoramento animal.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar medidas corporais associadas à tolerância ao calor em bovinos. Utilizaram-se 64 animais das raças naturalizadas Curraleiro (15), Mocho Nacional (7), Crioulo Lageano (7), Pantaneira (14) e Junqueira (11), e 26 animais de duas raças comerciais: Nelore (15) e Holandesa (11). Foram analisados dados sobre comprimento corporal, perímetro de canela, altura de cernelha, perímetro torácico, espessura da pele, espessura do pêlo, número de pêlos, comprimento de pêlos, pigmentação da epiderme e pelame. A raça Curraleiro apresentou menor perímetro torácico, tendo diferido das outras raças, principalmente da Mocho Nacional. As raças Crioulo Lageano e Pantaneira apresentaram maior espessura de pêlo; a raça Mocho Nacional apresentou maior espessura de pele. Os resultados obtidos demonstram que as raças Curraleiro e Junqueira são mais tolerantes ao calor que as demais raças naturalizadas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de estratégias de pastejo rotativo sobre a composição morfológica da forragem consumida por bovinos de corte em pastos de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Os pastejos foram realizados sempre que o dossel atingia 95 ou 100% de intercepção luminosa (IL) até as alturas pós-pastejo de 10 e 15 cm. Foi avaliada a composição morfológica das extrusas coletadas de animais fistulados no esôfago em três etapas ao longo do rebaixamento dos pastos. À medida que o rebaixamento progrediu, a proporção de lâminas foliares na extrusa diminuiu e a de colmos e de material morto aumentou. Pastejos iniciados com 100% de IL ou realizados até a altura pós-pastejo de 10 cm resultaram em menor proporção de lâminas foliares e maior de colmos e de material morto. O tratamento 95/15 foi consistente entre os tratamentos que apresentaram as maiores proporções de lâminas foliares e menores de colmos e de material e, mesmo no final do rebaixamento, apresentou, ainda, mais de 50% de proporção de lâminas foliares na extrusa. Os resultados obtidos indicam que, durante o rebaixamento do dossel, pastejos mais freqüentes e menos severos proporcionam aos animais a obtenção de dietas com elevada proporção de lâminas foliares, o que deve aumentar o valor nutritivo da forragem consumida.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de a característica habilidade de permanência no rebanho de matrizes ser utilizada como critério de seleção na raça Canchim. A habilidade de permanência no rebanho foi definida como a probabilidade de uma matriz ter três partos ou mais até os 76 meses de idade, desde que ela tenha tido a oportunidade de se reproduzir pelo menos uma vez. Codificações binárias, com 0 para indicar fracasso e 1 para indicar sucesso, foram feitas para cada fêmea. Uma codificação alternativa, com quatro categorias, considerou os valores 0, 1, 2 e 3, respectivamente, para vacas com menos de três, com três, quatro ou cinco partos até os 76 meses de idade. As análises foram processadas pela aplicação de um modelo unicaracterístico de touro avô-materno. Utilizou-se a amostragem de Gibbs para estimar os componentes de variância e herdabilidades. As estimativas de herdabilidade foram de 0,07, para a característica definida pelo modelo binário, e de 0,08, para a característica definida pelo modelo com quatro categorias. Os resultados indicam pequenas diferenças na estimativa de herdabilidade, pelos modelos binário e com quatro categorias. Sugerem também que as estimativas de herdabilidade, para a característica habilidade de permanência, na raça Canchim, apresenta baixo potencial de resposta à seleção.

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O objetivo deste trabalho foi comparar as estimativas de parâmetros genéticos obtidas em análises bayesianas uni-característica e bi-característica, em modelo animal linear e de limiar, considerando-se as características categóricas morfológicas de bovinos da raça Nelore. Os dados de musculosidade, estrutura física e conformação foram obtidos entre 2000 e 2005, em 3.864 animais de 13 fazendas participantes do Programa Nelore Brasil. Foram realizadas análises bayesianas uni e bi-características, em modelos de limiar e linear. De modo geral, os modelos de limiar e linear foram eficientes na estimação dos parâmetros genéticos para escores visuais em análises bayesianas uni-características. Nas análises bi-características, observou-se que: com utilização de dados contínuos e categóricos, o modelo de limiar proporcionou estimativas de correlação genética de maior magnitude do que aquelas do modelo linear; e com o uso de dados categóricos, as estimativas de herdabilidade foram semelhantes. A vantagem do modelo linear foi o menor tempo gasto no processamento das análises. Na avaliação genética de animais para escores visuais, o uso do modelo de limiar ou linear não influenciou a classificação dos animais, quanto aos valores genéticos preditos, o que indica que ambos os modelos podem ser utilizados em programas de melhoramento genético.

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O objetivo deste trabalho foi detectar traços de farinha de carne e ossos bovinos, em ovos de poedeiras alimentadas com dietas comerciais com inclusão de ingredientes vegetais alternativos e leveduras. A detecção foi feita pela técnica dos isótopos estáveis do carbono e do nitrogênio. Foram utilizadas 384 poedeiras, distribuídas aleatoriamente em oito tratamentos. Os tratamentos consistiram de uma dieta-controle - à base de milho e farelo de soja - e sete dietas com inclusão de farinha de carne e ossos bovinos, acrescidas ou não de outros ingredientes (farelo de trigo, quirera de arroz, farelo de algodão, glúten de milho, levedura de cana e levedura de cerveja). No 35º dia, foram tomados aleatoriamente 24 ovos por tratamento: 12 para análise de ovo e 12 para análise de gema e albúmen, em separado. Após análise isotópica de carbono e nitrogênio, os resultados foram submetidos à análise multivariada de variância. As médias dos pares isotópicos dos ovos, gema e albúmen, em todos os tratamentos, diferiram daquelas do tratamento-controle. A técnica dos isótopos estáveis permite detectar, nos ovos, gema e albúmen, a farinha de carne e ossos bovinos utilizada na dieta de poedeiras, mesmo com a inclusão de outros ingredientes vegetais e leveduras.